Professional Documents
Culture Documents
net/publication/262485343
CITATIONS READS
0 276
2 authors:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
All content following this page was uploaded by Carlos Russo Machado on 21 May 2014.
• r -
MU EMI.A
REVISTAANGOIÁNADE CItNCIAS SOCIAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
VOLUME III - N.° 5-MAIO DE 2013
II
‘ti
Ciências Sociais:
diferentes realidades e contextos,
múltiplas reflexões e abordagens
1
1 Mulemba - Revista Angolana de Ciências Sociais
Maio de 2013, Volume III, N.° s, pp. 8i-ao~
~plied to the reality of © Mulemba, 2013
cluded in my doctoral
000’ and presented in
and updated, presents
:h rates, mortality and
sses the application of
aally designated tradi
/
Mudança Global e Geopolítica dos
1, process, developing
Recursos Naturais
iento social e eco- compreensão das interacções que moldam o Sistema Terra (GOUDIE
Sociais (Luanda),
os migratórios re * Reitor da Universidade Atlântica, Presidente do Comité Nacional para o IGBP
olana de Ciências (International Geosphere-Biosphere Programme) Mudança Global e Presi
—
p.191-204. **
dente daAdjunto
Director European
do Alliance
Institutoon
deGlobal ChangeCientífica
Investigação Researche Committees.
Tecnológica da Univer
sidade Atlântica, Assessor Científico do Comité Nacional para o IGBP (Interna
tional Geosphere-Biosphere Programme) Mudança Global e Assessor Científi
—
3. Conflito: conceitos
4J
Time
uma
I
‘orma reflexiva por stress ambiental, têm acesso limitado aos recursos naturais.
Os conflitos podem também surgir quando grupos étnicos depen
dem de eco-regiões vizinhas com mais vantagens ambientais;
• Conflitos migratórios: são desencadeados por movimentos
migratórios ou deslocações forçadas e podem assentar em migra
Cultural and
ções internas, migrações transfronteiriças, ou ter uma forte com
1
thno-political Factors
ponente demográfica. As migrações voluntárias são induzidas por
mudanças estruturais, tais como secas persistentes, inundações
e erosão do solo (desertiflcação). As deslocações forçadas estão 87
associadas frequentemente a grandes projectos industriais, mi
neiros, de barragens e florestação. Além disso, o forte crescimento
da população exerce uma grande pressão sobre regiões de baixa
Violence Potential
produtividade;
and Internal
Securit3’ Structures
• Conflitos de recursos internacionais: são caracterizados por
problemas de distribuição de recursos e causados por uma depen
dência assimétrica relativamente à quantidade e qualidade do re
curso (água, bancos pesqueiros). A probabilidade de uma escalada
violenta do conflito depende do contexto socioeconómico e polí pote
tico. Sob contexto favorável esses conflitos podem ser resolvidos infra
em cooperação; vez
Conflitos devidos à mudança ambiental global: até agora prod
não resultaram em conflitos violentos. No entanto, a aplicação de eac
determinados acordos ambientais internacionais tem originado, àvio
em muitas regiões, tensões entre Estados. No futuro, as conse 200;
quências do stress ambiental global têm de ser entendidas como SE
potenciais pressões sobre a estabilidade internacional, uma vez port
que podem ter consequências socioeconómicas graves e aumen racte
tar o potencial de ocorrência de conflitos. pode
mat~
Muitos dos conflitos ambientais expressos nesta tipologia foram niçãc
resolvidos sem violência, mostrando que existe um grande poten N
cial para a cooperação local, regional e internacional (LIETZMANN tes s~
e VEST 1999). culo
água
do B~
5. Mudança Global e as tensões crescentes so wars
bre os recursos naturais tury
o
to rn
A Mudança Global possui uma importante dimensão geopolítica, 2009
que resulta fundamentalmente do facto de as consequências da mu çoes
dança ambiental não serem nem iguais, nem equitativas, entre re Ásia.
giões ou países (BARNETT’ 2007). Para além disso, é cada vez mais grav
evidente o potencial de perturbação que a Mudança Global exerce a pot
sobre a capacidade de adaptação à mudança dos sistemas políticos, gama
sociais e económicos, com mostra uma abundante literatura sobre de co
este tema (HANDMER et ai., 1999; TOL 2002a; TOL 2002b; SMIT e wate~
WANDEL 2006; FOLKE 2006; MCLEMAN e SMIT 2006; NELSON this i~
et ai., 2007; WARNER et ai., 2009; PERCH-NIELSEN et ai., 2009; watei
88 PEREIRA etai., 2009; CHASEK 2010). (BAR
Especialmente em Estados frágeis, com fraco desempenho das Te~
instituições e dos sistemas de governo, é provável que os impactes de cc
das alterações climáticas sejam superiores às capacidades locais de surge
adaptação à mudança das condições ambientais, reforçando, deste entre
modo, a tendência para a instabilidade geral que já existe em mui ADGI
tas sociedades e regiões. As estratégias para conciliar o desenvolvi curso~
mento humano e a gestão sustentável dos recursos naturais devem
reconhecer que a competição por recursos naturais escassos tem o
~mico e polí
~r resolvidos
potencial de desestabilizar Estados e sociedades vulneráveis (com
infra-estruturas precárias e falta de recursos); pode ameaçar, cada
1
vez mais, quatro aspectos fundamentais da segurança humana: a
ai: até agora produção de alimentos, a saúde humana, a saúde dos ecossistemas
aplicação de e a coesão e estabilidade social, económica e política; e pode levar
n originado, à violência e ao conflito armado (LOURENÇO 2001; NAJAM et ai.,
~o, as conse 2007; WARNER et ai., 2009; TOL e WAGNER 2010).
udidas como Segundo Homer-Dixon (2001) e Michael Klare (2002), as guerras
mI, uma vez por recursos naturais serão, nas próximas décadas, a marca mais ca
‘es e aumen racterística ao nível da segurança global. A intensidade dos conflitos
pode ser muito variada, mas na maioria dos países a protecção de
matérias-primas e dos recursos energéticos é fundamental na defi
ologia foram nição das suas estratégias de segurança nacional.
‘ande poten No entanto, verifica-se um confronto entre duas visões diferen
SIETZMANN tes sobre o potencial dos recursos naturais para desencadear, no sé
culo XXI, conflitos armados entre Estados: as famosas «guerras da (a
água». Na verdade, desde Ismail Serageldin (Antigo Vice-Presidente
do Banco Mundial) que, em 1995, apoiou a ideia de que «[...] ~fthe z(a
entes so wars ofthis century werefought over ou, the wars ofthe next cen
o
(a
ada vez mais grave. Water scarcity threatens economic and social gains and is
;lobal exerce a potentfiieifor wars and confiict [...]» (IU-MOON 2007: 43), che
nas políticos, gamos a uma visão menos dramática, talvez até optimista, deste tipo
~ratura sobre de conflitos. Respondendo à questão «Do nations go to war over
)o2b; SMIT e water?» Wendy Barnaby, considera que «[...]It is time we dispelled
o6; NELSON this myth. Countries do not go to war over water, they solve their
et ai., 2009; water shortages through frade and international agreements f...]»
(BARNA]3Y 2009: 282). 89
~mpenho das Tem-se verificado, assim, uma mudança na forma como este tipo
os impactes de conflitos ambientais podem ser desencadeados. Ultimamente
ides locais de surge a ideia de grande improbabilidade de ocorrência de guerras
rçando, deste entre Estados induzidas pelas alterações climáticas (BARNET]7 e
:iste em mui ADGER 2007; WBGU 2008) ou pela competição pelo acesso aos re
o desenvolvi cursos hídricos (LASSERRE 2007, LASSEFRRE e GONON 2008).
turais devem
~cassos tem o
6. Desafios para a Geopolítica dos Recursos Na
turais
Embora muitas vezes mascarando antagonismos religiosos, étni
cos ou civis, os conflitos induzidos por mudanças ambientais leva
ram a uma significativa e crescente ameaça para a paz e estabilida
de em muitas áreas do mundo. Tem sido dificil, e continuará a ser,
identificar ligações simples ou directas entre ambiente, migrações
induzidas pelas mudanças ambientais e conflitos.
A análise da cronologia dos conflitos que ocorreram em várias re
giões do planeta permite dizer que, em geral, a ocorrência, entre Es
tados, de guerras induzidas pela Mudança Ambiental Global parece
ser improvável (WBGU 2008). No entanto, as mudanças climáticas
podem desencadear conflitos nacionais e internacionais e intensi
ficar problemas já difíceis de gerir, como a falência dos Estados, a
erosão da ordem social e o crescimento da violência. Assim, pode-se
identificar as áreas críticas associadas a conflitos induzidos pelas al
terações climáticas (Fig. 3). Estes devem ser vistos como resultantes
das interacções dinâmicas do ambiente com a sociedade, sendo ca
pazes de criar, ou intensificar, a instabilidade social e violência em
o
-t
e
várias regiões do mundo (WBGU 2008).
-E
e
o - Figura 3— Oito regiões críticas: Norte de África, Zona do Sahel, África do Sul,
1~
Asia Central, Índia, Paquistão, Bangladesh, China, Caraíbas e Golfo do México,
Andes e Amazónia
- — ~ ,— ~— ~ ;%_~
fi -~-j~,ç~6 *
rf’
7~
90
‘W cQI1f*flr~*V~
-nI~nJ~L,**i*’!a,
,oouce, JI cr*J*srJ*r.dd*~r,4
n IX*1 ~ cdJ~t ~fl
G~t**~-hd~eo*,,lr€e9
e *10*., Oro *,od do**Ie0 n—uf,~on
1
al e violência em entre os Estados por causa dos recursos naturais, é certo que hoje
em dia, o esgotamento e degradação dos recursos naturais são ques
tões fundamentais no âmbito da segurança global.
Sahel, África do Sul,
s e Golfo do México,
L5 bases do ren z
o
iões em vias de Referências bibliográficas (O
breza e à exclu
rn (BARNETP e ADGERW.N.; BROWNK.; HULMEM. ‘O
o
2005, «Redefining global environmental changex., Global Envi
que as ligações ronmentai Change, 15, pp.1-4. o
o.
o(2
ambientais, não Afl H.-J.; MILOSOSKI A.; SCHWARZ O. o
s. Por força des 2006, Confiict a literar-ure review. Duisburg, Universitaet Duis
—
(2
1
LAi
GONSALVES J.; BECKER T.; BRAUN A.; CAMPILAN D.; CHAVEZ
H. de; FAJBER E.; KAPIRIRI M.; RJVACA_CAMINADE J.; and
R.VERNOOVR. (eds.), e
4
96 GWSP LIE
2005, The global water system project: scienceframework and 1
implementation activities. Earth System Science Partnership.
HANDMERJ. W.; DOVERS 5.; DOWNINGT. E. LOl
1999, «Societal vulnerability to climate change and variability», Miti 2
gation and adaptation strategiesfor global change, 3-4, pp. 267-281. o
1~
HOMER-DIXON T. F
2001, Environment, scarcity, and violence. Princeton e Oxford, LER
Princeton University Press. 2
~olitics, 9, 4, pp. IGBP
2006, Science plan and implementation strategy. IGBP Report
n.° 55, Estocolmo, IGBP Secretariat.
~ment: evidence IPCC
opical Forestry 2007, Climate change 2007: the Physical Science Basis. Contribu
imission. tion of working group 1 to the fourth assessment report of the in
tergovernmental panei on climate change. 5. Solomon, D. Qin, M.
Manning, Z. Chen, M. Marquis, K.B. Averyt, M. Tignor and H.L.
Lxelas, Commis Miller (eds.), Cambridge, Cambridge University Press.
JICA
1995, Participatory development and good governance. Report
Boulder, Wes of the Aid Study Committee. Tóquio, Japan International Coope
ration Agency.
JOHNSTON R. J.; TAYLOR P. J.; WATTS M. (eds.)
mont Paper, 2.
2002 (ia edição), Geographies ofglobal change: remapping the
World. Oxford, Wiiey-Biackweil.
o,
refor social-eco KI-MOON Ban 1.~
1
Change, i6, pp. Water Summit», in Theproceedings oftheist.Asia-Pac~fic Water
Summit: water security: leadership and commitment, 2007. Sin
gapura, World Scientific Publishing Co., pp. 43-44.
Lty Press. KLAREM.T.
o
2002, Resource wars: the new landscape of global confiict. New
átural Environ York, Holt Paperbacks. o
o.
o
LACOSTE Y. oo)
AN D.; CHAVEZ 2006, Géopolitique: la longue histoire d’aujourd’hui. Paris, Larousse.
vIINADE J.; and LASSERRE F. o
2007, «Conflits hydrauliques et guerres de l’eau: un essai de mo
for sustainable déhsation», Revue internationale etstratégique, 2(66), pp. 105-118.
a sourcebook, 3
ato Center-users’ LASSERRE F. e GONON E.
~opment, e Otta 2008, Manuel de géopolitique. Enjeux depouvoir sur des territoi
Ei Centre. res. Paris, Armand Colin
LIETZMANN K. M. eVEST G. D. 97
.framework and 1999, Environment &Security in an international context. Bruxe
Partnership. las, NATO Committee on the Chalienges of Modern Society
LOURENÇO N.
variabffity», Miti 2001, «Equity, human security and environment: key elements
3-4, pp. 267-281. of sustainable development», Cocistin. A Coastal Policy Research
Newsletter, 5, pp 2-5.
.nceton e Oxford, LOURENÇO N. (coord.)
2006, Estudo para a refonna do modelo de Organização do Sistema
de Segurança Interna. Modelo e cenários. Lisboa, Instituto Portu
guês de Relações Internacionais / Universidade Nova de Lisboa.
LOURENÇO N.; RODRIGUES L.; MACHADO C. R.
2004, Report on social issues in water management in the Medi
terranean countries. Disciplinary Report of the Network on Go
vernance, Science and Technology for Sustainable Water Resource
Management in the Mediterranean The role of DSS tools (NOS
-
TRUM-DSS), 76p.
LOURENÇO N.; MACHADO C. R.
2005, «Water resources and sustainable development: factors
and constraints for improving human well-being in water-stres
sed regions», Proceedirzgs of the JVL4JVPORIVERS International
Workshop on Management Policies and Control Measures for
Priority Pollutants in River Basin.
MACHADO C. R.; LOURENÇO N.; JORGE M. R.; RODRIGUES L.,
2002, «Sustainability: importance of social networks in the deci
sion-making processes», in Proceedings of the conference policies
and tools for sustainable water management in the EU (publica
do em CD. Disponível em [hitp://siti.feem.it/mulino/dissem/in
tcon/confere.html].
MAMAJJOUH V.; DIJKINK G.
2006, «Geopolitics, international relations and political geogra
phy: the politics of geopolitical discourse», Geopolitics, 11(3),
pp.349-366.
MAYI’HEW R A.; BARNEflJ.; McDOIVIALD B.; O’BRIEN Ki L. (eds.),
2010, Global environmental change and human security. Cam
bridge, MIT Press
McLEMAN R.; SMIT B.
2006, «Migration as an adaptation to climate change», Climatic
Change, 76, pp.31-53.
NAJÁM A.; RUNNALLS D.; HALLE M.
Z 2007, Environment and globalization. Five propositions. Winni
peg, International Institute for Sustainable Development.
98
NELSON D. R.; ADGER W. N.; BROWN K.
2007, «Adaptation to environmental change. Contributions of a
resilience framework», Annual Review of Environment and Re
sources, 32, pp. 395-419.
OLDFIELD F.; STEFFEN W.
2004, «The earth system», in Steffen, W.; Sanderson, A.; Tyson,
P.; Jãger, J.; Matson, P.; Moore III, B.; Oldfield, F.; Richardson,
K.; Schellnhuber, H.-J.; Turner II, B. L.; Wasson, R. (eds.), Global
change and the earth system: a planet under pressure. IGBP
Instituto Portu-
~, Global Change Series, Berlin, Heidelberg, New York, Springer
Nbva de Lisboa. — Verlag.
PERCH-NIELSEN 5. L.; BÃVFIG M. B.; IMBODEN D.
nent in the Medi- 2009, «Exploring the link between climate change and migra
Network on Go- tion», Climatic Change, 91, 3-4, pp. 375-393.
e Water Resource PEREIRA H. M.; DOMINGOS T.; VICENTE L.; PROENÇA V.
DSS tools (NOS- 2009, Ecossistemas e bem-estar humano. Avaliação para Portugal
do Millenium Ecosystem Assessment. Lisboa, Escolar Editora.
ilopment: factors
ROCKSTRÕM J.; STEFFEN
III, F. 5.; LAMBIN W.; NOONE
E.; LENTON T. M.; PERSSON; Á.,
K.;SCHEFFER M.;CHAPIN
FOLKE
~g in water-stres- C.; SCHELLNHUBER H.; NYKVIST B.; DE WIT C. A.; HUGHES
R3 Internatzonal T.; LEEUW 5. van der; RODHE H.; SÓRLIN 5.; SNYDER P. K.;
rol Measures for COASTANZAR.; SVEDINU.; FALKENMARKM.; KARLBERGL.;
CORELL R. W.; FABRY V. J.; HANSEN J.; WALKER B. H.; LI
RODRIGUES L., VERMAND.; RICHARDSONK.; CRUTZENC.; FOLEYJ.
~orks in the deci- 2009a, «Planetary boundaries: exploring the safe operating space
Dnference policies for humanity», Ecology and Society, 14(2), p. 32.
the EU (publica- ROCKSTRÔM J.; STEFFEN W.; NOONE K.; PERSSON; Á., CHAPIN
iulrno/dissem/rn- III, F. 5.; LAMBIN E.; LENTON T. M.; SCHEFFER M.; FOLKE
C.; SCHELLNHUBER H.; NYKVIST B.; DE WIT C. A.; HUGHES
T.; LEEUW 8. van der; RODHE H.; SÕRLIN 5.; SNYDER P. 1<.;
[political geogra- COASTANZAR.; SVEDIN U.; FALKENMARKM.; KARLBERG L.;
;eopolitics, 11(3), CORELL R. W.; FABRY V. J.; HÁNSEN J.; WALKER B. H.; LI
VERMAND.; RICHARDSONK; CRUTZENC.; FOLEYJ.
BRIEN 1<. L. (eds.), 2009b. «A safe operating space for humanity», Nature, 461, pp.
in security. Cam- 472-475.
RUMMEL R. J.
1976, Understanding confiict and war. The conflict helix, vol. 2,
2harlge», Climatic Beverly Hilis, Sage Publications.
1991, The conflict helix: principles and practices ofinterpersonal,
social, and international confiict and cooperation. New Brunswi
ck, Transaction Publishers.
posztzons. Winni
~lopment. SANTOS F. D.; FORBES K.; MOITA R. (eds.)
2002, Climate change in Portugal. Scenczrios, impacts and adap- 99
tation measures SIAMProject. Lisboa, Gradiva.
-
Dontnbutions of a
rronment and Re- SERAGELDIN Ismail
2009, «Water wars?» WorldPolicy Journal, 26(4), pp: 25-31.
SMITB.; WANDELJ.
clerson, A.; Tyson, 2006, «Adaptation, adaptive capacity and vulnerability», Global
d, F.; Richardson, Environmental Change, i6, pp. 282-292.
~, R. (eds.), Global
r pressure. IGBP
SMITH O.
2000 (4.~ edição), «Geopolitics», in Johnstori, R. J.; Oregory, D.;
Pratt, O.; Watts, M. (eds.), The Dictionary ofHuman Geography.
Oxford, Blackwell, pp. 309-311.
STEFFEN W.; SANDERSON A.; TYSON P.; JÁGER J.; MATSON P.;
MOORE III B.; OLDFIELD F.; RICHARDSON K.; SCHELLNHU
BER H.-J.; TURNER II B. L.; WASSON R. (eds.),
2004, Global ehange and the earth system: a planet under pres
sure, IGBP Global Change Series, Berlin, Heidelberg e New York,
Springer-Verlag.
TOL Richard 5. J.
2002a, «Estimates of the damage costs of climate change, Part
1: Benchmark Estimates», Environmental and Resouree Eeono
mies, 21, 1, pp. 47-73.
2002b, «Estimates of the damage costs of clirnate change, Part
II», Environmental and Resouree Eeonomics, 21, 2, pp. 135-160.
TOL Richard 8. J. e WAGNER Sebastian
2010, «Climate change and vioknt conflict in Europe over the last
millennium», Climatie Change, 99(1-2), pp: 65-79.
TURNER II B. L.
2009, «Land change (systems) science», in Castree, N.; Demeritt,
o
-e D.; Liverman, D.; Rhoads, B. (eds.), A companion tu environmen
-e tal geography. Oxford, Wiley-Blackwell, pp. i68-i8o.
oo, WAINWRIGHT J.
1~
2009, «Earth-System Science», in Castree, N.; Demefitt, D.; Liver
man, D.; Rhoads, B. (eds.), A companion tu environmental geo
graphy. Oxford, Wiley-Blackwell, pp. 145-167.
WARNERK; ER}IART e.; SHEREININA.; ARAMO 5.; CHAI-ONNT.
2009, In seareh of shelter: mapping the effects of climate chan
ge on human migration and displacement. Bonn, United Nations
University; Geneva, Care International; Palisades, CIESIN-Colum
bia University.
100
WBGU
2008, Climate change as a security risk/ German Advisory Coun
cii on Global Change. London, Earthscan.
World Wide Fund for Nature (WWF)
2010, Living planet report 2010. Biodiversity, bzocapacity and
development. Gland, WWF World Wide Fund for Nature.
-.
Artigos
Angola: identidades, tradução cultural, transculturação
O Luís Mascarenhas Gaivão
‘.
Z entreSartori, ColoinereLaitin
Cláudia Generoso de Almeida
O A teoria da transição demográfica: um ensaio para o caso de Angola
Z Luielçalcio Afonso
Mudança global e geopolítica dos Recursos Naturais
Nelson Lourenço e Carlos Russo Machado
Local contente and state-led development in the GulfofGuinea
Jesse Salah Ovadia
Livros
A desconstruçâo histórica do conhecimento exógeno africano. Elementos para
uma leitura sistemática de A invenção de África. Gnose, filosofia e a ordem
do conhecimento, dofilósofo congolês V. Y. Mudimbe
Arlindo Barbeitos
Sociologia das Brazzavilles Negras: um livro âfrente do seu tempo
Pedro Manuel Patacho
A Rainha Njinga e os Holandeses na África Ocidental: uma panorâmica
a partir da obra fnndamental de Klaus Ratelband
Ineke Phaf-Rlieinberger
Para uma democracia participativa em Angola. Reflexões a
propósito da obra Peço a palavra. Peças de Oratória Parlamentar
de Roberto de Almeida
Manuel Inácio dos Santos Torres
Documentação
OqueéumaNação?
Ernest Renan