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ALIMENTÍCIO;
BIOCOMBUSTÍVEL;
ENERGIA;
MINERAÇÃO;
PAPEL E CELULOSE;
PETROQUÍMICO.
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS PARA AÇO
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
As ações em uma estrutura, podem ser compreendidas como aquilo que provoca
tensões e deformações nos elementos estruturais.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
As ações em uma estrutura, podem ser compreendidas como aquilo que provoca
tensões e deformações nos elementos estruturais.
CARREGAMENTOS DE GRAVIDADE
Ações de utilização:
CARREGAMENTOS DA NATUREZA
- Vento;
- Variação de temperatura;
- Chuva;
- Neve;
- terremoto
Ações excepcionais:
ações permanentes:
ações variáveis:
- Sobrecargas;
- Cargas de equipamentos;
- Variação de temperatura;
- Vento
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Quanto ao modo de atuação:
ações externas:
- Peso próprio;
- Sobrecarga;
- Vento;
- Equipamentos.
ações internas:
- Variação de temperatura;
- Protensão.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Ações diretas: Ações indiretas:
As forças as deformações impostas
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Normais ou Especiais
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
c) Ações excepcionais – aquelas que tem uma duração muito curta
e uma probabilidade de ocorrência muito pequena durante a vida
da construção.
Explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes, sismos
excepcionais.
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
NBR 8681: 2003 – Ações e segurança nas estruturas
Está norma fixa os requisitos mínimos na verificação das segurança das estruturas
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Uma estrutura deve ser projetada para
atender os seguintes requisitos de
“qualidade”:
• Segurança;
• Durabilidade.
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Fk
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
Fd =𝜸𝒇 𝒇𝒌
SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
γg – Ações permanentes
γε – Deformações impostas
COMBINAÇÕES DAS AÇÕES DE CÁLCULO
A) CARREGAMENTO NORMAL – DECORRENTE DO USO PREVISTO PARA CONSTRUÇÃO, ADMITINDO-
SE QUE ELE POSSA TER UMA DURAÇÃO IGUAL À VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA.
𝑚 𝑛
𝑚 𝑛
𝑚 𝑛
𝑚 𝑛
𝑚 𝑛
COMO FUNCIONA?
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
TUBO DE VENTURI
t2
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!
t1
t2
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!
t1 𝒗𝟏 𝒗𝟐
=
t2 𝒕𝟏 𝒕𝟐
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!
ANALISANDO A EQUAÇÃO DE
BERNOULLI:
𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
t1 𝑽𝟏 𝑽𝟐 𝟐 𝟐
= Razão entre volume e o tempo tem que ser
t2 𝒕𝟏 𝒕𝟐 a mesma de um trecho para o outro
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
MAIOR PRESSÃO PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA
MENOR PRESSÃO
ENERGIA, SE O TUBO ESTIVER
TUBO DE VENTURI
PERFEITAMENTE VEDADO, O TEMPO
QUE A MASSA DO FLUÍDO DEVE PASSAR
PELO ESPAÇO 1 E PELO ESPAÇO 2 DEVE
SER O MESMO!
ANALISANDO A EQUAÇÃO DE
BERNOULLI:
𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒉𝟏 + 𝝆𝐯𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒉𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
t1 𝑽𝟏 𝑽𝟐 𝟐 𝟐
= Razão entre volume e o tempo tem que ser
t2 𝒕𝟏 𝒕𝟐 a mesma de um trecho para o outro
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO MENOR PRESSÃO
VELOCIDADE!!!
VENTO
MAIOR PRESSÃO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO MENOR PRESSÃO
SUCÇÃO
SUCÇÃO
VELOCIDADE!!!
VENTO( PRESSÃO)
MAIOR PRESSÃO
SUCÇÃO
BARLAVENTO SOTAVENTO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
PRESSÃO SUCÇÃO
A PRESSÃO DE ESTAGNAÇÃO É A P2
VENTO 2 1
OBSTÁCULO
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
TUBO DE PITOT – VELOCIDADE DO VENTO
ÂNGULO DE INCIDÊNCIA
DEDUÇÃO DA
EQUAÇÃO!!!
𝟏 𝟐
𝑷 = 𝝆𝐯𝟏
𝟐
𝒌𝒈
𝝆 = 𝟏, 𝟐𝟐𝟓 𝟑
𝒎
Vk = Velocidade característica do vento
𝑷 = 𝟎, 𝟔𝟏𝟑𝐯𝟏𝟐
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
NORMA 6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
ISOPLETA DE VENTOS
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
ISOPLETA DE VENTOS • A velocidade básica do vento - V0 - é a velocidade de uma rajada de 3 s de
duração, excedida em média uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno,
em campo aberto e plano;
• Taludes e Morros:
• taludes e morros alongados nos quais pode ser admitido um fluxo de ar
bidimensional soprando no sentido indicado na figura;
6 17 : S1 1,0 2,5 z d tg 3 1,0 3 6
45 : S1 1,0 2,5 z d 0,31 1,0 17 45
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
• Pode-se considerar o fator S2 como uma velocidade adimensional. Onde é
considerado o efeito combinado da(s):
• rugosidade do terreno;
• O intervalo de tempo está relacionado com as dimensões da edificação. Quanto maior a edificação, maior deve
ser o turbilhão que envolva, com folga suficiente, toda a edificação. Por sua vez, quanto maior o turbilhão,
menor será sua velocidade média e maior o tempo necessário para que envolva adequadamente a edificação;
• Em outras palavras, à medida que aumentam as dimensões da edificação, aumenta o intervalo de tempo a usar
no cálculo da velocidade e, consequentemente, diminui a velocidade característica do vento (pela diminuição do
fator S2);
• Edificações pequenas e elementos de edificações são mais afetados por rajadas de curta duração do que
grandes edificações;
• Para grandes edificações é mais adequado considerar o vento médio calculado com um intervalo de tempo
maior.
FORÇAS DEVIDAS AO VENTO
• A velocidade do vento varia continuamente, e seu valor médio pode ser calculado sobre
qualquer intervalo de tempo;
• CLASSE B: Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão horizontal ou
vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m;
• CLASSE C: Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão horizontal ou
vertical da superfície frontal exceda 50 m;
ALTURA SOBRE O TERRENO
• O fator S2 usado no cálculo da
velocidade do vento em uma
altura z acima do nível geral do
terreno é obtido pela
expressão:
S2 b Fr z 10
p
• Os parâmetros que
permitem determinar S2
estão na Tabela 1;
• Fr → Fator de rajada,
sempre correspondente à
categoria II.
VALORES RECOMENDADOS
• O fator estatístico S3 considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação, tendo por
base o período de recorrência de 5 anos para determinação da velocidade V0 e a probabilidade de
63 % de que V0 seja igualada ou excedida nesse período:
• O nível de probabilidade 0,63 e a vida útil de 50 anos, adotados, são considerados adequados para
edificações normais com alto fator de ocupação, como moradias, hotéis, escritórios e indústrias e para as
quais corresponde S3=1,0;
• Na falta de uma norma específica sobre segurança nas edificações ou de indicações correspondentes na
norma estrutural, os valores mínimos do fator S3 são os indicados na Tabela 3 (ver próximo slide);
• O Anexo B da NBR 6123 indica a determinação do fator S3 para outros níveis de probabilidade e para
outros períodos de exposição da edificação à ação do vento.
COEFICIENTES DE PRESSÃO
• A NBR 6123 permite calcular as forças a partir de coeficientes aerodinâmicos empíricos. Os coeficientes
têm valores definidos para diferentes tipos de estruturas e/ou elementos, obtidos através de estudos
experimentais em túneis de vento:
• Coeficientes de pressão
Usados para determinação de forças em elementos de vedação e suas fixações;
• Coeficientes de forma
Usados para determinação de forças em partes da estrutura (telhados, paredes, etc.);
• Coeficientes de força
Usados para determinação de forças nas estruturas como um todo.
Exemplo: na determinação da força de arrasto e os consequentes momentos de tombamento e
momentos de torção na estrutura.
COEFICIENTES DE PRESSÃO (Cp)
• Admitindo, no escoamento do ar, um ponto A , distante, e um
VENTO pC
ponto C , qualquer, na superfície de um obstáculo, tem-se:
VC
.VA2 .VC2 C
pA pC A
2g 2g
pA , VA
OBSTÁCULO
• A variação da pressão é chamada de PRESSÃO EFETIVA no ponto C:
.VA2 VC2
PC p C p A 1 2
2g VA
.VA2
q Pressão dinâmica do vento
2g
p C q C p VC2
C p 1 2 Coeficiente de Pressão
VA
Cp – valores experimentais – Túneis de vento
• A ação do vento sobre uma edificação ou parte dela varia com vários fatores. Teoricamente, cada ponto de uma edificação em
estudo terá Cp diferente;
• Na prática, valores médios de Cp são obtidos experimentalmente, através da observação e medição de pressões em partes críticas de
um modelo reduzido da edificação em estudo, em simulação da circulação do ar em seu entorno, realizada em túnel de vento;
Cp – valores teóricos
• A NBR 6123 disponibiliza valores de Cp (externos e internos, como veremos adiante) para
alguns tipos de edificações, que são usados em projetos: p
CP
q
• Conhecido o valor de Cp, a pressão efetiva sobre uma parte qualquer de uma edificação
(como a região do ponto C), pode ser determinada pela expressão:
p q C p
C p 1 2
VA Cp pode assumir valores entre - ∞ e + 1,0.
Na prática Cp pode ter valores negativos, com módulo
elevado.
Cp – valores externos/internos
• A força do vento depende da diferença de pressão nas faces opostas da parte da edificação em estudo, os
coeficientes de pressão são dados para superfícies externas e superfícies internas.
• Para fins da NBR 6123, entende-se por pressão efetiva, Δp, em um ponto da superfície, o valor definido
por:
p p e p i
C
A
p dA 1
P
dA C
A
C P dA
qA A A q A
C – Valores externos/internos
• A força do vento sobre um elemento plano de uma edificação
(área A), atua na direção perpendicular a ele, sendo dada por:
F Fe Fi
Fe
Fe Ce
→ força externa à edificação → qA
F
Fi Ci i
→ força interna à edificação → qA
F q A (C e C i )
C – sobrepressões/sucções
• Valores positivos dos coeficientes de forma
externos ou internos correspondem a Fe Fi
sobrepressões, e valores negativos
correspondem a sucções;
• Superfícies em que ocorrem variações consideráveis de pressão foram subdivididas, e coeficientes são dados para cada uma das
partes;
• Estas altas sucções não ocorrem simultaneamente em todas estas zonas, para as quais as tabelas apresentam valores médios de
coeficientes de pressão externa (Cpe médio);
• Estes coeficientes (Cpe médio) devem ser usados somente para o cálculo das forças do vento nas respectivas zonas, aplicando-se
ao dimensionamento, verificação e ancoragem de elementos de vedação e da estrutura secundária;
• Edificações situadas nas vizinhanças daquela em estudo podem causar um aumento nos coeficientes de pressão e
forma externos, que pode chegar a 30 % (ver Anexo G – Efeito de Vizinhança).
TABELAS – NBR 6123– Coeficientes de pressão e de Forma Externos
• Tabela 4 → Cpe e Ce , externos, para paredes de edificações de planta retangular;
• Tabela 5 → Cpe e Ce , externos, para telhados com duas águas, simétricos, em edificações de planta retangular;
• Tabela 6 → Cpe e Ce , externos, para telhados com uma água, em edificações de planta retangular;
- vento perpendicular a uma face permeável - vento perpendicular a uma face permeável
vista
vista
vento vento
planta planta
vista
planta
Cpi– Coeficientes de pressão Interna – Abertura Dominante
Abertura dominante é uma abertura cuja área “domina” a área de
cada uma das demais aberturas da edificação;
A NBR 6123 define a abertura dominante como aquela cuja área AAD AAP Abertura Dominante
(AAD) é igual ou superior à área total das outras aberturas (AAP)
que constituem a permeabilidade considerada sobre toda a
superfície externa da edificação (incluindo cobertura, se houver
forro permeável ao ar ou na ausência de forro);
planta
AAD/AAP – proporção entre a área de todas
abertura dominante
as aberturas na face de barlavento e a área
total das aberturas em todas as faces
(paredes e cobertura) submetidas a sucções
c2 - abertura dominante na face de sotavento externas.
Adotar o valor do coeficiente de forma externo, Ce,
correspondente a esta face
(ver Tabela 4)
Cpi– Coeficientes de pressão Interna
c) abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade:
Para edificações efetivamente estanques e com janelas fixas que não tenham uma probabilidade desprezível
de serem rompidas por acidente, considerar o mais nocivo dos seguintes valores:
Quando não for considerado necessário ou quando não for possível determinar com exatidão razoável a
relação de permeabilidade definida no item 6.2.5 (c), deve ser adotado para valor do coeficiente de pressão
interna o mesmo valor do coeficiente de forma externo, Ce (para incidência do vento de 0º e de 90º),
indicado na NBR 6123, para a zona em que se situa a abertura dominante, tanto em paredes como em
coberturas;
Para casos não considerados de 6.2.5 a 6.2.7, o coeficiente de pressão interna pode ser determinado de
acordo com as indicações contidas no Anexo D.
F – Coeficientes de Força
A força global do vento sobre uma edificação (ou parte dela), Fg , é obtida pela soma
vetorial das forças do vento que aí atuam;
F = Cf . q . A
Cf → coeficiente de força
(especificado em cada caso: Cx , Cy , etc)
q → pressão dinâmica;
A → área de referência,
(especificada em cada caso) *Exemplo – retirado
da Tabela 12 – NBR 6123
Força de Arrasto
• A componente da força global na direção do vento
(horizontal), força de arrasto, Fa , é obtida pela
expressão:
Fa = Ca . q . Ae
Vento 0º Ae
(parte da edificação em estudo)
Ca → coeficiente de arrasto
q → pressão dinâmica
• A condição de edificação sujeita a vento de ALTA TURBULÊNCIA aparece normalmente em grandes cidades;
• Conforme o item 6.5.3 da Norma, uma edificação pode ser considerada em VENTO DE ALTA TURBULÊNCIA quando sua altura não
excede duas vezes a altura média das edificações nas vizinhanças, estendendo-se estas, na direção e no sentido do vento incidente,
a uma distância mínima de:
• A aplicação de reduções nos coeficientes de forma e de arrasto indicadas no item 6.5 da Norma estão limitadas as
exigências para considerar a edificação em vento de alta turbulência (conforme item 6.5.3);
• Para o caso de redução nos coeficientes de forma em edificações paralelepipédicas, expostas a ventos de alta
turbulência, ver item 6.5.2.
• Em geral o Ca é definido pela Figura 4, pois as exigências para considerar a edificação em vento de alta turbulência e
assim poder usar o gráfico da Figura 5 limitam em muito sua aplicação (conforme item 6.5.3):
• Por exemplo, para uma edificação de 80 m de altura, o gráfico da Figura 5 só pode ser usado se, na direção do vento incidente, a
altura média das edificações vizinhas for, no mínimo, 40 m em uma extensão de 3 km medida a barlavento do edifício.
Entretanto, mesmo satisfeita esta condição, será usado o gráfico da Figura 4 se o edifício tiver mais de 80 m de altura;
• Há certas situações que edificações situadas nas vizinhanças daquela em estudo podem causar um aumento nos
coeficientes de forma e de arrasto, que pode chegar a 30 % (ver Anexo G – Efeito de Vizinhança).
Excentricidade das Forças de Arrasto
• De acordo com o item 6.6.2 , para o caso de edificações paralelepipédicas, o projeto deve levar em consideração:
• As forças devidas ao vento agindo perpendicularmente a cada uma das fachadas, de acordo com as especificações da Norma:
Fa = Ca . q . Ae
• Os esforços de torção daí oriundos são calculados considerando estas forças agindo, respectivamente, com as seguintes excentricidades,
medidas em relação ao eixo geométrico vertical:
Vento 0º
Vento 90º
eb
Fa
ea
a a = l1
Fa
b = l1 b
• Em certas edificações deve ser considerada uma força de atrito, na direção e sentido do vento, originada
por rugosidades e nervuras existentes em suas superfícies;
• Para edificações correntes, de planta retangular, a força de atrito deve ser considerada tanto na cobertura
como nas paredes;
• Para verificar a necessidade de considerar as forças de atrito e determinar seus valores ver item 6.4 da
Norma.
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Para exemplificação, será utilizado como exemplo um galpão para uso gerais localizado na cidade de
Passo Fundo, apresentado no livro Projeto e Cálculo de estruturas de Aço. O exemplo serve
igualmente para a cidade de Pelotas-RS, uma vez que a velocidade básica do vento nas duas
cidades são iguais.
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
De acordo com a NBR 6123:88, são apresentados a seguir os parêmetros para a
definição da pressão dinâmica.
45𝑚
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝑉0 =
𝑠
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑝𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑜𝑢 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜, 𝑆1 = 1,0
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒:
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝐼𝑉 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑡á𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 10 𝑚)
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝐵(𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 20 𝑒 50𝑚)
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
De acordo com a NBR 6123:88, são apresentados a seguir os parêmetros para a
definição da pressão dinâmica.
45𝑚
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝑉0 =
𝑠
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑝𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑜𝑢 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜, 𝑆1 = 1,0
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒(𝑆2 ):
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝐼𝑉 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑡á𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 10 𝑚)
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝐵(𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 20 𝑒 50𝑚)
S2 b Fr z 10
p
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
S2 b Fr z 10
p
𝑏 = 0,85
𝑝 = 0,125
𝑧 = 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝐹𝑟 = 0,98
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
De acordo com a NBR 6123:88, são apresentados a seguir os parêmetros para a
definição da pressão dinâmica.
45𝑚
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝑉0 =
𝑠
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑝𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑜𝑢 𝑓𝑟𝑎𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜, 𝑆1 = 1,0
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒(𝑆2 ):
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝐼𝑉 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑏𝑠𝑡á𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 10 𝑚)
𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝐵(𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 20 𝑒 50𝑚)
ℎ 9 1
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎: = = 0,45 <
𝑏 20 2
𝑎 48
𝑃𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑒𝑚 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑡𝑎: = = 2,4 (2 < 2,4 < 4)
𝑏 20
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Agora, os coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes laterais
são definidos em função das relações:
ℎ 9 1
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎: = = 0,45 <
𝑏 20 2
𝑎 48
𝑃𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑒𝑚 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑡𝑎: = = 2,4 (2 < 2,4 < 4)
𝑏 20
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
Agora, os coeficientes de pressão e de forma externos para as paredes laterais
são definidos em função das relações:
Exemplo 1: Galpão de planta retangular e cobertura a duas águas
α
b
c
a
TRABALHO:
3 GRUPOS DE 5 COMPONENTES + 2 GRUPOS DE 6 COMPONENTES:
Grupo A: a = 20 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 150
Grupo B: a = 15 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 150
Grupo C: a = 20 m; b = 3 m; c = 60 m; α = 200
Grupo D: a = 20 m; b = 5 m; c = 60 m; α = 200
Grupo E: a = 25 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 200
Grupo F: a = 30 m; b = 5 m; c = 48 m; α = 200 α
Grupo G: a = 15 m; b = 5 m; c = 60 m; α = 150
b
c
a