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ANATOMIA E FISIOLOGIA

FÍGADO
AGOSTO-2018
EMBRIOGÊNESE
• O pâncreas, o fígado e vias
biliares são derivados de
brotamentos endodérmicos da
porção caudal do intestino
anterior.
• No início da 4ª semana
gestacional há a formação de um
divertículo (divertículo hepático)
na porção ventral da parede do
duodeno que se expande em
direção ao mesênquima ventral
(septo transverso).
ANATOMIA
• A maior glândula e o segundo
maior órgão do corpo humano.
• Funções endócrinas e exócrinas.
• 1/5 do peso corporal no
neonato e 1/20 em adultos .
• QSD do abdômen, aderido à
superfície inferior do diafragma.
ANATOMIA
• Recebe 25-30% do
débito cardíaco.
• Dois lobos anatômicos
(D e E) separados pelo
ligamento falciforme.
ANATOMIA
ANATOMIA
• Cirurgicamente:
divisão ao nível do porta-
hepatis (local onde a
artéria hepática e a veia
porta se dividem em ramos
D e E).
ANATOMIA
• Os lobos D e E
cirúrgicos podem ser
subdivididos em 8
segmentos, para
orientar as ressecções.
a: vista anterior
b: vista posterior
IRRIGAÇÃO-VEIA PORTA
• Formada pela junção da
veia mesentérica
superior e veia
esplênica.
IRRIGAÇÃO
• Veia porta (70-80%) e artéria
hepática.
IRRIGAÇÃO-VEIA PORTA
• Pela veia porta chega ao fígado
todo material absorvido nos
intestinos, com exceção de parte
dos lipídios que é transportada
por via linfática.
• Metabolizar e acumular
nutrientes.
• Neutralizar e eliminar substâncias
tóxicas absorvidas.
IRRIGAÇÃO - Artéria hepática
• Em 55% se origina diretamente da
artéria celíaca e restante da
mesentérica superior,
gastroduodenal, gástrica D ou E ou
até mesmo da aorta.
• Dentro do fígado, seguem os
ramos da veia porta. A maior
parte do fluxo vai para o estroma,
ductos biliares e vesícula biliar.
ANATOMIA- Representação esquemática de parte do
lóbulo epático e do espaço porta em fígado humano.
os hepatócitos (H, em laranja) apresentam uma
superfície voltada para o canalículo biliar (seta
curta) e outra superfície voltada para o capilar
sinusoide (S); repare que o sangue arterial (em
vermelho) e o venoso (em azul) se misturam nesses
capilares. Célula de Kupffer (K, em verde) é
observada no lúmen do capilar sinusoide e, entre o
capilar e o hepatócito, no espaço de Disse, se
localiza a célula estrelada ou de Ito (I, em amarelo).
No espaço porta, notam-se vasos linfáticos (L) que
drenam o liquido intersticial oriundo do lóbulo
hepático (fluxo indicado pela seta), ramo da artéria
hepática (A) que se ramifica originando artérias
menores (a), que, por sua vez, originam o plexo
capilar (P) que irriga o ducto biliar (B), delimitado
pelos colangiócitos (C, em rosa) e os outros
elementos do espaço porta.
ANATOMIA
ANATOMIA
Fibras simpáticas de T7 a T10, fazendo
SUPRIMENTO NERVOSO
sinapse no plexo celíaco, junto com o vago D
e E e o nervo frênico D.
As fibras nervosas acompanham a artéria
hepática e os ductos biliares dentro do
parênquima e inervam a cápsula de Glisson.
Linfáticos emergem do porta-hepatis e a maioria
SUPRIMENTO LINFÁTICO acompanha a veia cava inferior para dentro do
mediastino.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Inspeção:
pouco valor diagnóstico. Somente em grandes hepatomegalias ou nódulos.
Palpação e percussão: RN lobo E > lobo D.
1 ano lobo E ↔ lobo D.
> 1 ano = lobo D>lobo E ( idem padrão de adulto).
Palpação natureza da doença hepática.
Borda normal é algo afilada e de consistência macia e com superfície lisa.
Percussão importante para detectar o tamanho do fígado.
Capaz de detectar a redução de seu tamanho (ex.: cirrose hepática).
HEPATIMETRIA
Macicez hepática
Rebordo costal D
Palpação da borda
Cortesia Prof. G Hessel
HISTOLOGIA
Lóbulo hepático clássico
HISTOLOGIA
HITOLOGIA-
Microscopia óptica: COLORAÇÕES
• Hematoxilina-eosina
• Tricômico de Masson: cora o colágeno em azul.
• Sais de prata: cora fibras reticulínicas.
• Azul da Prússia de Perls: cora o ferro (coloração
alaranjada).
• Rodanina: cora o cobre.
• PAS
Microscopia eletrônica
HISTOLOGIA-colorações
RETICULINA
HE PAS
MASSON RODANINA PERLS
HISTOLOGIA
Vv central
lobulação
sinusóides
espaço porta
Vv e Aa
HISTOLOGIA
Cortesia Prof. G Hessel
HISTOLOGIA
*- Tecido conjuntivo
2- ramo a. hepática
3- ramo v. porta
4- ducto biliar
5- linfático
Cortesia Prof. G Hessel
HISTOLOGIA
hepatócitos
veia centrolobular
sinusóides
Cortesia Prof. G Hessel
HISTOLOGIA
*- Tecido conjuntivo
2- ramo a. hepática
3- ramo v. porta
4- ducto biliar
Cortesia Prof. G Hessel
HISTOLOGIA-M.E.
HEPATITE - INFLAMAÇÃO
HISTOLOGIA-
Esteatose Hepática
HISTOLOGIA-
Cirrose Hepática
HISTOLOGIA-
Cirrose Hepática
HEPATITE CRÔNICA
Definição e Conceitos: Laboratório
lesão hepatocelular destruição hepatócitos: ALT/AST e LDH
↓ fluxo biliar ou colestase (lesão tissular): FA e GGT
capacidade síntese função hepatocelular: alb, TP, TTP, V e VII
função excretora função excretora: BTF, ác.biliares,etc
função metabólica função metabólica: detoxicação-amônia
Elastografia Hepática
EHT avaliada pelo FibroScan® método não invasivo e indolor .
mede a elasticidade hepática.
O dispositivo é baseado na elastografia transitória
unidimensional.
Técnica utiliza ondas elásticas (50Hz) e ultrassons de baixa
frequência
Elastografia Hepática
EHT avaliada pelo FibroScan® método não invasivo e indolor .
mede a elasticidade hepática.
O dispositivo é baseado na elastografia transitória
unidimensional.
Técnica utiliza ondas elásticas (50Hz) e ultrassons de baixa
frequência.
Indicação: Hepatites crônicas e Esteatose (avaliar evolução).
Elastografia Hepática
Ultrassonografia
Cortesia Prof. G Hessel
Ultrassonografia
Ultrassonografia

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