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Poços de Caldas - MG
Dezembro/2014
Danilo Mazer Pignata
Fernanda Forin de Souza
Guilherme Andrade de Pádua Paula
João Guilherme Moreira de Carvalho
Luciano Kobo Pereira Pinto
Marcos Vinícius Rocha Miranda
Nathália Alvim Figueiredo
Poços de Caldas – MG
Dezembro/2014
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. OBJETIVOS............................................................................................................ 5
2.1. Objetivo Geral ..................................................................................................... 5
2.2. Objetivos Específicos.........................................................................................5
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................... 6
4. METODOLOGIA ................................................................................................... 19
4.1. Caracterização Geral da Bacia Hidrográfica do Córrego Vai e Volta ........... 19
4.2. Avaliação da Qualidade de Água ..................................................................... 23
4.3. Aplicação do Índice de Qualidade da Água (IQA) .......................................... 25
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 26
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 34
4
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Porcentagem da Porcentagem da
Localização Área (106 km2) Volume (106 km3)
água total (%) água doce (%)
Oceanos 361,3 1338 96,5
Água subterrânea 134,8 23,4 1,7
Doce 10,53 0,76 0,55
Umidade do solo 0,016 0,0012 0,05
Calotas Polares 16,2 24,1 1,74 68,9
Geleiras 0,22 0,041 0,003 0,12
Lagos 2,06 0,176 0,013 0,26
Doce 1,24 0,091 0,007
Salgado 0,82 0,085 0,006
Pântanos 2,7 0,011 0,0008 0,03
Rios 14,88 0,002 0,0002 0,006
Biomassa 0,001 0,0001 0,003
Vapor na
0,013 0,001 0,04
atmosfera
Total de água
35 2,53 100
doce
Total 510,0 1386 100
Fonte: Braga et al. (2005, p. 73).
O uso da água para geração de energia pode produzir uma serie de impactos
ambientais, dentre eles o despejo de calor em corpos de água pelas termoelétricas e
a construção de barragens de hidroelétricas, que modificam o ecossistema aquático.
Navegação: Transporte de cargas e passageiros por rios, lagos e mares é uma
alternativa extremamente viável sob o ponto de vista econômico. Para isso a água
não deve conter substâncias agressivas ao casco e os condutos de refrigeração do
navio ou até mesmo que propiciem a proliferação de excessiva de vegetação que
possam causar inconvenientes à navegação. Porém essa atividade de fundamental
importância para economia mundial causa inúmeros impactos ambientais, como por
exemplo, o despejo de substancias poluidoras das embarcações e portos, seja de
modo proposital ou acidentalmente, além de acidentes que possam ocorrer em
terminais petrolíferos, acarretando em vazamentos de petróleo para o meio aquático.
Além disso, a para implantação da navegação pluvial, às vezes se torna necessário
a construção de barragens e eclusas, alterando completamente o ecossistema
aquático em questão.
Assimilação e Transporte de Poluentes: Razão de diluição: relação entre a
vazão do rio e a vazão do despejo; Características físicas, químicas e biológicas e
da natureza das substancias lançadas.
Preservação da Fauna e da Flora: Visando manter o equilíbrio ecológico do
meio aquático algumas características essenciais para a manutenção da vida
marinha devem ser mantidas independentes dos usos que se façam dos corpos
d’água, dentre elas a concentração mínima de oxigênio e sais nutrientes na água e a
manutenção dos níveis de substancias toxicas abaixo da concentração critica para
organismos aquáticos.
Aquicultura: Padrões de qualidade similares aos necessários para a
preservação da fauna e flora, diferindo apenas em algumas características que
favoreçam a proliferação de certas espécies.
Recreação: Entre os diversos usos da água a recreação é uma pratica comum
em praticamente todo mundo, para tal finalidade os corpos de água também devem
apresentar características especificas que permitam o contato dos banhistas e
esportistas com a mesma, sem danos a saúde. A estética da água também tem
grande importância, pois a turbidez excessiva, presença de substâncias flutuantes e
a liberação de odores desagradáveis, consequentemente, provocam a
desvalorização dos imóveis localizados próximos a esses corpos d’água.
10
Para se estudar as relações que o corpo d’água tem com o meio em que está
inserido e como este último interfere na qualidade da água considera-se a região
denominada bacia hidrográfica. Uma bacia hidrográfica é o espaço físico ao entorno
dos cursos d’água no qual a água escoa para um único ponto de saída, sendo seus
limites definidos topograficamente pelos chamados divisores de água, que são os
pontos de maior altitude ao redor do curso principal.
A linha que passará ortogonalmente por estes pontos irá formar o polígono
correspondente à área da bacia hidrográfica. Tal delimitação comporta um sistema
biofísico e socioeconômico, integrado e interdependente, isto é, inclui além das
nascentes rios, córregos, riachos, lagoas e represas, as formações vegetais em
geral, bem como as atividades, agrícolas, industriais entre outros tipos de ocupações
urbanas e rurais. Uma bacia hidrográfica é uma unidade funcional em que suas
interações ecológicas e processos podem ser quantificados estruturalmente e
matematicamente modelados.
O estudo de uma bacia hidrográfica pode ser realizado em macro ou micro
escala, onde os cursos considerados são grandes rios ou pequenos córregos,
respectivamente. (ROCHA et al, 2000)
Destacam-se os seguintes elementos fisiográficos em uma bacia hidrográfica:
Divisores de Água: linha que representa os limites da bacia, determinando o
sentido de fluxo da rede de drenagem e a própria área de captação da bacia
hidrográfica (ROCHA et al, 2000);
Seção de Controle: local por onde toda a água captada na bacia (enxurrada e
corpos d’água) é drenada (ROCHA et al, 2000);
Cobertura vegetal e classe de solo: são ambas fundamentais para
caracterização do ambiente e controlam a dinâmica da água dentro da bacia
hidrográfica. Cada cobertura vegetal exerce uma influência diferente no
tocante às características de evapotranspiração e de retenção da
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Tabela 2: Usos das águas doces segundo a classificação estabelecida na Resolução CONAMA
357/05.
(1)
Em que:
IQA: varia entre os valore 0 e 100;
qi: qualidade do i-ésimo parâmetro (valor entre 0 e 100, obtido da respectiva
“curva média de variação de qualidade”, em função de sua concentração ou
medida);
wi: peso correspondente ao i-ésimo parâmetro (valor entre 0 e 1, atribuído em
função da sua importância para a conformação global de qualidade);
i: número do parâmetro variando de 1 a 9 (LIBÂNIO, 2010).
Para se obter os valores de ‘qi ’ , estes foram relacionados aos resultados das
análises da água de diferentes maneiras a cada variável. A Figura 4 exibe as curvas
de qualidade da água para cada parâmetro utilizado, que foram elaboradas pelo
NSF.
17
Figura 4: Exemplos de curvas de qualidade de água elaboradas por meio do método NSF.
Fonte: von Sperling (2007, p. 254)
4. METODOLOGIA
DADOS RESULTADOS
Área (A) 4,96 km²
Perímetro (P) 10,810 km
Raio 1,256 km
Diâmetro 2,513 km
Número de cursos d’água 35 cursos
Fator de forma (Kf) 0,242 adimensional
Relação de elongação (Re) 0,556 adimensional
Relação de relevo (Rr) 0,068 adimensional
Densidade hidrográfica 7,258 canais/km²
Densidade de drenagem (Dd) 3,346 Km.km-2
Coeficiente de compacidade (Kc) 1,359 adimensional
Comprimento Axial (L) 4,522 km
Descrição do local
Ponto Endereço Latitude* Longitude* Altitude (m)
de coleta
Estrada de terra,
acesso pela R. Frederico Passarela de madeira sobre
P2 Laier, próximo ao n° 166 o córrego ao final do escadão 337606 7587926 1232
Jardim Victória I
Variável Método
pH Potenciométrico
Condutividade Potenciométrico
Turbidez Nefelométrico
Oxigênio dissolvido Oxímetro
Sólidos totais dissolvidos Gravimétrico
Coliformes Totais Tubos múltiplos
Coliformes Termotolerantes Tubos múltiplos
Tabela 8: Variáveis utilizadas e seus respectivos pesos para o cálculo do IQA nas amostras
coletadas
Variável Unidade Peso
Sólidos totais dissolvidos mg/L 0,10
Turbidez NTU 0,12
Temperatura °C 0,14
pH - 0,16
Coliformes
NMP ou UFC
Termotolerantes ou 0,23
/100 mL
Escherichia coli
Oxigênio dissolvido mg/L 0,25
Total - 1,00
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 9: Resultado das análises, em campo e laboratório, da primeira coleta (9 e 10 de dezembro de 2013) e da segunda coleta (19 de maio de 2014)
PARÂMETROS
D
A T. do T. da
TEMPO PONTO Turb. Cond. STD O.D. Colif. Totais Coli. Termo. Coli. Totais E. coli
T Hora ar água pH
A (NTU) (μS/cm) (mg/L) (mg/L) (NMP/100 ml) (NMP/100 ml) (UFC/100 ml) (UFC/100 ml)
(°C) (°C)
9e Chuva P1 08:40 20 19,2 6,50 4,19 - 8 7,26 2,2 x 104 2,2 x 104 - -
10 nas
dez
P2 09:30 20 19,9 6,90 4,73 121,2 57 3,85 5,0 x 105 8,0 x 104 - -
últimas
13
24h P4 09:03 20 20,3 6,88 4,56 105,3 50 7,14 1,6 x 105 2,2 x 104 - -
P1 14:25 23 17,61 6,57 2,4 15 10 7,04 - - 5,4 x 10³ 2,0 x 10²
19 P2 14:05 25 17,41 6,26 1,7 69 45 6,43 - - 5,4 x 104 4,2 x 103
mai Seco
14 P3 13:50 24 17,67 6,18 2,1 76 49 6,30 - - 9,3 x 104 1,9 x 104
P4 14:42 27 18,67 6,45 10,7 113 74 5,40 - - 4,5 x 105 2,0 x 105
27
Figura 11: Comparação espaço temporal dos Figura 12: Comparação espaço temporal dos
resultados de análises de temperatura da resultados de análises de Oxigênio
água. Dissolvido.
Figura 13: Comparação espaço temporal dos Figura 14: Comparação espaço temporal dos
resultados de análises de STD. resultados de análises de pH.
Figura 15: Comparação espaço temporal dos Figura 16: Comparação espaço temporal dos
resultados de Condutividade Elétrica. resultados de Turbidez
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Figura 17: Comparação dos resultados de Figura 18: Comparação dos resultados de
análises de Coliformes Totais em dez/13. análises de Coliformes Totais em maio/14.
Figura 19: Comparação dos resultados de Figura 20: Comparação dos resultados de
análises de Colif. Termotolerantes em dez/13. análises de Escherichia coli em maio/13.
Tabela 10: IQA calculado para as duas coletas realizadas e as respectivas classificações
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TUCCI, Carlos E.M. Água no meio urbano: Livro da água doce - cap 14, Instituto
de pesquisa hidráulica. UFGRS – Porto Alegre- RS: 1997.