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Sobre as aulas:
De acordo com editais passados, proponho realizar um curso de
Teoria e Questões com foco na banca CESPE, abordando o conteúdo
da seguinte forma:
Aula demonstrativa: Teoria Geral dos Direitos Fundamentais.
Aula 1: Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – parte 1
Aula 2: Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – parte 2
Aula 3: Direitos Sociais, Nacionalidade, Políticos e Partidos Políticos.
Aula 4: Administração Pública e aos servidores públicos. Poder
Executivo: forma e sistema de governo; chefia de Estado e chefia de
governo.
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Aula 5: Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança
pública; organização da segurança pública. Ordem social: base e
objetivos da ordem social; seguridade social; educação, cultura e
desporto; ciência e tecnologia; comunicação social; meio ambiente;
família, criança, adolescente e idoso.
Agora vamos deixar esse blá-blá-blá de lado e iniciar logo essa nossa
caminhada rumo aos 100% de acertos.
Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais:
1
CRUZ, Vítor. Vou Ter que Estudar Direito Constitucional! E Agora? São Paulo: Método. 2011. Pg. 30.
2
Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros. pg. 412.
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A questão está se referindo a interligação dos termos e reconhecendo
a dificuldade de se distinguir o que seriam na verdade direitos e o
que seriam garantias no texto constitucional, algo que é
constantemente frisado pela doutrina.
Gabarito: Correto.
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Gabarito: Errado.
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• imprescritibilidade - podem ser invocados
independentemente de lapso temporal, eles não prescrevem
com o tempo;
• irrenunciabilidade - podem até não estar sendo exercidos,
mas não poderão ser renunciados;
• universalidade - são aplicáveis a todos, sem distinção.
• relatividade ou limitabilidade - Os direitos fundamentais não
são absolutos, são relativos, pois existem limites ao seu
exercício. Este limite pode ser de ordem constitucional
(decretação de Estado de Sítio ou de Defesa) ou encontrar-se
no dever de respeitar o direito da outra pessoa.
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que chamamos de eficácia horizontal dos direitos fundamentais.
Desta forma, temos:
Eficácia vertical Proteção do particular em face do Estado.
Proteção do particular em face de outro
Eficácia horizontal
particular.
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Estado Pós 2ª 3ª Solidariedade CF/1988
Democrático Guerra (fraternidade):
Mundial. Direitos coletivos e
difusos.
Pulo do Gato:
• As dimensões estão na ordem do lema da Revolução
Francesa: liberdade, igualdade, e fraternidade.
• Os direitos Políticos são os de Primeira dimensão.
• Os direitos Sociais, Econômicos e Culturais (SEC - Lembre-
se de "second") são os de segunda dimensão.
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14. (CESPE/Analista - DPU/2010) Os direitos políticos são
exemplos típicos de direitos de 3.ª geração
Comentários:
Os direitos Políticos são de Primeira geração ou dimensão, da mesma
forma que os civis.
Gabarito: Errado.
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Pode haver regulamentação legal? Sim, mas esta não é essencial
para a sua efetividade quando for possível aplicar desde logo o
direito.
Isso não quer dizer que as normas ali sejam todas de eficácia plena.
Na verdade, trata-se apenas um apelo para que se busque
efetivamente aplicá-las e assim não sejam frustrados os anseios da
sociedade.
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legislativo relativo a ele seja aprovado pelo mesmo rito
exigido para as emendas à Constituição.
• Ainda que não aprovados pelo rito das Emendas, se versarem
sobre direitos humanos, o STF entende que possuem
“supralegalidade” podendo revogar leis anteriores e devendo
ser observados pelas leis futuras. É assim, por exemplo, que
vigora em nosso ordenamento o "Pacto de San Jose da Costa
Rica" - status acima das leis e abaixo da Constituição.
• Lembrando que (CF, art. 49, I e 84, VII) cabe ao Congresso
Nacional – por meio de Decreto Legislativo – resolver
definitivamente sobre tratados internacionais (seja sobre
direitos humanos ou não), referendando-os e, após isso, estes
passarão a integrar o ordenamento jurídico nacional entrando
em vigor após a edição de um decreto presidencial.
Esquematizando, um tratado pode adquirir 3 status
hierárquicos:
1- Regra: Status de lei ordinária. Caso seja um tratado que não
verse sobre direitos humanos.
2- Exceção 1: Status Supralegal. Caso seja um tratado sobre
direitos humanos não votado pelo rito de emendas constitucionais,
mas pelo rito ordinário;
3- Exceção 2: Status constitucional. Caso seja um tratado sobre
direitos humanos votado pelo rito de emendas constitucionais (3/5
dos votos, em 2 turnos de votação em cada Casa). Essa possibilidade
só passou a existir com a EC 45/04.
Mais observações:
• Com base neste parágrafo, vigora com força de Emenda
Constitucional o Decreto Legislativo nº 186/08 que ratificou o
texto da convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência e de seu protocolo facultativo, assinados em Nova
Iorque, em 30 de março de 2007.
• Não precisa necessariamente ser direito individual, perceba que
a norma fala direitos humanos.
• Segundo o STF, como os tratados internacionais são
equiparados às leis ordinárias, não podem versar matéria
sob reserva constitucional de lei complementar, pois em
tal situação, a própria Carta Política subordina o tratamento
legislativo de determinado tema ao exclusivo domínio nor-
mativo da Lei Complementar.
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Vítor Cruz
QUESTÕES DA AULA:
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11. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a sistemática de direitos
e garantias fundamentais presente na CF, as pessoas jurídicas de
direito público podem ser titulares de direitos fundamentais.
12. (CESPE/Analista Administrativo - MPU/2010) Sendo os
direitos fundamentais válidos tanto para as pessoas físicas quanto
para as jurídicas, não há, na Constituição Federal de 1988 (CF),
exemplo de garantia desses direitos que se destine exclusivamente às
pessoas físicas.
13. (CESPE/Analista - TRT 9ª/2007) Os direitos e garantias
fundamentais não se aplicam às relações privadas, mas apenas às
relações entre os brasileiros ou os estrangeiros residentes no país e o
próprio Estado.
14. (CESPE/Analista - DPU/2010) Os direitos políticos são
exemplos típicos de direitos de 3.ª geração
15. (CESPE/DETRAN-DF/2009) O direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado é considerado direito fundamental de
terceira geração.
16. (FCC/Analista TRF 4ª/2010) São direitos fundamentais
classificados como de segunda geração
a) os direitos econômicos e culturais.
b) os direitos de solidariedade e os direitos difusos.
c) as liberdades públicas.
d) os direitos e garantias individuais clássicos.
e) o direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado.
17. (FCC/Técnico-TRE-PI/2009 - Adaptada) As normas
definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação
imediata, submetendo- se à regulamentação legislativa.
18. (CESPE/PM-DF/2010 - Adaptada) Segundo a CF, as
normas constitucionais que prescrevem direitos e garantias
fundamentais dependem de regulamentação para serem aplicadas.
19. (CESPE/PM-DF/2010) Se o Congresso Nacional aprovar, em
cada uma de suas casas, em dois turnos, por três quintos dos seus
votos dos respectivos membros, tratado internacional que verse
sobre direitos humanos, esse tratado será equivalente às emendas
constitucionais.
20. (CESPE/PGE-AL/2008) Sabendo que o § 2.º do art. 5.º da
CF dispõe que os direitos e garantias nela expressos não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou
dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil
seja parte, então, é correto afirmar que, na análise desse dispositivo
constitucional, tanto a doutrina quanto o STF sempre foram unânimes
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ao afirmar que os tratados internacionais ratificados pelo Brasil
referentes aos direitos fundamentais possuem status de norma
constitucional.
21. (CESPE/OAB-Nacional/2007) Quando previstos em tratados
e convenções internacionais, os direitos fundamentais são
equivalentes às emendas constitucionais.
22. (ESAF/ANA/2009) Relativo ao tratamento dado pela
jurisprudência que atualmente prevalece no STF, ao interpretar a
Constituição Federal, relativa aos tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil: A
legislação infraconstitucional anterior ou posterior ao ato de
ratificação que com eles seja conflitante é inaplicável, tendo em
vista o status normativo supralegal dos tratados internacionais
sobre direitos humanos subscritos pelo Brasil.
23. (FCC/Analista – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) Os
tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
forem aprovados:
a) pela Câmara dos Deputados, por maioria absoluta, mediante
aprovação prévia da Advocacia Geral da União, serão equivalentes à
Lei ordinária.
b) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente
aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão
equivalentes às Leis ordinárias.
c) pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, desde que previamente
aprovada pelo Presidente da República e Senado Federal, serão
equivalentes às Leis complementares.
d) em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais.
e) pelo Presidente da República serão equivalentes à Medida
Provisória e serão levados à Câmara dos Deputados, para, mediante
aprovação por maioria dos votos, serem convertidas em Leis
ordinárias.
24. (CESPE/Técnico-TRT 17ª/2009) O Brasil se submeterá à
jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação manifestar
adesão.
25. (CESPE/Técnico-TJ-TJ/2008) A submissão do Brasil ao
Tribunal Penal Internacional depende da regulamentação por meio de
lei complementar.
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