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Legislação p/ Analista Judiciário – TRT/RS
Conhecimentos básicos p/ todas áreas
Teoria e exercícios comentados
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Sumário
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Conhecimentos básicos p/ todas áreas
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O Regime I TRT R
endereço: https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/regimento-interno-p-trt-rs-todos-os-cargos-7525/
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
Noções preliminares
Abrangência e aplicação
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A Lei 9.784/1999, apesar de ser conhecida como Lei do Processo Administrativo Federal, estabelece normas
que, na verdade, aplicam-se aos atos administrativos. Assim, alguns assuntos desta Lei, como, por exemplo, a
competência, serão abordados em suas características mais importantes, sem no entanto, serem explorados
como em uma aula própria de atos administrativos. Friso, no entanto, que esse assunto é tratado no curso de
Direito Administrativo para Analista Judiciário do TRT/RS, disponível nesse endereço:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/direito-administrativo-p-trt-rs-analista-area-jud-e-of-just-av-
federal-6590/.
3
P Lei do Processo Administrativo
Federal
4
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal
direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos
fins da Administração.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.
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REsp 1.148.460/PR 10. A Lei 9.784/99 pode ser aplicada de forma subsidiária no âmbito dos demais Estados-
Membros, se ausente lei própria regulando o processo administrativo no âmbito local
6
Disponível em Lei Distrital 2.834/2001.
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Por outro lado, para os casos não abrangidos por lei específica, o
processo administrativo deverá ocorrer inteiramente nos termos da Lei
9.784/1999.
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Art. 41. [...] § 2o Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o
licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em
concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a
realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não
terá efeito de recurso.
8
Acórdão 1201/2006 TCU/Plenário: 9.3. firmar entendimento de que o prazo para que a Administração julgue
e responda à impugnação a edital feita por licitante, nos termos do art. 41, § 2º, da Lei n. 8.666/1993, é de 5 dias,
segundo o art. 24 da Lei nº 9.784/1999
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poderes Legislativo e Judiciário, que dispõem de disciplina própria relativamente aos
processos de natureza administrativa.
Comentário: embora a Lei 9.784/1999 não se aplique ao exercício das funções
jurisdicional e legislativa, as disposições da Lei do Processo Administrativo
alcançam os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no
desempenho da função administrativa (art. 1º, §1º). Com efeito, mesmo que a
Lei não seja expressa, ela também será aplicada ao Tribunal de Contas da União
e ao Ministério Público da União quando estiverem no exercício da função
administrativa.
Gabarito: errado.
3. (Cespe - TJ/STJ/2012) A Lei n.º 9.784/1999 não se aplica aos órgãos dos
Poderes Judiciário e Legislativo, ainda que no desempenho de funções de natureza
administrativa.
Comentário: para reforçar, vamos transcrever o art. 1º, caput e §1º, da Lei do
Processo Administrativo Federal:
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo
no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial,
à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos
fins da Administração.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa. (grifos nossos)
Portanto, a Lei aplica-se aos Poderes Judiciário e legislativo da União, quando
no exercício da função administrativa.
Gabarito: errado.
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Princípios
Segurança jurídica
SERá Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
FÁCIL Contraditório
Interesse público
Legalidade
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Proporcionalidade
Motivação
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Apesar de a Lei limitar a revisão aos processos administrativos que resultem sanções, a Prof. Maria Di Pietro
entende que ela se aplica a qualquer ato da Administração, sempre que for reconhecido que ele foi praticado
com inobservância da lei (Di Pietro, 2014, p. 702).
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10
Alexandrino e Paulo, 2011, p. 909.
11
Alexandrino e Paulo, 2011, p. 909-910 com algumas adaptações de conteúdo e forma.
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qualquer comportamento astucioso, ardiloso, ou que, por vias transversas,
concorram para entravar a exibição das razões ou direitos do administrado12.
O princípio do informalismo significa que a Administração não poderá ater-se
a rigorismos formais ao considerar a manifestação do administrado. Assim, em
regra, o processo administrativo não está sujeito a formas rígidos, limitando a
exigência de formas determinadas para quando houver expressa previsão em
lei.
Finalmente, o princípio da verdade material consiste “em que a Administração,
ao invés de ficar restrita ao que as partes demonstram no procedimento, deve
buscar aquilo que é realmente a verdade, com prescindência do que os
interessados hajam alegado e provado”13. Em termos mais simples, a
Administração Pública tem o poder dever de produzir provas com o fim de
atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as partes
demonstrarem no procedimento. Dessa forma, o nosso gabarito é a opção E.
Gabarito: alternativa E.
12
Bandeira de Mello, 2014, p. 512.
13
Bandeira de Mello, 2014, p. 512.
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Comentário: conforme consta no art. 2º, parágrafo único, XIII, da Lei 9.784/1999,
um dos critérios que devem ser observados no processo administrativo é a
“interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação”. Esse dispositivo reforça os princípios da
impessoalidade/finalidade e da segurança jurídica. Dessa forma, o item está
correto.
Gabarito: correto.
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Súmula Vinculante nº 5
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Nesse último caso, a Lei lista, no inc. IV, art. 69-A, como pessoas que
possuem prioridade na tramitação as portadoras de tuberculose ativa,
esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da
doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação,
síndrome de imunodeficiência adquirida. Ao final, o dispositivo outorga o
direito de tramitação prioritária ao portador de “outra doença grave, com
base em conclusão da medicina especializada”. Com efeito, a prioridade se
aplica mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do
processo.
Para usufruir da prioridade, a pessoa interessada na obtenção do
benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade
administrativa competente, que determinará as providências a serem
cumpridas (art. 69-A, §1º). Após o deferimento da prioridade, os autos
receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação
prioritária (art. 69-A, §2º).
14
Mais especificamente (art. 69-A):
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12. (Cespe - AJ/CNJ/2013) É defeso à administração recusar imotivadamente o
recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor deverá orientar o interessado
quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Comentário: é vedada (defesa) a simples recusa imotivada do recebimento de
documentos. No caso de falhas por parte do interessado, caberá ao servidor
fornecer as devidas orientações. Ademais, para facilitar os pedidos dos
interessados, os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos
ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões
equivalentes.
Gabarito: correto.
Competência
Avocação e delegação
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15
Art. 14. [...] § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
16
Furtado, 2012, p. 209.
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17
Di Pietro, 2014, p. 214.
18
Meirelles, 2013, p. 131.
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De acordo com a Lei 9.784/1999 (art. 15), será permitida, “em caráter
excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação
temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior”.
Do dispositivo acima, é possível perceber que a avocação é uma
medida de exceção, que só poderá ocorrer por motivos relevantes,
devidamente justificados e somente de forma temporária. Conforme
salienta Meirelles, a avocação só deve ser adotada quando houver motivos
relevantes, eis que a avocação sempre desprestigia o inferior e, muitas
vezes, desorganiza o normal funcionamento do serviço.
Apesar de ser uma medida de exceção, a Lei 9.784/1999 não dispõe
expressamente quando poderá ou não ocorrer a avocação. A doutrina
enfatiza apenas que não poderá ocorrer avocação quando a
competência é exclusiva do subordinado, uma vez que um ato
administrativo não pode se sobrepor à Lei.
Impedimento e suspeição
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de pronto quais pessoas são amigas íntimas ou inimigas notórias, por isso
o seu caráter subjetivo. Por consequência disso, a autoridade não é
obrigada a declarar sua suspeição. Vale destacar, no impedimento a
autoridade possui o dever de se declarar impedida, coisa que não ocorre na
suspeição.
Nesse contexto, pode ser arguida a suspeição de autoridade ou
servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos
interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e
afins até o terceiro grau (art. 20). O indeferimento de alegação de suspeição
poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (art. 21).
Outra diferença do impedimento e da suspeição é que o primeiro gera
presunção absoluta de incapacidade, enquanto a suspeição produz
presunção relativa da incapacidade do agente, uma vez que poderá ser
sanada, se não for alegada oportunamente19.
19
Scatolino e Trindade, 2014, p. 790.
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Gabarito: errado.
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de atuar no processo administrativo, sendo que eventual omissão do dever de
comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares (art.
19, caput e parágrafo único). Assim, a questão está perfeita.
Gabarito: correto.
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seus fins. Logo, se trata de mero instrumento, que tem por objetivo
assegurar sua finalidade. Dessa forma, se a finalidade for alcançada mesmo
sem observância da norma prescrita, considera-se sanada a
irregularidade20.
De qualquer forma, devemos reforçar que a regra é a nulidade em
decorrência da ausência de intimação. Sendo que ela só será suprida
de forma excepcional, com o comparecimento do administrado.
Além disso, o art. 27 da Lei 9.784/1999 afasta a possibilidade de a
Administração considerar como verdadeiros os fatos pelo simples motivo de
o interessado desatender a intimação. Em outras palavras, se o interessado
não apresentar nenhuma contestação, não significa que ele está
concordando com o que foi alegado. Além disso, ainda que não atenda à
intimação, ele não estará renunciando ao seu direito, podendo fazê-lo em
momento futuro, no prosseguimento do processo. Para contextualizar,
vamos transcrever o texto da Lei:
Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da
verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de
ampla defesa ao interessado.
20
Alexandrino e Paulo, 2011, p. 946.
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Instrução
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Decisão
Da motivação
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V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
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Gabarito: correto.
23. (Cespe - AA/IBAMA/2013) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, serão sempre
motivados os atos administrativos que decidam processos administrativos de seleção
pública e recursos administrativos e revoguem ato administrativo anteriormente
praticado.
Comentário: vamos relembrar em quais situações os atos administrativos
deverão ser motivados?
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção
pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação
de ato administrativo. (grifos nossos)
Dessa forma, correta a questão.
Gabarito: correto.
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Súmula Vinculante nº 21
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Art. 7o Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe
vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos
ou outros meios admissíveis de impugnação.
§ 1o Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento
das vias administrativas.
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I - fora do prazo;
II - perante órgão incompetente;
III - por quem não seja legitimado;
IV - após exaurida a esfera administrativa.
No caso de recurso interposto perante órgão incompetente, será
indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o
prazo para recurso (art. 63, §1º).
Além disso, o não conhecimento do recurso não impede a
Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida
preclusão administrativa – impossibilidade de apreciar a matéria
novamente na via administrativa.
O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente
deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os
documentos que julgar convenientes (art. 60).
Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito
suspensivo (art. 61) – por consequência, só possuirá o denominado efeito
devolutivo.
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Comentário: o recurso administrativo ocorre quando a parte interessada,
discordando com a decisão administrativa, pede a sua reforma ou reexame,
dentro do prazo legal. Dessa forma, o art. 56 da Lei 9.784/1999 estipula que esse
recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a
reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
Portanto, o item está correto.
Gabarito: correto.
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relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. Assim,
o item está correto, pois o servidor punido poderá solicitar revisão do processo,
desde que apresente novos fatos.
Gabarito: correto.
Prazos
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Das sanções
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Comentário: o art. 2º, parágrafo único, da Lei 9.784/1999 apresenta uma série de
critérios que devem ser observados no andamento dos processos
administrativos na Administração Pública Federal. Dentre eles, o inciso II dispõe
que, nos processos administrativos, deve-se buscar o “atendimento a fins de
interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências,
salvo autorização em lei”. Dessa forma, o nosso gabarito é a letra D.
Vejamos o erro nas outras opções:
a) as despesas processuais podem ser cobradas quando existir previsão em lei
(inc. XI) – ERRADA;
b) a impulsão de ofício não é vedada, mas sim um critério que deve ser seguido:
“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação
dos interessados” – ERRADA;
c) em regra, deve existir a divulgação oficial dos atos administrativos, mas se
ressalvam as hipóteses de sigilo previstas na Constituição. Portanto, é sim
possível existir o sigilo nos processos administrativos – ERRADA;
e) o inc. X, do art. 2º, parágrafo único, garante, nos processos de que possam
resultar sanções e nas situações de litígio, os direitos à comunicação, à
apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de
recursos – ERRADA.
Gabarito: alternativa D.
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devidamente justificados (art. 15). Desse modo, não é qualquer hipótese que
permite a sua utilização – ERRADA;
b) a regra é a possibilidade de delegação, isto é, só não poderá ser delegada
uma competência se houver algum impedimento em lei. No entanto, dentre os
casos que impedem a delegação – conforme o art. 13 da Lei 9.784/1999 –, estão:
(a) a edição de atos de caráter normativo, (b) a decisão de recursos
administrativos, e (c) as matérias de competência exclusiva do órgão ou
autoridade – ERRADA;
c) de acordo com o art. 14, §2º, o ato de delegação é revogável a qualquer tempo
pela autoridade delegante. Ademais, o art. 53 dispõe que “a Administração deve
anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos”. Tal dispositivo fundamento a chamada autotutela. Assim, se a
delegação for ilegal, a própria Administração poderá anulá-la, sem precisar
solicitar autorização judicial para isso – ERRADA;
d) as decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente essa
qualidade e serão consideradas como ato praticado pelo agente que recebeu a
delegação – delegado (art. 14, §3º) – CORRETA;
e) nossa resposta está presente no art. 17 da Lei de Processo Administrativo,
segundo o qual, inexistindo competência legal específica, o processo
administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau
hierárquico para decidir – ERRADA.
Gabarito: alternativa D.
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e) os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer
outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de
associações legalmente reconhecidas.
Comentário: vamos direto às opções:
a) e e) por se tratar de matéria relevante, os órgãos e entidades administrativas
poderão estabelecer outros meios de participação de administrados,
diretamente ou por meio de organizações e associações legalmente
reconhecidas (art. 33) – alternativa A = ERRADA; alternativa E = CORRETA;
b) os resultados da consulta, da audiência pública e de outros meios de
participação dos administrados deverão ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado (art. 34) – ERRADA;
c) essa questão seria respondida mesmo sem conhecimento da Lei, não é
mesmo? Consoante o art. 30, são inadmissíveis no processo administrativo as
provas obtidas por meios ilícitos – ERRADA;
d) a consulta pública é permitida quando a matéria do processo envolver
assunto de interesse geral. Nessa situação, o órgão competente poderá,
mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para
manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo
para a parte interessada (art. 31) – ERRADA.
Gabarito: alternativa E.
38. (FCC - Cons Leg/AL PB/2013) Segundo a Lei no 9.784/99, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, a aplicação retroativa de
nova interpretação e a cobrança de despesas processuais são, respectivamente,
a) vedada e admitida em situações excepcionais previstas em lei.
b) admitida excepcionalmente e vedada.
c) permitida como regra e permitida em qualquer hipótese.
d) vedada e vedada em qualquer hipótese.
e) permitida como regra e admitida em situações excepcionais previstas em lei.
Comentário: a questão versa sobre os critérios a serem observados durante o
processo administrativo (art. 2º, parágrafo único).
Assim, com base no parágrafo único do artigo 2º da Lei 9.784/1999, temos:
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de: [...]
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XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as
previstas em lei;
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta
o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa
de nova interpretação. (grifos nossos)
Portanto, a aplicação retroativa de nova interpretação é vedada; e a cobrança de
despesas processuais é proibida, porém será admitida em situações
excepcionais previstas em lei (alternativa A).
Gabarito: alternativa A.
39. (FCC - AssTec Leg/AL PB/2013) Segundo a Lei no 9.784/99, que trata do
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, quando a
matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá,
mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de
terceiros. O comparecimento à consulta pública
a) confere, por si, a condição de interessado do processo e, portanto, garante o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que deverá ser individualizada a
cada uma das alegações.
b) não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as
alegações substancialmente iguais.
c) não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que não poderá ser comum a
todas as alegações, ainda que substancialmente iguais.
d) confere, por si, a condição de interessado do processo e, portanto, garante o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as
alegações substancialmente iguais.
e) não confere, por si, a condição de interessado do processo, nem confere o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, uma vez que são apenas terceiros
ao processo.
Comentário: quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral,
a Lei de Processo Administrativo permite que o órgão competente, mediante
despacho motivado, abra um período de consulta pública para manifestação de
terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte
interessada (art. 31). O comparecimento à consulta pública, no entanto, não
confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a
todas as alegações substancialmente iguais (alternativa B).
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Gabarito: alternativa B.
41. (FCC - AJ/TRF 5/2013) De acordo com a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal,
a) os atos de caráter normativo podem ser objeto de delegação a órgão de
composição colegiada.
b) a decisão de recursos administrativos pode ser delegada à autoridade superior ou
por esta avocada.
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c) as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade podem ser objeto de
avocação.
d) um órgão administrativo pode delegar competência a outro órgão, se não houver
impedimento legal, quando for conveniente em razão de circunstâncias de índole
técnica.
e) é possível a delegação a outro órgão ou titular, quando não expressamente vedada,
salvo para órgãos hierarquicamente subordinados ao detentor da competência
original.
Comentário:
a) e b) por força do art. 13, não podem ser objeto de delegação (i) a edição de
atos de caráter normativo; (ii) a decisão de recursos administrativos; e (iii) as
matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade – ERRADAS;
c) a avocação temporária de competência somente poderá ocorrer em caráter
excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. Além disso, ela
será permitida apenas para competência atribuída a órgão hierarquicamente
inferior – ERRADA;
d) isso mesmo! Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social,
econômica, jurídica ou territorial (art. 12) – CORRETA;
e) observada a alternativa acima, já sabemos que é possível delegar parte da
competência a outros órgãos, mesmo que estes não sejam hierarquicamente
subordinados ao delegatário – ERRADA.
Gabarito: alternativa D.
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d) incorreta no primeiro processo e correta no segundo.
e) correta no primeiro tão somente se Carolina concordar com o prosseguimento do
feito, e correta no segundo.
Comentário: para resolver essa questão, devemos dar uma analisada no art. 51
da Lei de Processo Administrativo:
Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total
ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos
disponíveis.
§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge
somente quem a tenha formulado.
§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não
prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que
o interesse público assim o exige.
Agora, vamos analisar cada caso:
(i) Em determinado processo administrativo, a única parte interessada,
Carolina, requereu a desistência total do pedido formulado e a extinção do
processo, o que foi indeferido pela Administração pública, por entender
necessário o prosseguimento do processo, em razão do interesse público
envolvido – nesta situação, a Administração agiu corretamente, uma vez
que o interesse público pode justificar o prosseguimento do processo (art.
51, §2º);
(ii) No segundo processo, com duas partes interessadas, uma delas requereu
a desistência do pedido formulado, o que foi acolhido pela Administração
extinguindo o feito e, portanto, estendendo o pedido de desistência
também à outra parte interessada que não fez tal pleito – neste caso, a
Administração agiu de forma errada, pois a desistência deveria atingir
somente quem a formulou.
Assim, no primeiro caso, a Administração agiu corretamente; enquanto, no
segundo, agiu de forma errada (letra A).
Gabarito: alternativa A.
43. (FCC - AJ/TRT 19/2014) Nos termos da Lei nº 9.784/99, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração pública federal, as sanções, desde que
assegurado o prévio direito de defesa, serão aplicadas por autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.
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Comentário: o art. 68 da Lei do Processo Administrativo dispõe que as sanções,
que deverão ser aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária
ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o
direito de defesa.
Assim, o gabarito é a alternativa A.
Gabarito: alternativa A.
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45. (FCC - AJ/TRT 12/2013) Nos termos da Lei no 9.784/99, o administrado que
detém a condição de interessado em determinado processo administrativo tem direito
a
a) acessar os autos apenas se houver decisão proferida, não havendo o direito de
acesso em hipótese diversa.
b) ciência da tramitação do processo apenas, não podendo ter vista dos autos ou
mesmo extrair cópias.
c) vista dos autos apenas, não sendo garantida a ciência da tramitação do mesmo.
d) vista dos autos e obtenção de cópias, não podendo, no entanto, ter acesso a
eventuais decisões proferidas.
e) ciência da tramitação do processo, vista dos autos, obtenção de cópias de
==0==
46. (FCC - TJ/TRT 12/2013) A Lei nº 9.784/99, que trata dos processos
administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, traz princípios a serem
obedecidos pela Administração Pública. A mesma lei também prevê os critérios que
serão observados nos processos administrativos, entre eles, a adequação entre meios
e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. Referido
critério refere-se ao princípio da
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a) Motivação.
b) Ampla defesa.
c) Eficiência.
d) Segurança Jurídica.
e) Proporcionalidade.
Comentário: o inciso VI, parágrafo único, art. 2º, estabelece como critério nos
processos administrativos que deve ocorrer “adequação entre meios e fins,
vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público”.
A adequação entre meios e fins significa que nenhuma restrição pode ser
aplicada em grau superior ao necessário ao atendimento do interesse público.
Trata-se de uma forma de limitar o poder discricionário dos agentes públicos,
permitindo que o Poder Judiciário anule os atos que, embora discricionários,
extrapolam os limites do mérito administrativo.
Assim, o nosso gabarito é a letra E.
A motivação significa que devem ser apresentados os pressupostos de fato e
de direito que justificam a escolha de determinada decisão administrativa. A
ampla defesa significa que o administrado, nos processos administrativos,
deverá ter assegurado todos os meios para poder se defender. A eficiência exige
que a atuação administrativa seja de qualidade, buscando a excelência. Por fim,
a segurança jurídica é o meio pelo qual se busca preservar as relações jurídicas
já consolidadas. Dessa forma, não pode o Poder Público aplicar retroativamente
determinada interpretação que prejudique os particulares ou seus servidores.
Gabarito: alternativa E.
47. (FCC - TJ/TRT 9/2013) De acordo com a Lei nº 9.784/99, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal,
a) os atos administrativos são sigilosos no decorrer da fase probatória.
b) é vedada a cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei.
c) os interessados deverão ser representados por advogado, salvo se
hipossuficientes.
d) aplica-se o princípio do formalismo, dispensada a indicação dos pressupostos de
fato da decisão.
e) é vedada a impulsão de ofício, cabendo ao interessado indicar os fundamentos de
direito da decisão.
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Comentário: o art. 2º, parágrafo único, II, proíbe a cobrança de despesas
processuais, ressalvadas as previstas em lei. Dessa forma, o nosso gabarito é
a alternativa B.
Vejamos as demais opções:
a) em regra, os atos administrativos devem ser divulgados oficialmente,
ressalvando-se apenas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição (art. 2º,
parágrafo único, V) – ERRADA;
c) o administrado possui o direito de escolher se será assistido por advogado,
salvo quando obrigatória a representação, por força de lei (art. 3º, IV) – ERRADA;
d) o princípio aplicável aos processos administrativos é o do informalismo, pois
não devem ser aplicadas formalidades desnecessárias. Assim, o art. 2º,
parágrafo único, inc. VIII e IX estabelecem que nos processos administrativos
devem ser observadas as formalidades consideradas essenciais à garantia dos
direitos dos administrados; e devem ser adotadas formas simples, suficientes
para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos
administrados. Por fim, dispõe o art. 2º, parágrafo único, VII, que nos processos
administrativos deve ocorrer a indicação dos pressupostos de fato e de direito
que determinarem a decisão – ERRADA;
e) os processos administrativos podem ser impulsionados de ofício (art. 2º,
parágrafo único, XII) – ERRADA.
Gabarito: alternativa B.
48. (FCC - TJ/TRT 9/2013) As normas sobre processo administrativo postas na Lei nº
9.784/99 aplicam-se aos
a) órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao
desempenho de funções administrativas atípicas.
b) órgãos do Poder Executivo e aos servidores integrantes do quadro da
Administração direta, excluí dos os afastados e os órgãos dos demais Poderes.
c) órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no exercício de suas
funções típicas.
d) servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, na realização de suas funções
típicas, excluído o Poder Judiciário em razão de sua competência judicante.
e) órgãos do Poder Executivo integrantes da Administração direta ou indireta,
excluídos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário quando se tratar de
realização de função administrativa.
Comentário: a Lei 9.784/1999 estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando,
em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor
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cumprimento dos fins da Administração (art. 1º). Com efeito, dispõe o §1º, art.
1º, que os preceitos da Lei de Processo Administrativo também se aplicam aos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho
de função administrativa.
Dessa forma, o nosso gabarito é a alternativa A.
As demais alternativas estão erradas, uma vez que a Lei 9.784/1999 se aplica
aos demais Poderes (Legislativo e Judiciário), quando no exercício da função
atípica de administrar.
Gabarito: alternativa A.
49. (Cespe – Juiz de Direito Substituto/TJ-BA/2012) Com base no que dispõe a lei
que regula os procedimentos administrativos (Lei n.º 9.784/1999), assinale a opção
correta.
a) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em
que foram praticados, ainda que comprovada má-fé.
b) Um órgão administrativo e seu titular podem delegar parte da sua competência a
outros órgãos ou titulares, incluindo-se a edição de atos normativos.
c) O não atendimento da intimação feita pelo órgão competente perante o qual tramita
processo administrativo implicará reconhecimento da verdade dos fatos por parte do
administrado.
d) Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, ainda que dependam de
dados registrados em documentos existentes na própria administração.
e) Acolhida pelo STF a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula
vinculante, deve-se dar ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o
julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em
casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas civil,
administrativa e penal.
Comentário: de acordo com o art. 64-B da Lei 9.784/1999, se for acolhida pelo
Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da
súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão
competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras
decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de
responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. Portanto, a
opção E reproduz a redação da Lei de Processo Administrativo, estando, dessa
forma, correta.
Vamos analisar o erro nas demais opções:
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a) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data
em que foram praticados, ainda que salvo comprovada má-fé [art. 54] –
ERRADA.
b) Um órgão administrativo e seu titular podem delegar parte da sua
competência a outros órgãos ou titulares, incluindo-se a edição de atos
normativos.
Segundo o art. 12, “um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social,
econômica, jurídica ou territorial”.
Nessa linha, o art. 13 estabelece que não podem ser objeto de delegação:
(i) - a edição de atos de caráter normativo;
(ii) - a decisão de recursos administrativos;
(iii) - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Logo, a letra B também está ERRADA.
c) O não atendimento da intimação feita pelo órgão competente perante o qual
tramita processo administrativo NÃO implicará reconhecimento da verdade dos
fatos por parte do administrado [art. 27] – ERRADA.
d) Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, ainda que
dependam de dados registrados em documentos existentes na própria
administração.
Para responder a opção D, vejamos o conteúdo dos artigos 36 e 37:
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem
prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do
disposto no art. 37 desta Lei.
Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão
registrados em documentos existentes na própria Administração
responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o
órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção
dos documentos ou das respectivas cópias.
Assim, quando os fatos e documentos estão registrados em documentos
existentes na própria Administração responsável, o órgão competente pela
instrução é que deverá providenciar os documentos e respectivas cópias – art.
37.
Gabarito: alternativa E.
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50. (Cespe - Outorga de Delegações de Notas e de Registro – Provimento/TJ-
BA/2014) Em relação ao processo administrativo regulamentado pela Lei n.º
9.784/1999, assinale a opção correta.
a) Inexistindo regra legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade superior do órgão competente, à qual cabe proferir a decisão
final.
b) No processo administrativo, vige o princípio da verdade formal.
c) Em razão do princípio da oficialidade, é possível, mesmo após a desistência do
interessado, a administração prosseguir com o processo, se assim julgar conveniente.
d) A existência de processo judicial impede a abertura de processo administrativo com
o mesmo pedido, por ausência de interesse de agir da parte autora.
e) A extrapolação dos prazos previstos em lei é causa de nulidade relativa do
processo, passível de convalidação caso não haja arguição da parte interessada, a
despeito do prejuízo que lhe tenha sido causado.
Comentário: conforme dispõe o art. 51 da Lei 9.784/1999, o interessado poderá,
mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido
formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. No entanto, a desistência
ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento
do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o
exige (art. 51, §2º). Trata-se, portanto, de manifestação do princípio da
oficialidade, que permite que a própria Administração impulsione os atos
processuais. Assim, está correta a alternativa C.
Vejamos as demais opções:
a) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá
ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir (art.
17) – ERRADA;
b) no processo administrativo, vige o princípio da verdade material, em que se
busca saber o que efetivamente ocorreu – ERRADA;
d) não existem nenhum impedimento de prosseguir, simultaneamente, os
processos administrativo e judicial para o mesmo pedido – ERRADA;
e) em regra, os prazos previstos na Lei 9.784/1999 são prazos impróprios, não
gerando, portanto, a nulidade do processo administrativo. Permite-se, porém,
que quem der causa ao atraso seja responsabilizado administrativamente –
ERRADA.
Gabarito: alternativa C.
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c) lealdade e boa-fé.
d) do informalismo.
e) da verdade material.
7. (Cespe - ATA/MIN/2013) Um dos princípios do processo administrativo, a
oficialidade refere-se às formalidades legais adotadas pela administração pública, a
fim de garantir segurança jurídica ao administrado.
8. (Cespe - TJ/STJ/2012) No processo administrativo, a norma administrativa deve
ser interpretada de forma a garantir o atendimento do fim público a que se destine,
vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.
9. (Cespe - AJ/STJ/2012) Considerando-se que o processo administrativo gera ônus
para a administração pública, a regra é a cobrança de despesas processuais, as quais
somente poderão ser afastadas nos casos expressamente previstos em lei.
10. (Cespe - AA/IBAMA/2013) O administrado pode acompanhar os trâmites de
processo administrativo que o envolva, com exceção de processos que tramitem em
segredo de justiça.
11. (Cespe - AA/ICMBio/2014) Considere que, ao conferir o conteúdo de
requerimento apresentado por um cidadão ao ICMBio, o analista responsável tenha
recusado o recebimento do documento por ausência de alguns dados. Nessa
situação, é vedada à administração a recusa imotivada do documento, cabendo ao
servidor orientar o cidadão a suprir as falhas.
12. (Cespe - AJ/CNJ/2013) É defeso à administração recusar imotivadamente o
recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor deverá orientar o interessado
quanto ao suprimento de eventuais falhas.
13. (Cespe - TJ/TJDFT/2013) O processo administrativo pode ser iniciado a pedido
do interessado, mediante formulação escrita, não sendo admitida solicitação oral.
14. (Cespe - TJ/TJDFT/2013) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a
companheira de um interessado em determinado processo administrativo estará
impedido de atuar nesse processo.
15. (Cespe - TEFC/TCU/2012) O indeferimento da alegação de suspeição pode ser
objeto de recurso, cujos efeitos serão devolutivo e suspensivo.
A respeito do processo administrativo no âmbito da administração pública federal,
conforme disposições da Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens abaixo.
16. (Cespe - TA/ANCINE/2012) O recurso contra o indeferimento da alegação de
suspeição terá efeito suspensivo e devolutivo.
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17. (Cespe - TA/ANCINE/2012) Em processo administrativo para a investigação da
participação de servidor público civil em fato determinado, poderá atuar como membro
do órgão responsável pela investigação servidor que tenha interesse direto na matéria
ou que venha a participar como testemunha no processo.
18. (Cespe - AJ/STJ/2012) Estará impedido de atuar no processo administrativo o
servidor que estiver litigando administrativamente com o interessado, hipótese em que
a comunicação do fato deverá ser dirigida à autoridade competente, sob pena de
configurar-se a prática de falta grave, para fins disciplinares.
19. (Cespe - ATA/MJ/2013) Em processos administrativos, é obrigatória a intimação
do envolvido, sob pena de nulidade do ato.
20. (Cespe - AJ/CNJ/2013) As atividades desenvolvidas na fase instrutória do
processo administrativo destinam-se a averiguar e a comprovar os dados necessários
à tomada de decisão e são realizadas pela administração em observância ao princípio
da oficialidade, não competindo ao administrado a proposição de atos probatórios.
21. (Cespe - Ana/BACEN/2013) Encerrada a instrução, o processo deverá ser
imediatamente remetido à autoridade competente para julgá-lo, para decisão.
22. (Cespe - Ag Adm/SUFRAMA/2014) Considerando que uma empresa tenha
solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais previstos em lei para as
empresas da ZFM que observassem o processo produtivo básico previsto em
regulamento, julgue o item abaixo.
O eventual indeferimento do referido pedido, assim como os demais atos que neguem
direitos à empresa, deverá ser necessariamente motivado.
23. (Cespe - AA/IBAMA/2013) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, serão sempre
motivados os atos administrativos que decidam processos administrativos de seleção
pública e recursos administrativos e revoguem ato administrativo anteriormente
praticado.
24. (Cespe - AA/PRF/2012) Quando importar em anulação, revogação, suspensão
ou convalidação, o ato administrativo deverá ser motivado, com a indicação dos fatos
e dos fundamentos jurídicos que justifiquem sua edição.
25. (Cespe - Analista/BACEN/2013) O interessado que der início a um processo
administrativo não poderá desistir do pedido formulado, devendo o processo tramitar
até seu julgamento final.
26. (Cespe - TEFC/TCU/2012) O interessado pode renunciar ao processo
administrativo ou dele desistir. Nesses casos, a administração poderá dar
prosseguimento ao feito caso considere que o interesse público assim o exige.
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27. (Cespe - Ag Adm/SUFRAMA/2014) Considerando que uma empresa tenha
solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais previstos em lei para as
empresas da ZFM que observassem o processo produtivo básico previsto em
regulamento, julgue o item abaixo.
Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que
será dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de
cinco dias, a autoridade o encaminhará à autoridade superior.
28. (Cespe - TEFC/TCU/2012) Cidadãos ou associações têm legitimidade para
interpor recurso administrativo para a defesa de direitos ou interesses difusos.
29. (Cespe - AUD/TCE ES/2012) Com base na jurisprudência do STF e do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), julgue o próximo item, que versa sobre direito administrativo.
É permitido à administração pública exigir do administrado, para a admissibilidade de
recurso administrativo, depósito prévio em dinheiro.
A respeito do processo administrativo no âmbito da administração pública federal,
conforme disposições da Lei n.º 9.784/1999, julgue o item abaixo.
30. (Cespe - TA/ANCINE/2012) Se de processo administrativo resultar punição, o
servidor punido poderá solicitar revisão do processo, desde que apresente novos
fatos.
31. (Cespe - AJ/STJ/2012) Os processos administrativos de que resultem sanções
podem ser revistos a qualquer tempo, a pedido ou de ofício; dessa revisão pode
resultar o agravamento da sanção, diferentemente do que ocorre na esfera judicial.
32. (Cespe – DP DF/2013) Considere que, negado o pleito de um indivíduo perante a
administração pública, o chefe da respectiva repartição pública tenha inadmitido o
recurso administrativo sob a alegação de que o recorrente não teria apresentado
prévio depósito ou caução, exigidos por lei. Nessa situação hipotética, o agente
público agiu de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, visto que, segundo
entendimento do STF, a exigência de depósito ou caução pode ser realizada desde
que amparada por lei.
33. (Cespe - ATA/CADE/2014) Nos processos administrativos, os prazos, expressos
em dias, são contados em dias úteis, de acordo com a legislação de regência.
34. (FCC – Analista Judiciário/TRE-RR/2015) Nos termos previstos na Lei no
9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal, é regra atinente à delegação que
a) a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação.
b) o ato de delegação é irrevogável.
c) o ato de delegação e o de sua revogação devem ser publicados em meio oficial.
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d) as decisões tomadas por delegação considerar-se-ão adotadas tanto pelo delegado
como por aquele que delegou.
e) é incabível no ato de delegação ressalvas de exercício da atividade delegada.
35. (FCC – Técnico Judiciário/TRE-RR/2015) É regra atinente ao processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal a vedação
a) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.
b) do impulso de ofício do processo.
c) do sigilo.
d) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei.
e) da apresentação de alegações finais.
36. (FCC – Analista Judiciário/TRT-RS/2011) No que diz respeito à delegação de
competência no processo administrativo próprio da Administração Pública Federal, é
certo que
a) será permitida, em qualquer hipótese, a avocação temporária de competência
atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
b) poderá ser objeto de delegação, entre outras, a edição de atos de caráter normativo
ou matérias de competência privativa do órgão administrativo.
c) o ato de delegação não pode ser anulado ou revogado pela Administração, sendo
necessária a providência cabível ao Poder Judiciário.
d) as decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta
qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
e) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deve iniciar-se
perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.
37. (FCC – Analista Judiciário/TRT-RS/2011) As atividades de instrução destinadas
a averiguar e comprovar os dados necessários a tomada de decisão devem atender
a certos requisitos. E, no que se refere à consulta e audiência pública, é correto afirmar
que,
a) é vedada aos órgãos e entidades administrativas, em qualquer hipótese, o
estabelecimento de outros meios de participação de administrados.
b) os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública.
c) tendo em vista a natureza informal da consulta pública, são admitidas no processo
administrativo quaisquer espécies de provas, inclusive as obtidas por meios ilícitos.
d) a consulta pública é cabível em todas as matérias do processo, ainda que envolvam
assuntos de matéria individual, salvo os de natureza difusa em razão das
peculiaridades da consulta e da audiência pública.
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e) os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer
outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de
associações legalmente reconhecidas.
38. (FCC - Cons Leg/AL PB/2013) Segundo a Lei no 9.784/99, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, a aplicação retroativa de
nova interpretação e a cobrança de despesas processuais são, respectivamente,
a) vedada e admitida em situações excepcionais previstas em lei.
b) admitida excepcionalmente e vedada.
c) permitida como regra e permitida em qualquer hipótese.
d) vedada e vedada em qualquer hipótese.
e) permitida como regra e admitida em situações excepcionais previstas em lei.
39. (FCC - AssTec Leg/AL PB/2013) Segundo a Lei no 9.784/99, que trata do
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, quando a
matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá,
mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de
terceiros. O comparecimento à consulta pública
a) confere, por si, a condição de interessado do processo e, portanto, garante o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que deverá ser individualizada a
cada uma das alegações.
b) não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as
alegações substancialmente iguais.
c) não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que não poderá ser comum a
todas as alegações, ainda que substancialmente iguais.
d) confere, por si, a condição de interessado do processo e, portanto, garante o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as
alegações substancialmente iguais.
e) não confere, por si, a condição de interessado do processo, nem confere o direito
de obter da Administração resposta fundamentada, uma vez que são apenas terceiros
ao processo.
40. (FCC - TJ/TRT 1/2013) Em processo administrativo, tendo por objeto
reconhecimento de pretensão de administrado em face de órgão da Administração
pública federal, foi proferida decisão negando o pleito. O interessado apresentou
recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade incompetente. De acordo
com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso
a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.
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b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de
ofício, ainda que não operada a preclusão administrativa.
c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo
foi endereçado encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.
d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e
de direito são suficientes para justificar a modificação da decisão.
e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e
devolvido o prazo para apresentar o recurso.
41. (FCC - AJ/TRF 5/2013) De acordo com a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal,
a) os atos de caráter normativo podem ser objeto de delegação a órgão de
composição colegiada.
b) a decisão de recursos administrativos pode ser delegada à autoridade superior ou
por esta avocada.
c) as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade podem ser objeto de
avocação.
d) um órgão administrativo pode delegar competência a outro órgão, se não houver
impedimento legal, quando for conveniente em razão de circunstâncias de índole
técnica.
e) é possível a delegação a outro órgão ou titular, quando não expressamente vedada,
salvo para órgãos hierarquicamente subordinados ao detentor da competência
original.
42. (FCC - AJ/TRT 19/2014) Em determinado processo administrativo, a única parte
interessada, Carolina, requereu a desistência total do pedido formulado e a extinção
do processo, o que foi indeferido pela Administração pública, por entender necessário
o prosseguimento do processo, em razão do interesse público envolvido. No segundo
processo, com duas partes interessadas, uma delas requereu a desistência do pedido
formulado, o que foi acolhido pela Administração extinguindo o feito e, portanto,
estendendo o pedido de desistência também à outra parte interessada que não fez tal
pleito. Nos termos da Lei nº 9.784/99, a postura da Administração pública está
a) correta no primeiro processo e incorreta no segundo.
b) incorreta nos dois processos administrativos.
c) correta nos dois processos administrativos.
d) incorreta no primeiro processo e correta no segundo.
e) correta no primeiro tão somente se Carolina concordar com o prosseguimento do
feito, e correta no segundo.
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43. (FCC - AJ/TRT 19/2014) Nos termos da Lei nº 9.784/99, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração pública federal, as sanções, desde que
assegurado o prévio direito de defesa, serão aplicadas por autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.
44. (FCC - AJ/TRT 19/2014) No curso de determinado processo administrativo, a
parte interessada interpôs recurso administrativo, que deveria ter sido decidido dentro
do prazo de trinta dias, contados do recebimento dos autos pelo órgão competente,
conforme preceitua a Lei no 9.784/99. No entanto, passados quarenta dias do
recebimento, a autoridade competente ainda não havia proferido decisão no recurso.
A propósito do tema, a autoridade competente
a) deverá decidir no prazo, máximo, de cento e vinte dias, não sendo necessário
justificar a extensão do prazo, haja vista a discricionariedade de tal prorrogação.
b) violou o dever de decidir, pois deveria ter decidido no prazo improrrogável de trinta
dias, estando a demora eivada de ilegalidade.
c) deverá decidir no prazo, máximo, de quarenta e cinco dias, desde que justifique de
forma explícita a necessidade de extensão do prazo.
d) deverá decidir no prazo, máximo, de quarenta e cinco dias, não sendo necessário
justificar a extensão do prazo, haja vista a supremacia do interesse público.
e) não violou o dever de decidir, caso tenha prorrogado o prazo de trinta dias por igual
período, justificando de maneira explícita.
45. (FCC - AJ/TRT 12/2013) Nos termos da Lei no 9.784/99, o administrado que
detém a condição de interessado em determinado processo administrativo tem direito
a
a) acessar os autos apenas se houver decisão proferida, não havendo o direito de
acesso em hipótese diversa.
b) ciência da tramitação do processo apenas, não podendo ter vista dos autos ou
mesmo extrair cópias.
c) vista dos autos apenas, não sendo garantida a ciência da tramitação do mesmo.
d) vista dos autos e obtenção de cópias, não podendo, no entanto, ter acesso a
eventuais decisões proferidas.
e) ciência da tramitação do processo, vista dos autos, obtenção de cópias de
documentos nele contido e conhecimento das decisões proferidas.
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46. (FCC - TJ/TRT 12/2013) A Lei nº 9.784/99, que trata dos processos
administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, traz princípios a serem
obedecidos pela Administração Pública. A mesma lei também prevê os critérios que
serão observados nos processos administrativos, entre eles, a adequação entre meios
e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. Referido
critério refere-se ao princípio da
a) Motivação.
b) Ampla defesa.
c) Eficiência.
d) Segurança Jurídica.
e) Proporcionalidade.
47. (FCC - TJ/TRT 9/2013) De acordo com a Lei nº 9.784/99, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal,
a) os atos administrativos são sigilosos no decorrer da fase probatória.
b) é vedada a cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei.
c) os interessados deverão ser representados por advogado, salvo se
hipossuficientes.
d) aplica-se o princípio do formalismo, dispensada a indicação dos pressupostos de
fato da decisão.
e) é vedada a impulsão de ofício, cabendo ao interessado indicar os fundamentos de
direito da decisão.
48. (FCC - TJ/TRT 9/2013) As normas sobre processo administrativo postas na Lei nº
9.784/99 aplicam-se aos
a) órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao
desempenho de funções administrativas atípicas.
b) órgãos do Poder Executivo e aos servidores integrantes do quadro da
Administração direta, excluí dos os afastados e os órgãos dos demais Poderes.
c) órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no exercício de suas
funções típicas.
d) servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, na realização de suas funções
típicas, excluído o Poder Judiciário em razão de sua competência judicante.
e) órgãos do Poder Executivo integrantes da Administração direta ou indireta,
excluídos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário quando se tratar de
realização de função administrativa.
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49. (Cespe – Juiz de Direito Substituto/TJ-BA/2012) Com base no que dispõe a lei
que regula os procedimentos administrativos (Lei n.º 9.784/1999), assinale a opção
correta.
a) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em
que foram praticados, ainda que comprovada má-fé.
b) Um órgão administrativo e seu titular podem delegar parte da sua competência a
outros órgãos ou titulares, incluindo-se a edição de atos normativos.
c) O não atendimento da intimação feita pelo órgão competente perante o qual tramita
processo administrativo implicará reconhecimento da verdade dos fatos por parte do
administrado.
d) Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, ainda que dependam de
dados registrados em documentos existentes na própria administração.
e) Acolhida pelo STF a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula
vinculante, deve-se dar ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o
julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em
casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas civil,
administrativa e penal.
50. (Cespe - Outorga de Delegações de Notas e de Registro – Provimento/TJ-
BA/2014) Em relação ao processo administrativo regulamentado pela Lei n.º
9.784/1999, assinale a opção correta.
a) Inexistindo regra legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade superior do órgão competente, à qual cabe proferir a decisão
final.
b) No processo administrativo, vige o princípio da verdade formal.
c) Em razão do princípio da oficialidade, é possível, mesmo após a desistência do
interessado, a administração prosseguir com o processo, se assim julgar conveniente.
d) A existência de processo judicial impede a abertura de processo administrativo com
o mesmo pedido, por ausência de interesse de agir da parte autora.
e) A extrapolação dos prazos previstos em lei é causa de nulidade relativa do
processo, passível de convalidação caso não haja arguição da parte interessada, a
despeito do prejuízo que lhe tenha sido causado.
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GABARITO
REFERÊNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19ª Ed. Rio de
Janeiro: Método, 2011.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 31ª Ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo: teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas,
2014.
CUNHA JÚNIOR, Dirley. Curso de Direito Administrativo. 13ª Edição. Salvador-BA: JusPodivm,
2014.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2014.
MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39ª Ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2013.
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