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AULA BASEADA NA BIBLIOGRAFIA:

 PFEIL, W. ESTRUTURAS DE AÇO: DIMENSIONAMENTO PRÁTICO DE


ACORDO COM A NBR 8800:2008. 8 ED. RIO DE JANEIRO:LTC,2009.
PFEIL,W.;

 CHAMBERLAIN, Zacarias; FICANHA, Ricardo; FABEANE,


Ricardo.PROJETO E CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE AÇO.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013

 Notas de Aula do Professor Joaquim Vaz (FURG)


2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO

CONSTRUÇÕES INDUSTRIAIS COMO OS


GALPÕES APRESENTAM VÁRIAS TIPOLOGIAS
ESTRUTURAIS
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
ESSAS CONSTRUÇÕES SERVEM PRA DIVERSOS TIPOS DE SITUAÇÃO COMO:

 ALIMENTÍCIO;
 BIOCOMBUSTÍVEL;
 ENERGIA;
 MINERAÇÃO;
 PAPEL E CELULOSE;
 PETROQUÍMICO.
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
As ações em uma estrutura, podem ser compreendidas como aquilo que provoca
tensões e deformações nos elementos estruturais.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
As ações em uma estrutura, podem ser compreendidas como aquilo que provoca
tensões e deformações nos elementos estruturais.

Os valores utilizados são de


caráter probabilísticos, ou para
ser mais claro, valores médios de
ocorrência destas ações dadas
em forma de combinações de
ações pelas normas específicas
da ABNT.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Quanto à origem:

CARREGAMENTOS DE GRAVIDADE

Ações dos materiais usados na construção:

- Peso próprio da estrutura;


- Peso próprio das paredes, divisórias e tapamento;
- Peso próprio dos pisos;
- Peso próprio de coberturas

Ações de utilização:

- Sobrecarga de utilização em pisos de edifícios;


- Cargas de equipamentos;
- Variação de temperatura causada por equipamentos;
- Cargas de silos, reservatórios e tubulações.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Quanto à origem:

CARREGAMENTOS DA NATUREZA

Ações do meio ambiente:

- Vento;
- Variação de temperatura;
- Chuva;
- Neve;
- terremoto

Ações excepcionais:

- O colapso de algumas estruturas (pontes, barragens, etc...) podem ter consequências


catastróficas. Portanto, estruturas deste nível de utilização devem ser projetadas e
dimensionadas para resistir a carregamentos não usuais, podendo existir elementos
de proteção chamados de defensas, muito utilizados nas estruturas portuárias.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Quanto a variação com o tempo:

ações permanentes:

- Peso próprio da estrutura;


- Peso próprio de materiais permanentemente ligados à estrutura;
- Peso de instalações, acessórios e equipamentos permanentes.

ações variáveis:

- Sobrecargas;
- Cargas de equipamentos;
- Variação de temperatura;
- Vento
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Quanto ao modo de atuação:

ações externas:

- Peso próprio;
- Sobrecarga;
- Vento;
- Equipamentos.

ações internas:

- Variação de temperatura;
- Protensão.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Ações diretas: Ações indiretas:
As forças as deformações impostas
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

Em função de sua variabilidade no tempo, as ações


podem ser classificadas como permanentes, variáveis
ou excepcionais.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
a) Ações permanentes – “constantes ou com pequena variabilidade
durante a vida útil da construção”
Diretas: peso próprio da estrutura, peso dos demais elementos
permanentes(alvenaria, revestimentos, etc.), equipamentos fixos,
empuxos de terra, etc...
Indiretas: Recalques de apoio, retração e a fluência do concreto,
protensão, imperfeições geométricas de pilares, etc...
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
b) Ações variáveis – aquelas que ocorrem com valores que sofrem
significativas variações durante a vida útil da construção.
Cargas acidentais (NBR 6120 - peso das pessoas, móveis, veículos,
etc. - ), forças de frenação, de impacto e centrífugas, efeitos do
vento (NBR 6123) e das variações de temperatura, pressões
hidrostáticas e hidrodinâmicas, sismos.
Ações nas estruturas

b) Ações variáveis – aquelas que ocorrem com valores que sofrem


significativas variações durante a vida útil da construção.
Cargas acidentais (NBR 6120 - peso das pessoas, móveis, veículos,
etc. - ), forças de frenação, de impacto e centrífugas, efeitos do
vento (NBR 6123) e das variações de temperatura, pressões
hidrostáticas e hidrodinâmicas, sismos.

Normais ou Especiais
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
c) Ações excepcionais – aquelas que tem uma duração muito curta
e uma probabilidade de ocorrência muito pequena durante a vida
da construção.
Explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes, sismos
excepcionais.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
NBR 8681: 2003 – Ações e segurança nas estruturas

Está norma fixa os requisitos mínimos na verificação das segurança das estruturas
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Uma estrutura deve ser projetada para
atender os seguintes requisitos de
“qualidade”:

• Segurança;

• Bom desempenho em serviço;

• Durabilidade.
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

Estados limites últimos(ELU): relacionados ao


colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural
que determine a paralisação, no todo ou em parte, do
uso da estrutura.

Estados limites de utilização(ELS): estado de


utilização em que a estrutura torna-se prejudicada, por
apresentar deformações excessivas (incluindo
vibrações indesejáveis), ou por um nível de fissuração
que comprometa a sua durabilidade.
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

As forças são determinadas por valores característicos

Fk
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

Ações de cálculo Fd são obtidas multiplicando-se os seus valores


característicos pelos coeficientes parciais de segurança γf.

Fd =𝜸𝒇 𝒇𝒌
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

Ações de cálculo Fd são obtidas multiplicando-se os seus valores


característicos pelos coeficientes parciais de segurança γf.

ELU γf = γ1 . γ2. γ3.


γ1 – variabilidade das ações.

γ2 – simultaneidade de atuação das ações.


γ3 – possíveis erros de avaliação dos efeitos das ações, gerados por problemas construtivos
ou por deficiência no método de cálculo empregado, superior ou igual a 1,10.
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO
As ações atuam simultaneamente na estrutura, por períodos determinados ou
por toda a vida útil da edificação, desta forma, os carregamentos devem ser
definidos combinando-se ações que têm probabilidade evidente de atuarem
simultaneamente sobre a estrutura.

As combinações das ações devem gerar os efeitos mais desfavoráveis para a


estrutura. A verificação dos estados-limites últimos e dos estados-limites de
serviço deve ser realizada em função das combinações últimas e combinações
de serviço.

DEVEM SER CONSIDERADAS TANTAS COMBINAÇÕES DE AÇÕES QUANTAS


FOREM NECESSÁRIAS PARA A VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA.
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO

γg – Ações permanentes

γf γf – Ações variáveis diretas

γε – Deformações impostas
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO
A) CARREGAMENTO NORMAL – DECORRENTE DO USO PREVISTO PARA CONSTRUÇÃO, ADMITINDO-
SE QUE ELE POSSA TER UMA DURAÇÃO IGUAL À VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA.

𝑚 𝑛

𝐹𝑑 = 𝛾𝑔,𝑗 𝐹𝑔𝑘,𝑗 + 𝛾𝑞,1 𝐹𝑞𝑘,1 + 𝛾𝑞,𝑖 𝜓0𝑖 𝐹𝑞𝑘,𝑖


𝑗=1 𝑖=2
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO
A) CARREGAMENTO NORMAL – DECORRENTE DO USO PREVISTO PARA CONSTRUÇÃO, ADMITINDO-
SE QUE ELE POSSA TER UMA DURAÇÃO IGUAL À VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA.

𝑚 𝑛

𝐹𝑑 = 𝛾𝑔,𝑗 𝐹𝑔𝑘,𝑗 + 𝛾𝑞,1 𝐹𝑞𝑘,1 + 𝛾𝑞,𝑖 𝜓0𝑖 𝐹𝑞𝑘,𝑖


𝑗=1 𝑖=2

Permanente Variável Variáveis


principal secundárias
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO
B) CARREGAMENTO ESPECIAL E DE CONSTRUÇÃO – SÃO TRANSITÓRIOS, COM UMA DURAÇÃO
PEQUENA EM RELAÇÃO À VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA.

𝑚 𝑛

𝐹𝑑 = 𝛾𝑔,𝑗 𝐹𝑔𝑘,𝑗 + 𝛾𝑞,1 𝐹𝑞𝑘,1 + 𝛾𝑞,𝑖 𝜓0𝑖,𝑒𝑓 𝐹𝑞𝑘,𝑖


𝑗=1 𝑖=2
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO
B) CARREGAMENTO ESPECIAL E DE CONSTRUÇÃO – SÃO TRANSITÓRIOS, COM UMA DURAÇÃO
PEQUENA EM RELAÇÃO À VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA.

𝑚 𝑛

𝐹𝑑 = 𝛾𝑔,𝑗 𝐹𝑔𝑘,𝑗 + 𝛾𝑞,1 𝐹𝑞𝑘,1 + 𝛾𝑞,𝑖 𝜓0𝑖,𝑒𝑓 𝐹𝑞𝑘,𝑖


𝑗=1 𝑖=2

Permanente Variável Variáveis


principal secundárias
transitórias
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO
C) CARREGAMENTO EXCEPCIONAL – SÃO TRANSITÓRIOS, COM UMA DURAÇÃO EXTREMAMENTE
CURTA, PODENDO PROVOCAR EFEITOS CATASTRÓFICOS. (SÍSMICAS E INCÊNDIOS)

𝑚 𝑛

𝐹𝑑 = 𝛾𝑔,𝑗 𝐹𝑔𝑘,𝑗 + 𝐹𝑞,𝑒𝑥𝑐 + 𝛾𝑞,𝑖 𝜓0𝑖,𝑒𝑓 𝐹𝑞𝑘,𝑖


𝑗=1 𝑖=2

Permanente Valor Variáveis


representativo da
ação transitória secundárias
excepcional transitórias
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
As ações devidas ao vento apresentam grande importância na consideração para
edifícios com elevada esbeltez ou pouca rigidez.
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
 O vento é um fenômeno
meteorológico formado pelo
movimento do ar na atmosfera. O
vento é gerado através de fenômenos
naturais como, por exemplo, os
movimentos de rotação e translação
do Planeta Terra.

 A causa imediata é a diferença de


pressão atmosférica, gerada pela
energia proveniente do sól, o que
causa variações de temperatura do ar

 Com a variação de pressão, surgem


então FORÇAS do ar atmosférico das
zonas de maior pressão para as de
menor pressão
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
 O vento é um fenômeno
meteorológico formado pelo
movimento do ar na atmosfera. O
vento é gerado através de fenômenos
naturais como, por exemplo, os
movimentos de rotação e translação
do Planeta Terra.

 A causa imediata é a diferença de


pressão atmosférica, gerada pela
energia proveniente do sól, o que
causa variações de temperatura do ar

 Com a variação de pressão, surgem


então FORÇAS do ar atmosférico das
zonas de maior pressão para as de
menor pressão
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
 BARLAVENTO - Região de onde sopra o
vento, em relação a edificação;

 SOTAVENTO - Região oposta àquela de


onde sopra o vento, em relação à
edificação;

 SOBREPRESSÃO - Pressão efetiva


acima da pressão atmosférica de
referência;
(sinal positivo → entra na superfície)

 SUCÇÃO - Pressão efetiva abaixo da


pressão atmosférica de referência;
(sinal negativo → sai da superfície)
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO

COMO FUNCIONA?
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO

TUBO DE VENTURI

t2
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!

t1

t2
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!

t1 𝒗𝟏 𝒗𝟐
=
t2 𝒕𝟏 𝒕𝟐
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!

ANALISANDO A EQUAÇÃO DE
BERNOULLI:

𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
t1 𝑽𝟏 𝑽𝟐 𝟐 𝟐
= Razão entre volume e o tempo tem que ser
t2 𝒕𝟏 𝒕𝟐 a mesma de um trecho para o outro
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
MAIOR PRESSÃO PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
MENOR PRESSÃO
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!

ANALISANDO A EQUAÇÃO DE
BERNOULLI:

𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
t1 𝑽𝟏 𝑽𝟐 𝟐 𝟐
= Razão entre volume e o tempo tem que ser
t2 𝒕𝟏 𝒕𝟐 a mesma de um trecho para o outro
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO MENOR PRESSÃO

VELOCIDADE!!!

VENTO

MAIOR PRESSÃO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO MENOR PRESSÃO
SUCÇÃO
SUCÇÃO

VELOCIDADE!!!

VENTO( PRESSÃO)

MAIOR PRESSÃO

SUCÇÃO

BARLAVENTO SOTAVENTO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO

PRESSÃO SUCÇÃO

PRESSÃO PRESSÃO PRESSÃO


SUCÇÃO SUCÇÃO SUCÇÃO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
𝟏 𝟏
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏𝟐 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐𝟐
𝟐 𝟐

A PRESSÃO DE ESTAGNAÇÃO É A P2

VENTO 2 1

OBSTÁCULO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
TUBO DE PITOT – VELOCIDADE DO VENTO

QUAL A DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE


UM PONTO DEPOIS E ANTES DA
PAREDE?

AGORA SABEMOS A VELOCIDADE DO


VENTO!
OU A PRESSÃO NA PAREDE
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
TUBO DE PITOT – VELOCIDADE DO VENTO

QUAL A DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE


UM PONTO DEPOIS E ANTES DA
PAREDE?

AGORA SABEMOS A VELOCIDADE DO


VENTO!
OU A PRESSÃO NA PAREDE
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
TUBO DE PITOT – VELOCIDADE DO VENTO

ÂNGULO DE INCIDÊNCIA

QUAL A DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE


UM PONTO DEPOIS E ANTES DA
PAREDE?

AGORA SABEMOS A VELOCIDADE DO


VENTO!
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO (NBR 6123:1988)
PRESSÃO DINÂMICA EM PRESSÃO ESTÁTICA

Vk = Velocidade característica do vento


FORÇAS DEVIDAS AO VENTO (NBR 6123:1988)
PRESSÃO DINÂMICA EM PRESSÃO ESTÁTICA

DEDUÇÃO DA
EQUAÇÃO!!!

Vk = Velocidade característica do vento


FORÇAS DEVIDAS AO VENTO (NBR 6123:1988)
PRESSÃO DINÂMICA EM PRESSÃO ESTÁTICA 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
𝟐 𝟐

Vk = Velocidade característica do vento


FORÇAS DEVIDAS AO VENTO (NBR 6123:1988)
PRESSÃO DINÂMICA EM PRESSÃO ESTÁTICA 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
𝟐 𝟐

Vk = Velocidade característica do vento


FORÇAS DEVIDAS AO VENTO (NBR 6123:1988)
PRESSÃO DINÂMICA EM PRESSÃO ESTÁTICA 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
𝟐 𝟐

𝟏 𝟐
𝑷 = 𝝆𝐯𝟏
𝟐
𝒌𝒈
𝝆 = 𝟏, 𝟐𝟐𝟓 𝟑
𝒎
Vk = Velocidade característica do vento
𝑷 = 𝟎, 𝟔𝟏𝟑𝐯𝟏𝟐
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
NORMA 6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
ISOPLETA DE VENTOS
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
ISOPLETA DE VENTOS • A velocidade básica do vento - V0 - é a velocidade de uma rajada de 3 s de
duração, excedida em média uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno,
em campo aberto e plano;

• A FIGURA apresenta o gráfico das isopletas (curvas de mesma


velocidade) da velocidade básica no Brasil, com intervalos de 5 m/s (5
regiões);

• As velocidades foram processadas estatisticamente, com base nos


valores de velocidades máximas anuais registradas em 49 estações
meteorológicas do Serviço de Proteção ao Vôo, do Ministério da
Aeronáutica;

• O Anexo C da NBR 6123 informa a localização e altitude das 49


estações meteorológicas;

• Como regra geral, é admitido que o vento básico pode soprar de


qualquer direção horizontal.
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
VELOCIDADE CARACETRÍSTICA DO VENTO
• A velocidade do vento – Vk – característica para a edificação ou parte da edificação em
consideração é definida no item 4.2.b da NBR 6123 como:

• V0 → velocidade básica do vento

• Fator S1 → Fator topográfico

• Fator S2 → Rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno

• Fator S3 → Fator estatístico


FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
• O fator topográfico S1 leva em consideração as variações do
relevo do terreno:

• Terreno plano ou fracamente acidentado: S1=1,0

• Taludes e Morros:
• taludes e morros alongados nos quais pode ser admitido um fluxo de ar
bidimensional soprando no sentido indicado na figura;

• Vales profundos, protegidos de ventos de qualquer direção: S1=0,9;

• Os valores indicados constituem uma primeira aproximação


e devem ser usados com precaução.
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO no ponto A (morros) e nos pontos A e C (taludes): S1=1,0
 No ponto B: [S1 é uma função S1(z)]
• TALUDES E MORROS

  3 : S1  1,0  Interpolar linearmente para:

 
6    17 : S1  1,0  2,5  z d   tg   3  1,0 3    6
  45 : S1  1,0  2,5  z d   0,31  1,0 17    45
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
• Pode-se considerar o fator S2 como uma velocidade adimensional. Onde é
considerado o efeito combinado da(s):

• rugosidade do terreno;

• variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno (perfil vertical de


velocidades);

• dimensões da edificação ou parte da edificação em consideração (intervalo de tempo


considerado na determinação da velocidade):
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
• Em ventos fortes em estabilidade neutra, a velocidade aumenta com a altura acima do terreno;

• Este aumento depende da rugosidade do terreno e do intervalo de tempo considerado na determinação da


velocidade;

• O intervalo de tempo está relacionado com as dimensões da edificação. Quanto maior a edificação, maior deve
ser o turbilhão que envolva, com folga suficiente, toda a edificação. Por sua vez, quanto maior o turbilhão,
menor será sua velocidade média e maior o tempo necessário para que envolva adequadamente a edificação;

• Em outras palavras, à medida que aumentam as dimensões da edificação, aumenta o intervalo de tempo a usar
no cálculo da velocidade e, consequentemente, diminui a velocidade característica do vento (pela diminuição do
fator S2);

• Edificações pequenas e elementos de edificações são mais afetados por rajadas de curta duração do que
grandes edificações;

• Para grandes edificações é mais adequado considerar o vento médio calculado com um intervalo de tempo
maior.
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
• A velocidade do vento varia continuamente, e seu valor médio pode ser calculado sobre
qualquer intervalo de tempo;

• Quanto às dimensões da edificação, foi verificado experimentalmente que quanto maior o


intervalo de tempo usado no cálculo da velocidade, tanto maior a distância abrangida pela
rajada, porém menor a velocidade média;

• A NBR 6123 estabelece três classes de edificações, correspondentes aos


intervalos de tempo para cálculo da velocidade média de, respectivamente,
3s, 5s e 10s (para intervalos maiores, ver Anexo A):

• CLASSE A: Todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais de


estruturas sem vedação. Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical da
superfície frontal não exceda 20 m;

• CLASSE B: Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão horizontal ou
vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m;

• CLASSE C: Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão horizontal ou
vertical da superfície frontal exceda 50 m;
ALTURA SOBRE O TERRENO
• O fator S2 usado no cálculo da
velocidade do vento em uma
altura z acima do nível geral do
terreno é obtido pela
expressão:

S2  b  Fr  z 10 
p

• Os parâmetros que
permitem determinar S2
estão na Tabela 1;

• Fr → Fator de rajada,
sempre correspondente à
categoria II.
VALORES RECOMENDADOS

• Os valores de S2 para diversas categorias de rugosidade do


terreno e classes de dimensões das edificações definidas na
NBR 6123 são dados na Tabela 2;

• Para estudo dos elementos de vedação, é recomendado usar o


fator S2 correspondente ao topo da edificação. Esta
recomendação é baseada no fato de que na fachada de
barlavento e nas fachadas laterais o vento é defletido para
baixo, com consequente aumento da pressão dinâmica na
parte inferior da edificação;

• Pela mesma razão, o fator S2 é considerado constante, na


Tabela 2, até 10 m de altura na categoria V.
FATOR S3 – FATOR ESTATÍSTICO

• O fator estatístico S3 considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação, tendo por
base o período de recorrência de 5 anos para determinação da velocidade V0 e a probabilidade de
63 % de que V0 seja igualada ou excedida nesse período:

• O nível de probabilidade 0,63 e a vida útil de 50 anos, adotados, são considerados adequados para
edificações normais com alto fator de ocupação, como moradias, hotéis, escritórios e indústrias e para as
quais corresponde S3=1,0;

• Na falta de uma norma específica sobre segurança nas edificações ou de indicações correspondentes na
norma estrutural, os valores mínimos do fator S3 são os indicados na Tabela 3 (ver próximo slide);

• O Anexo B da NBR 6123 indica a determinação do fator S3 para outros níveis de probabilidade e para
outros períodos de exposição da edificação à ação do vento.
COEFICIENTES DE PRESSÃO

• A NBR 6123 permite calcular as forças a partir de coeficientes aerodinâmicos empíricos. Os coeficientes
têm valores definidos para diferentes tipos de estruturas e/ou elementos, obtidos através de estudos
experimentais em túneis de vento:
• Coeficientes de pressão
Usados para determinação de forças em elementos de vedação e suas fixações;

• Coeficientes de forma
Usados para determinação de forças em partes da estrutura (telhados, paredes, etc.);

• Coeficientes de força
Usados para determinação de forças nas estruturas como um todo.
Exemplo: na determinação da força de arrasto e os consequentes momentos de tombamento e
momentos de torção na estrutura.
COEFICIENTES DE PRESSÃO (Cp)
• Admitindo, no escoamento do ar, um ponto A , distante, e um
VENTO pC
ponto C , qualquer, na superfície de um obstáculo, tem-se:
VC
.VA2 .VC2 C
 pA   pC A
2g 2g
pA , VA
OBSTÁCULO
• A variação da pressão é chamada de PRESSÃO EFETIVA no ponto C:

.VA2  VC2 
PC  p C  p A   1  2 
2g  VA 
.VA2
q  Pressão dinâmica do vento
2g
p C  q  C p  VC2 
C p  1  2   Coeficiente de Pressão
 VA 
Cp – valores experimentais – Túneis de vento
• A ação do vento sobre uma edificação ou parte dela varia com vários fatores. Teoricamente, cada ponto de uma edificação em
estudo terá Cp diferente;
• Na prática, valores médios de Cp são obtidos experimentalmente, através da observação e medição de pressões em partes críticas de
um modelo reduzido da edificação em estudo, em simulação da circulação do ar em seu entorno, realizada em túnel de vento;
Cp – valores teóricos
• A NBR 6123 disponibiliza valores de Cp (externos e internos, como veremos adiante) para
alguns tipos de edificações, que são usados em projetos: p
CP 
q
• Conhecido o valor de Cp, a pressão efetiva sobre uma parte qualquer de uma edificação
(como a região do ponto C), pode ser determinada pela expressão:
p  q  C p

• A análise da expressão teórica de Cp permite intuir sobre o comportamento da pressão


efetiva do vento sobre edificações:  VC = 0 → Cp = + 1,0
 VC = VA → Cp = 0
VC > VA → Cp < 0
 VC2  

C p  1  2 
 VA   Cp pode assumir valores entre - ∞ e + 1,0.
 Na prática Cp pode ter valores negativos, com módulo
elevado.
Cp – valores externos/internos
• A força do vento depende da diferença de pressão nas faces opostas da parte da edificação em estudo, os
coeficientes de pressão são dados para superfícies externas e superfícies internas.

• Para fins da NBR 6123, entende-se por pressão efetiva, Δp, em um ponto da superfície, o valor definido
por:

p  p e  p i

p e → pressão efetiva externa → p e


Cp e 
q
pi → pressão efetiva interna →
p i
Cp i 
q
Cp – sobrepressões/sucções
• Valores positivos dos coeficientes de
pressão externa ou interna
p e pi correspondem a sobrepressões, e
valores negativos correspondem a
sucções;

• Um valor positivo para p indica uma


pressão efetiva com o sentido de uma
p  p e  p i sobrepressão externa, e uma valor
negativo para p indica uma pressão
efetiva com o sentido de uma sucção
externa;

p  q  (Cp e  Cp i )  pressão efetiva no ponto


Coeficientes de Forma - C
• O coeficiente de forma, para uma superfície plana de uma edificação, é definido pela relação entre a força
normal a esta superfície, decorrente da ação do vento sobre a edificação, com o produto da área desta
superfície e a pressão dinâmica: F
C
qA
• Matematicamente, o coeficiente de forma tem o valor médio dos coeficientes de pressão correspondentes
aos infinitos pontos da superfície:
p
CP   coeficiente de pressão (num ponto)
q
F   p  dA  força do vento sobre a superfície
A

C
 A
p  dA 1
 
P
 dA  C
 A
C P  dA
qA A A q A
C – Valores externos/internos
• A força do vento sobre um elemento plano de uma edificação
(área A), atua na direção perpendicular a ele, sendo dada por:
F  Fe  Fi
Fe
Fe Ce 
→ força externa à edificação → qA
F
Fi Ci  i
→ força interna à edificação → qA

F  q  A  (C e  C i )
C – sobrepressões/sucções
• Valores positivos dos coeficientes de forma
externos ou internos correspondem a Fe Fi
sobrepressões, e valores negativos
correspondem a sucções;

• Um valor positivo para F indica uma força


efetiva com o sentido de uma sobrepressão
externa, e uma valor negativo para F indica F  Fe  Fi
uma força efetiva com o sentido de uma
sucção externa;
área A

• A pressão interna é considerada


uniformemente distribuída no interior da
F  q  A  (C e  C pi )
edificação, portanto, Cpi = Ci.

força atuante na área A
Valores experimentais – Coeficientes de pressão e de Forma Externos
• Valores de Cpe e Ce para diversos tipos de edificações e para direções críticas do vento são dados na NBR 6123, nas
Tabelas 4 a 8 e em Figuras e Tabelas dos Anexos E e F;

• Superfícies em que ocorrem variações consideráveis de pressão foram subdivididas, e coeficientes são dados para cada uma das
partes;

• Zonas com altas sucções aparecem junto às arestas de paredes e de telhados;

• Estas altas sucções não ocorrem simultaneamente em todas estas zonas, para as quais as tabelas apresentam valores médios de
coeficientes de pressão externa (Cpe médio);

• Estes coeficientes (Cpe médio) devem ser usados somente para o cálculo das forças do vento nas respectivas zonas, aplicando-se
ao dimensionamento, verificação e ancoragem de elementos de vedação e da estrutura secundária;

• Edificações situadas nas vizinhanças daquela em estudo podem causar um aumento nos coeficientes de pressão e
forma externos, que pode chegar a 30 % (ver Anexo G – Efeito de Vizinhança).
TABELAS – NBR 6123– Coeficientes de pressão e de Forma Externos
• Tabela 4 → Cpe e Ce , externos, para paredes de edificações de planta retangular;

• Tabela 5 → Cpe e Ce , externos, para telhados com duas águas, simétricos, em edificações de planta retangular;

• Tabela 6 → Cpe e Ce , externos, para telhados com uma água, em edificações de planta retangular;

• Tabela 7 → Cpe e Ce , externos, para telhados múltiplos, simétricos, de tramos iguais;

• Tabela 8 → Cpe e Ce , externos, para telhados múltiplos, assimétricos, de tramos iguais;

• Tabela 9 → Distribuição das pressões externas em edificações cilíndricas de seção circular;

• Anexo E → Coeficientes aerodinâmicos para coberturas curvas;

• Anexo F → Informações adicionais.


Tabela 4
Cpe e Ce , externos, para paredes de edificações de planta retangular

 As zonas hachuradas na tabela são ZONAS


DE ALTA SUCÇÃO
Tabela 5
Cpe e Ce , externos, para telhados com duas águas, simétricos, em
edificações de planta retangular

 As zonas hachuradas na tabela são ZONAS


DE ALTA SUCÇÃO
Valores experimentais – Coeficientes de pressão Interna

• Valores de Cpi para diversos tipos de


edificações e para direções críticas do
vento são dados na NBR 6123, nos
itens de 6.2.5 a 6.2.7 e nas indicações
contidas no Anexo D;

• Usualmente as paredes e/ou a


cobertura de edificações consideradas  Elementos impermeáveis – lajes e
como fechadas, em condições normais cortinas de concreto armado ou
protendido, paredes de alvenaria, de
de serviço ou como consequência de pedra, de tijolos, de blocos de concreto e
acidentes, permitem a passagem do ar, afins, sem portas, janelas ou quaisquer
modificando-se as condições ideais outras aberturas;
supostas nos ensaios em túneis de  Elementos permeáveis – todos os
vento: demais elementos.
Coeficientes de pressão Interna

• O índice de permeabilidade de uma parte da


edificação é definido pela relação entre a área das
aberturas e a área total desta parte;

• O índice de permeabilidade típico de uma edificação


para moradia, com todas as janelas e portas
fechadas, está compreendido entre 0,01% e 0,05%;
 Índices de permeabilidade próximos a
1% são suficientes para conduzir a
• Enquanto a permeabilidade de nenhuma parede ou pressões internas “dominadas” pela
água de cobertura ultrapassar 30 % (excetuando-se pressão externa na zona da aberturas
os casos de abertura dominante) admite-se que as que originam a permeabilidade;
condições ideais supostas nos ensaios são válidas e as
recomendações do item 6.2 podem ser aplicadas;
 Para edificações com paredes internas
permeáveis, a pressão interna pode ser
considerada uniforme;
Cpi– Coeficientes de pressão Interna
a) edificação com duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces impermeáveis:

- vento perpendicular a uma face permeável - vento perpendicular a uma face permeável

vista
vista

Cpi = +0,2 Cpi = -0,3

vento vento

planta planta

face permeável face impermeável


Cpi– Coeficientes de pressão Interna
b) edificação com quatro faces igualmente permeáveis:

vista

Cpi = -0,3 ou zero (considerar o valor mais nocivo)

planta
Cpi– Coeficientes de pressão Interna – Abertura Dominante
 Abertura dominante é uma abertura cuja área “domina” a área de
cada uma das demais aberturas da edificação;

 A NBR 6123 define a abertura dominante como aquela cuja área AAD  AAP  Abertura Dominante
(AAD) é igual ou superior à área total das outras aberturas (AAP)
que constituem a permeabilidade considerada sobre toda a
superfície externa da edificação (incluindo cobertura, se houver
forro permeável ao ar ou na ausência de forro);

 Esta abertura dominante pode ocorrer por acidente, como a


ruptura de vidros fixos causada pela pressão do vento AAP
(sobrepressão ou sucção), por objetos lançados pelo vento ou por AAD
outras causas.
Cpi– Coeficientes de pressão Interna
c) abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade:

c1 - abertura dominante na face de barlavento


AAD/AAP Cpi
AAS 1 + 0,1
1,5 + 0,3
vista
2 + 0,5
AAD 3 + 0,6
vento 6 ou mais + 0,8

planta
 AAD/AAP – proporção entre a área de todas
abertura dominante
as aberturas na face de barlavento e a área
total das aberturas em todas as faces
(paredes e cobertura) submetidas a sucções
c2 - abertura dominante na face de sotavento externas.
Adotar o valor do coeficiente de forma externo, Ce,
correspondente a esta face
(ver Tabela 4)
Cpi– Coeficientes de pressão Interna
c) abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade:

c3 - abertura dominante em face paralela ao vento;


situada em zona de alta sucção externa:
AAD/AAS Cpi
0,25 - 0,4
AAS
0,50 - 0,5
vista 0,75 - 0,6
AAD 1,0 - 0,7
vento 1,5 - 0,8
3 ou mais - 0,9
planta

abertura dominante  AAD/AAS – proporção entre a área da


abertura dominante (ou área das aberturas
c2 - abertura dominante em face paralela ao vento; situadas nesta zona) e a área total das
não situada em zona de alta sucção externa: outras aberturas situadas em todas as faces
submetidas a sucções externas.
Adotar o valor do coeficiente de forma externo, Ce,
correspondente ao local da abertura nesta face
(ver Tabela 4)
Cpi– Coeficientes de pressão Interna

 Para edificações efetivamente estanques e com janelas fixas que não tenham uma probabilidade desprezível
de serem rompidas por acidente, considerar o mais nocivo dos seguintes valores:

 Quando não for considerado necessário ou quando não for possível determinar com exatidão razoável a
relação de permeabilidade definida no item 6.2.5 (c), deve ser adotado para valor do coeficiente de pressão
interna o mesmo valor do coeficiente de forma externo, Ce (para incidência do vento de 0º e de 90º),
indicado na NBR 6123, para a zona em que se situa a abertura dominante, tanto em paredes como em
coberturas;

 Para casos não considerados de 6.2.5 a 6.2.7, o coeficiente de pressão interna pode ser determinado de
acordo com as indicações contidas no Anexo D.
F – Coeficientes de Força
 A força global do vento sobre uma edificação (ou parte dela), Fg , é obtida pela soma
vetorial das forças do vento que aí atuam;

 De um modo geral, uma componente qualquer da força global é obtida por:

F = Cf . q . A
 Cf → coeficiente de força
(especificado em cada caso: Cx , Cy , etc)
 q → pressão dinâmica;
 A → área de referência,
(especificada em cada caso) *Exemplo – retirado
da Tabela 12 – NBR 6123
Força de Arrasto
• A componente da força global na direção do vento
(horizontal), força de arrasto, Fa , é obtida pela
expressão:

Fa = Ca . q . Ae
Vento 0º Ae
(parte da edificação em estudo)
Ca → coeficiente de arrasto

q → pressão dinâmica

Ae → área frontal efetiva: área da projeção ortogonal da


edificação, estrutura ou elemento estrutural, em estudo, Vento 90º
sobre um plano perpendicular à direção do vento (área de Ae
sombra). (parte da edificação em estudo)
Força de Arrasto

• Os coeficientes de arrasto indicados no item 6.3 são aplicáveis a corpos de seção


constante ou fracamente variável;

• Para edificações de planta retangular, assentes no terreno e com vento incidindo


perpendicularmente a cada uma das fachadas os correspondentes coeficientes de
arrasto são obtidos a partir dos gráficos das Figuras 4 e 5 da NBR 6123:

• Figura 4 → Ca – edificações paralelepipédicas em vento de BAIXA


turbulência;

• Figura 5 → Ca – edificações paralelepipédicas em vento de ALTA


turbulência.
Baixa Turbulência/Alta Turbulência
• Em geral, como informa o item 6.5.1, os coeficientes aerodinâmicos dados na Norma foram obtidos de testes nos quais o fluxo de
ar era moderadamente suave, aproximadamente do tipo de vento que aparece em campo aberto e plano – VENTO DE BAIXA
TURBULÊNCIA;

• A condição de edificação sujeita a vento de ALTA TURBULÊNCIA aparece normalmente em grandes cidades;

• Conforme o item 6.5.3 da Norma, uma edificação pode ser considerada em VENTO DE ALTA TURBULÊNCIA quando sua altura não
excede duas vezes a altura média das edificações nas vizinhanças, estendendo-se estas, na direção e no sentido do vento incidente,
a uma distância mínima de:

• 500 m, para uma edificação de até 40 m de altura;

• 1000 m, para uma edificação de até 55 m de altura;

• 2000 m, para uma edificação de até 70 m de altura; vento


H>2.Hmed
incidente

• 3000 m, para uma edificação de até 80 m de altura. Hmed


FIGURA 4 – Ca – edificação em vento de baixa turbulência
FIGURA 5 – Ca – edificação em vento de alta turbulência
Reduções nos coeficientes de Forma e de Arrasto

• A aplicação de reduções nos coeficientes de forma e de arrasto indicadas no item 6.5 da Norma estão limitadas as
exigências para considerar a edificação em vento de alta turbulência (conforme item 6.5.3);

• Para o caso de redução nos coeficientes de forma em edificações paralelepipédicas, expostas a ventos de alta
turbulência, ver item 6.5.2.

• Em geral o Ca é definido pela Figura 4, pois as exigências para considerar a edificação em vento de alta turbulência e
assim poder usar o gráfico da Figura 5 limitam em muito sua aplicação (conforme item 6.5.3):

• Por exemplo, para uma edificação de 80 m de altura, o gráfico da Figura 5 só pode ser usado se, na direção do vento incidente, a
altura média das edificações vizinhas for, no mínimo, 40 m em uma extensão de 3 km medida a barlavento do edifício.
Entretanto, mesmo satisfeita esta condição, será usado o gráfico da Figura 4 se o edifício tiver mais de 80 m de altura;

• Há certas situações que edificações situadas nas vizinhanças daquela em estudo podem causar um aumento nos
coeficientes de forma e de arrasto, que pode chegar a 30 % (ver Anexo G – Efeito de Vizinhança).
Excentricidade das Forças de Arrasto
• De acordo com o item 6.6.2 , para o caso de edificações paralelepipédicas, o projeto deve levar em consideração:

• As forças devidas ao vento agindo perpendicularmente a cada uma das fachadas, de acordo com as especificações da Norma:
Fa = Ca . q . Ae

• As excentricidades causadas pelo vento agindo obliquamente ou por efeitos de vizinhança.

• Os esforços de torção daí oriundos são calculados considerando estas forças agindo, respectivamente, com as seguintes excentricidades,
medidas em relação ao eixo geométrico vertical:

• Edificações sem efeitos de vizinhança → e a  0,075 a e e b  0,075 b

• Edificações com efeitos de vizinhança → ea  0,15  a e e b  0,15  b

• Efeito de Vizinhança → ver Anexo G.


Momento de torção decorrente da força de arrasto
Edificação sem efeito de vizinhança

Vento 0º
Vento 90º

eb
Fa
ea
a a = l1

Fa

b = l1 b

Momento de Torção → Mt = ± 0,075 l1 Fa


Forças de Atrito

• Em certas edificações deve ser considerada uma força de atrito, na direção e sentido do vento, originada
por rugosidades e nervuras existentes em suas superfícies;

• Para edificações correntes, de planta retangular, a força de atrito deve ser considerada tanto na cobertura
como nas paredes;

• Para verificar a necessidade de considerar as forças de atrito e determinar seus valores ver item 6.4 da
Norma.
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Para exemplificação, será utilizado como exemplo um galpão para uso gerais localizado na cidade de
Passo Fundo, apresentado no livro Projeto e Cálculo de estruturas de Aço. O exemplo serve
igualmente para a cidade de Pelotas-RS, uma vez que a velocidade básica do vento nas duas
cidades são iguais.
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
De acordo com a NBR 6123:88, são apresentados a seguir os parêmetros para a
definição da pressão dinâmica.
45𝑚
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝑉0 =
𝑠
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑝𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑜𝑢 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜, 𝑆1 = 1,0

𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒:
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝐼𝑉 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑡á𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 10 𝑚)
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝐵(𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 20 𝑒 50𝑚)
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
De acordo com a NBR 6123:88, são apresentados a seguir os parêmetros para a
definição da pressão dinâmica.
45𝑚
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝑉0 =
𝑠
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑝𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑜𝑢 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜, 𝑆1 = 1,0

𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒(𝑆2 ):
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝐼𝑉 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑡á𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 10 𝑚)
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝐵(𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 20 𝑒 50𝑚)

S2  b  Fr  z 10 
p
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas

S2  b  Fr  z 10 
p

𝑏 = 0,85
𝑝 = 0,125
𝑧 = 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝐹𝑟 = 0,98
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
De acordo com a NBR 6123:88, são apresentados a seguir os parêmetros para a
definição da pressão dinâmica.
45𝑚
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝑉0 =
𝑠
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑝𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑜𝑢 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜, 𝑆1 = 1,0

𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒(𝑆2 ):
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝐼𝑉 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑡á𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 10 𝑚)
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝐵(𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 20 𝑒 50𝑚)

𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜(𝑆3 ): 1,0


Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
De acordo com a NBR 6123:88, são apresentados a seguir os parêmetros para a
definição da pressão dinâmica.

A apresentação da ação do vento do modelo estrutural do pórtico é demonstrado


da seguinte forma:
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas

Agora, os coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes laterais


são definidos em função das relações:
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Agora, os coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes laterais
são definidos em função das relações:

ℎ 9 1
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎: = = 0,45 <
𝑏 20 2

𝑎 48
𝑃𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑒𝑚 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑡𝑎: = = 2,4 (2 < 2,4 < 4)
𝑏 20
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Agora, os coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes laterais
são definidos em função das relações:

ℎ 9 1
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎: = = 0,45 <
𝑏 20 2

𝑎 48
𝑃𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑒𝑚 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑡𝑎: = = 2,4 (2 < 2,4 < 4)
𝑏 20
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Agora, os coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes laterais
são definidos em função das relações:
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas

Os coeficientes são apresentados abaixo:


Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas

Os coeficientes são apresentados abaixo:


Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Os coeficientes de pressão e forma externos para o telhado são definidos em
função das relações dimensionais apresentadas na sequência, com as
considerações ilustradas:
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Os coeficientes de pressão e forma externos para o telhado são definidos em
função das relações dimensionais apresentadas na sequência, com as
considerações ilustradas:
 As zonas hachuradas na tabela são ZONAS
DE ALTA SUCÇÃO
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Os coeficientes de pressão e forma externos para o telhado são definidos em
função das relações dimensionais apresentadas na sequência, com as
considerações ilustradas:
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Os coeficientes de pressão e forma externos para o telhado são definidos em
função das relações dimensionais apresentadas na sequência, com as
considerações ilustradas:
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Toda edificação tem aberturas, sua localização e tamanho determinam os
coeficientes de pressão interna à edificação. A norma ABNT 6123:88, em seu
Anxo D, apresenta os detalhes necessários para determinação do coeficiente de
pressão interna. Se a edificação for totalmente impermeável ao ar, a pressão no
interior dela será invariável no tempo e independente da velocidade da corrente
de ar externa. Portanto, o coeficiente de pressão interna depende da
permeabilidade da edificação. O índice de permeabilidade de uma parte da
edificação é definido pela relação entre a área das aberturas e a área total desta
parte.

Para este exemplo, a edificação apresenta as quatro faces igualmente


permeáveis, com Cpi = -0,3 ou 0, onde deve-se considerar o valor mais nocivo
para a estrutura.
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Para poder calcular o pórtico, é necessário fazer uma compilação entre os
coeficientes externos e os internos, possibilitando a consideração da pressão
dinâmica ponderada pelo coeficiente de pressão e forma. Para este caso, a
combinação mais nociva entre os coeficientes deve ser utilizada
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Os coeficientes de pressão devem ser multiplicados pela pressão dinâmica e
considerados no pórtico, para então, poder utiliza-los nas combinações com as
demais ações atuantes na estrutura.
TRABALHO:
Determinar os esforços de vento no galpão da figura abaixo de acordo com o seu grupo de
trabalho, considerando que a estrutura será executada na região de Pelotas-RS. Deve-se
considerar as 4 faces igualmente permeáveis ENTREGA: 05/04 – DEVE ENTREGAR
SOMENTE NA SALA DOS PROFESSORES MEDIANTE ASSINATURA DA ATA.

α
b
c
a
TRABALHO:
3 GRUPOS DE 5 COMPONENTES + 2 GRUPOS DE 6 COMPONENTES:

Grupo A: a = 20 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 150

Grupo B: a = 15 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 150

Grupo C: a = 20 m; b = 3 m; c = 60 m; α = 200

Grupo D: a = 20 m; b = 5 m; c = 60 m; α = 200

Grupo E: a = 25 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 200
Grupo F: a = 30 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 200 α
Grupo G: a = 15 m; b = 5 m; c = 60 m; α = 150
b
c
a

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