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Aula 6

Atualidades p/ Secretaria de Saúde-DF


Professor: Rodrigo Barreto
Atualidades para SES DF
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Barreto – Aula 05

AULA 0 5

Olá, pessoal. Hoj e com eçarem os a est udar o Dist rit o Federal.
Nest e prim eiro m om ent o, verem os os ant ecedent es da const rução
de Brasília, o surgim ent o e o desenvolvim ent o da ideia de
t ransferência da capit al, o processo de t ransferência e de const rução
durant e o governo JK e noções acerca do perfil do DF. Na próxim a
aula verem os a segunda part e da t eoria sobre o panoram a do DF e
farem os um a bat eria de quest ões do I ades. Agora, vam os ao que
int eressa!

A ideia da t ransferência da capit al brasileira do lit oral para o


sert ão inst iga há m uit o a im aginação polít ica brasileira. Seu
surgim ent o, de m odo geral, est eve relacionado à const rução de um a
ident idade nacional que fosse do lit oral ou do int erior. At ores
polít icos se ident ificaram com det erm inados sím bolos hist óricos,
com o, por exem plo, a t ransferência da capit al, ut ilizando- os em
favor de suas próprias ações. Essas ideias, com o passar do t em po,
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foram se desenvolvendo e se incorporando a inst it uições e ao


ordenam ent o j urídico brasileiro, aparecendo em cart as
const it ucionais e em lei at é se t ornar realidade. No século XVI I , o
vazio no int erior do Brasil j á preocupava a Cort e port uguesa. Nessa
época, Frei Vicent e do Salvador publicava Hist ória do Brasil, obra
em que j á apresent a esse t ipo de preocupação.

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A cidade de São Salvador foi a prim eira sede adm inist rat iva da
coroa port uguesa na colônia, funcionando com esse st at us de 1578
at é 1763, m om ent o em que foi t ransferida para a cidade do Rio de
Janeiro. Ent ret ant o, desde aquela época, j á aparecem algum as
referências sobre os benefícios de se t ransferir a capit al do lit oral
para o int erior do país. Os ideólogos da Conj uração Mineira de 1798,
influenciados por ideias ilum inist as de liberdade e igualdade,
pensavam em inst alar a capit al do país na cidade de São João del
Rei, enquant o os revolucionários nordest inos de 1817 acredit avam
que um a nova capit al da república independent e que visaram
inaugurar deveria ser feit a cent ralizadam ent e a 30 ou 40 léguas do
m ar.

O Rio de Janeiro, em 1723, ainda no reinado de José I ,


subst it ui Salvador com o a capit al da colônia, por decisão do
m arquês de Pom bal. Apesar de se t rat ar de um a t ransferência de
capit ais, o deslocam ent o se dava t ão som ent e no lit oral, ent re
Nordest e e Sudest e, influenciado pela m ineração em Minas Gerais.
Todavia, não dem oraria para a ideia de t ransferir a capit al do lit oral
para o int erior com eçasse a aparecer e ganhar cert a força.

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Em 1788, devido a m ot ivos polít icos e m ilit ar es, essa ideia


com eça a se consolidar em Vila Rica, Minas Gerais. Esse período foi
m arcado pelo declínio da m ineração e, com o desm ant elam ent o da
at ividade do ouro, a necessidade de um a capit al lit orânea em que se
poderia explorar os port os dim inui consideravelm ent e. Surgia
t am bém no Brasil um grupo influenciado pelo pensam ent o ilum inist a
europeu e que seria m arcado pela defesa da independência da
colônia – j ust am ent e os ideólogos da Conj uração Mineira. Os

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ilum inist as, m aj orit ariam ent e erradicados em Minas, pensavam


poder t ransform ar a colônia em um país com m elhores condições do
que as que se apresent avam e, além disso, pensavam que Vila Rica
deveria ser a capit al do novo país independent e.

Em 1808 a adm inist ração port uguesa veio para o Brasil,


fugindo do exércit o de Napoleão, e, nessas circunst âncias, a
quest ão da t ransferência da capit al é ret om ada, um a vez que a
capit al lit orânea apresent aria m aior exposição diant e de inim igos do
que um a capit al no int erior. Mas, a despeit o da possível fragilidade
da m arinha port uguesa no Rio de Janeiro, a ideia de t ransferir a
capit al para o int erior não prosperou naquele m om ent o.

No m esm o ano, Hipólit o José da Cost a Pereira Furt ado


Mendonça fundou, em Londres, o prim eiro periódico brasileiro:
Correio Braziliense ou Arm azém Lit erário. Nest e j ornal, Hipólit o
defendia a t ransferência da capit al para o int erior, pois considerava
o Rio de Janeiro inadequado para sediar o governo. Ele desej ava a
const rução de um a nova cidade, int erligada por est radas aos port os.
Hipólit o dest acava a dificuldade de com unicação ent re a capit al e
algum as áreas dist ant es, com o, por exem plo, o Pará.
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Em I deias sobre a organização polít ica do Brasil, José Bonifácio


Andrada e Silva defenderia ideias parecidas com as de Hipólit o da
Cost a. Para ele, quest ões de segurança e int egração eram fat ores
que deveriam ser levados em considerações para escolher a nova
capit al. Com a proclam ação da I ndependência, a ideia de
t ransferência foi defendida por José Bonifácio de Andrada e Silva,
que, em 1823, apresent ou à Assem bleia Const it uint e um a propost a

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de edificar, no int erior do Brasil, um a nova capit al. Para ele, a


com arca de Paracat u, em Minas Gerais, seria o local ideal para a
nova capit al que deveria ser denom inada Pet rópole ou Brasília. A
ideia de José Bonifácio não foi realizada, ent ret ant o as sugest ões de
t ransferir a capit al perm aneceram no período, sendo defendidas
principalm ent e por Varnhagen. Francisco Adolpho de Varnhagen, o
Visconde de Port o Seguro, foi um dos m ais dest acados defensores
da ideia de t ransferência da capit al para o sert ão, ainda durant e o
século XI X.

I nt eressant e apont ar que Varnhagen defendeu perspect ivas


apresent adas prat icam ent e em t odas as defesas de t ransferência da
capit al, do final do século XI X at é a inauguração da nova capit al, em
1960. Além disso, dest aca- se que ele defendia um a localização ideal
para a capit al em um t riângulo form ado por Form osa, Feia e Mest re
D’Arm as, pont o que se t ornaria referência para os proj et os de
t ransferência da capit al. A localização propost a por Varnhagen
est ava cont ida na ideia de que, na confluência das bacias do
Am azonas, Prat a e São Francisco, est aria o coração do Brasil. Para
ele, eram t rês os principais aspect os que det erm inavam a
t ransferência da capit al:
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• Condições favoráveis de clim a;

• Capit al desenvolvendo as dem ais cidades int erioranas;

• Melhora na defesa ext erna frent e a am eaças est rangeiras.

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Varnhagen defendia que a capit al fosse povoada m ediant e


im igração europeia, pois acredit ava que populações m est iças eram
m ais at rasadas e que elas prej udicariam o desenvolvim ent o da nova
capit al. Havia ainda, nos t ext os do diplom at a, fort e preocupação
com a salubridade da nova capit al, um a vez que o Rio de Janeiro
era, na época, considerado um a cidade fort em ent e insalubre,
principalm ent e após as sucessivas epidem ias de febre am arela do
século XI X.

Varnhagen é cham ado de pai da hist oriografia brasileira e


suas ideias publicadas em Hist ória Geral do Brasil obt iveram grande
repercussão. Ele ressalt ou a vulnerabilidade do Rio de Janeiro a
bom bardeios e out ras am eaças. Em 1877, Varnhagen liderou um a
expedição ao sert ão brasileiro com dest ino ao Plano Cent ral, local
que apont ava com o ideal para a const rução da nova capit al.
Varnhagen e sua com it iva viaj aram por quase dois m eses, saindo de
São Paulo at é Vila Form osa de I m perat riz, no Planalt o Cent ral do
Brasil. A m archa foi ext rem am ent e cansat iva para Varnhagen, que
m orreria no ano seguint e. Oficialm ent e o obj et ivo da m issão era
encont rar áreas adequadas ao sist em a de colonização europeu,
ent ret ant o, para Vernhagen, o obj et ivo da m issão era ident ificar a
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área cert a para a t ransferência da capit al. Varnhagen ainda


publicaria um a obra cuj o t ít ulo dem onst rava a im port ância da
quest ão para ele ( A quest ão da Capit al: m arít im a ou no int erior?) .

Out ra sit uação int eressant e é o m ist icism o que paira sobre a
const rução de Brasília. Em 30 de agost o de 1883, Dom Bosco t eve
um sonho, revelado durant e um a reunião do Capít ulo da
Congregação Salesiana, no qual ele prevê o surgim ent o de um a

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grande civilização em um lugar desconhecido. Dom Bosco faz


m enção a um a área ent re os paralelos 15 e 20, que, apesar de ser
um a im ensidão, cont ém Brasília.

Juscelino Kubit schek, post eriorm ent e, iria ut ilizar esse fat o
para assegurar um a predest inação de Brasília, chegando a dizer
que: “ e veio- m e à m ent e, out ra vez, a frase profét ica do sant o de
Brecchi: ‘e essas coisas m e acont ecerão na t erceira geração’. Dom
Bosco falecera em 1888. Com put ando- se o período de vint e anos
para cada geração, era óbvio que a década dos 50 seria a da
‘t erceira geração’. As forças m ist eriosas que regem o m undo haviam
agido no sent ido de que as circunst âncias se art iculassem e
criassem a oport unidade para que o que vej o em sonho se
convert esse em realidade. Just am ent e na década dos 50 a ideia
havia chegado à m at uração, requerendo execução. A visão de Dom
Bosco fora, de fat o, um a ant ecipação profét ica sobre o que iria
ocorrer no Planalt o Cent ral a part ir de 1956” .

Com o início da República, a t ransferência da capit al para o


int erior viraria disposit ivo const it ucional. Apesar do grande
esforço int elect ual e polít ico ant erior, apenas no início da Prim eira
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República é que a ideia de t ransferência da capit al ganharia m aior


força e m at uridade. Em 1891, a Const it uição prom ulgada
est abelecia que “ fica pert encendo à União, no planalt o cent ral da
República, um a zona de 14.400 km ² , que será oport unam ent e
dem arcada, para nela est abelecer- se a fut ura Capit al Federal.” Essa
previsão levou, em 1892, a criação da Com issão Exploradora do
Planalt o Cent ral, t am bém conhecida com o Com issão Cruls, j á que
era chefiada pelo ast rônom o Luiz Cruls. Foi o president e Floriano

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Peixot o quem det erm inou que essa com issão de cient ist as
explorasse o Planalt o Cent ral e dem arcasse a área que seria
dest inada ao Dist rit o Federal e, assim , a propost a com eçava a se
concret izar.

A Com issão iniciou seus t rabalhos em de j unho de 1892 e os


finalizou em fevereiro de 1893. Ela que era com post a por 21
pessoas e chefiada pelo ast rônom o e geógrafo belga Louis
Ferdinand Cruls dem arcou a área de 14.400 Km ² , considerada
adequada para a fut ura capit al, que ficou conhecida com o
Quadrilát ero ou Polígono Cruls. A equipe de Cruls era com post a por
pesquisadores, geólogos, geógrafos, bot ânicos, nat uralist as,
engenheiros e m édicos, ent re out ros, e realizou est udos cient íficos
at é ent ão inédit os na região, m apeando aspect os clim át icos e
t opográficos, além de est udar a fauna, a flora, os cursos de rios e
m odo de vida dos habit ant es.

As at ividades realizadas pela Com issão foram divulgadas em


periódicos num a época em que ganhava força o debat e sobre as
dist inções exist ent es ent re o sert ão e o lit oral – debat e est e
fort em ent e influenciado pelo pensam ent o de Euclides da Cunha, que
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via nessa diferenciação um indício da form ação social do Brasil. Em


1894, era divulgado o relat ório da Com issão que, aos m oldes do que
Varnhagen colocara, dizia que um a capit al no planalt o cent ral
poderia ser salubre e sem pat ologias ident ificadas em out ras regiões
do país. Nesse sent ido, a Com issão afirm ava que o planalt o cent ral
possuía condições bast ant e favoráveis ao est abelecim ent o e ao
desenvolvim ent o de um a capit al. Apesar disso, houve int enso
debat e em t orno do t em a, um a vez que m édicos com o Carlos

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Chagas denunciavam um panoram a bast ant e negat ivo da saúde dos


sert anej os.

Ent ret ant o, se na Prim eira República havia fort e debat e acerca
da ideia de t ransferência da capit al, com a Revolução de 1930 ela
perderia vigor, sim plesm ent e deixando de figurar na agenda do
governo Vargas. Mesm o com a Marcha para Oest e, durant e o Est ado
Novo ( 1937- 1945) , quando t erras no int erior foram sendo ocupadas
a part ir da expansão de front eiras agrícolas e cont enção de êxodo
rural e m igração para áreas urbanas, a discussão de t ransferência
da capit al não t eve força.

O fim do Est ado Novo e a Assem bleia Const it uint e de 1946


foram fundam ent ais para a ret om ada do debat e sobre a
t ransferência da capit al. Dela part iciparam deput ados e senadores
eleit os na legenda de nove part idos, ou sej a, represent at ivos de
t odo o espect ro polít ico e donos de diferent es t raj et órias polít icas
at é aquele m om ent o. No m esm o plenário est iveram present es,
incum bidos da elaboração da nova Cart a, o ex- president e Art ur
Bernardes, do Part ido Republicano ( PR) , e Luís Carlos Prest es, do
Part ido Com unist a do Brasil ( PCB) , que com o líder t enent ist a fora
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perseguido ferozm ent e por Bernardes na década de 1920; os


udenist as Ot ávio Mangabeira e Afonso Arinos, not órios oposit ores do
Est ado Novo, m as t am bém Gust avo Capanem a e Agam enon
Magalhães, im port ant es m inist ros do ant igo regim e; o próprio
Get úlio Vargas, que, apesar da not oriedade, t eve um a part icipação
discret a e inconst ant e.

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Assim com o nas discussões das const it uint es do I m pério e da


Prim eira República, na Const it uint e de 1946 a ideia de t ransferência
da capit al foi recolocada. Vários at ores polít icos que post eriorm ent e
influenciariam a criação de Brasília at uaram de m aneira dest acada
naquele m om ent o, dent re os quais se dest aca Juscelino Kubit schek.
I nt eressant e apont ar que havia conflit o ent re os que defendiam a
m udança da capit al para o t riângulo m ineiro e os que defendiam a
t ransferência dela para o polígono de Cruls.

Ressalt o que há est udos que ent endem que Juscelino


Kubit schek, em um prim eiro m om ent o, defendeu a t ransferência da
capit al para o Triângulo Mineiro e que havia polít icos que defendiam
a t ransferência da capit al para Goiânia. Ent ret ant o, m esm o polít icos
com o Pedro Ludovico Teixeira, responsável da t ransferência da
capit al de Goiás para Goiânia, adm it iam que est a só poderia ser
t em porariam ent e capit al federal, t am bém defendendo a região
dem arcada por Cruls com o pont o ideal para a const rução de um a
nova capit al.

Nas disposições t ransit órias da Const it uição de 1946, est avam


previst as a t ransferência da capit al para o Planalt o Cent ral, a
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form ação de um a nova com issão de est udiosos para sua m elhor
localização e o envio dos result ados desse proj et o para o Congresso
Nacional para deliberar sobre a nova capit al. O ent ão president e
Dut ra, dois m eses após a aprovação da Const it uição, designou a
nova Com issão de Est udos para Localização da Nova Capit al do
Brasil. A Com issão t eve Dj alm a Polli Coelho, geógrafo do Exércit o,
com o líder e principal m em bro.

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Dent ro da Com issão, t odavia, exist iam posições divergent es


ent re os que consideravam equivocada a t ransferência da capit al
para o quadrilát ero de Cruls e os que a defendiam , com o o próprio
Polli Coelho. Um dos m ais fort es argum ent os cont rários ao
quadrilát ero de Cruls era o de que a região dem arcada não possuía
viabilidade agrícola, o que seria um fat or indispensável para a nova
capit al. A Com issão se preocupou, ent re out ros fat ores, com a
exist ência de água pot ável, o pot encial hidrelét rico e as condições
para a agropecuária, ao elaborar a delim it ação.

Esses fat ores foram est udados durant e duas expedições ao


Plano Cent ral organizadas pela Com issão de Est udos e Localização
da Nova Capit al do Brasil. A prim eira foi liderada por Francis Ruellan
e est udou oit o áreas previam ent e escolhidas a fim de classificar qual
seria a m ais indicada para t ransferir a capit al. A segunda ficou a
cargo de Fábio de Macedo Soares Guim arães e est udou o Plano
Cent ral de form a geral para definir a m elhor zona. Após os
relat órios elaborados pelas duas expedições, o quadrilát ero de Cruls
ficou em sext o lugar. Cont udo, apesar dos relat órios, essa posição
foi m inorit ária dent ro da Com issão e o quadrilát ero de Cruls acabou
escolhido com o m elhor alt ernat iva para a const rução de um a nova
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capit al. Enquant o os relat órios deram m aior ênfase ao aspect o


hum ano da geografia, a Com issão se preocupou m ais com fat ores
geopolít icos.

A posição de dar m aior relevância a fat ores geopolít icos est ava
em consonância com a perspect iva adot ada pelo governo brasileiro
naquele m om ent o. Com preendia- se que o país possuía debilidades
geopolít icas e que, assim , era preciso desenvolvê- lo nesse sent ido.

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O docum ent o final da Com issão est abelecia com o propost a a área
det erm inada pela Com issão Cruls em sua int egralidade. Ele foi
enviado ao president e Dut ra e ao Congresso Nacional, m as,
som ent e em 1953, j á no governo republicano de Vargas, é que a
quest ão foi ret om ada, com a nom eação de um a nova com issão para
a escolha definit iva do local da nova capit al.

Para escolher em definit ivo onde seria a nova capit al, o


general Aguinaldo Caiado de Cast ro liderou a Com issão de
Localização da Nova Capit al, ent ret ant o, com o suicídio de Vargas, o
General Caiado de Cast ro acabou subst it uído nessa m issão pelo
m arechal João Pessoa Cavalcant i de Albuquerque. Em abril de 1955,
foi definida um a área, ent re os rios Pret o e Descobert o, para ser
desapropriada a fim de que a const rução da nova capit al fosse
iniciada. Juscelino Kubit schek assum iu o governo em 1956 com o
local em que a nova capit al seria const ruída j á definido.

Dent ro da com issão para inst alação definit iva da capit al,
durant e a presidência de João Pessoa, houve, m ais um a vez, m uit a
divergência em relação à localidade em que a nova capit al seria
edificada. Essa com issão logo seria t ransform ada em Com issão de
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Planej am ent o da Const rução e Mudança da Capit al Federal, o que


seria bast ant e relevant e na condução dos t rabalhos que
culm inariam no lançam ent o do edit al para a realização do Plano
Pilot o. Em j unho de 1956, o edit al seria lançado e, com isso, a
Com issão de Planej am ent o é ext int a e, ent ão, criou- se a Com panhia
Urbanizadora da Nova Capit al do Brasil ( Novacap) .

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A Lei nº 2.874, que criou a Com panhia Urbanizadora da Nova


Capit al ( Novacap) , foi sancionada em 19 de set em bro de 1956. Para
sua presidência foi nom eado I srael Pinheiro, engenheiro form ado na
Escola de Minas de Ouro Pret o, polít ico m ineiro, filho do ex-
president e de Minas João Pinheiro e am igo de JK.

De acordo com Ot t o Lara Resende, Brasília foi produt o de um a


conj ugação de quat ro loucuras: a de Juscelino, a de I srael Pinheiro,
a de Oscar Niem eyer e a de Lúcio Cost a. I sso dem onst ra que I srael
Pinheiro foi peça im port ant e na const rução da nova capit al, em bora
não se deva esquecer que Bernardo Saião e Ernest o Silva foram
fundam ent ais nesse processo. Am bos eram diret ores da Novacap e
dem onst raram t er grande eficiência no gerenciam ent o de obras.

A Lei nº 2.874 de 1956 est abelecia que " a Capit al Federal do


Brasil, a que se refere o art . 4° do At o das Disposições Transit órias
da Const it uição de 18 de set em bro de 1946, será localizada na
região do Planalt o Cent ral, para esse fim escolhida." Desse m odo, o
Poder Execut ivo ficava aut orizado a adot ar um a série de
providências a fim de const ruir a nova cidade, inclusive, dando
origem j ust am ent e a um a em presa pública que se seria denom inada
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Com panhia Urbanizadora da Nova Capit al do Brasil ( Novacap) .

De acordo com o art igo 3° da Lei, seriam at ribuições da


Com panhia:

1. Planej am ent o e execução do serviço de localização,


urbanização e const rução da fut ura Capit al, diret am ent e ou at ravés

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de órgão da adm inist ração federal, est adual e m unicipal, ou de


em presas idôneas com as quais cont rat ar;

2. Aquisição, perm ut a, alienação, locação e arrendam ent o de


im óveis na área do novo Dist rit o Federal ou em qualquer part e do
t errit ório nacional, pert inent es aos fins previst os nest a lei;

3. Execução, m ediant e concessão de obras e serviços da


com pet ência federal, est adual e m unicipal, relacionados com a nova
Capit al;

4. Prát ica de t odos os m ais at os concernent es aos obj et ivos


sociais, previst os nos est at ut os ou aut orizados pelo Conselho de
Adm inist ração.

O art igo 9° da referida Lei es t abelecia em quinhent os m ilhões


de cruzeiros o capit al da Com panhia. Por sua vez, o art igo 10
det erm inava que a União subscreveria a t ot alidade do capit al da
sociedade, m as as ações da Com panhia poderiam ser adquiridas,
desde que houvesse aut orização do President e da República, por
pessoa j urídica de direit o público int erno, que, t odavia, não poderia
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aliená- las senão à própria União.

O art igo 12 fixava as norm as adm inist rat ivas para a


Com panhia: ela seria adm inist rada e fiscalizada por um Conselho de
Adm inist ração, um a Diret oria e um Conselho Fiscal. O Conselho
t eria seis m em bros; a Diret oria, quat ro; o Conselho Fiscal, t rês
m em bros efet ivos e t rês suplent es. Um t erço dos m em bros do
Conselho, da Diret oria e do Conselho Fiscal seria escolhido em list a

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t ríplice de nom es indicados pelo Diret ório Nacional do m aior part ido
polít ico que int egrasse a corrent e da oposição no Congresso
Nacional.

No dia 20 de set em bro de 1956 foi nom eado pelo President e


da República, para represent ar a União nos at os const it ut ivos da
Com panhia Urbanizadora da Nova Capit al do Brasil, o ent ão
Consult or- Geral da República, Dr. Ant ônio Gonçalves de Oliveira.
Durant e dois dias, o Dr. Gonçalves de Oliveira se dedicou à
elaboração dos Est at ut os da Com panhia e, a 22 de set em bro, foi
const it uída a Novacap.

No dia 24 de set em bro de 1956, o President e Juscelino


Kubit schek, por m eio dos Decret os n° 40.016 e 40.01 7,
respect ivam ent e, desfazia a Com issão de Planej am ent o da
Const rução e da Mudança da Capit al, aprovando os Est at ut os da
Novacap. Seriam nom eados, ainda naquele m ês, os t rês prim eiros
m em bros da Diret oria: I srael Pinheiro, President e, Ernest o Silva e
Bernardo Sayão Carvalho Araúj o, diret ores. Falt ava apenas um
m em bro, que seria escolhido de um a list a t ríplice a ser enviada pelo
Diret ório Nacional da UDN, m aior part ido polít ico que int egrava a
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oposição de ent ão. A UDN indicou t rês nom es: Café Filho, Jales
Machado e I ris Meinberg. Porém , depois da indicação com eçaram
divergências na escolha.

Em prim eiro lugar, não era possível escolher Café Filho com o
m em bro da Novacap, pois ele era um dos principais art iculadores do
plano cuj o obj et ivo era im pedir a posse de Juscelino Kubit schek.
Jales Machado, deput ado pela UDN de Goiás, era fort e inim igo do

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pessedist a Pedro Ludovico, que recorreu a JK para considerar um a


quest ão de honra o vet o ao nom e daquele parlam ent ar. Recaiu
sobre I ris Meinberg a escolha do President e.

O Conselho de Adm inist ração da NOVACAP ficava ent ão


const it uído pelos seguint es nom es: Alexandre Barbosa Lim a
Sobrinho, Ernest o Dorneles, Oscar Font oura, Bayard Lucas de Lim a,
Epílogo de Cam pos e Adroaldo Junqueira Ayres, sendo esses dois
últ im os represent ant es da oposição. Para o Conselho Fiscal, o
Governo nom eou Hebert Moses e Mauro Borges Teixeira, sendo a
oposição represent ada por Luiz Mendes Ribeiro Gonçalves. Com a
const it uição da NOVACAP, nom eados seus diret ores e conselheiros,
iniciava- se a m ais poderosa concent ração de esforços de que j á se
t eve not ícia no Brasil.

No dia dois de out ubro de 1956, o President e Juscelino


Kubit schek deixava a capit al do Rio de Janeiro, em com panhia de
Minist ro Henrique Lot t , General Nelson de Mello, I srael Pinheiro,
Ant ônio Balbino, Régis Bit encourt , Oscar Niem eyer, Brigadeiro
Araripe Machado, ent re out ros pessoas.

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Sobre esse episódio, JK disse: " de t odos os present es, o


General Teixeira Lot t era o que se m ost rava m ais desconcert ado.
Sent iu- se preso de um sent im ent o, m ist o de curiosidade e
descrença. Dist anciando- se dos present es, deixou- se ficar à beira da
pist a, observando a paisagem selvagem . Ao m e aproxim ar dele, não
se cont eve e pergunt ou: ‘O senhor vai m esm o const ruir Brasília,
President e?’ Respondi de form a a dissipar, no seu espírit o, qualquer
resquício de dúvida: ‘Não só vou const ruí- la, General, m as irei

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t ransm it ir a faixa presidencial ao m eu sucessor com o governo j á


inst alado aqui.’

Diant e do desafio de erguer a nova capit al, o President e


escreveu no Livro de Ouro de Brasília:

" Parecendo um sonho, a const rução de Brasília é obra realist a.


Com ela realizam os um program a ant igo: o dos const it uint es de
1891. ( ...) É um ideal hist órico: o dos bandeirant es dos séculos XVI I
e XVI I I . Do pont o de vist a econôm ico, Brasília resolverá sit uações j á
esgot adas, para m aior equilíbrio, m elhor circulação e m ais perfeit a
com unicação ent re o lit oral e o int erior, ent re nort e e o sul.
Polit icam ent e, Brasília significa a inst alação do Governo Federal no
coração m esm o da nacionalidade, perm it indo aos hom ens de Est ado
um a visão m ais am pla do Brasil com o um t odo e a solução dos
problem as nacionais com independência, serenidade e paz int erior.
( ...) Na prim eira Hist ória do Brasil, que se escreveu, a de Frei
Vicent e do Salvador, nos prim órdios do século XVI I , j á observava o
seu aut or que a colonização se fazia com o a de caranguej os,
agarrados ao lit oral. Euclides da Cunha acrescent ava
profet icam ent e, no lim iar do século XX, que o dram a polít ico e
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sociológico do Brasil cont inuaria a ser a separação, com disparidade


de est ilos de vida, ent re o lit oral e o int erior, com o se fôssem os
duas nações dent ro de um a m esm a nação. Dest e Planalt o Cent ral,
dest a solidão que em breve se t ransform ará em cérebro das m ais
alt as decisões nacionais, lanço os olhos m ais um a vez sobre o
am anhã de m eu País e ant evej o est a alvorada, com um a fé
inquebrant ável e um a confiança sem lim it es no seu grande dest ino."

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Segundo Ernest o Silva, “ a sort e est ava lançada. Com eçara o


grande, a ext enuant e, a pat riót ica, a incom ensurável bat alha, cuj a
vit ória est ava m arcada para 21 de abril de 1960. Est a foi, na
realidade, a única guerra, que t eve um a dat a previst a para
t erm inar. Os candangos de t odas as cat egorias cum priram com o
seu dever e deram Brasília ao Brasil, no dia m arcado. Para t al,
t rabalham os dia e noit e, sob sol inclem ent e ou as pesadas chuvas,
sem descanso, sem folgas, inint errupt am ent e” .

O edit al do concurso para a escolha do proj et o urbaníst ico de


Brasília foi enfim lançado. Ent ret ant o os t erm os do edit al foram alvo
de divergências. O arquit et o e urbanist a Affonso Eduardo Reidy, por
exem plo, discordou deles e resolveu não part icipar do concurso.
Apesar disso, concorreram no t ot al vint e e seis proj et os, dent re os
quais dezesseis foram logo desclassificados no prim eiro j ulgam ent o.
Ent re os proj et os classificados para as et apas post eriores est avam o
de Lúcio Cost a, o de Nei Rocha e Silva, e de Henrique Mindlin, o de
Paulo Cam argo, o de MMM Robert o e o da firm a Const rut ec.

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I nicialm ent e, JK havia convidado Oscar Niem eyer para proj et ar


a cidade de Brasília. Cont udo, est e ent endeu que o corret o seria
ocorrer um concurso público com t al finalidade e que ele aceit aria
part icipar da com issão j ulgadora e t am bém proj et ar os edifícios da
nova capit al. Nesses t erm os foi lançado o edit al para o concurso do
proj et o urbaníst ico para o Plano Pilot o de Brasília, que est abelecia o
prêm io de um m ilhão de Cruzeiros para o aut or do proj et o
vencedor.

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O proj et o aprovado era o de Lúcio Cost a, o que dividia a


opinião dos arquit et os part icipant es e de out ros especialist as. Para
alguns deles, o proj et o de Lúcio Cost a não era m ais do que um
m ero esboço, rascunho e sua inscrição não deveria nem t er sido
aceit a. Ent ret ant o, para alguns out ros, o proj et o era fant ást ico. O
represent ant e do I nst it ut o de Arquit et os do Brasil, por exem plo,
abandonou o j úri por divergir do result ado, j á que a propost a de
Lúcio Cost a era apenas um rascunho. Os concorrent es derrot ados
não se conform aram e criaram um a polêm ica que repercut iu na
im prensa da época.

Lúcio Cost a venceu não em razão do det alham ent o, que era
fraco pert o de out ros proj et os, que apresent aram m aquet es, croquis
e est at íst icas, m as sim em razão da concepção urbaníst ica e da
descrição de seu est udo. O m em orial de j ust ificat iva do proj et o é
um t ext o belíssim o que induz o leit or a acredit ar que a solução só
poderia ser aquela. O proj et o foi feit o em sigilo por Lucio durant e
dois m eses. Os prim eiros t raços surgiram num a viagem de navio a
Nova York. Vej am os um t recho do m em orial de j ust ificat iva do
proj et o:
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“ Desej o inicialm ent e desculpar- m e perant e a direção da


Com panhia Urbanizadora e a Com issão Julgadora do Concurso pela
apresent ação sum ária do part ido aqui sugerido para a nova Capit al,
e t am bém j ust ificar- m e. Não pret endia com pet ir e, na verdade, não
concorro — apenas m e desvencilho de um a solução possível, que
não foi procurada, m as surgiu, por assim dizer, j á pront a.

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Com pareço, não com o t écnico devidam ent e aparelhado, pois


nem sequer disponho de escrit ório, m as com o sim ples " m aquis" do
urbanism o, que não pret ende prosseguir no desenvolvim ent o da
ideia apresent ada, se não event ualm ent e, na qualidade de m ero
consult or. E se procedo assim candidam ent e, é porque m e am paro
num raciocínio igualm ent e sim plório: se a sugest ão é válida, est es
dados, conquant o sum ários na sua aparência, j á serão suficient es,
pois revelarão que, apesar da espont aneidade original ela foi,
depois, int ensam ent e pensada e resolvida; se não o é, a exclusão se
fará m ais facilm ent e e não t erei perdido o m eu t em po nem t om ado
o t em po de ninguém .

A liberação do acesso ao concurso reduziu de cert o m odo a


consult a àquilo que de fat o im port a, ou sej a, à concepção
urbaníst ica da cidade propriam ent e dit a, porque est a não será, no
caso, um a decorrência do planej am ent o regional, m as a causa dele:
a sua fundação é que dará ensej o ao ult erior desenvolvim ent o
planej ado da região. Trat a- se de um at o deliberado de posse, de um
gest o de sent ido ainda desbravador, nos m oldes da t radição
colonial. E o que se indaga é com o, no ent ender de cada
concorrent e, um a t al cidade deve ser concebida” .
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A const rução dos principais prédios de Brasília foi concluída em


apenas t rês anos. Já em 1958, a revist a Manchet e divulgava a
fachada do Palácio Alvorada. O President e Juscelino Kubit schek
acredit ava que, caso a sede do governo não ficasse pront a na dat a
previst a para sua inauguração, o proj et o seria abandonado. JK se
inst alou no cham ado Cat et inho, que era um a referência ao Palácio
do Cat et e, sede do governo federal no Rio de Janeiro, e de lá

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com andou a m at erialização do sonho de urbanist as e arquit et os


m odernos, que, im buídos da ideia de planej am ent o, definiam os
espaços para m oradia, t rabalho e lazer.

Apesar de o aut or do Plano Pilot o t enha sido Lúcio Cost a, a


part icipação de Oscar Niem eyer na const rução de Brasília foi
fundam ent al. Niem eyer foi o responsável pela criação dos principais
palácios e dem ais edifícios públicos de Brasília, deixando, assim , sua
m arca em diversas obras por t oda a cidade. Todavia, ele cost um ava
rej eit ar o t ít ulo de ícone da capit al.

Brasília foi inaugurada em 21 de abril de 1960 e, desde ent ão,


é est udada nas m ais diversas áreas. São geógrafos, urbanist as,
arquit et os, sociólogos, ent re out ros, debruçando- se sobre a capit al
federal. Ent re os m ais diversos est udos, encont ram - se publicações
sobre a prim eira geração de m oradores, sobre as falhas da cidade
que dificult am o convívio social dos habit ant es, sobre as t raições ao
plano original. Brasília j á foi cham ada de " cidade sem gent e" ,
" cidade sem esquina" , " cidade de burocrat as" , " ilha da fant asia" ,
m as at ualm ent e é cada vez m ais dinâm ica, diversificada e cult ural.
Com a enorm e quant idade de m oradores provenient es dos m ais
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diversos cant os do país, Brasília t em se acost um ado a um a rica


m iscelânea cult ural, t ransform adora do seu próprio est ilo de vida.

O próprio Lúcio Cost a dem onst rava cert o espant o com a


const rução de Brasília. Em 1974, ele declarava à revist a Manchet e
em 1974: " Digam o que quiserem , Brasília é um m ilagre. Quando lá
fui pela prim eira vez, aquilo t udo era plant a, era desert o a perder
de vist a. Havia apenas um a t rilha verm elha e ret a descendo do alt o

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do cruzeiro at é o Alvorada, que com eçava a aflorar das fundações,


perdido na dist ância. Apenas o cerrado, o céu im enso, e um a ideia
saída da m inha cabeça. ( ...) a ideia brot ou do chão com o por
encant o e a cidade agora se espraia e adensa."

Post eriorm ent e, em 1988, Lúcio Cost a declarou ao O Est ado de


S. Paulo que " o que ocorre em Brasília e fere nossa sensibilidade é
essa coisa sem rem édio, porque é o próprio Brasil. É a coexist ência,
lado a lado, da arquit et ura e da ant iarquit et ura, que se alast ra; da
int eligência e da ant i- int eligência, que não para; é o apuro parede-
m eia com a vulgaridade, o desenvolvim ent o at olado no
subdesenvolvim ent o; são as facilidades e o relat ivo bem - est ar de
um a part e, e as dificuldades e o crônico m al est ar da part e m aior.
Se em Brasília esse cont rast e avult a é porque o prim eiro élan visou
além – algo m aior. Brasília é, port ant o, um a sínt ese do Brasil, com
seus aspect os posit ivos e negat ivos, m as é t am bém t est em unho de
nossa força viva lat ent e. Do pont o de vist a do t esoureiro, do
m inist ro da Fazenda, a const rução da cidade pode t er sido m esm o
insensat ez, m as, do pont o de vist a do est adist a, foi um gest o de
lúcida coragem e confiança no Brasil definit ivo."

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A const rução de Brasília t ransform ava- se, assim , na m et a-


sínt ese do governo JK e, de algum m odo, na própria sínt ese do
Brasil. A Juscelino é at ribuído t er t ransform ado a nova capit al em
um sím bolo do m odernism o e do desenvolvim ent o brasileiro. Claro
que Brasília ser um sím bolo da m odernidade só foi possível em
razão da invent ividade de Lúcio Cost a e Oscar Niem eyer. Brasília
t ornava- se sím bolo de um a época de ot im ism o, a despeit o de
crít icas da im prensa, da população e do Congresso Nacional.

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Todavia, os defensores da nova capit al a viam com o o elem ent o


m ais im port ant e para a realização da Marcha para o Oest e,
t ransform ando a polít ica, a econom ia e a geografia do país. Vej am a
let ra Brasília, Sinfonia da Alvorada de Vinícius sobre o nascim ent o
de Brasília:

No princípio era o erm o


Eram ant igas solidões sem m ágoa.
O alt iplano, o infinit o descam pado
No princípio era o agrest e:
O céu azul, a t erra verm elho- pungent e
E o verde t rist e do cerrado.
Eram ant igas solidões banhadas
De m ansos rios inocent es
Por ent re as m at as recort adas
Não havia ninguém .

A conceit uação de um proj et o urbaníst ico, paut ado na divisão


de funções, com grandes espaços nat uralm ent e abert o e com de
espaçosas vias de circulação, com diferenças claras da rua
t radicional, baseava- se na própria form ação ideológica de Lúcio
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Cost a e Niem eyer. Porém , seu próprio desenvolvim ent o deixava


prever que, em desfavor de um a sofist icação int ernacional, haveria
soluções m ais adapt adas à sit uação brasileira. Nesse sent ido, deve-
se recordar de que Niem eyer havia const ruído, t am bém a pedido de
Kubit schek, o conj unt o da Pam pulha, depois de t er criado em
colaboração com Cost a, o pavilhão brasileiro da Exposição de Nova
York, de 1939. Niem eyer considerava, inclusive, que o proj et o
arquit et ônico para Brasília nasceu com o conj unt o da Pam pulha.

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A m odernidade e o est ilo do Plano Pilot o, que possui fort e


m arca expressiva, podem ser pensados inicialm ent e " do gest o inicial
que designa um lugar e dele se apodera: dois eixos que se cruzam
em angulo ret o form ando um a cruz" , conform e palavras de Lúcio
Cost a. Depois, esse sinal em cruz foi adapt ado à t opografia, à
inclinação nat ural do t erreno e a um a m elhor orient ação: dessa
m aneira, as ret as de um dos eixos foram curvadas.   Brasília é
det ent ora da m aior área t om bada do m undo – 112,25 km ² – e foi
inscrit a pela UNESCO na list a de bens do Pat rim ônio Mundial em 7
de dezem bro de 1987, sendo o único bem cont em porâneo a
m erecer essa dist inção, o que dem onst ra a sua força e a sua
relevância.

De acordo com o parecer da UNESCO que aprovou a


t ransform ação de Brasília em pat rim ônio hist órico e cult ural, “ o
Plano de Brasília não evoca um a cruz, m as sim um pássaro gigant e
voando em direção ao sudest e. O eixo nort e- sul, sem curva, define
o t raçado da grande via de com unicação rodoviária ao longo da qual
alinham - se zonas residenciais, art iculadas em superquadras, t endo,
cada um a delas, um a sem i- aut onom ia graças a suas áreas
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com erciais e de lazer, seus espaços verdes, suas escolas, igrej as,
et c. Os im óveis, com seis andares são const ruídos sobre pilot is,
segundo os princípios t ão caros a Le Corbusier. O eixo perpendicular
lest e- oest e liga as quadras adm inist rat ivas e form a o grande eixo
m onum ent al da nova cidade que se t ornou, efet ivam ent e, capit al,
em 1960. Oscar Niem eyer, ali, ergueu seus edifícios m ais célebres,
not áveis pela pureza de form as e com um carát er m onum ent al
evident e, nascido dos sábios cont rast es ent re const ruções

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horizont ais e vert icais, volum es ret angulares e superfícies curvas,


m at eriais em est ado nat ural e o t oque acet inado de cert as
const ruções. Ent re as m ais belas realizações da paisagem urbana
de Brasília, podem os cit ar, ao redor da Praça dos Três Poderes, o
Palácio do Planalt o ou Palácio do Governo, o Congresso, com seus
dois arranha- céus, gêm eos, ladeados pela cúpula do Senado e a da
Câm ara dos Deput ados, essa últ im a virada com a boca para baixo, e
o Palácio do Suprem o Tribunal. Out ras cit ações com um a rara
qualidade plást ica ainda podem ser cit adas, t ais com o a Esplanada
do Minist érios, a Cat edral, com seus dezesseis paraboloides de
concret o, com 40 m et ros de alt ura, o Mem orial JK, o Teat ro
Nacional, et c. A criação de Brasília, pelo grande desafio, pela
ousadia do proj et o, a am plidão dos m eios em pregados, é,
incont est avelm ent e, um fat o da m aior im port ância na hist ória do
urbanism o” .

De acordo com Quadros, em m onografia sobre a urbanização


de Brasília, a capit al sobressai pela propost a de um a união nacional,
criando espaços novos a part ir de adequações cult urais im post as
pela própria dinâm ica e pelo novo padrão de vida encont rado na
cidade inaugurada recent em ent e. Nesse em aranhado de cult uras e
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valores regionalizados, a união nacional se redefine. O result ado é o


que conhecem os hoj e: as t radicionais regiões brasileiras definidas
inst it ucionalm ent e por crit érios est at íst icos de fluxos de pessoas e
m ercadorias, segundo padrões exist ent es nas décadas de 1950 e
1960, são hoj e hist ória do passado. Brasília represent ou papel
fundam ent al nessa nova geopolít ica. O fenôm eno at ingiu um vult o
de t al ordem que, provavelm ent e, nem m esm o Juscelino Kubit schek

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poderia im aginar a dim ensão que essa int egração iria at ingir ao
localizar a capit al do país no planalt o solit ário.

Qu e st õe s com e n t a da s

1 . O e dit a l do concur so pa r a con st r u çã o de Br a sília da t a de


1 9 5 7 . N e st e , o pr oj e t o a pr ova do foi do a r quit e t o e ur ba nist a
Affon so Edu a r do Re idy, qu e post e r ior m e n t e foi
de scla ssifica do por fr a u de .

De fat o o edit al foi lançado em 1957, m as quem o venceu foi


Lúcio Cost a. Não houve essa hist ória de fraude, m as m uit os
cont est aram a qualidade do proj et o vencedor. Quest ão errada.

2 . Os pr in cipa is pr é dios de Br a sília de m or a r a m qu a se de z


a n os a lé m do pr e vist o, o qu e r e su lt ou e m m u it a s cr ít ica s a
JK.

Na verdade, Brasília foi const ruída em t rês anos - pelo m enos


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seus principais prédios foram concluídos nesse prazo. JK sabia que,


se a sede do governo não est ivesse pront a na dat a previst a para
sua inauguração, o proj et o seria abandonado. Quest ão errada.

3 . Br a sília foi in a ugu r a da e m 2 1 de a br il de 1 9 6 0 .

Essa é a dat a corret a. Quest ão corret a.

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4 . O Br a sil e r a a pr e se n t a do, n os a nos 1 9 5 0 , com o um pa ís


dia n t e de u m a e n cr u zilh a da h ist ór ica . D e um la do, e st a va o
m u n do r u r a l, qu e r e pr e se n t a va o pa ssa do. D e ou t r o, a
a t ivida de indust r ia l, que a pon t a va pa r a o fu t u r o. N e sse
cont e x t o, Br a sília sim bolizou o pa ís e m dir e çã o a o m ode r n o,
sobr e t u do pe la a r qu it e t u r a n e oclá ssica de N ie m e ye r .

A quest ão vem m uit o at é escorregar no final. A arquit et ura de


Niem eyer não é neoclássica, m as sim m odernist a. Quest ão errada.

5 . A con st r u çã o de Br a sília , du r a n t e o gove r n o JK, e r a


ch a m a da de m e t a sín t e se , u m a ve z qu e r e u n ia de u m a só ve z
a in t e n çã o ge r a l da s ou t r a s m e t a s. Pode - se n ot a r n e sse
pr oce sso a in t e n çã o de m u da r o e ix o- e con ôm ico do Su l-
N or de st e pa r a o Ce n t r o- Oe st e - Su de st e .

O erro da quest ão est á nos eixos apont ados. A ideia era


t ransferir o eixo polít ico do Sudest e para o Cent ro- Oest e, fazendo
com que o desenvolvim ent o do país se desse t am bém no int erior e
não só no lit oral. Quest ão errada.

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6 . N o Pla n o de M e t a s or igin a lm e n t e pr opost o por JK, a m e t a


sín t e se Br a sília não con st a va . Est a foi a ú lt im a a se r
in cor por a da à s m e t a s.

Exat am ent e. Havia 30 m et as originais, apenas depois que


Brasília foi incorporada ao Plano. Apesar de t er sido a últ im a m et a,
ela foi ainda sim considerada a m et a sínt ese. Quest ão corret a.

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7 . Ape sa r de a const r u çã o de Br a sília j á e st a r pr e vist a n a


Ca r t a Con st it u cion a l de 1 9 3 2 , a pe n a s n o gove r n o de JK e la
t e ve in ício.

Na realidade, a const rução da nova capit al est ava previst a na


Const it uição de 1891. Quest ão errada.

8 . A m u da n ça pa r a o in t e r ior foi pr e vist a j á n a pr im e ir a


Const it uiçã o r e publica na , e m 1 8 9 1 . En t r e 1 8 9 2 e 1 8 9 6 , u m a
fa m osa com issã o dir igida por Lu ís Cr u ls, dir e t or do
Obse r va t ór io Ast r on ôm ico, foi in cu m bida de de m a r ca r n o
Pla n a lt o Ce n t r a l o qu a dr ilá t er o a se r ocupa do pe la n ova
ca pit a l. Por e ssa r a zã o, diz- se o D ist r it o Fe de r a l é o
Qu a dr ilá t e r o de Cr u ls.

De acordo com Lúcia Lippi Oliveira, “ ent re os est udos m ais


ant igos sobre a t ransferência da capit al figuram as discussões de
Francisco Adolfo Varnhagen, hist oriador e diplom at a, que em 1877
publicou o t rabalho ‘A quest ão da capit al: m arít im a ou int erior?’. A
m udança para o int erior foi previst a j á na prim eira Const it uição
republicana, em 1891. Ent re 1892 e 1896, um a fam osa com issão
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dirigida por Luís Cruls, diret or do Observat ório Ast ronôm ico, foi
incum bida de dem arcar no Planalt o Cent ral o quadrilát ero a ser
ocupado pela nova capit al. Ainda no apagar do século XI X, polít icos
e engenheiros planej aram a nova capit al de Minas Gerais, Belo
Horizont e, para ser a cidade dos seus sonhos, assim com o, nos anos
1950, polít icos e arquit et os fariam com Brasília. As duas cidades
nasceram , cada um a a seu t em po, para ser m odernas e realizar a

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int egração dos " sert ões" , ou sej a, int eriorizar o país. Quest ão
corret a.

9 . D u r a n t e a Con st it u in t e de 1 9 4 6 , discu t iu - se a possibilida de


de a ca pit a l se r t r a nsfe r ida pa r a o ch a m a do Tr iâ n gu lo
M in e ir o.

Just am ent e. Gost aria de acrescent ar que a previsão de


m udança da capit al da Const it uição de 1891 t am bém foi m ant ida
pela Const it uição de 1932. Quest ão corret a.

1 0 . O gove r n o de Ju sce lin o é le m br a do com o u m a é poca de


ot im ism o. O novo pr e side nt e in t r odu ziu u m a polít ica qu e
con sist ia em in ce n t iva r o pr ogr e sso e con ôm ico do pa ís
e st im u la n do a in du st r ia liza çã o. Ao a ssu m ir o pode r , Ju sce lin o
e st a be le ce u u m pla n o a m bicioso de r e a liza çõe s pr om e t e n do
" cin qu e n t a a n os de pr ogr e sso e m cin co de gove r n o" . En t r e a s
m etas de pr ogr e sso, ide a liza va - se o de se n volvim e n t o
a gr á r io, o qu e pa ssa va pe la m a n u t e n çã o da ca pit a l n o Rio de
Ja n e ir o.

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A quest ão est á quase t oda corret a, ent ret ant o o


desenvolvim ent o agrário passava pela m udança da capit al e não por
sua m anut enção. Quest ão errada.

1 1 . O pr oce sso de in t e r ior iza çã o do pa ís t e m in ício m a is cla r o


e m m e a dos do sé cu lo XVI I I , sobr e t u do e m r a zã o dos e st u dos
do ca r t ógr a fo Fr a n cisco Tosi Colom bin a . Toda via , pode se
a pon t a r a s ba n de ir a s com o u m pr oce sso n e sse se n t ido.

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A int eriorização ocorre de m odo não oficial desde as ent radas


e bandeiras, m as de m aneira m ais organizada os prim eiros est udos
são do século XVI I I quando Tosi Colom bina dá início a eles. Quest ão
corret a.

1 2 . Em 1 9 5 9 , se gu n do o I BGE, e m Ce n so r e a liza do n e st e a n o,
ce r ca de 60 m il ope r á r ios t r a ba lh a va m fe br ilm e n t e na
con st r u çã o de Br a sília .

Segundo o I BGE, em censo realizado nest e ano, cerca de 60


m il operários t rabalhavam febrilm ent e na const rução da cidade. No
início, eram apenas m il. Dois anos ant es algo em t orno de 13 m il.
Na cham ada Cidade Livre, o núcleo pioneiro, t odas as at ividades são
isent as de im post os. Falt ando pouco m ais de um ano para a
inauguração, cont ava- se em Brasília e arredores m ais de 100 m il
habit ant es. Quest ão corret a.

1 3 . Em 1 9 4 0 , Va r ga s la n çou a ch a m a da " M a r ch a pa r a o
Oe st e " , com o u m a dir e t r iz de in t e gr a çã o t e r r it or ia l pa r a o
pa ís. Ent r e ou t r os, e sse pode se r a pon t a do com o u m dos
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m ot ivos de se conside r a r que a con st r u çã o de Br a sília por JK


dá con t in u ida de à s in t e n çõe s de Va r ga s.

Em 1940, Vargas lançou a cham ada " Marcha para o Oest e" ,
com o um a diret riz de int egração t errit orial para o país. E o fez
durant e os fest ej os de inauguração da cidade de Goiânia. Segundo
Lúcia Lippi, “ const ruir um a cidade com o Brasília no m eio do nada

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pode ser considerado um a cont inuação da polít ica de Vargas” .


Quest ão corret a.

1 4 . A cida de de Br a sília , que hoj e t e m a pr ox im a da m e nt e dois


m ilh õe s e m e io de h a bit a n t e s, é con h e cida por t e r a plica do
os pr in cípios e st a be le cidos pe la Ca r t a de Pr a ga de 1 9 3 3 e t e r
con cr e t iza do o pe n sa m e n t o u r ba n íst ico dos a n os 5 0 , pa u t a do
por t e n dê n cia s m ode r n ist a s.

O erro sut il da quest ão é dizer que a Cart a é de Praga quando


na realidade ela é de At enas. A Cart a de At enas é o m anifest o
urbaníst ico result ant e do I V Congresso I nt ernacional de Arquit et ura
Moderna ( CI AM) , realizado em At enas em 1933. Quest ão errada.

1 5 . Br a sília foi con st r u ída com a fin a lida de de se r a n ova


ca pit a l do pa ís, com o pr opósit o de t r a n sfe r ir a ca pit a l fe de r a l
loca liza da n a cost a , pa r a o in t e r ior , a j u da n do de st a for m a a
povoa r a qu e la zon a do pa ís, vie r a m pe ssoa s de t odo o pa ís,
e spe cia lm e n t e do n or de st e br a sile ir o. A ide ia de m u da r a
ca pit a l do Br a sil pa r a o in t e r ior do Br a sil j á e x ist ia de sde a
é poca colon ia l.
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Conform e vim os nas quest ões ant eriores, a ideia de m udar a


capit al dat a realm ent e da época colonial. Quest ão errada.

1 6 . O pr oj e t o u r ba n íst ico de Lú cio Cost a colocou e m pr á t ica a


ide ia de qu e os a u t om óve is ocu pa r ia m o t opo da h ie r a r qu ia
viá r ia . I sso fe z com qu e , n o m om e n t o pr e se n t e , o m ode lo de

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t r a n spor t e pú blico br a silie n se se pa u t a sse pe lo t r a n spor t e


pú blico e pe la in t e gr a çã o m e t r oviá r ia .

O proj et o urbaníst ico de Lúcio Cost a de fat o colocou os


aut om óveis no t opo. Ent ret ant o, o m odelo de t ransport e público de
Brasília se paut a pelo t ransport e individual, o que t raz sérios
prej uízos para a cidade. Quest ão errada.

1 7 . O Pla n o Pilot o t e m o for m a t o a pr ox im a do de u m a viã o.


Ele é cor t a do de N or t e a Su l ( da pon t a de u m a a sa a t é a
pon t a da ou t r a ) pe lo ch a m a do Eix ã o e , de Le st e a Oe st e pe lo
ch a m a do Eix o M on u m e n t a l, qu e r e ce be u o ce n t r o cívico e
a dm in ist r a t ivo, o se t or cu lt u r a l, o ce n t r o com e r cia l e de
dive r sõe s e o se t or a dm in ist r a t ivo dist r it a l.

Perfeit o, pessoal. É um a inform ação boa para a prova.


Quest ão corret a.

1 8 . Sã o obr a s de N ie m e ye r e m Br a sília a s se gu in t e s: I gr e j a
de N ossa Se n h or a de Fá t im a , Cin e Br a sília , Pa lá cio
I t a m a r a t y, Te a t r o N a cion a l Clá u dio Sa n t or o, Pa n t e ã o da
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Pá t r ia , Ca sa do Ca n t a dor , M e m or ia l dos Povos I n díge n a s,


Pr ocur a dor ia Ge r a l da Re pública e Com ple x o Cu lt u r a l da
Re pú blica .

Todas essas são obras de aut oria de Niem eyer em Brasília.


Quest ão corret a.

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1 9 . A de spe it o de su a fa m a n a ca pit a l, Bu r le M a r x pa r t icipou


a pe n a s in dir e t a m e n t e da con st r u çã o da cida de . A
pa isa gíst ica , a cr it é r io de Lú cio Cost a , foi m a is fr u t o do a ca so
do qu e de r ígido pr oj e t o.

Burle Marx assinou vários proj et os paisagíst icos em Brasília,


part icipando diret am ent e da const rução da cidade. No m ais, não se
poderia dizer que a paisagíst ica da cidade foi m ais frut o do acaso do
que de rígido proj et o. Quest ão errada.

2 0 . O e st á dio M a né Ga r r incha foi con st r u ído du r a n t e a


dé ca da de 1 9 7 0 e foi in a ugu r a do, e m 1 9 7 5 , pe lo e nt ã o
gove r n a dor H é lio Pr a t e s da Silve ir a . Pr óx im a s a o Est á dio
e st ã o a lgu m a s in t e r ve n çõe s, n a Zon a Ce n t r a l de Br a sília ,
com o a e x e cu çã o do Pr oj e t o Ur ba n íst ico Bu r le M a r x .

Exat am ent e. Acrescent ando que esse proj et o prevê m elhorias


da área que vai da Torre de TV à Rodoviária do Plano Pilot o, com
calçadas com acessibilidade, ciclovias int egradas, espelhos d’água,
ent re out ros. Quest ão corret a.

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2 1 . Br a sília , a pe sa r do pa r e ce r cont r á r io da UN ESCO, foi


de cla r a da pa t r im ôn io da h u m a n ida de pe la ON U, em
con fe r ê n cia r e a liza da e m 1 9 8 7 .

O parecer foi favorável e a própria UNESCO declarou Brasília


pat rim ônio da hum anidade. Quest ão errada.

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22. No D ist r it o Fe de r a l, m e dia n t e se u sist e m a de


pla n e j a m e n t o, ga r a n t iu a u n ifor m ida de socia l t a n t o do Pla n o
Pilot o qu a n t o da s cida de s sa t é lit e s, t r a n sfor m a n do- os e m u m
ba ir r os de cla sse m é dia .

Poderíam os at é dizer isso em relação ao Plano Pilot o, m as não


dá para dizer que essa uniform idade em t odo o Dist rit o Federal.
Quest ão errada.

2 3 . Br a sília é con side r a da u m a e st r u t u r a da pe los pr in cípios


da a r qu it e t u r a m ode r n ist a , o qu e lh e con fe r e um a
ca r a ct e r íst ica u r ba n íst ica pr a t ica m e n t e h om ogê n e a , j á qu e a
cida de foi con ce bida com o sist e m a in t e gr a do.

De fat o, conform e vim os, a const rução de Brasília foi paut ada
pelos princípios m odernist as. Em relação à arquit et ura, t em - se um
sist em a prat icam ent e hom ogêneo de fat o. Quest ão corret a.

2 4 . M u it os ope r á r ios vin dos de dive r sa s r e giõe s do pa ís


con flu ír a m pa r a o Pla n a lt o Ce n t r a l com o obj e t ivo de t or n a r
possíve l a con st r u çã o de Br a sília . A con ce n t r a çã o pr in cipa l
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e r a n a Cida de Livr e , de pois ch a m a da N ú cle o Ba nde ir a nt e .


Con st it uída de u m gr a n de con j u n t o de ca sa s m u it o sim ple s
de m a de ir a , e r gu ida s pe la s e m pr e it e ir a s pa r a a colh e r os
t r a ba lh a dor e s m igr a n t e s, de ve r ia se r de sm a n t e la da a o fin a l
da con st r u çã o da ca pit a l, o qu e de fa t o a con t e ce u , a pe sa r do
pr ot e st o dos t r a ba lh a dor e s.

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É preciso at enção nesse enunciado: vej am que, no período


final, o enunciado fala que o Núcleo Bandeirant es foi desm ant elado,
m as, com o sabem os, isso não acont eceu. Quest ão errada.

2 5 . O Pla n o Pilot o pr e via a cr ia çã o de cida de s- sa t é lit e s pa r a


a a com oda çã o da popu la çã o e x ce de n t e , con side r a n do qu e
Br a sília pr opr ia m e n t e dit a foi pla ne j a da pa r a r e ce be r
som e n t e 5 0 0 m il pe ssoa s a t é o a no de 2 0 0 0 . Ent r e t a nt o,
vá r ios a ca m pa m e n t os ir r e gu la r e s, n o e n t or n o da ca pit a l, se
t or n a r a m cida de s pe r m a ne n t e s, com o, por e x e m plo,
Br a zlâ n dia , Ca n da n golâ n dia , Pa r a n oá e Pla n a lt in a .

O enunciado est á corret o. De fat o, alguns desses


acam pam ent os, originalm ent e ocupados por t rabalhadores que
vieram const ruir Brasília, acabaram se desenvolvendo e se
t ransform ando em cidades perm anent es. Quest ão corret a.

List a de qu e st õe s

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1 . O e dit a l do concur so pa r a con st r u çã o de Br a sília da t a de


1 9 5 7 . N e st e , o pr oj e t o a pr ova do foi do a r quit e t o e ur ba nist a
Affon so Edu a r do Re idy, qu e post e r ior m e n t e foi
de scla ssifica do por fr a u de .

2 . Os pr in cipa is pr é dios de Br a sília de m or a r a m qu a se de z


a n os a lé m do pr e vist o, o qu e r e su lt ou e m m u it a s cr ít ica s a
JK.

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3 . Br a sília foi in a ugu r a da e m 2 1 de a br il de 1 9 6 0 .

4 . O Br a sil e r a a pr e se n t a do, n os a nos 1 9 5 0 , com o um pa ís


dia n t e de u m a e n cr u zilh a da h ist ór ica . D e um la do, e st a va o
m u n do r u r a l, qu e r e pr e se n t a va o pa ssa do. D e ou t r o, a
a t ivida de indust r ia l, que a pon t a va pa r a o fu t u r o. N e sse
cont e x t o, Br a sília sim bolizou o pa ís e m dir e çã o a o m ode r n o,
sobr e t u do pe la a r qu it e t u r a n e oclá ssica de N ie m e ye r .

5 . A con st r u çã o de Br a sília , du r a n t e o gove r n o JK, e r a


ch a m a da de m e t a sín t e se , u m a ve z qu e r e u n ia de u m a só ve z
a in t e n çã o ge r a l da s ou t r a s m e t a s. Pode - se n ot a r n e sse
pr oce sso a in t e n çã o de m u da r o e ix o- e con ôm ico do Su l-
N or de st e pa r a o Ce n t r o- Oe st e - Su de st e .

6 . N o Pla n o de M e t a s or igin a lm e n t e pr opost o por JK, a m e t a


sín t e se Br a sília não con st a va . Est a foi a ú lt im a a se r
in cor por a da à s m e t a s.

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7 . Ape sa r de a const r u çã o de Br a sília j á e st a r pr e vist a n a


Ca r t a Con st it u cion a l de 1 9 3 2 , a pe n a s n o gove r n o de JK e la
t e ve in ício.

8 . A m u da n ça pa r a o in t e r ior foi pr e vist a j á n a pr im e ir a


Const it uiçã o r e publica na , e m 1 8 9 1 . En t r e 1 8 9 2 e 1 8 9 6 , u m a
fa m osa com issã o dir igida por Lu ís Cr u ls, dir e t or do
Obse r va t ór io Ast r on ôm ico, foi in cu m bida de de m a r ca r n o

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Pla n a lt o Ce n t r a l o qu a dr ilá t er o a se r ocupa do pe la n ova


ca pit a l. Por e ssa r a zã o, diz- se o D ist r it o Fe de r a l é o
Qu a dr ilá t e r o de Cr u ls.

9 . D u r a n t e a Con st it u int e de 1 9 4 6 , discu t iu - se a possibilida de


de a ca pit a l se r t r a nsfe r ida pa r a o ch a m a do Tr iâ n gu lo
M in e ir o.

1 0 . O gove r n o de Ju sce lin o é le m br a do com o u m a é poca de


ot im ism o. O novo pr e side nt e in t r odu ziu u m a polít ica qu e
con sist ia em in ce n t iva r o pr ogr e sso e con ôm ico do pa ís
e st im u la n do a in du st r ia liza çã o. Ao a ssu m ir o pode r , Ju sce lin o
e st a be le ce u u m pla n o a m bicioso de r e a liza çõe s pr om e t e n do
" cin qu e n t a a n os de pr ogr e sso e m cin co de gove r n o" . En t r e a s
m etas de pr ogr e sso, ide a liza va - se o de se n volvim e n t o
a gr á r io, o qu e pa ssa va pe la m a n u t e n çã o da ca pit a l n o Rio de
Ja n e ir o.

1 1 . O pr oce sso de in t e r ior iza çã o do pa ís t e m in ício m a is cla r o


e m m e a dos do sé cu lo XVI I I , sobr e t u do e m r a zã o dos e st u dos
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do ca r t ógr a fo Fr a n cisco Tosi Colom bin a . Toda via , pode se


a pon t a r a s ba n de ir a s com o u m pr oce sso n e sse se n t ido.

1 2 . Em 1 9 5 9 , se gu n do o I BGE, e m Ce n so r e a liza do n e st e a n o,
ce r ca de 60 m il ope r á r ios t r a ba lh a va m fe br ilm e n t e na
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1 3 . Em 1 9 4 0 , Va r ga s la n çou a ch a m a da " M a r ch a pa r a o
Oe st e " , com o u m a dir e t r iz de in t e gr a çã o t e r r it or ia l pa r a o
pa ís. Ent r e ou t r os, e sse pode se r a pon t a do com o u m dos
m ot ivos de se conside r a r que a con st r u çã o de Br a sília por JK
dá con t in u ida de à s in t e n çõe s de Va r ga s.

1 4 . A cida de de Br a sília , que hoj e t e m a pr ox im a da m e nt e dois


m ilh õe s e m e io de h a bit a n t e s, é con h e cida por t e r a plica do
os pr in cípios e st a be le cidos pe la Ca r t a de Pr a ga de 1 9 3 3 e t e r
con cr e t iza do o pe n sa m e n t o u r ba n íst ico dos a n os 5 0 , pa u t a do
por t e n dê n cia s m ode r n ist a s.

1 5 . Br a sília foi con st r u ída com a fin a lida de de se r a n ova


ca pit a l do pa ís, com o pr opósit o de t r a n sfe r ir a ca pit a l fe de r a l
loca liza da n a cost a , pa r a o in t e r ior , a j u da n do de st a for m a a
povoa r a qu e la zon a do pa ís, vie r a m pe ssoa s de t odo o pa ís,
e spe cia lm e n t e do n or de st e br a sile ir o. A ide ia de m u da r a
ca pit a l do Br a sil pa r a o in t e r ior do Br a sil j á e x ist ia de sde a
é poca colon ia l.

1 6 . O pr oj e t o u r ba n íst ico de Lú cio Cost a colocou e m pr á t ica a


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ide ia de qu e os a u t om óve is ocu pa r ia m o t opo da h ie r a r qu ia


viá r ia . I sso fe z com qu e , n o m om e n t o pr e se n t e , o m ode lo de
t r a n spor t e pú blico br a silie n se se pa u t a sse pe lo t r a n spor t e
pú blico e pe la in t e gr a çã o m e t r oviá r ia .

1 7 . O Pla n o Pilot o t e m o for m a t o a pr ox im a do de u m a viã o.


Ele é cor t a do de N or t e a Su l ( da pon t a de u m a a sa a t é a
pon t a da ou t r a ) pe lo ch a m a do Eix ã o e , de Le st e a Oe st e pe lo

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ch a m a do Eix o M on u m e n t a l, qu e r e ce be u o ce n t r o cívico e
a dm in ist r a t ivo, o se t or cu lt u r a l, o ce n t r o com e r cia l e de
dive r sõe s e o se t or a dm in ist r a t ivo m u n icipa l.

1 8 . Sã o obr a s de N ie m e ye r e m Br a sília a s se gu in t e s: I gr e j a
de N ossa Se n h or a de Fá t im a , Cin e Br a sília , Pa lá cio
I t a m a r a t y, Te a t r o N a cion a l Clá u dio Sa n t or o, Pa n t e ã o da
Pá t r ia , Ca sa do Ca n t a dor , M e m or ia l dos Povos I n díge n a s,
Pr ocur a dor ia Ge r a l da Re pública e Com ple x o Cu lt u r a l da
Re pú blica .

1 9 . A de spe it o de su a fa m a n a ca pit a l, Bu r le M a r x pa r t icipou


a pe n a s in dir e t a m e n t e da con st r u çã o da cida de . A
pa isa gíst ica , a cr it é r io de Lú cio Cost a , foi m a is fr u t o do a ca so
do qu e de r ígido pr oj e t o.

2 0 . O e st á dio M a né Ga r r incha foi con st r u ído du r a n t e a


dé ca da de 1 9 7 0 e foi in a ugu r a do, e m 1 9 7 5 , pe lo e nt ã o
gove r n a dor H é lio Pr a t e s da Silve ir a . Pr óx im a s a o Est á dio
e st ã o a lgu m a s in t e r ve n çõe s, n a Zon a Ce n t r a l de Br a sília ,
com o a e x e cu çã o do Pr oj e t o Ur ba n íst ico Bu r le M a r x .
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2 1 . Br a sília , a pe sa r do pa r e ce r cont r á r io da UN ESCO, foi


de cla r a da pa t r im ôn io da h u m a n ida de pe la ON U, em
con fe r ê n cia r e a liza da e m 1 9 8 7 .

2 2 . Em Br a sília u m e st a do qu e , m e dia n t e se u sist e m a de


pla n e j a m e n t o, ga r a n t iu a u n ifor m ida de socia l t a n t o do Pla n o

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Pilot o qu a n t o da s cida de s sa t é lit e s, t r a n sfor m a n do- os e m u m


ba ir r os de cla sse m é dia .

2 3 . Br a sília é con side r a da u m a e st r u t u r a da pe los pr in cípios


da a r qu it e t u r a m ode r n ist a , o qu e lh e con fe r e um a
ca r a ct e r íst ica u r ba n íst ica pr a t ica m e n t e h om ogê n e a , j á qu e a
cida de foi con ce bida com o sist e m a in t e gr a do.

2 4 . M u it os ope r á r ios vin dos de dive r sa s r e giõe s do pa ís


con flu ír a m pa r a o Pla n a lt o Ce n t r a l com o obj e t ivo de t or n a r
possíve l a con st r u çã o de Br a sília . A con ce n t r a çã o pr in cipa l
e r a n a Cida de Livr e , de pois ch a m a da N ú cle o Ba nde ir a nt e .
Con st it uída de u m gr a n de con j u n t o de ca sa s m u it o sim ple s
de m a de ir a , e r gu ida s pe la s e m pr e it e ir a s pa r a a colh e r os
t r a ba lh a dor e s m igr a n t e s, de ve r ia se r de sm a n t e la da a o fin a l
da con st r u çã o da ca pit a l, o qu e de fa t o a con t e ce u , a pe sa r do
pr ot e st o dos t r a ba lh a dor e s.

2 5 . O Pla n o Pilot o pr e via a cr ia çã o de cida de s- sa t é lit e s pa r a


a a com oda çã o da popu la çã o e x ce de n t e , con side r a n do qu e
Br a sília pr opr ia m e n t e dit a foi pla ne j a da pa r a r e ce be r
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som e n t e 5 0 0 m il pe ssoa s a t é o a no de 2 0 0 0 . Ent r e t a nt o,


vá r ios a ca m pa m e n t os ir r e gu la r e s, n o e n t or n o da ca pit a l, se
t or n a r a m cida de s pe r m a ne n t e s, com o, por e x e m plo,
Br a zlâ n dia , Ca n da n golâ n dia , Pa r a n oá e Pla n a lt in a .

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Ga ba r it o

1 – E 2 – E 3 – C 4 – E 5 – E
6 – C 7 – E 8 – C 9 – C 10 – E
11 – C 12 – C 13 – C 14 – E 15 – E
16 – E 17 – C 18 – C 19 – E 20 – C
21 – E 22 – E 23 – C 24 – E 25 – C

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