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Equipe de Elaboração
Maria Sarah Cordeiro Vidal
Marcus Vinícius Ferraz Gominho
Lucia Helena de Barros Correia
Maria Lúcia Gonçalves
Ricardo Oliveira
Marli Gondim de Araújo
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LISTA DE SIGLAS
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LISTA DE FIGURAS, GRÁFICOS, MAPAS E TABELAS
FIGURAS
FIGURA 1: Plano Territorial da Rede Produtiva do Feijão - Quadro Evolutivo do Processo.
FIGURA 2: Instituições x Participação – Assessoria Técnica no Território Produtivo - Pesquisa
realizada no PTRP do Feijão, 2011.
GRÁFICOS
GRÁFICO 1: Produção de Feijão em Pernambuco – IBGE, 2010.
GRÁFICO 2: Produção Mundial de Feijão – IBGE, 2009.
GRÁFICO 3: Produção Nacional de Feijão – IBGE, 2010.
GRÁFICO 4: Produção Nordestina de Feijão – IBGE, 2010.
GRÁFICO 5: Infraestrutura existente – Produção - Pesquisa realizada com as 51 OPFs, 2011.
GRÁFICO 6: Infraestrutura Produtiva Necessária Identificada – 51 OPFs - Pesquisa
realizada com as 51 OPFs, 2011.
GRÁFICO 7: Tipo de Plantio no Território Produtivo - Pesquisa realizada com as 51 OPFs,
2011.
GRÁFICO 8: Origem da Semente Plantada no Território – PTRP Feijão -Pesquisa realizada
com as 51 OPFs, 2011.
GRÁFICO 9: Tipo de Assessoria Técnica no Território Produtivo - Pesquisa realizada no
PTRP do Feijão, 2011.
GRÁFICO 10: Dificuldades na assessoria técnica no Território Produtivo - Pesquisa realizada
no PTRP do Feijão, 2011.
GRÁFICO 11: Infraestrutura existente – Pós-colheita - Pesquisa realizada com as 51 OPFs,
2011
GRÁFICO 12: Infraestrutura de Beneficiamento Necessária Identificada – 51 OPFs -
Pesquisa realizada com as 51 OPFs, 2011.
GRÁFICO 13: Destino da produção – PTRP Feijão - Pesquisa realizada com as 51 OPFs,
2011.
GRÁFICO 14: Infraestrutura básica necessária identificada – 51 OPFs - Pesquisa realizada
com as 51 OPFs, 2011.
MAPAS
MAPA 1: Precipitação Pluviométrica no Território do Feijão – IBGE, 2011.
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MAPA 2: Tipos de solo – Território do Feijão – Embrapa, 2001
MAPA 3: Hidrgrafia – Território do Feijão – Agência Condepe/Fidem – Fiam, IBGE – ITEP,
1998
MAPA 4: Tipos de Clima – Território do Feijão – IBGE, 2002.
TABELAS
TABELA 1: Comunidades, OPFs, Estimativa de Produtores/as e Área plantada - Entrevistas
com representantes dos 11 CMDRs, 2011.
TABELA 2: Rede Produtiva do Feijão - Pesquisada realizada no PTRP do Feijão, 2011.
TABELA 3: Variedade, área e Produção de Feijão - Pesquisa realizada com as 51 OPFs,
2011.
TABELA 4: Período de Plantio e Colheita do Feijão - Pesquisa realizada com as 51 OPFs,
2011.
TABELA 5: Área Plantada, Área Colhida, Produção e Produtividade Média de Feijão: 1ª, 2ª e
3ª safras - IBGE, 2010.
TABELA 6: Variedades de Feijão Identificadas - Pesquisa realizada no PTRP do Feijão, 2011
TABELA 7: Origem e Preços de Venda do Feijão - Pesquisa realizada no PTRP do Feijão,
2011.
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LISTA DE ANEXOS
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LISTA DE FOTOS
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SUMÁRIO
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RESUMO EXECUTIVO
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1 INTRODUÇÃO
A primeira experiência para a elaboração dos PTRPs, foi realizada pelo ProRural, no Território
Produtivo do Feijão, composto por 11 (onze municípios): Angelim, Calçado, Canhotinho,
Ibirajuba, Jucati, Jupi, Jurema, Garanhuns, Lajedo, São Bento do Una e São João. Estes
municípios estão localizados nas regiões do Agreste Meridional e Agreste Central.
O Plano Territorial da Rede Produtiva do Feijão foi elaborado ao longo de seis meses pelo
Fórum do Território Produtivo composto por representantes de diversos segmentos da
sociedade civil, setor privado e instituições governamentais.
Nesse período, foram levantados dados secundários e primários que contribuíram para: o
conhecimento do Território Produtivo, em seus aspectos econômicos, sociais, culturais e
ambientais; o planejamento de ações e investimentos necessários; formalização da
organização da Rede Produtiva do Feijão; e, a Pactuação da Matriz de Ações e
Investimentos.
1
Projeto Pernambuco Rural Sustentável (PRS): Acordo de empréstimo entre o Governo do Estado de Pernambuco e o Banco Mundial. Tem
como objetivo apoiar o desenvolvimento de empreendimentos associativos e ampliação do acesso à água e a outras infraestruturas rurais
complementares, apoiando o Marco de Gestão de Resultados do Governo do Estado.
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A estratégia utilizada para a realização do diagnóstico e planejamento, elaborados com foco
na atividade produtiva do feijão, resultou num plano de negócio territorial cuja Matriz de Ações
e de Investimentos foi pactuada por 22 instituições governamentais e não governamentais no
valor total de R$ 25.368.798,30.
O Brasil é o maior produtor mundial de feijão, segundo a safra 2008/2009, com produção
média anual de 3,5 milhões de toneladas (FAO / Faostat / Conab, 2009). O feijão destaca-se
nos hábitos alimentares nacionais, que junto com o arroz, está presente na mesa da
população das diversas classes sociais, constituindo numa privilegiada fonte de proteínas,
ferro e carboidratos. Importante destacar que o feijão também pode ser utilizado na
alimentação animal. Tanto o grão como a rama constituem excelente forragem para o gado.
Para tanto, o ProRural buscou, por meio de pesquisas e debates, elaborar alguns
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entendimentos conceituais que nortearam a construção da estratégia de elaboração de
Planos Territoriais de Redes Produtivas, a saber:
3 METODOLOGIA
Os critérios para a escolha dos 11 municípios para compor a Rede Produtiva do Feijão, foram
a produção e a distância de 50 Km de raio para um dos maiores centros de comercialização
deste território, a Feira de Lajedo. Assim, a Rede foi composta por 09 (nove) municípios do
Agreste Meridional (Angelim, Calçados, Canhotinho, Jucati, Jupi, Jurema, Garanhuns, Lajedo,
São João) e 02 (dois) do Agreste Central (Ibirajuba e São Bento do Una).
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A Agricultura Familiar que trata este documento é definida na Lei Nº 11.326/2006.
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Tendo como base o Pós-construtivismo (Conjunto de idéias pedagógicas surgidas a partir da didática. Nestes
novos modelos a aprendizagem é vista como um resultado das relações sociais. Vygotsky, contemporâneo
deste pós-construtivismo aparece como a proposta do interacionismo, no qual o pensamento é construído
aos poucos e a partir de contexto histórico e social), os grupos singularizados de aprendizagem devem ser
formados a partir de um núcleo comum de conhecimento, ou seja, que cada um/a se sinta inserido numa
rede de hipóteses possível de ser construída no grupo. Que possa haver um campo conceitual comum para
todos/as. Somente assim o/a professor/a / moderado/a poderá desenvolver provocações a partir de um
núcleo de problemas também comum ao grupo, ou seja, que venha interessar a todos (mesmo que um saiba
mais do que o/a outro/a), mas este saber/conhecer deve compor um núcleo comum que permita o
desenvolvimento de um esquema de pensamento que favorece a aprendizagem de todos/as do grupo.
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norteado pela mesma questão ou pergunta orientadora.
Dessa maneira, foram construídas reflexões e proposições a partir do lugar que cada sujeito
ocupa no seu espaço de trabalho e que se relaciona com a cadeia produtiva do feijão. Os
eventos tiveram o recorte participativo, sendo utilizados recursos visuais Metaplan (tarjetas,
papel kraft, flipchart), trabalhos em grupo e plenária, bem como instrumentos audiovisuais
(datashow e laptop) que facilitaram a exposição e o registro dos temas abordados ao longo
da elaboração do Plano.
Também fez parte deste momento a identificação de instituições da sociedade civil, públicas e
privadas que de maneira direta ou indireta se envolvem com a cadeia produtiva do feijão no
território delimitado.
Para tanto, utilizou-se como fonte de informação o IBGE, os CMDRS, o Banco de dados do
ProRural, o IPA, o Banco do Brasil (DRS) e a Embrapa.
A partir da identificação das instituições que se envolvem com a cadeia produtiva do feijão,
foram mobilizados e sensibilizados seus representantes para participarem do Fórum do
Território Produtivo (FTP) do Feijão com a responsabilidade de elaborar o Plano ao longo de 4
(quatro) meses. O universo das instituições contou com a participação de 55% de instituições
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representativa dos/as produtores/as familiares e 45% de outras instituições, quais sejam: 27
Organizações de Produtores/as familiares4 (OPFs), 7 Sindicatos de Trabalhadores/as Rurais,
9 Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural, 9 Prefeituras, 2 IPAs, Instituição
financeira (Banco do Brasil), Serviços (ITEP, SEBRAE, UFRPE – UAG), ONGs de assessoria
técnica (ECO-NORDESTE e ICN- Jucati) e Igreja Católica. Totalizando 69 (sessenta e nove)
participantes e 62 Instituições, cuja composição se encontra no Anexo 2.
3.3 Diagnóstico
Essa fase do processo foi subsidiada pelos dados secundários levantados anteriormente e
complementados nas oficinas e na pesquisa de campo. As oficinas foram oportunidades para
problematizar as dificuldades e identificar os ambientes favoráveis que norteiam os setores
primário (produção), secundário (beneficiamento) e terciário (comercialização) da cadeia
produtiva do feijão no contexto da Rede Produtiva analisada.
As entrevistas foram realizadas no mês de setembro de 2011 com 88 instituições (ANEXO 3),
sendo 51 Organizações de Produtores/as Familiares (OPFs). Destas, duas estão localizadas
em assentamentos rurais nos municípios de São Bento do Una e Garanhuns.
Para a realização das entrevistas foram utilizados questionários estruturados de acordo com
o perfil de atuação de cada instituição, bem como entrevistas semi-estruturadas.
A indicação das OPFs a serem entrevistadas, foi feita pelo Fórum, que se baseou nos
seguintes critérios: dados do IBGE sobre a quantidade de feijão produzida nos Municípios;
OPFs beneficiadas com projetos de Terreiros de Secagem, Tração Animal e Cisterna
Calçadão (financiados pelo ProRural no período de 2007 a 2010) e; OPFs com maior volume
de produção de feijão. Essas OPFs representam 38,6% das 132 OPFs identificadas no
território. A quantidade total de famílias produtoras que as 51 OPFs representam, foi estimada
em 3.391.
3.4 Planejamento
4
Organização de Produtores/as Familiares (OPFs) são Associações, Cooperativas, Colônias, entre outras.
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construída é composta por: dificuldades, ambiente favorável, soluções/alternativas, como
realizar, local, envolvidos/as diretos/as (beneficiários/as / outros/as), financiadores/as, prazo
de execução.
3.6 Governança
15
FIGURA 1: Quadro evolutivo do processo de construção do PTRP.
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4 PRODUÇÃO DE FEIJÃO NO ESTADO E DELIMITAÇÃO GEOGRÁFICA DO TERRITÓRIO
PRODUTIVO
Foram identificadas no estado de Pernambuco duas áreas com maior volume de produção de
Feijão, localizadas no Agreste e no Sertão do Araripe, que juntas são responsáveis por 98,7%
das 68.742 toneladas da produção do estado, conforme ilustra o Gráfico 1, sendo o Agreste o
maior produtor, com 59,7% do total.
Total de OPFs
Total de Nº total de Área total
MUNICÍPIOS (associações e
Comunidades produtores/as plantada (ha)
cooperativa)
Angelim 10 13 934 978
Calçado 16 16 959 1.883
Canhotinho 10 11 604 636
Garanhuns 17 17 359 340
Ibirajuba 2 2 150 90
Jucati 10 10 760 1.359
Jupi 12 12 818 995
Jurema 9 9 513 572
Lajedo 16 16 601 673
São Bento do Una 14 11 1.169 2.814
São João 13 15 813 994
Total Geral 129 132 7.680 11.334
Fonte: Entrevistas com representantes dos 11 CMDRs, 2011.
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GRÁFICO 1: Produção de Feijão em Pernambuco, 2010.
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5 DIAGNÓSTICO DA REDE PRODUTIVA
Caracteriza-se por uma economia diversificada, com o cultivo de lavouras como milho, feijão,
mandioca, entre outras, e pecuária leiteira e de corte. A economia do Agreste tem na pecuária
leiteira sua principal base, sendo a região conhecida como a Bacia Leiteira do Estado, pois
detém a produção artesanal, semi-artesanal e industrial de laticínios de Pernambuco e com
favorável perspectiva de crescimento através dos investimentos privados que vêm sendo
realizados. Além disso, o turismo, e o comércio também têm expressão na economia regional.
O principal acesso se dá pela BR-232, na qual circula praticamente toda a produção e
abastecimento.
O Agreste tem índices pluviométricos maiores que os do Sertão, com média anual entre 800 e
1000 milímetros, mas também é uma região sujeita a períodos de estiagem (MAPA 1).
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Regolítico, em geral, rasos, erodidos e empobrecidos, conforme recorte delimitado no Mapa 2
abaixo.
A região é atendida pelas Bacias Hidrográficas do Una e do Mundaú, de acordo com o Mapa
3 a seguir.
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O clima predominante nesta região é o Tropical Semi-úmido – Quente com média maior que
18°C em todos os meses do ano (04 e 05 meses secos). É também encontrado o clima
Tropical Semi-úmido – Subquente com média entre 15°C e 18°C em pelo menos 01 mês por
ano (04 e 05 meses secos), o que é caracterizado como micro clima – região de Garanhuns,
conforme mapa a seguir (MAPA 4).
Como maior produtor de feijão do mundo, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) de 2009 (GRÁFICO 2), o Brasil é responsável pela produção de 17,7%
do total de 19.723.000 toneladas produzidas no mundo.
21
GRÁFICO 2: Produção mundial de feijão, 2009.
No Brasil, a região Sul é a que gera a maior produção com 1.072.423 t. O Nordeste vem em
terceiro lugar no ranking com 21% da produção total de 2.923.725 t, conforme informações do
IBGE de 2010 (GRÁFICO 3).
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representatividade é a Bahia com 51,6% dessa produção. Pernambuco se encontra em
terceiro lugar com a produção de 11,2 % como demonstra o Gráfico 4 a seguir.
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O sistema de produção predominante é o de sequeiro tendo duas safras por ano, em um ano
favorável do ponto de vista das condições climáticas. As espécies de feijão identificadas
foram a Phaseolus vulgaris, Vigna unguiculata, Vicia faba, sendo predominante o cultivo de
Vigna unguiculata (feijão de Corda) e Phaseolus vulgaris (Carioquinha/Carioca e Preto).
Nesse mesmo contexto, foram apresentadas as demandas com vistas a melhorar e ampliar a
infraestrutura existente. Sendo 1.955 arados de boi, 1.191 cultivadores, 1.238 plantadeiras e
1 trator, de acordo com o Gráfico 6.
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
ARADO DE BOI CULTIVADOR PLANTADEIRA TRATOR
Nº Infra 1.955 1.191 1.238 1
Constatou-se, nas entrevistas, que dos 4.004 ha plantados, em 32% não são utilizados
insumos químicos durante o manejo (GRÁFICO 7).
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GRÁFICO 7: Tipo de plantio.
Os insumos relacionados à produção primária foram identificados a partir das entrevistas com
duas lojas agropecuárias localizadas nos dois municípios maiores produtores de feijão,
Lajedo e São João. Nelas foi identificado que os agrotóxicos mais vendidos para os
produtores/as de feijão são: Lannate (Inseticida para lagarta em: milho, algodão, batata,
brócolis, couve, repolho, soja, tomate, trigo), Karate 50EC (inseticida para vaquinha e outros
insetos no feijão), Azodrin 400 (inseticida para citros) e Folisuper 600BR (inseticida para
algodão, café e soja).
O fertilizante utilizado é o NPK, formulação 20-10-20. Esta fórmula não é utilizada a partir de
análise de solo. O seu uso prolongado tem provocado empobrecimento e salinização do solo.
Como ambiente favorável em relação à preparação do solo, apontado pelo Fórum, foram
citados: investimentos realizados pelo ProRural no Território, em projetos de plantadeiras
manuais e tração animal e implementos; das 10 Prefeituras entrevistadas 8 realizaram
investimentos em aração de terra e 2 realizaram distribuição de sementes na safra de 2010-
2011; os Programas Terra Pronta e de Sementes do Governo do Estado.
O calendário agrícola, com base nas principais variedades plantadas, inicia em março com o
plantio das três variedades predominantes, estendendo-se até maio. Havendo um novo
plantio de feijão de corda no segundo semestre, entre julho e setembro.
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TABELA 4: Período de plantio e colheita do feijão.
TERRITÓRIO DO FEIJÃO
CULTIVAR JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
CARIOQUINHA
DE CORDA
PRETO
PLANTIO COLHEITA
Fonte: Pesquisa realizada com as 51 OPFs, 2011.
No que se refere à produção, identificada nas entrevistas com as 51 OPFs, a safra de 2010
teve uma produtividade média de 0,57 t/ha. Quando comparada à produtividade média
analisada pelo IBGE em 2010 (TABELA 5), a realidade das OPFs entrevistadas é positiva.
Visto que a produtividade no Brasil é de 0,88 t/ha, no Nordeste é 0,36 t/ha, em Pernambuco é
0,34 t/ha e no Território produtivo é 0,44 t/ha.
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TABELA 5: Área plantada, colhida, produção e produtividade do feijão.
Área Plantada, Área Colhida, Produção e Produtividade Média de Feijão: 1ª, 2ª e 3ª safras
Lavoura temporária/ano = Feijão/2010
Variáveis
Brasil, Grande Região, Unidade da
Área plantada Área Produção Produtividade
Federação e Municípios
(ha) colhida (ha) (t) média (t/ha)
Brasil 3.526.759 3.309.061 2.923.725 0,884
Nordeste 1.918.735 1.716.868 613.233 0,357
Pernambuco 290.064 204.092 68.742 0,337
Território do Feijão – 11 Municípios 40.603 37.883 16.565 0,437
Angelim 260 200 96 0,480
Calçado 4.400 3.000 1.800 0,600
Canhotinho 1.410 1.410 458 0,325
Garanhuns 1.900 1.900 590 0,311
Ibirajuba 1.100 1.100 200 0,182
Jucati 4.000 4.000 1.480 0,370
Jupi 3.128 3.128 1.142 0,365
Jurema 4.800 3.540 1.699 0,480
Lajedo 5.000 5.000 2.000 0,400
São Bento do Una 2.605 2.605 800 0,307
São João 12.000 12.000 6.300 0,525
Fonte: Produção Agrícola Municipal - IBGE, 2010.
No Território Produtivo foram identificadas, por meio das entrevistas e observações in loco em
pontos de vendas, diversas variedades de feijão, algumas, como Jalo e Bolinha, com alto
valor comercial (TABELA 6).
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Uma informação pertinente, em se tratando de variedades de feijão: Não foi identificada a
utilização de semente transgênica (Organismos Geneticamente Modificados - OGM) de feijão
no Território, apesar de ter sido constatada a sua presença no Brasil (FOTO 1).
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GRÁFICO 8: Origem das sementes.
Com relação a este tema, o Fórum relacionou que as principais dificuldades são:
A semente distribuída pelo Governo é insuficiente; é mal distribuída (por conta de uso
político); não serve para ser utilizada no segundo ano de plantio; e, pode estar
contaminando a genética crioula, pois se tem observado a redução da resistência e a
baixa produção;
Ameaça da chegada de semente transgênica;
Semente crioula com problema de queima (Calçado e Jupi).
No entanto, reconhece-se que é favorável a existência das variedades desenvolvidas pelo IPA
a exemplo do feijão Carioquinha que tem uma boa produção.
Sobre os tratos culturais, como o manejo de pragas e doenças, as maiores dificuldades são o
manejo inadequado e o uso excessivo de agrotóxicos. Porém, é de entendimento do Fórum
que as práticas de desmatamento e a não realização de rotação de cultura favorecem a
presença e avanço das pragas.
Quanto à assessoria técnica foi citado que apenas 39% das 51 OPFs recebem assessoria
técnica oriunda de: IPA (Aração de terra, fornecimento de sementes, orientação técnica,
análise de solo, controle de pragas, fornecimento de DAP, capacitação e elaboração de
31
projetos); STTR (Orientação para aposentadoria, orientação para auxílio doença,
documentação, infraestrutura); Prefeituras (Aração de terra e estradas); UFRPE-UAG
(capacitação). De acordo com a Figura 2 e Gráfico 8 abaixo.
32
aração de terra insuficiente e solo inadequado, de acordo com o gráfico abaixo (GRÁFICO 9).
É importante ressaltar que o IPA é responsável pela ATER pública e pesquisa agropecuária
no Estado, e mantém escritórios em todos os municípios. O IPA atualmente desenvolve
algumas pesquisas relacionadas ao feijão, tais como: “Avaliação do uso de coquetéis
vegetais em sistemas de produção orgânica para a cultura do feijão macassar (de corda)” e
“Melhoramento genético dos feijões comum e macassar, visando o desenvolvimento de
cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas do Estado de Pernambuco”.
No que se refere às sementes, no Brasil existe a Lei nº 10711 de 5/11/2003 que dispõe sobre
o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e objetiva garantir a identidade e a qualidade do
material de multiplicação e de reprodução vegetal produzido, comercializado e utilizado em
todo o território nacional; e, a Instrução Normativa nº 9 de 2/6/2005 que trata das normas para
produção, comercialização e utilização de sementes. No Estado de Pernambuco há a Lei Nº
10.692 de 27/12/1991 que institui a inspeção e a fiscalização agropecuária no Estado de
Pernambuco e o Decreto nº 15.839 de 15/6/1992 que regula a inspeção e fiscalização
33
agropecuária no Estado. No caso de Pernambuco, o MAPA é responsável pelo fornecimento
do Renasem5 para as empresas que produzem sementes e a fiscalização destas. A ADAGRO
pelo fornecimento do Renasem para as empresas que comercializam sementes, bem como a
sua fiscalização.
Das 10 Prefeituras, 06 (seis) citaram que não fazem assessoria técnica e 03 (três) afirmaram
que fazem orientação técnica e consultoria.
A UFRPE-UAG afirma que não realiza assessoria técnica, mas desenvolve pesquisa nas
áreas de produção, administração e contábil em uma comunidade no município de São João.
O SEBRAE que atua na região realiza capacitação na área de produção no município de São
João.
Pode-se constatar que a compreensão sobre assessoria técnica é frágil na medida em que as
ações de “Aração de terra” e “Distribuição de sementes”, citadas nas entrevistas com o IPA,
Prefeituras e OPFs, fazem parte dos Programas Terra Pronta e de Distribuição de Sementes
da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, executados pelo IPA em parceria com as
Prefeituras Municipais, e não constituem exatamente assessoria técnica.
Ao longo do diagnóstico, a assessoria técnica não foi citada para o setor secundário e a
5
Renasem – Registro Nacional de Sementes e Mudas. Tem como objetivo inscrever e cadastrar as pessoas
físicas e jurídicas que exerçam as atividades previstas no Sistema Nacional de Sementes e Mudas instituído
pela Lei Nº 10.711 de 05 de Agosto de 2003.
34
comercialização do feijão.
5.5 Beneficiamento
Nesse mesmo contexto, foram apresentadas as demandas com vistas a melhorar e ampliar a
infraestrutura existente. Sendo 2.313 terreiros de secagem, 80 batedeiras e 37 galpões
coletivos, de acordo com o Gráfico 12.
O ambiente favorável aponta que a qualidade das sementes melhorou após a implantação
dos terreiros de secagem; com as batedeiras melhorou o trabalho; e, boa parte das estradas
vicinais é boa.
36
GRÁFICO 12: Infraestrutura de beneficiamento necessária.
2.000
1.500
1.000
500
0
TERREIRO DE SECAGEM BATEDEIRA GALPÃO COLETIVO
Nº Infra 2.313 80 37
6
Atravessador: Indivíduo que atravessa mercadorias, que as compra para monopolizar o mercado
(http://www.dicio.com.br/atravessador/).
37
Fotos 2 e 3: Embalagens da beneficiadora Kidelicia. Pesquisa de campo, setembro de 2011.
Por meio do MAPA se tomou conhecimento de que esta classificadora fiscaliza a produção de
sementes, fornece o Renasem para produtores/as de semente, fiscaliza a venda do feijão
empacotado exposto nos espaços de comercialização do feijão, exceto o varejo de mercados
públicos e Ceasas, e as Classificadoras. Fiscaliza também, a produção de sementes. É de
responsabilidade da APEVISA o registro e a fiscalização das instalações das beneficiadoras.
7
Fonte:http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=18540
38
Território Produtivo do Feijão (ANEXO 6).
As infrações mais comuns e graves se dão pela presença de insetos e diferença entre o tipo
de feijão que está no pacote e o que está escrito na rotulagem.
Foi realizada entrevista com a Classificadora Pedra D’Água, localizada no prédio da Ceasa
em Recife. Sua sede é em Buíque/PE.
A Pedra D’Água é uma ONG credenciada pelo MAPA e possui autorização para classificar
feijão, arroz, milho, alho, batata inglesa, cebola, tomate, farinha de mandioca, farinha de trigo
e óleos (algodão, girassol, canola, milho e soja). Trabalha apenas com produtos nacionais e
para o mercado nacional. Como todas as outras ela é privada. Antes a classificação era de
responsabilidade do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura. Na ocasião, o Estado era
responsável por coletar e classificar as amostras. Atualmente, a coleta da amostra e envio
para a Classificadora é de responsabilidade da beneficiadora. Esta deve coletar, no mínimo,
10% do total de cada lote adquirido.
Para a classificação do feijão são utilizados 2 grupos: Grupo I - Feijão Comum (Classes
Branco, Preto, Cores) e Grupo II – Feijão Caupi/Macassar (Classes Branco, Preto, Cores)
(Foto 3). Os tipos são 1, 2, 3, Fora de Tipo e Desclassificado.
5.6 Comercialização
O tema da comercialização, abordado nas oficinas e nas entrevistas, foi aprofundado por
meio da capacitação em “Tipos de Mercados e Formas Associativas para Comercialização da
Agricultura Familiar” para os/as agricultores/as, seguida de intercâmbio à Cooperativa Mista
dos Agricultores Familiares de Águas Belas e Itaíba (Coopanema), localizada no município de
Águas Belas.
No contexto das entrevistas com as OPFs, o total de feijão produzido no Território Produtivo
analisado, cerda de 2,3 mil toneladas, é consumido pelas famílias e comercializado na
proporção de 12% e 88% respectivamente, como mostra o gráfico abaixo (GRÁFICO 13).
40
GRÁFICO 13: Destino da produção do feijão.
Os agricultores/as que participam das OPFs entrevistadas afirmaram que comercializam seu
produto em grosso, acondicionado em sacos de 60 Kg e recebem o pagamento no momento
da venda.
Nas feiras de Lajedo e São João foi observada a presença de muitos veículos com placas de
outros municípios e estados (Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte) confirmando, assim, que
estes municípios, que são os maiores produtores do Território, são dois grandes centros de
comercialização de feijão no Estado onde é negociado o feijão do Território e de outras
regiões produtoras, inclusive de outros estados.
8
Feiras livres do Território: Angelim e Lajedo (quarta-feira); Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Jurema e São
Bento do Una (Sábado); Jucati (terça-feira); Jupi e Ibirajuba (sexta-feira); São João (segunda-feira).
41
A CONAB, responsável pela regulação do mercado, afirma que faz acompanhamento de
safra da região junto ao IBGE e que há dois anos não compra feijão na região porque não há
necessidade de regular o preço.
Os preços de feijão praticados na ocasião das entrevistas e visita às feiras de São João e
Lajedo, e supermercados, variaram conforme a variedade e a qualidade (TABELA 7).
Das Prefeituras entrevistadas apenas uma, São Bento do Una, afirma que compra feijão da
Agricultura Familiar com recursos do PNAE. No entanto, em decorrência da consulta feita às
prefeituras, pelos participantes do Fórum, constatou-se que duas prefeituras, adquiriram feijão
com recursos do PNAE, mas não é proveniente da Agricultura Familiar.
Tipo de Valor de compra Valor de venda Valor de venda Valor de compra Valor de venda Valor de compra
Feijão em grosso empacotado em grosso empacotado empacotado empacotado
(R$/Kg) (R$/Kg) (R$/Kg) (R$/Kg) (R$/Kg) (R$/Kg)
Intervalo Médio Intervalo Médio Intervalo Médio Intervalo Médio Intervalo Médio Intervalo Médio
1,83 - 2,23 – 2,00 – 1,83 – 2,30 –
De corda 2,58 2,95 2,71 2,16 3,05 3,95 3,95
3,33 3,66 3,41 2,50 3,81
1,33 – 1,33 – 1,00 – 2,00 – 1,75 – 3,95 –
Carioca 1,67 1,83 1,54 2,84 2,89 3,97
2,00 2,33 2,08 3,69 3,90 4,00
1,00 – 1,33 – 0,83 – 1,25 – 1,80 –
Preto 1,17 1,70 1,13 1,67 2,49
1,33 2,06 1,42 2,10 3,19
Outras 1,16 – 1,90 – 1,25 – 2,00 – 2,00 –
1,50 2,03 1,63 2,08 2,94
variedades 1,83 2,16 2,00 2,17 3,89
Fonte: Pesquisa realizada no PTRP do Feijão, 2011.
Analisando a tabela acima, quanto ao valor médio que o/a agricultor/a vende (igual ao que o
atravessador compra), pode-se constatar que o mercado mais promissor é o institucional
(Prefeitura – PNAE) que oferece 35% a mais pelo feijão de corda e 58% a mais pelo feijão
carioca. Em seguida os supermercados locais e pequenos feirantes que comercializam o
feijão empacotado e a granel que oferecem 12,50% a mais pelo feijão de corda, 41% a mais
pelo feijão carioca e 31% a mais pelo feijão preto. No entanto, devem-se considerar os
custos do beneficiamento que, no caso da terceirização custa R$ 0,13 por quilo.
No Bompreço em Recife foi encontrada à venda feijão das variedades crioula tipo Jalo e
Bolinha, citados nas entrevistas com as OPFs, cujo valor para embalagens de 1/2Kg é R$
5,00.
O pagamento do feijão ocorre da seguinte forma: compra pelo atravessador, à vista; compra
42
pela Prefeitura, com 30 dias; compra por supermercados locais, empacotado e em grosso, se
dá à vista e com 15 a 30 dias; pequenos feirantes, à vista.
As negociações comerciais do feijão são reguladas por dois Decretos Estaduais. O Decreto
nº 35.566 de 13/09/2010 em que é dispensada a emissão de Nota Fiscal relativa à circulação
dos produtos da Agricultura Familiar para transação com PNAE e PAA e o Decreto nº 26.145
de 21/11/2003 referente à cesta básica em que o ICMS da Indústria ou do/a produtor/a é de
2,5%.
9
Na ocasião do diagnóstico sobre beneficiamento, realizado no âmbito do Fórum, foi citado como ambiente
favorável que “boa parte das estradas vicinais é boa”, ao contrário do que foi dito no momento do diagnóstico
da comercialização. Dessa maneira, pode-se considerar que o problema das estradas ruins não ocorre em
todo o Território Produtivo.
43
Como ambiente favorável foi apontado:
O Fórum apontou outras questões que interferem numa melhor e maior participação dos/as
Agricultores/as Familiares, abaixo relacionadas.
Dificuldades:
Crédito
Burocracia para acesso aos créditos;
10
Na ocasião do levantamento realizado pelos participantes do Fórum e nas entrevistas às prefeituras foi
constatado que apenas as Prefeituras de São João, Calçado e São Bento do Una compram feijão com recursos
do PNAE, ao contrário do que foi citado na ocasião da oficina de diagnóstico com o Fórum.
44
Inexistência de crédito para o custeio (produção primária, beneficiamento e
comercialização);
Políticas Públicas
Secretarias Municipais sem dotação própria direcionada a AF;
Falta de políticas públicas para manter os/as jovens, o/a agricultor/a no campo. (ex.
educação, assistência técnica etc.). Isso provoca o deslocamento da mão de obra
familiar para outras atividades (granjas, sulanca, plantios de tomate, fazendas);
Dificuldade dos jovens acessarem crédito pelos bancos.
Organizações Sociais
Nem todos os STTRs estão dando conta de divulgar e se envolver com as políticas
públicas para AF;
Dificuldades de logística (transporte, estrutura, dinheiro, etc.) dos CMDRs para
acompanhar as atividades das associações;
Dificuldade em fazer parcerias com Prefeituras por questões políticas.
Ambiente Favorável:
Crédito
45
GRÁFICO 14: Infraestrutura básica necessária.
46
5.7 Fluxograma do Funcionamento da Rede Produtiva Analisada no Território Produtivo
IPA
Setor Primário
Vendedores
(Produção)
de insumos
Agricultores/as Prefeituras
Plantio
Bancos STTRs
UFRPE-UAG
Garanhuns
Setor Secundário
(Beneficiamento)
Agricultores/as ProRural
Vendedores Secagem e debulha
de insumos (batedeira)
Prefeituras
(Comercialização)
Setor Terciário
Atravessadores
Setor Secundário
(Beneficiamento)
MAPA
Atravessadores
Classificadora (Beneficiadoras)
APEVISA Vendedores
de insumos
empacotado
SEFAZ
Instituições Reguladoras
6. PLANEJAMENTO DA REDE PRODUTIVA
A etapa do planejamento, como parte do processo de elaboração deste Plano, contou com as
informações levantadas e sistematizadas ao longo do diagnóstico, seguindo os princípios da
participação. Nela foi elaborada uma matriz, a Matriz de Ações e Investimentos para o
período de 3 anos, como instrumento de negociação e pactuação em prol da organização e
desenvolvimento da Rede Produtiva de Feijão deste Território.
O termo Governança Territorial é utilizado aqui para se referir às iniciativas ou ações que
48
expressam a capacidade de uma sociedade organizada territorialmente de gerir os assuntos
públicos a partir de compromissos conjuntos e cooperativos dos atores sociais econômicos e
institucionais.
A governança territorial ocorre a partir das práticas de concertação social, entendida como
sendo um processo em que representantes de diferentes redes de poder socioterritorial, por
meio de procedimentos de pactuação e mediação, assumem a prática da gestão do
desenvolvimento territorial.
O GTG, constituído e legitimado pelo FTP do Feijão tem como responsabilidade a realização
da gestão operacional, por meio do acompanhamento/monitoramento, da Matriz de Ações e
Investimentos deste Plano, pactuada pelos parceiros institucionais.
Fazem parte do GTG 22 (vinte e duas) instituições, sendo 02 (duas) de cada município
participante do Território Produtivo. Uma instituição de produtor/a familiar participante do
CMDR e uma instituição parceira.
50
REFERÊNCIAS
___. Lei n. 10.696, de 02 de julho de 2003 (Art. 19). Institui a criação do Programa de
Aquisição de Alimentos - PAA, Brasília, 2003.
___. Lei n. 10.711 de 05 de novembro de 2003 que dispõe sobre o Sistema Nacional de
Sementes e Mudas. Brasília, 2003.
51
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA/IBGE – Estatísticas da
Produção Nacional. Brasília, 2010.
52
ANEXO 1
Municípios: Angelim, Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Ibirajuba, Jupi, Jucati, Jurema, Lajedo, São Bento do Una, São João.
Objetivo Específico 1: Pactuar acordos e ações para o desenvolvimento do Plano Territorial de Rede Produtiva (PTRP) no contexto das
Organizações de Produtores/as Familiares (OPF's) e dos/as parceiros/as institucionais envolvidos com a cadeia produtiva, na perspectiva da
criação do Grupo do Território Produtivo (GTP).
Atividades
1. Realização de Mapeamento das instituições, organizações e lideranças atuantes na cadeia produtiva.
2. Realização de reunião para apresentação do contexto da ação, da proposta de Plano Trabalho e pactuação de compromissos, com duração de 5
horas.
3. Instalação do FTP para construção do PTRP.
Objetivo Específico 2: Elaborar o diagnóstico da Rede Produtiva no âmbito territorial, a partir das relações locais (comunidade) e municipais.
Atividades
1. Coleta e tratamento de dados secundários sobre a rede produtiva, com foco na cadeia produtiva e nos municípios e território produtivo analisados.
2. Realização de Oficina de Diagnóstico da Rede Produtiva (1ª), no contexto da cadeia produtiva em que ela se insere, com duração de 1,5 dias.
3. Realização de pesquisa para obtenção de dados primários sobre a cadeia produtiva, no contexto da rede produtiva analisada.
Atividades
1. Realização de Oficina sobre Organizações Associativas para Comercialização da Produção da Agricultura Familiar (3ª), com duração de 2 dias.
Objetivo Específico 4: Pactuar compromissos e adesão formal das organizações e instituições envolvidas com o Plano Territorial de Cadeia
Produtiva.
Atividades
3. Realização de Reunião para encaminhar a Análise de Viabilidade da Matriz do PTRP (5ª), com duração de meio dia.
5. Realização de Oficina para Definir a Matriz a ser negociada (6ª), com duração de 1 dia.
Atividades
1. Realização de Oficina para definição de estratégia para socialização do PTRP (7ª), no âmbito dos CMDRs, com duração de 1 dia.
3. Realização de 2 oficinas para monitoramento, avaliação e ajustes do PTRP (8ª e 9ª), com duração de 1 dia.
ANEXO 2
Nº NOME INSTITUIÇÃO
ANGELIM
1 Manoel Ferreira da Silva Associação São José
2 José Alberto Veloso de Lima Prefeitura Municipal de Angelim
3 Verônica Maria da Silva STTR
4 Maria Aparecida Farias Associação Nova Esperança
5 Maria José do Nascimento Assoc. Sítio Xique-Xique
CALÇADO
6 Maria Paulina Alves da Silva Associação Sítio Pitombeira
7 José Cláudio Santos Silva Secretária de Agricultura
8 Lindinalva Lopes de Aquino CMDR
9 Lucineide Alves Souza Silva Assoc. Sítio Riacho das Queimadas
10 José Edmílson Lopes da Silva STTR
11 Cícera Teixeira da Silva Santos Associação Volta do Rio
12 Edson Pereira Vilela Associação Sítio Laje dos Pintos
CANHOTINHO
13 Lucélio Cordeiro Manso Associação Sítio Barracas
14 Milton dos Santos Almeida CMDR
15 Érico Gustavo Vilaça Rodrigues Prefeitura
16 José Edson Leite dos Santos Associação Sítio Luz
IBIRAJUBA
17 João Batista Galdino CMDR
18 José Jacinto da Silva Primo STTR
19 Luciano Amorim Pereira / José Nereu Justino Prefeitura (Secretaria de Agricultura)
20 Erivan Jacinto da Silva Assoc. S. Sebastião - Sítio Cajá
JUPI
21 Onildo Gomes de Moraes Prefeitura
22 José Maria da Silva / Paulo Sérgio B. de Almeida Associação Sítio Miné
23 Maria Luciana Simplício CMDR
24 Renata Sobral do Nascimento Associação Sítio Catonho
25 Manoel Severino da Silva Associação Sítio Lacre
26 José Manoel Associação Sítio C. Campo
Continuação - COMPOSIÇÃO DO FÓRUM DO TERRITÓRIO PRODUTIVO DO FEIJÃO
Nº NOME INSTITUIÇÃO
JUCATI
27 Pedro Ferreira de Pontes Associação Sítio Amarelo
28 Moisés Cordeiro Vilela CMDR
29 Ismael Cordeiro Sobral Filho / Roldão Cordeiro Associação Sítio Entupido
Sobrinho
30 José Pedro de França STTR
JUREMA
31 Geraldo Evaristo da Silva Associação S. Miguel - Sítio Inocêncio
32 Antônio Pedro dos Santos Associação Desenvolvimento. Rural-
Sítio Cabeça Dantas
33 Selma Pereira da Silva CMDR
34 Raimundo Nonato Resende de Barros IPA
35 Heleno José dos Santos Filho Prefeitura
36 João Deodato Cavalcanti Sítio Serrote
GARANHUNS
37 Osmar Paulino de Vasconcelos CMDR
38 Evaneide de Araújo Ferreira Associação São Vicente
39 Antônio Carlos Bartolomeu Júnior Sec. de Agricultura
40 Joseval de Assis da Silva IPA
LAJEDO
41 Solange Lisboa Clemente Souza Associação Mãe Rainha
42 Maria Margarida da Silva Associação ST Sombra
43 Jason Medeiros de Carvalho STTR
44 César Augusto Medeiros Nascimento / Jorge CMDR
Eduardo de Lima Matos
SÃO BENTO DO UNA
45 Cícero Vicente da Silva Sec. de Agricultura
46 Adriana Simões da Silva Associação Sítio Tamanduá
47 Rosemere Moraes Vilela Associação Sítio Gravatá
48 Djanira Souza dos Santos CMDR
49 Jarice Araújo de O. Junior STTR
Continuação - COMPOSIÇÃO DO FÓRUM DO TERRITÓRIO PRODUTIVO DO FEIJÃO
Nº NOME INSTITUIÇÃO
SÃO JOÃO
50 Margarida Maria Neves Barreto Associação São Miguel
51 Antônio Teixeira da Silva Assoc. Nova Esperança - CMDR
52 José Rivonaldo Batista Honorato Associação Mãe Rainha
53 Paulo Ferreira da Mota Cooperativa Sítio Tiririca
54 Maria Selma Dias Falcão / Giovane José Gomes STTR
de Almeida
55 Álvaro César Cordeiro Sec. de Agricultura
OUTROS/AS PARCEIROS/AS
56 Marcos Dornelas ITEP - Recife
57 Wanderley Gomes Lopes / Rivaldo Ferreira ECO-NORDESTE
58 Mizael Cordeiro Vilela ICN- Jucati
59 Givaldo Carvalho SEBRAE
60 Adgeane A do Nascimento UFRPE - UAG
61 Frei José Arnaldo da Silva - SDB Igreja Católica - Jurema
62 Júlio César V. Freire / Valdevino Bezerra Banco do Brasil
ANEXO 3
51 OPFs localizadas nos 11 municípios do Território Produtivo (50 Associações e 1 Cooperativa). Selecionadas pelo Fórum com
base em critérios, denominadas na tabela abaixo;
10 Prefeituras (Angelim, Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Ibirajuba, Jupi, Jurema, Lajedo, São Bento do Una e São João). Não
foi possível entrevistar a de Jucati;
10 escritórios do IPA (Angelim, Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Ibirajuba, Jucati, Jurema, Lajedo, São Bento do Una e São
João). Não foi possível entrevistar o de Jupi;
01 Pesquisador na sede do IPA em Recife;
01 Classificadora de Vegetal, Ong Pedra D’Água. Funciona na Ceasa em Recife, com sede em Buíque;
03 vendedores de insumos localizados nos municípios com maior produção de feijão. Sendo dois em Lajedo (Lajedo Agrícola –
Produtos Agropecuários, Rua Laurentino de Barros, nº 56, telefone 87–37731375 e; André de Lira – Embalagens, Rua Duque de
Caxias, nº 316, telefone 87-37731553) e um em São João. (Agrosítio, rua José Cícero de Melo, n º 10, telefone 87-81187127);
07 compradores/beneficiadores/vendedores. Em Lajedo foram entrevistados 5, sendo 2 atravessadores, beneficiadores e
vendedores em grosso; 1 atravessador, beneficiador (terceiriza) e vendedor em grosso; 1 Feirante vendedor a granel (Ceala –
Centro de Abastecimento de Lajedo; 1 Dono do Da Esquina Supermercados. Em São Joã foram entrevistados 2 atravessadores
e vendedores em grosso;
02 Instituições reguladoras: MAPA e ADAGRO;
02 Instituições Prestadoras de Serviços: UFRPE-UAG e Sebrae
01 Instituição pública classificadora e reguladora de preço e estoque: Conab.
OPFs ENTREVISTADAS POR MUNICÍPIO
Município Nome da OPF Comunidade
ASSOC COMUNIT SÃO JOSÉ Sítio Várzea Dantas
ANGELIM (2)
ASSOC COMUNIT NOVA ESPERANÇA Sítio Cerquinha
ASSOC OLHO D'ÁGUA VELHO Olho D'Água Velho
ASSOC COMUNIT DOS SÍTIOS LAJE DOS PINTOS E EXÚ Laje dos Pintos
CALÇADO (5) ASSOC COMUNIT E AGRÍCOLA DE MELANCIAS Melancia
ASSOC MARRECAS Marrecas
ASSOC COMUNIT DO SÍTIO PITOMBEIRA Pitombeira
ASSOC COMUNIT DOS PEQ AGRIC DO SÍTIO JENIPAPO E ADJ Sítio Jenipapo
ASSOC COMUNIT DOS PEQ AGRIC FAM DO SÍTIO CABACEIRAS/ JUAREZ
Sítio Cabaceiras
CANHOTINHO (4) VILELA
ASSOC COMUNIT DOS PEQ AGRIC FAM DO SÍTIO LUZ Sítio Luz
ASSOC COMUNIT DOS PEQ AGRIC DO SÍTIO BARRACAS Sítio Barracas
ASSOC COMUNIT SÃO VICENTE (ASSENTAMENTO) Sítio São Pedro
GARANHUNS (3) ASSOC COMUNIT SÍTIO LAGOA DO JENIPAPO Sítio Lagoa Jenipapo
ASSOC ESCOLA COMUNIT SANTO ANTÔNIO Sítio Papa Terra
ASSOC DOS AGRIC DO SÍTIO CAJÁ Sítio Cajá
IBIRAJUBA (2)
ASSOC DOS MORAD DO SÍTIO CAMPO VELHO Sítio Campo Velho
ASSOC COMUNIT DOS AGRIC FAM DO SÍTIO ENTUPIDO Sítio Entupido
ASSOC COMUNIT DOS PEQ PROD RURAIS DO SÍTIO CACHOEIRA Sítio Cachoeira
JUCATI (5) ASSOC COMUNIT RURAL DE MORAD DO SÍTIO AMARELO Sítio Amarelo
ASSOC COMUNIT SÍTIOS FAMA, BATINGA, QUANDUS E PEDRA COMPRIDA Sítio Fama
ASSOC DE DESENV COMUNIT DO POVOADO NEVES Vila Neves
ASSOC COMUNIT DE COLÔNIA E SODRE Sitio Colônia
ASSOC COMUNIT DOS SÍTIOS MINÉ, IMBIRA, CANHOTO E VOLTA DO RIO Sítio Miné
JUPI (5) ASSOC COMUNIT DOS TRAB RURAIS SÍTIOS CATONHO LACRE E CÁGADO Sitio Catonho
ASSOC DE DESENV RURAL DO SÍTIO LACRE Sitio Lacre
ASSOC DO DESENV COMUNIT DO SITIO CHICURUS Sitio Chicurus
Continuação - OPFs ENTREVISTADAS POR MUNICÍPIO
Município Nome da OPF Comunidade
ASSOC COMUNIT SÃO MIGUEL DO SÍTIO INOCÊNCIO Sítio Inocêncio
ASSOC DE DESENV COMUNIT SÍTIO SAUDADE Sítio Saudade
JUREMA (4)
ASSOC DE DESENV COMUNIT SÍTIO SERROTE Sítio Serrote
ASSOC DO DESENV RURAL DO SÍTIO CABEÇA DANTAS Sítio Cabeça Dantas
ASSOC DE DESENV COMUNIT DE IMACULADA Vila Imaculada
ASSOC NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS OLHO D'ÁGUA NOVO Sítio Olho d'água Novo II
ASSOC MÃE RAÍNHA OLHO D'ÁGUA VELHO Olho d'água Velho
ASSOC COMUNIT DA BARRIGUDA Barriguda
LAJEDO (8)
ASSOC COMUNIT SÍTIO CAPOEIRAS Capoeiras
ASSOC DE DESENV COMUNIT DO SÍTIO JUREMINHA 1 Sítio Jureminha
ASSOC COMUNIT SÃO SEBASTIÃO Sítio Gameleira
ASSOC COMUNIT DO SÍTIO SOMBRA Sítio Sombra
ASSOC COMUNIT DOS AGRIC DO SÍTIO SODRÉ E ADJ Sítio Sodré
ASSOC DE MICRO E PEQ AGRIC FAM DOS SÍTIOS TAMANDUÁ I, II, III, VÁRZEA
Sítio Tamanduá
SÃO BENTO DO UNA ALEGRE
(5) ASSOC DOS PEQ PROD RURAIS DOS SÍTIOS GAMA E VIZINHOS Sítio Gama
ASSOC DOS PEQ PROD RURAIS E PARC DO SÍTIO ARMAZÉM Sítio Armazém
ASSOC DOS TRAB RURAIS P.A. SANTA RITA (ASSENT LUANA) Assentamento Luana
ASSOC MÃE RAINHA Sitio Gravatá
ASSOC NOVA ESPERANÇA Sitio Riacho
ASSOC SANTA MARIA Sitio Tiririca
ASSOC SANTO ANTÔNIO Sitio Aroeira
SÃO JOÃO (8) ASSOC SÃO MARCOS Sitio Várzea do Barro
Sitio Cachoeirinha dos
ASSOC SÃO MIGUEL
Carvalhos
ASSOC SÃO VICTOR Sitio Barbalho
COOP DOS PROD DA AGRIC FAMILIAR - COOPAF Sitio Tiririca
ANEXO 4
Municípios Representantes
Verônica Maria da Silva (STTR) e Pedro Antônio da Silva (CMDR), Manoel
Angelim
Ferreira (CMDR Suplente)
Feijão Sonildo Gomes de Assis - ME 08.579.213/0001-21 Povoado Jureminha 01 - Zona Rural Lajedo
Feijão J. C. Sá Neto 04.616.869/0001-16 Rua Antônio Lopes Barros 145 - Centro Mirandiba
DS Distribuidora Comércio
Feijão e Far. Vitória e R. Maria Bezerra de Sena 58 – Lot. São
Importação Exportação de 08.022.042/0001-35 Vitória de Sto. Antão
Mandioca Predileto João Batista – Centro – CEP: 55.608-690
Hortifruti Ltda.
R. Comandante Dantas Superior 814 –
Feijão, Alho Pajeú, Do Lar Pajeú Nordeste Ltda. 02.814.573/0001-84 Serra Talhada
Centro – CEP: 56.903-916
R. José Alberto Brazão Ferreira 103 –
Feijão, Far. Turquesa, Legal,
Oásis Alimentos Ltda. 03.226.633/0001-00 Galpões D e U, Paratibe – CEP: 53.409- Paulista
de Mandioca Eukero
830
Da Casa,
Mainha, Kicaldo,
Prato Bom, Pão
de Açúcar,
Feijão, Milho Carrefour, Mais
de Pipoca e por Menos, Somar Com. e Transp. de Rod. BR 232 s/nº – Km 22 – Engº Pocinho
09.175.609/0001-76 Moreno
Farinha de Bompreço, Alimentos – CEP: 54.800-000
Mandioca Escolha
Econômica,
Kaldinho, Extra,
Parathy,
Kifarinha
ANEXO 7
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
SETOR PRIMÁRIO
Ajustar o valor da terra
conforme realidade local;
Mapear a situação fisico-
financeira do grupo
interessado; Identificar a
terra; Formalizar o grupo CMDRS, STTR,
Conseguir crédito pelo
(associação); Ter Sítio Gameleira - Agricultores/as (60 IPA, ITERPE,
Alguns estado para compra de ITERPE 3 anos
assessoria para criação São Bento do Una) famílias) FETAPE,
agricultores/as não terra (ITERPE)
e gestão do grupo; Prefeitura
tem terra
STTR, CMDRS
(aprovação do grupo);
Após aprovação do
grupo fazer tramitação
no ITERPE
Continuar a regularização
Território Agricultores/as CMDRS e STTR
das terras da região
PREPARAÇÃO DO SOLO
IPA aumentar as horas de Buscar mais recursos SARA (IPA);
Território do Feijão Agricultores/as Financiador 1 vez por ano
Dependência de trator por produtor/a para o Programa MDA
alguns IPA fiscalizar o contrato
Tração Animal –
produtores/as do licitado (as empresas Conforme
ProRural Monitorando os
Programa Terra- licitadas terceirizam o Território do Feijão Agricultores/as SARA (IPA) SARA (IPA) descumprimento
contratos
Pronta serviço que são de má do contrato
qualidade)
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
IPA informar os termos CMDR, Após a
Em reuniões nos
dos contratos aos/as Território do Feijão IPA e Agricultores/as Associações e SARA (IPA) contratação dos
CMDRS e Associações
agricultores/as Contratados serviços pelo IPA
Fortalecer a parceria entre Reunião entre a SARA
Antes do IPA
o IPA e Prefeituras para (IPA) e as Prefeituras SARA (IPA) e
Território do Feijão Agricultores/as contratar os
distribuir melhor as horas para discutir a melhor Prefeituras
Continuação: serviços
máquinas estratégia
Dependência de
Buscar mais recursos BB, BNB, Antes do
alguns Prefeituras ampliarem as
para a atividade e Território do Feijão Agricultores/as Prefeituras BNDES, exercício do ano
produtores/as do horas de trator
gerenciar melhor AGEFEPE seguinte
Programa Terra-
40% no 1º ano;
Pronta
35% no 2º ano;
ProRural; BNB e
25% no 3º ano
Tração animal (com opção Ver demanda no ATER e BB (Pronaf -
Elaborar projetos Agricultores/as (dar prioridade as
por junta de boi ou cavalo) item 5.3 Financiadores Agroamigo),
associações que
AGEFEPE
ainda não foram
contempladas)
Agricultores/as Incentivar o uso da
IPA, SEAF,
usam pouco a Uso da tração animal tração animal Território do Feijão Agricultores/as Financiadores 1º ano
SENAR, UFRPE
tração animal (formação/capacitação)
Formação
IPA; ProRural;
Mecanizar mais a contextualizada de
Pouca mão-de- CMDRS; STTR; IPA, ProRural,
produção; Vender o feijão jovens; melhorar os
obra; Mão-de-obra Território do Feijão Agricultores/as Prefeituras; UFRPE, 3 anos
por um preço melhor (com processos produtivos e
cara UFRPE; SENAR; SENAR,
qualidade e empacotado) de beneficiamento, e
CONAB
acesso a mercados
Poucos/as
Atrelar o Programa Terra
agricultores/as Fazer análise de fertilidade SARA (IPA), IPA; SEAF;
Pronta com análise Território do Feijão Agricultores/as 3 anos
fazem análise e do solo EMBRAPA Embrapa
fertilidade de solo
solo
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
Assessoria técnica para
Fazer rotação de cultura, selecionar junto com
IPA; Prefeituras;
plantio direto (sem aração) agricultores/as outras IPA; SEAF;
Território do Feijão Agricultores/as SEAF; SENAR; 3 anos
e utilização de práticas de culturas que tenham SENAR; Sebrae
SEBRAE
conservação mercado; Utilizar mais a
tração animal
Desgaste do solo
Assessoria técnica e IPA; Prefeituras;
pela prática da Solo e Relevo IPA; SEAF;
Evitar queimadas sensibilização do/a Território do Feijão Agricultores/as SEAF; SENAR; 3 anos
monocultura SENAR; Sebrae
agricultor/a SEBRAE
IPA; SEAF;
Incentivar a adubação IPA; Prefeituras; SENAR;
Sensibilizar, capacitar 1 UD em cada
orgânica (Produção de Agricultores/as SEAF; SENAR; Sebrae; BB e 3 anos
com vivência município
adubos alternativos) SEBRAE BNB (Pronaf
Agroecologia)
Implantar usina de Lajedo, Garanhuns Prefeituras e Secretaria de Meio
Projeto das prefeituras MMA; BB; BNB 3 anos
Pouca produção de compostagem e São João agricultores/as Ambiente
estrumo. Precisa Aumentar o criatório de
Projetos individuais e/ou
comprar galinha, ovelha, gado, Território do Feijão Agricultores/as IPA, BB, BNB BB; BNB 3 anos
associativos
porco, compostagem etc.
Comprar estrumo sabendo Vendedor de
Investigar a origem Território do Feijão Agricultores/as
a origem estrumo
Estrumo de gado
comprado Comprar bem antes do
contaminado com plantio (2 meses), e
Maturar deixar um tempo
herbicida; Estrumo utilizar o estrumo Território do Feijão Agricultores/as 3 anos
antes de usar
de galinha com necessário para a
IPA;SEAF;
antibiótico de quantidade de terra MDA; IPA
UFRPE; Prefeitura
bactérias Eliminar o princípio ativo
Fazer compostagem;
dos herbicidas e 1 UD em cada
implantar unidades Agricultores/as
antibióticos pela município
demonstrativas (UD)
compostagem
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
Compra coletiva compra através das BB, BNB (Pronaf);
antecipada (com ou sem associações e/ou Território do Feijão Agricultores/as IPA (projetos e BB, BNB 3 anos
projeto de custeio) COOPAF ATER)
Analisar o custo de Fazer uma análise de
Adubo químico
produção para ver se é custo através de uma
caro
viável o investimento assessoria
Território do Feijão Agricultores/as
Utilizar o adubo na
Sempre colocar o adubo MDA; IPA;
plantadeira após o
coberto IPA, SEAF, Prefeituras;
plantio 3 anos
Prefeituras, Sebrae Sebrae;
Nos municípios
ProRural
Sensibilizar para o plantio onde houver área
Plantio sem curva
em curva de nível em Assessoria técnica acidentada Agricultores/as
de nível
áreas acidentadas destinada ao
cultivo do feijão
SEMENTE
Plantar e vender toda a
A semente do Variedades dos produção; Gestores do
Não guardar semente
Governo não serve Produtos (Melhor Programa de Sementes MDA; IPA;
híbrida de um ano pra Território do Feijão Agricultores/as IPA; Prefeitura 3 anos
para 02 anos (se hoje - informarem aos/as Prefeituras
outro
for híbrida) Carioquinha) agricultores/as qdo a
semente for híbrida
Origem das
sementes Preservar as sementes Armazenar a semente
fornecidas pelo locais e não usar a crioula de um ano para
Governo: Híbridas semente transgênica outro
e transgênicas Território do Feijão Agricultores/as IPA IPA; MDA Permanente
Ameaça da
Utilizar semente
chegada de Solicitar informação de
comercial/IPA/EMBRAPA
semente origem
com informação de origem
transgênica
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
Intercâmbio para
IPA; SEAF,
agricultores/as
Prefeitura;
conhecerem uma Território do Feijão Agricultores/as Financiadores 1º ano
ProRural;
Criar bancos de semente experiência em
Perda das Sebrae
crioula (Adaptada a região) funcionamento
sementes crioulas
IPA; SEAF;
Criar um banco de Agricultores/as; Associações; IPA; Prefeitura;
Território do Feijão 1º ano
semente por associação associação SEAF; ProRural ProRural;
Sebrae
Fazer rotação de cultura;
Fazer rotação com Ação prevista
Semente crioula
cultivares diferentes de anteriormente
com problema de
feijão
queima (Calçado -
ATER analisar e propor IPA; Prefeitura;
Jupi)
Controlar a doença tratamento químico Calçado e Jupi Agricultores/as Financiadores ProRural; 3 anos
(fungicida) ou biológico Sebrae
Semente doada
contamina a
genética crioula. Esclarecer com o IPA e a
Consultar especialistas Território do Feijão Agricultores/as IPA; UFRPE IPA; UFRPE 1º ano
Redução de UFRPE
resistência e baixa
produção
A semente do
Aumentar a quantidade Solicitar ao IPA
governo é Território do Feijão Agricultores/as IPA SARA (IPA) 3 anos
distribuída ampliação do Programa
insuficiente
A semente do Entregar diretamente
governo é má para o agricultor ou
Ter maior fiscalização na Em alguns
distribuída, faz uso associações (beneficiar Agricultores/as IPA SARA (IPA) 3 anos
distribuição municípios
político em alguns apenas os produtores de
municípios feijão)
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
PRAGAS E DOENÇAS
Pragas e doenças;
Sementes resistentes;
Manejo
Evitar o desmatamento e
inadequado de Distribuição de
queimada; Fazer rotação 30% 1º ano; 40%
agrotóxicos; Uso variedades de sementes
de cultura; Sensibilização MDA, SARA, 2º ano; 30% 3º
excessivo de resistentes; capacitações Agricultores/as e IPA, Prefeitura,
do/a agricultor/a sobre Território do Feijão Sebrae, ano (capacitação
agrotóxicos: do uso de praticas técnicos/as UFRPE e Sebrae
tecnologias alternativas e Prefeituras de técnicos/as e
Canhotinho, São alternativas de controle;
danos causados a saúde agricultores/as)
João, Calçado, assessoria técnica
pelo uso de veneno /
Jupi, Jucati,
agrotóxico
Lajedo, Jurema
ASSESSORIA TÉCNICA
São Bento, Lajedo
Criação de escolas Secretaria de
Criação de cursos técnicos (municípios com Secretaria de
técnicas na região Filhos/as de Educação do
agrícola para filhos/as de mais 50 mil hab) Educação do 3 anos
(educação agricultores/as Estado;
agricultores/as São João (já existe Estado
contextualizada) Prefeituras
Não tem PNATER infraestrutura)
assessoria técnica; (Programa Capacitar os/as
Falta qualificação Nacional de técnicos/as na atividade do Cursos, capacitação, SARA (IPA),
Agricultores/as e MDA, SARA,
específica; Equipe Assistência feijão (produção primária, Visita de campo, Território do Feijão Prefeituras e 3 anos
técnicos/as SEBRAE
técnica insuficiente Técnica e beneficiamento, intercambio etc. COOPAF
(IPA e Prefeitura) Extensão Rural) comercialização e gestão)
Ter assessoria e Contratação de mais
SARA (IPA),
capacitação de qualidade; técnicos através da MDA, SARA,
Território do Feijão Agricultores/as Prefeituras e 3 anos
Maior integração entre as Prefeitura, IPA e UFRPE SEBRAE
COOPAF
instituições e COOPAF
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
Alguns técnicos/as
não respeitam o
conhecimento do União do conhecimento da
agricultor/a; A prática e da teoria;
estratégia Capacitação em forma Técnicos/as conhecerem Técnicos/as de SARA (IPA),
MDA, SARA,
metodológica da participativas de mais a realidade; Território do Feijão ATER, Prefeituras e 3 anos
SEBRAE
ATER não tem construção de Formação de técnicos/as agricultores/as COOPAF
convencido o/a conhecimento e gestão
agricultor/a a fazer compartilhada
rotação e a se
organizar melhor
Não dispõe de
Realizar uma parceria
equipamentos na
Implantar unidades entre a associação e o IPA, Prefeitura, Prefeitura,
elaboração de Território do Feijão Agricultores/as 3 anos
demonstrativa IPA e garantir os UFRPE e SARA SARA e MDA.
unidades
equipamentos.
demonstrativas
Contratação de
Demanda de Contratação de mais Prefeitura,
técnicos/as por meio de Território do Feijão Agricultores/as IPA, Prefeitura 3 anos
serviço alta técnicos/as SARA , MDA
concurso
Aquisição/contratação de
equipamentos, veículos,
Logística para o
combustível; Receber os Garantir mais recursos Prefeitura,
trabalho Território do Feijão Agricultores/as IPA, Prefeituras 3 anos
recursos necessários para para o apoio logístico SARA e MDA.
insuficiente
realizar assessoria
permanente
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
BENEFICIAMENTO
EMPACOTAMENTO
Falta de
empacotadeiras
(unid.
beneficiamento) Prefeitura de São
pertencentes aos joão e Câmara
agricultores/as de Vereadores
(associações); têm Elaborar projeto de unid.
Insegurança e compromisso de beneficiamento /
pouca experiência firmado com a Embalar, ter marca, ter agroindústria (Plano de
IPA, SEAF,
para empacotar; COOPAF para volume e qualidade em negócio) – (secador Financiadores, Elaboração do
ProRural,
Qualidade do doação da conformidade com a mecânico de grãos, São João e Prefeitura, projeto no 1º ano
Pronaf,
produto não atende estrutura física legislação e com o medidor de umidade, Mercado local, Agricultores/as, Vigilância e implantação no
Fundação
exigência do PNAE existente (prédio comprado; Beneficiadora e classificadora, seladora, territorial, regional Associações, Sanitária, CPRH, 2º ano
Banco do Brasil,
(empacotado); reformado para empacotadeira de grãos datadora, balança digital; (pesquisa de Consumidores/as MAPA, (dependendo da
Petrobras, MDA,
Feijão fora do sede e (unid. De beneficiamento) balança de plataforma); mercado) Classificadora e estruturação de
AGEFEPE,
padrão do empacotadeira) no sistema de assessória para ATER uma cooperativa)
Prefeitura.
mercado; no município de cooperativismo (COOPAF) definição de marca,
fornecimento São João; legalização do
irregular; sem Projeto de empreendimento
classificação; duplicação da
(Fornecimento, BR423 até
apresentação, Garanhuns
quantidade e
variedade do
produto)
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
COMERCIALIZAÇÃO
Estruturação da COOPAF
para atender a rede
produtiva do feijão;
Processo de redefinição
Inserção de novos
de estatuto, estratégias,
cooperados; Integrar as
gestão compartilhada
34 comunidades e outras;
entre os/as ProRural,
Capacitação, Treinamento 1º semestre do 1º
Existência da cooperados/as que Pronaf,
e Assessoria Técnica ano
COOPAF em fazem parte da rede etc; Fundação
Pouca capacidade sistemática São João/PE (sede Agricultores/as; (prolongando-se
São João; Inserção de novos Financiadores; Banco do Brasil,
do/a agriculto/a (associativismo / da COOPAF) e Comunidades; ao longo dos 3
Quantidade de cooperados (ver UFRPE, IPA Petrobras, MDA,
para produzir e cooperativismo/ de Território do Feijão Associações anos conforme
Oferta e de estratégias); Elaborar ITEP,
vender um produto negócios e administrativa); processo de
produto; Ter projeto de incubação e AGEFEPE,
de qualidade de Reuniões de estruturação)
produção no ATER para reestruturar a UFRPE
maneira coletiva; sensibilização;
Território e finalidade e gestão da
Pouca cultura da Intercâmbios para
possibilidades de Cooperativa de São
comercialização conhecimento do processo
beneficiamento e João (COOPAF)
associativa de beneficiamento,
acesso imediato
coletiva, como comercialização e gestão
à novos
força de barganhar com as associações
mercados
preço. Prefeitura de
(privado,
Espaço físico (local próprio São João; Linha
institucional etc)
para a sede da Por doação e reforma de
COOPAF,
cooperativa); Recursos pela Prefeitura de São Agricultores/as; financiamento Este ano
Financiadores e
financeiros para reforma e João; Projeto para São João/PE Associações; (BB, BNB, (doação); 1º ano
Prefeitura de São
equipamentos para sede aquisição dos Cooperados/as BNDES, (equipamentos)
João
(material permanente, equipamentos ProRural,
mobilia, computador, etc...) AGEFEPE,
outros)
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
Conhecer as
necessidades da
COOPAF para acessar
A combinação do financiamento capital de
preço do produto Empacotar o feijão; A giro; Conhecer linhas de
Prefeitura, Conab,
pelos Cooperativa fornecer para créditos; Ver a condição Bancos; Início da próxima
Estado (IPA),
atravessadores as compras institucionais da COOPAF vender para ProRural e safra (julho e
Instituições
(formação de (PAA e PNAE) Mercados PAA e PNAE, articulada AGEFEPE agosto).Até as
recebedoras das
cartel) e privados (Supermercados com o fornecimento das Agricultores/as e (como parte de chamadas
Tradição Território do Feijão doações, Sec de
agricultores com etc...); Obter linha de associações; Cada Cooperados/as. um projeto mais públicas. Obs.:
Educação do
poucas alternativas crédito com juros assoc. fazer seu projeto amplo. Ex: Estruturação da
Estado;
de comércio; Não acessíveis; utilizar cota- de venda (por Instituições
Agroindústria); Cooperativa e
dispor de capital de parte da cooperativa como município); articular CONAB capital de giro.
financeiras
giro para capital de giro. Prefeituras do Território
comercialização Produtivo para se
comprometerem com a
aquisição do feijão da
Rede
Desconhecimento
de outros Agricultores
mercados em nível Mercado Conhecimento sobre os familiares /
Pesquisa de mercado Território do Feijão
de Brasil (Bahia, consolidado mercados associações /
Minas, São Paulo, Cooperativa
Paraná)
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
Tem comércio;
Decreto nº 35566
/ 13.09.2010 (i- COOPAF investir e
senção do ICMS comercializar com
PNAE (prazo nas saídas inte- produtos diversos da AF;
mínimo de 30 dias rnas de produtos Organizar e fortalecer os
para o pagamento); da AF para tran- agricultores familiares para
Pouca sação c/ PNAE e o associativismo e na
Negociação com a
confiabilidade de PAA); Prefeituras formalização de
prefeitura para agilizar o
recebimento que compram associações; PNAE: A
processo através dos
(PNAE e PAA) através do PNAE Prefeitura agilizar o
CMDRS; Negociação Prefeituras, IPA, A partir do
Prefeitura; PAA (São João, São processo de pagamento;
com órgãos CONAB, CAE segundo
pagamento Bento do Una, Terceirizar empacot. até a
financiadores (bancos, (Conselho de semestre do
irregular para Jupi, Jucati); implantação da Instituições
etc.); Assessoria Alimentação primeiro ano; 1º
produtor; Preços Feijão carioca empacotadeira; O produtor Agricultores/as; financiadoras
Técnica continuada para Território do Feijão Escolar), CMDRS; ano (terceirizar o
baixos do empac tem um ter um pequeno capital de Cooperados/as (BB, BNB,
os agricultores Instituições empacotamento)
(PAA/PNAE) acréscimo de giro para iniciar. A Coop. Programas etc.)
familiares; utilizar as financiadoras (BB, e 2º ano(Assumir
desestimula a 41% na venda ao ou Instituição financeira ter
reuniões do CMDRS e BNB, Programas o
comercialização e supermercado e uma linha de crédito para
Associações para etc.) empacotamento)
pouca organização 58% a Prefeitura; custear o prazo inicial;
esclarecer sobre
dos agricultores A Prefeitura teria Assessorar e orientar para
compras institucionais;
para o que pagar em no as vendas institucionais
Reunião com a CONAB;
fornecimento máximo 15 dias, (PAA e PNAE) os
sistemático e sem mas normalmen- produtores e associações;
condições de te segura para Agilidade na aprovação
emissão de notas pagar mais notas dos projetos de venda
no período; (atualmente 10-12 meses
ICMS Indústria para aprovar).
ou produtor/a
(2,5%)
Desconhecimento
dos programas da Divulgar melhor os Orientação técnica no
Agricultores
CONAB (Formação programas junto aos espaço do CMDRS e Território do Feijão CONAB 1º ano
familiares
de estoque e produtores STR
Compra direta)
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
Pouca oferta de
capacitações para
venda e pouca Oferta de capacitação
Capacitações SEBRAE, CONAB,
procura dos/as dirigida a comercialização Associados e
Parcerias continuadas nas OPFs e Território do Feijão SENAR, UFRPE,
agricultores/as para os Cooperativa
Cooperativa ITEP.
pelas capacitações produtores/cooperativa
(jovens e filhos/as
de agricultores/as)
ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO
Estrada com difícil
acesso; Custo alto Estrada pavimentada Estudos de viabilidade
do frete; Estradas População dos Prefeituras;
vicinais com Território do Feijão Financiadores 3 anos
Localização municípios DER, DNIT
condições ruins, Manutenção constante das Trabalhos de
Geográfica vicinais manutenção
pontes e
Estratégica. Ver
passagens
planejamento
molhadas; Clima
DER/PE Agricultores e 40% 1º ano; 35%
prejudica a Passagem molhada Ver demanda no ProRural / BNB /
manutenção das Elaborar projetos população das Financiadores 2º ano; 25% 3º
(construção e reforma) item 5.6 BB / Prefeitura.
estradas, pelas comunidades. ano
prefeituras
Localização Recursos financeiros Após plano de
BB e BNB
Falta de transporte Geográfica Aquisição de veículo (reembolsável/ não Agricultores/as negócio da
(Pronaf),
para escoar próximo aos (próprio) pela Cooperativa reemb - Projeto para Território do Feijão cooperados/as e Financiadores empacotadeira e
ProRural,
produção grandes centros ou contrato de aluguel aquisição) ou contrato do COOPAF formação para
AGEFEPE
de consumos aluguel gestão
Falta de PRF, PMPE,
segurança, Guardas
Sec. Segurança
assaltos Municipais, Polícia
Estradas BR's e Aumento da fiscalização do Estado -
constantes aos Adotar estratégias Território do Feijão Todos Civil, A 3 anos
PE nas estradas e feiras SDS, Programa
compradores e comunidade
Federal
vendedores de (disque denúncia),
feijão ROCAM
Continuação ANEXO 07
Envolvidos/as diretos/as
Ambiente Financiadores / Prazo de
Dificuldades Soluções / Alternativas Como realizar Local
Favorável as execução
Beneficiários/as Outros/as
CRÉDITO
Reunião entre os
técnicos dos 11 IPAs,
das Prefeituras, repres.
Burocracia para dos CMDR e os
acesso aos gerentes do BB e BNB IPAs, BB e BNB,
créditos; Falta Financiamento acessível; para definir uma Prorural,
assistência técnica Ter elaboradores de estratégia que diminua a Território do Feijão agricultores/as Prefeituras, IMEDIATO
para acesso ao projetos burocracia; Divulgar o CMDRS,
crédito (São Pedro resultado da reunião Associações
/ Garanhuns) junto as associações
(nas reuniões dos
Conselhos e das
Associações)
Tem linha Criar crédito de custeio
Inexistência de
específica de subsidiado (Pronaf) ou Criar uma linha de
crédito para o
crédito para o apoiado pelo governo ou Pronaf especifica para o
custeio (produção
feijão BB de estado com juros baixos; feijão, Realizar DRS B.B.
primária,
Canhotinho / São Acessar crédito; comprar (território), reunir-se com Banco do Brasil,
beneficiamento e Território do Feijão Agricultores Financiadores 3 anos
João. insumos conjuntamente; parceiros e convencer as BNB, AGEFEPE
comercialização);
Possibilidade do fortalecer uma instituições financeiras;
O agricultor
BB em ampliar o organização que atenda Fortalecimento da
quando colhe já
crédito para a todos/as os/as cooperativa
está devendo
atividade agricultores/as
POLÍTICAS PÚBLICAS
Falta de políticas
públicas para
manter os/as
jovens, o Conhecer e acessar estas Incentivar a capacitação
agricultor/a no políticas públicas; Tornar a de técnicos da
campo. (ex. atividade da agricultura comunidade; IPA, SEBRAE,
educação, familiar rentável e Pesquisando e buscando Prorural,
Mão de obra
assistência técnica, prazerosa; Introduzir o assistência e orientação Território Jovens do campo Financiadores Prefeituras, 3 anos
familiar
etc.); jovem na atividade do de instituições em sua UFRPE,
Deslocamento da campo (capacitando e localidade; Ações de AGEFEPE.
mão de obra dando condições de incentivo a produção
familiar para outras manutenção digna) agrícolas.
atividades (granjas,
sulanca, tomate,
fazendas)
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Nem todos os
STTR estão dando BNB; BB;
No município que a
conta de divulgar e Organização e Diagnóstico local e plano Agricultores/as / FETAPE / CUT / ProRura; Ong';
organização 3 anos
se envolver com as compromisso de ações Sindicalistas. CONTAG / STTR MDA; Escola da
estiver mais fraca
políticas públicas CUT
para AF
Dificuldades lo-
gística (transporte,
estrutura, dinheiro, Através dos projetos e
Agricultores /
etc.) dos conselhos Ter recursos próprios colaboração mensal dos Território do Feijão Associações Projetos 3 anos
Financiadores
para acompanhar membros permanentes
as atividades das
associações
Dificuldade em
fazer parcerias Abrir espaço para Município onde
Através de convite Prefeitura/CMDR
com Prefeituras por discussões houver problemas.
questões políticas
ANEXO 8
TESTEMUNHAS:
____________________________ ____________________________
NOME: NOME:
CPF/MF: CPF/MF:
ANEXO 8.I
600 horas de Máquina Patrol para manutenção das estradas vicinais 60.000,00
300 horas de Máquina Retroescavadeira para manutenção das estradas
18.000,00
vicinais.
Total Geral 206.550,00
SARA/ PRORURAL
Totais dos
Repactuação – Agosto de 2012
Investimentos (R$)
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
Mobilização e sensibilização