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AUTORES:
DANIELA VIEIRA DOS SANTOS
EVANDRO GOMES DA SILVA
SAMARA APARECIDA DOS SANTOS SILVA
VANESSA GOMES DE ASSIS
RESUMO -----------------------------------------------------5
INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------6
CONCLUSÃO ---------------------------------------------------28
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INTRODUÇÃO
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Os métodos desenvolvidos para tratamento das diferentes caracterizações
dos efluentes evoluíram com o passar do tempo. Hoje, já se pode entender e
estudar os tipos de tratamento de esgoto devido à forma didática em que ele é
apresentado principalmente em instituições de ensino. Aliás, o trabalho nestas, não
só em assuntos de tratamento de esgoto mas também no que tange toda educação
ambiental, deve, a partir dos anos, ser intensificado.
A partir dos estudos das características dos esgotos, se tem as definições do
melhor tipo de técnica a ser empregada. De acordo com a PNS (2000), no Brasil,
para o tratamento dos esgotos, são utilizados tratamentos prévios e preliminares,
primários, secundários e terciários, sendo empregados processos biológicos
aeróbios e anaeróbios, distribuídos de acordo com a figura 1.
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1 – ESGOTO - CONCEITUAÇÃO
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Figura 2 – Águas residuárias do consumo de uma residência que se tornam
efluentes
Fonte Chaves, S. Eduardo (2008)
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de matéria orgânica e inorgânica. Os principais constituintes orgânicos são:
proteínas, açúcares, óleos e gorduras, microorganismos, sais orgânicos e
componentes dos produtos saneantes. Os principais constituintes inorgânicos são
sais formados de ânions (cloretos, sulfatos, nitratos, fosfatos) e cátions (sódio,
cálcio, potássio, ferro e magnésio). As características dos efluentes industriais são
inerentes a composição das matérias primas, das águas de abastecimento e do
processo industrial. A concentração dos poluentes nos efluentes é função das
perdas no processo ou pelo consumo de água.
Características principais:
• Compostos orgânicos (Solventes, pigmentos, etc.);
• Ácidos e/ou bases;
• Metais pesados.
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3.3 – DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO):
A DBO expressa a quantidade de oxigênio utilizada por microrganismos
aeróbios para oxidar biologicamente a matéria orgânica presente no meio. Sua
maior aplicação esta na medida da carga orgânica imposta à uma ETE e na
avaliação da eficiência destas estações.
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mufla a 600°C. Para lodos biológicos a concentração de SSV é relacionada à
quantidade de biomassa presente. Para lodos primários, a concentração de SSV, é
relacionada ao conteúdo de matéria orgânica morta presente.
3.10 – SULFATOS:
O íon sulfato é um dos principais ânions presentes em águas naturais. Em
ambiente anaeróbio, os sulfatos geram sulfetos, que são responsáveis por
problemas de corrosão, pela emissão de odor desagradável e que, dependendo da
concentração, podem causar inibição a determinados processos biológicos.
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3.12 – METAIS:
Os metais são analisados de forma elementar. Os que apresentam toxicidade
são os seguintes: alumínio; cobre; cromo; chumbo; estanho; níquel; mercúrio;
vanádio; zinco. A toxicidade dos metais é função também de seus números de
oxidação (cromo trivalente e hexavalente, etc). Outros metais tais como o sódio,
cálcio, magnésio, e potássio são analisados principalmente em casos de reuso de
águas ou em casos nos quais a salinidade do efluente influencie significativamente
em processos de corrosão, incrustação e osmose.
4 – TRATAMENTO DE EFLUENTES:
Como já foi visto, esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos
líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento
adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à
natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana. Geralmente a própria
natureza possui a capacidade de decompor a matéria orgânica presente nos rios,
lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes essa matéria em grande
quantidade exige um tratamento mais eficaz em uma Estação de Tratamento de
Esgoto (ETE) que, basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais
rápida (Von Sperling, 1995).
Atualmente, existem inúmeros processos para o tratamento de esgoto,
individuais ou combinados. A decisão pelo processo a ser empregado, deve-se levar
em consideração, principalmente, as condições do curso d´água receptor (estudo de
autodepuração e os limites definidos pela legislação ambiental) e da característica
do esgoto bruto gerado. É necessário certificar-se da eficiência de cada processo
unitário e de seu custo, além da disponibilidade de área.
Os aspectos importantes na seleção de sistemas de tratamento de esgotos
são: eficiência, confiabilidade, disposição do lodo, requisitos de área, impactos
ambientais, custos de operação, custos de implantação, sustentabilidade e
simplicidade. Cada sistema deve ser analisado individualmente, adotando-se a
melhor alternativa técnica e econômica.
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O tratamento de esgoto é usualmente classificado através dos seguintes
níveis:
Tratamento Preliminar: objetiva apenas a remoção de sólidos
grosseiros;
Tratamento Primário: visa a remoção de sólidos sedimentáveis e
parte da matéria orgânica, predominando os mecanismos físicos;
Tratamento Secundário: onde predominam mecanismos biológicos
com o objetivo de remoção de matéria orgânica e nutrientes (nitrogênio
e fósforo;
Tratamento Terciário: objetiva a remoção de poluentes específicos
(usualmente tóxicos ou compostos não biodegradáveis) ou ainda, a
remoção complementar de poluentes não suficientemente removidos
no tratamento secundário. O tratamento terciário é bastante raro no
Brasil.
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5 – TRATAMENTO TERCIÁRIO DE ESGOTO
5.1.1 – CLORADOR
A cloração é uma forma de desinfecção, isto é, de extermínio de organismos
patogênicos através da utilização do cloro. A utilização de fontes de cloro para
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desinfecção de águas de abastecimento público e também de águas residuárias era
o processo mais utilizado no mundo inteiro até a década de 70 quando se descobriu
que algumas substâncias orgânicas como os fenóis, ácidos húmicos e fúlvicos
podem atuar como precursores na formação de trihalometanos e outros produtos
suspeitos de serem potencialmente tóxicos.
Os mecanismos de ação do cloro devem-se principalmente à oxidação celular
e inibição enzimática e danificação do material genético dos organismos patogênicos
afetados, O cloro reage com a água formando ácido hipocloroso (HClO) que se
dissocia em íons hipoclorito OCl- e íons hidrogênios H+ dependendo do pH. O
interesse no processo de cloração está na formação dos dois compostos,
principalmente do ácido hipocloroso por possuir maior poder desinfetante do que o
íon hipoclorito.
O efluente passa por um tanque denominado tanque de desinfecção ou
câmara de contato. Nele é adicionado compostos com cloro que penetram nas
células dos microorganismos presentes e reagem com suas enzimas destruindo-as.
Como são essenciais aos processos metabólicos das células vivas, estas, sem a
ação das enzimas, morrem. Além de promover o extermínio e/ou controle de
organismos patogênicos, promove também o controle do odor, entre outros.
Na prática da desinfecção pode ser utilizado cloro gasoso, hipoclorito de sódio
e hipoclorito de cálcio, que são os agentes inorgânicos mais facilmente encontrados
no mercado. A Tabela 1 apresenta as principais vantagens e desvantagens da
desinfecção utilizando cloro.
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Tabela 1 – Vantagens e Desvantagens da Desinfecção com Cloro
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Tabela 2 – Valores Comparativos de CT (mg.min/L) entre ClO 2 e O3
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Tabela 3 – Vantagens e Desvantagens da Desinfecção com UV
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depois em compostos gasosos como o NO e o N2O, que por sua vez são transformados
em nitrogênio gasoso. As etapas metabólicas deste processo são pouco conhecidas.
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torres de resfriamento de circuitos semi-abertos, dos valores do custo e, sobretudo
sobre as condições e necessidades de conservação das águas para abastecimento
de água para uma população, por vezes se faz necessária submeter à parte liquida
do efluente a uma série de tratamentos físico-químicos visando dar-lhe condições
para ser reaproveitada. Neste sentido, os operações ou processos são a clarificação
(coagulação, floculação e sedimentação), filtração e desinfecção da água.
6.1 – CLARIFICAÇÃO
O processo de clarificação é composto basicamente de 3 (três) etapas:
coagulação, floculação e decantação que segundo Nunes (1993), quando bem
conduzido possibilita a eliminação de partículas em suspensão da água, de origem
orgânica e inorgânica. Estas partículas conferem cor e turbidez e são formadas por
colóides e pigmentos, algas e organismos vegetais, substâncias geradoras de odor
de origem química e biológica, precipitados químicos, bactérias e organismos
patogênicos. O processo inicial de clarificação é denominado coagulação, operação
prática onde são adicionados produtos químicos na água, denominados
coagulantes, que ao reagirem reduzem as forças que tendem a manter separadas
as partículas em suspensão.
Como o material em suspensão não se separa facilmente da água,
procuramos desestabilizar o material coloidal através de adição de íons com carga
contrária à das partículas coloidais presentes ao meio, geralmente aniônicas. Isto faz
com que as partículas se agreguem e sejam separadas por processos físicos de
sedimentação e filtração.
A segunda etapa da clarificação que ocorre imediatamente após a coagulação
é denominada de floculação e consiste na aglomeração das partículas, já
desestabilizadas na coagulação, pelas colisões induzidas por seu movimento
relativo.
A terceira etapa da clarificação é denominada de sedimentação ou
decantação. Esta consiste no pelo fenômeno físico em que as partículas em
suspensão apresentam movimento descendente devido à ação da gravidade em
função de sua maior massa específica em relação ao líquido, propiciando a
clarificação do meio líquido.
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6.2 – FILTRAÇÃO
A segunda etapa do processo em estudo é a filtração. Este consiste em um
processo de separação sólido/líquido envolvendo fenômenos físicos, químicos e, às
vezes, biológicos. Visa à remoção das impurezas da água por sua passagem
através de um meio poroso.
O mecanismo de filtração ocorre principalmente por transporte e difusão
(físicos) e por aderência devido às forças intermoleculares e/ou eletrostáticas e
pontes químicas (físico-químicos) entre as partículas e os grãos do filtro. Durante o
processo de funcionamento, à medida que mais partículas são retidas no leito
filtrante, aumentam a velocidade intersticial e a perda de carga. Parte das partículas
são arrastadas para o interior do leito podendo ser arrastadas para o filtrado. A fim
de diminuir problemas de qualidade final de água tratada são utilizadas taxas de
filtração declinantes para diminuir o arraste, embora a eficiência do filtro dependa
também do tamanho, forma e a distribuição dos grãos, porosidade e profundidade
do leito.
6.3 – DESINFECÇÃO
A desinfecção é a terceira etapa do projeto proposto. Segundo Lapolli et al. In:
Desinfecção de Efluentes Sanitários (2003), do ponto de vista de saúde a
desinfecção é a etapa mais importante do tratamento de efluentes de estações de
tratamento de esgotos.
Após o processo de clarificação e filtração do efluente oriundo da estação de
tratamento de esgotos, se faz necessário realizar a desinfecção para possibilitar a
utilização segura do efluente final no reúso em alimentação de circuitos semi-abertos
com recirculação de água. Os processos de desinfecção correspondem a tratamento
terciários de esgoto que já forma descritos no item 5 do presente relatório.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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