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CENTRO UNIVERSITÁRIO REGIONAL DO BRASIL

MEDICINA VETERINÁRIA

CARRAPATO: AMBLYOMMA CAJENNENSE

Valdineia Bomfim de Araújo

Salvador

2018
CARRAPATO: AMBLYOMMA CAJENNENSE

Trabalho de AV3 apresentado à Disciplina de


Doenças Parasitarias, Centro Universitário
Regional do Brasil.
Professor Orientador: Dr. Jose Tadeu Raynal
Rocha Filho

Salvador
2018
RESUMO

Este trabalho abortou temas importantes sobre o carrapato Amblyomma


cajennense conhecido como carrapato-estrela. As informações expostas deste
trabalho foram baseadas em revisões de literaturas. Esboçou-se brevemente
sobre o A. cajennense, explicando resumidamente sobre este carrapato. Foi
explicado também como funciona a hospedagem, a importância médico-
veterinário, o ciclo de vida do A. cajannense, foi esboçado também sobre a
transmissão de doenças que este carrapato causa, como citado no trabalho a
febre maculosa, foi explicado também sobre a morfologia do carrapato-estrela,
sobre as patogenias que esse carrapato transmite, foi relatado a resistência
dos carrapatos e o porque ocorre está resistência, formas de tratamento para
carrapatos e profilaxia. Conclui-se que a Medicina Veterinária não é somente
direcionada para praticas de clinica cirúrgicas, mas também para a promoção
do bem estar e saúde do homem e do animal.

Palavras-chave: Amblyomma cajennense, carrapato-estrela, carrapatos.


ABSTRACT

This work aborted important themes about the tick Amblyomma cajennense
known as tick-star. The information presented in this paper was based on
literature reviews. He briefly outlined the A. cajennense, explaining briefly about
this tick. It was also explained how the hosting works, the medical-veterinary
importance, the life cycle of A. cajannense, was also sketched on the
transmission of diseases that this tick causes, as mentioned in the work to
spotted fever, was also explained about the morphology of the tick-star, on the
pathogenesis that this tick transmits, the resistance of ticks was reported and
the reason for this resistance, forms of treatment for ticks and prophylaxis. It is
concluded that Veterinary Medicine is not only directed to surgical practices, but
also to the promotion of the well-being and health of man and animal.

Keywords: Amblyomma cajennense, tick-star, ticks.


Lista de Figura

Figura 1 Principais espécies de carrapatos comumente encontrados no Brasil,


com potencial para parasitismo em seres humanos. ......................................... 7
Figura 2 Amblyomma cajennense ...................................................................... 9
Figura 3 Equino infestado de carrapatos .......................................................... 10
Figura 4 Distribuição do Amblyomma cajennense segundo unidades federativas
do Brasil ........................................................................................................... 12
Figura 5 Ciclo de Vida do Amblyomma cajennense ......................................... 13
Figura 6 Fases do Amblyomma cajennense .................................................... 14
Figura 7 Sinais Clínicos da Febre Maculosa em Humano ................................ 16
Figura 8 Morfologia do Amblyomma cajennense ............................................. 17
Figura 9 Fases Morfológicas do A. cajennense................................................ 18
Figura 10 Morfologia do A. cajennense ............................................................ 18
Figura 11 Bolinho de larvas de carrapatos em folha de arbusto ...................... 22
Figura 12 Armadilhas com atração por gelo seco ........................................... 23
Figura 13 Pano de arrasto para captura de carrapatos de vida livre ................ 24
Figura 14 Banho carrapaticida em equino ........................................................ 26
Sumário

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7
2 METODOLOGIA ............................................................................................. 8
3. CARRAPATO: Amblyomma cajennese....................................................... 9
3.1 HOSPEDEIRO ............................................................................................................... 10
3.2 IMPORTÂNCIA MÉDICO-VETERINÁRIA ................................................................. 11
4. CICLO DE VIDA........................................................................................... 13
5 TRANSMISSÃO ............................................................................................ 15
5.1 FEBRE MACULOSA BRASILEIRA (FMB) ................................................................ 16
6 MORFOLOGIA.............................................................................................. 17
7. PATOGENIA ................................................................................................ 19
8. RESISTÊNCIA ............................................................................................. 20
9. IDENTIFICAÇÃO DO CARRAPATO (DIAGNOSTICO) .............................. 22
10. TRATAMENTO .......................................................................................... 25
10.1 PROFILAXIA ................................................................................................................ 25
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 27
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 28
7

1. INTRODUÇÃO

A fauna ixodidica Brasileira é composta aproximadamente de 61 espécies de


carrapatos das 907 espécies catalogados em todo globo terrestre. No Estado
do Mato Grosso do Sul já foram encontradas varias desses exemplares, sendo
que o estudo desses parasitos tem sido relatados desde 1911. (EMBRAPA,
2015). Os carrapatos é visto como de grande relevância econômica e para a
saúde pública, são artópodes da classe Arachnida, ordem Acari e famílias
Ixodidae e Argasidae. A maioria das espécies necessitam obrigatoriamente de
sangue de vertebrados e dispõem um considerável grau de especificidade,
sendo capaz de utilizar hospedeiros diferentes, inclusive o homem (MASSARD;
FONSECA, 2004).

No Brasil, tanto em ambientes rurais quanto em urbanos é de costume


encontrar cães parasitados por Amblyomma ovale, A. aureolatum,
Amblyomma ssp e Rhipicephalus sanguineus. Nas amplas áreas de pastagens
designada à pecuária bovina, com rebanho designada de mais de 169 milhões
de cabeças, prevalece o Boophilus microplus. Já na pecuária equina
constituída de aproximadamente 6 milhões de cabeças, prevalece o
Amblyomma cajennense e Anacentor nitens (MASSARD; FONSECA, 2004).

Áreas de floresta nativas do Brasil, cerrados, agrestes e reflorestamento, assim


como em regiões de lavouras primitivas e descampados, encontra-se um
capacidade de parasitismo para mais de 25 espécies conhecidas, pertencentes
ao gênero Amblyomma, 6 espécies de Ixodes, 3 espécies de Haemaphysalis e
o gênero Ornythodorus, com um número desconhecido de espécie. Estás
espécies são parasitas de roedores, lagomorfos, marsupiais, carnívoros,
cervídeos, répteis, aves e potencialmente do homem (MASSARD; FONSECA,
2004).

Figura 1 Principais espécies de carrapatos comumente encontrados no Brasil,


com potencial para parasitismo em seres humanos.

Fonte: MASSARD; FONSECA (2004).


8

2 METODOLOGIA

A pesquisa Bibliográfica é considerada uma fonte de conhecimentos baseadas


em livros, artigos e trabalhos científicos já existentes sobre o tema, oferecendo
assim material científico suficiente para embasar qualquer outro tipo de
pesquisa, oferecendo vantagens por permitir ao pesquisador uma ampla gama
de informações. Com isso se tem vantagens quando a pesquisa necessita de
dados desordenados.

Este estudo foi confeccionado com base em temas ligados ao carrapato


Amblyomma cajennense. O Estudo foi do tipo exploratório como base, uma
revisão de literatura, apresentando aspectos importantes sobre a Amblyomma
cajennense enquanto pratica de Saúde. Com intuito de agregar mais
informações, foi escolhido trabalhos, tais como, trabalhos científicos,
dissertações de mestrado, dados eletrônicos, que tratavam do tema da
pesquisa. Foi utilizada as bases de dados, Scielo (Scientific Electronic Library
Online) e Google Acadêmico. Os Artigos foram escolhidos pelo titulo, resumo e
disponibilidade. Foi selecionado artigos que repercutiram assuntos tratados do
tema deste presente trabalho.
9

3. CARRAPATO: Amblyomma cajennese

Amblyomma cajennense ou popularmente conhecido como “carrapato-estrela”


pertence à família Ixodidae, subfamília Amblyomminae e ao gênero
Amblyomma, tendo sido primeiramente relatado em Cayenna (Guiana
Francesa) e descrito por Fabricius em 1787 (MARTINS, 2014). Sua distribuição
geográfica engloba a América do Sul, América Central, Sul da América do
Norte e Caribe (CUNHA et al., 2007).

Figura 2 Amblyomma cajennense

Fonte: Wikipédia

É um carrapato trioxeno, que usa três hospedeiros para fazer a realização do


seu ciclo parasitário. Uma de suas características é a pequena especificidade
parasitaria, sendo capaz de parasitar diversas espécies de animais, tanto
domestico quanto silvestre, no entanto os equídeos são os hospedeiros
preferidos (CUNHA et al., 2007).
10

Esta espécie acarreta perdas econômicas, causando queda de produtividade


dos animais e gastos com carrapaticidas. É o causador de transmissões de
patógenos aos animais, afetando a saúde pública, destacando a transmissão
do agente etiológico da febre maculoso uma zoonose frequente e conhecida,
que é transmitida por carrapatos nas Américas (CUNHA et al., 2007). No
meio agrícola do Brasil, o Amblyomma cajennense é a principal espécie de
carrapato que ataca o homem. Ataques frequentes resultam em intenso prurido
no homem que conduzira formação de lesões nos locais picados, gerado pelo
ato de coçar (SABINO et al., SD).

3.1 HOSPEDEIRO

O Amblyomma cajennense requer três hospedeiros para que seu ciclo


biológico seja completo. É decorrente das mudanças de estágios de
desenvolvimento (larva a ninfa, ninfa a adulto), da mesma forma que a
oviposição deste ácaro ocorre sempre no solo. Os hospedeiros preferidos são
equinos e capivaras. Mas podem atacar outras espécies como mamíferos
(veado, porco, cão, cabra, coelho, anta, tamanduá, cotia, coati, tatu, gambá e
rato-do-banhado). Podem também ser acidentalmente encontrado em aves
domesticas e silvestre que se encontram em locais infestados, ou até mesmo
em animais de sangue frio (ofídios) (SABINO et al., SD).

Figura 3 Equino infestado de carrapatos

Fonte: Portal Escola de Cavalo


11

O homem pode ser atacado pelas larvas, ninfas e pelos adultos do carrapato.
Com a menor especificidade parasitaria das larvas e ninfas, são os estágios
importantes que parasitam os seres humanos, normalmente, o estagio adulto é
mais frequente em grandes mamíferos (SABINO et al., SD).

A Amblyomma cajennense pode transmitir a babesiose equina, através dos


protozoários Babesia equi e Babesia caballi, e a febre maculoso, que é
causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Para a transmissão da febre
maculosa requer pelo menos 4 horas de fixação do carrapato no hospedeiro. A
transmissão ocorre mais quando o carrapato está no estágio de larva ou ninfa,
pois o adulto tem uma picada dolorosa, que seria rapidamente percebido e
removido (MARTINS, 2014).

3.2 IMPORTÂNCIA MÉDICO-VETERINÁRIA

Infestações pela A. cajennense tem causado grandes perdas econômicas em


países da América Latina e Caribe, decorrente da depreciação do couro do
animal infestado, e também pela queda da produção animal, gerada pela
disseminação de agentes patogênicos através do parasitismo, com isso
gerando um alto custo associado ao seu controle (MARTINS, 2014).

O parasitismo em humanos gera reações de hipersensibilidades imediata ou


tardia a antígenos específicos que se encontra na saliva dos carrapatos,
causando intenso prurido, que dura por dias no local de fixação. Infecções
bacterianas secundarias ocorrem com finalidade da deposição de bactérias nas
feridas no ato de coçar intensamente (MARTINS, 2014).

No Brasil o A. cajennense é encontrado em grande quantidade em todos os


estados das regiões sudeste e centro oeste, entretanto com distribuição menor
nas demais regiões (Figura 4). É a principal espécie de carrapato que parasita
seres humanos no centro-sul brasileiro e é considerado o principal vetor da
febre maculosa brasileira (MANUAL, 2002).
12

Figura 4 Distribuição do Amblyomma cajennense segundo unidades federativas do


Brasil

Fonte: Manual de Vigilância Acarológica


13

4. CICLO DE VIDA

O A. cajennense é um potencial transmissor de agentes patogênicos e tem


levantado o interesse na saúde pública, decorrente da transmissão de doenças
a humanos, tidas como emergenciais e reemergenciais, e muita das vezes
letais. O carrapato, quando é infectado por esses agentes apresentam a
propensão de transmissão de uma fase de vida para outra, fazendo com que
seus descendentes sejam reservatórios potenciais de patógenos (PÚBLIO,
2015).

O ciclo se inicia pela 1. Ovoposição no solo (em torno de 3 a 4 mil ovos) 2.


Eclosão dos ovos e nascimento das larvas (possuem três pares de pernas)
após 60 a 70 dias de incubação 3. Ao encontrar um hospedeiro definitivo, a
larva se alimenta por 5 dias. Após esse período, retorna ao solo e realiza a
primeira muda, tornando-se ninfa (passa a ter quatro pares de pernas). Após a
muda, pode permanecer longe do hospedeiro por até um ano 4. Ao encontrar
um hospedeiro, se alimenta por 5 a 7 dias. Após esse período, vai para o solo
novamente e realiza a segunda muda, tornando-se adulto e diferenciando-se
em macho ou fêmea. Nesse estágio, pode permanecer por até 24 meses sem
se alimentar 5. No hospedeiro, ocorre o acasalamento. A fêmea se alimenta até
ficar ingurgitada, retornando para o solo para a postura dos ovos.

Figura 5 Ciclo de Vida do Amblyomma cajennense

Fonte: Wikipédia (2013)


14

As larvas medem 0,6 a 0,8mm de comprimento, e se mantem nesta estagio por


até 386 dias em jejum. Entre 3 a 6 dias iram se alimentar no hospedeiro, em
seguida desceram para o solo, onde ficaram entre 18 a 26 dias até que ocorra
a ecdise, passando ao estágio de ninfa (SABINO et al., SD).

Figura 6 Fases do Amblyomma cajennense

Fonte: Alves (2015)

As ninfas medem cerca de 1mm de comprimento e 0,8mm de largura.


Permanecem neste estágio até 400 dias quando em jejum. No decorrer de 5 a
7 dias iram se alimentar do hospedeiro, em seguida desceram para o solo em
um período de 23 a 25 dias e passaram por nova ecdise, chegando a fase
adulta. Fêmeas e machos adultos medem cerca de 3,5mm de comprimento e
2,5mm de largura antes de se alimentar. Os machos após se alimentar não
mudam muito de tamanho, já as fêmeas aumentam quase cinco vezes de
tamanho. Na fase adulta podem permanecer vivos até 450 dias sem se
alimentar. Iram descer ao solo durante 25 a 26 dias para fazer a oviposição. A
fase ovo dura de 30 a 70 dias (SABINO et al., SD).
15

5 TRANSMISSÃO

Os carrapatos detêm uma predisposição para transmitir grande variedade de


agentes infecciosos, tais como, vírus, bactérias, protozoários e helmintos, mais
que outro artrópode, logo, são consideráveis vetores de doenças para os
animais e para o homem. Existe cerca de 870 espécies de carrapatos
descritas, 55 espécies já foram notificados no Brasil, sendo o gênero
Amblyomma, com 33 espécies descritas (VIDOTTO et al., 2008). No Brasil a
doença mais importante transmitida por carrapatos e a Febre Maculosa
Brasileira (FMB) principalmente do gênero Amblyomma, sendo que a A.
cajennense e A. aureolatum, até o momento são as únicas espécies
associadas com a transmissão da Rickettsia rickettsii, que é o principal agente
da doença no Brasil (VIDOTTO et al., 2008).

Hematófagos obrigatórios se infectam ao sugarem animais silvestres, que são


reservatórios em consequência da transmissão transovariana e transestadial
entre os carrapatos gerando a transmissão da doença. A capivara, conhecidas
como reservatórios naturais, expande e propaga a bactéria entre os carrapatos.
Mudanças frequentes do meio ambiente e modificações no manejo de espécies
domésticas (bovino e equinos), aumento da população animal, ampliação do
cultivo de pastagens e aumento da oferta de alimentos, são possíveis causas
do crescimento da população do Amblyomma cajennense (VIDOTTO et al.,
2008).

A transmissão da protobactéria no homem ocorre através da picado do


carrapato, que logo após se alimentar elimina grande quantidade de secreções
digestivas infectadas, estima-se que para que ocorra a inoculação do agente,
requer de 6 a 10 horas de parasitismo. Desde modo acredita-se que a
transmissão da FMB pela forma adulta do carrapato seja menos comum, pois
quando o homem sente a picada do carrapato, ele sentira dor e com isso
retirará mais rapidamente do corpo, o que não acontece com a picada das
formas imaturas de larvas e ninfas. Na retirada pode ocorre esmagamento do
carrapato, gerando infecções na lesão. Não há transmissão homem a homem
(VIDOTTO et al., 2008).

Os sinais clínicos no homem, se inicia com febre, cefaleia, mialgia, náuseas e


vômitos, o período de incubação varia de 2 a 14 dias. Entre o 3º e 4º dia
começa a erupção cutânea, que apresenta manchas papulares róseo
avermelhadas, frisados nos membros, irradiando para palmas, solas e tronco.
Em casos graves com o progresso da doença, as pápulas iram se transformar
em hemorrágicas. Poucos casos evoluem de forma mais grave, que pode gerar
a morte dos tecidos nas áreas de sufusões hemorrágicas, gerado pela
inflamação generalizada dos vasos sanguíneos (BARCI; NOGUEIRA, 2006).
16

5.1 FEBRE MACULOSA BRASILEIRA (FMB)

A febre maculosa é uma doença infecciosa aguda, gerado por bactérias do


gênero Rickettisia, sua transmissão ocorre através da saliva do carrapato que
esteja infectado. Não ocorre a transmissão de pessoa para pessoa, mas os
humanos são os hospedeiros acidentais dentro da cadeia epidemiológica. O
progresso da doença pode ser de forma assintomática, com sintomatologia
contida até formas graves com elevada taxa de letalidade (BARCI; NOGUEIRA,
2006).

Figura 7 Sinais Clínicos da Febre Maculosa em Humano

Fonte: (BARCI; NOGUEIRA, 2006).

Para diagnosticar a Febre Maculosa é feito teste sorológico de incubação. O


tratamento deve ser baseado nas suspeitas clinicas e no histórico de
aproximação de áreas infestadas de carrapatos. A letalidade minimiza se o
tratamento for feito em tempo hábil. 80% dos indivíduos, com a forma grave, se
não for diagnosticado e feito o tratamento a tempo pode levar à óbito. Os
fármacos utilizados para tratamento podem ser tetraciclina e cloranfenicol.
(BARCI; NOGUEIRA, 2006).
17

6 MORFOLOGIA

Apesar de caracteres morfológicos serem o bastante para separar as famílias,


gêneros e espécies de carrapatos, existe um complexo de espécies, variações
de tamanhos e formar intermediárias entre espécies próximas, podendo assim,
muita das vezes, ter uma dificuldade de identificação morfológica. Microscópio
eletrônico, isoenzimas, análise dos hidrocarbonetos cutilares e análises
genéticos são métodos utilizados para estudos da morfológica de espécies
crípticas (MARTINS, 2014).

Alguns autores consideravam diferenças fenotípicas para a identificação de


espécies diferentes do táxon A. cajennense ao simples polimorfismo
intraespecífico. Por conseguinte, diversos táxons esboçados como diferentes
espécies foram sinonimizados com A. cajennense, perante a argumentação de
que eles simplesmente apresentavam variações morfológicas intraespecíficas,
provavelmente relacionadas a populações geograficamente distintas
(MARTINS, 2014).

Morfologicamente, A. cajennense tem aspectos parecidos com a Amblyomma


imitator, Amblyomma tapirellum e Amblyomma oblongoguttatum. Remete das
duas ultimas, pelo parâmetro típico de seu escudo, e pelo aspecto dos
tubérculos quitinosos nos festões da fêmea. A. imitator difere de A. cajennense
não somente pela falta dos tubérculos quitinoso, mas por apresentar projeções
largas nos bordos laterais da abertura genital, na A. cajennense, essas
projeções são suaves, já os machos de ambas as espécies são quase
indistinguíveis (MARTINS, 2014).

Figura 8 Morfologia do Amblyomma cajennense

Fonte: SlideShare
18

Figura 9 Fases Morfológicas do A. cajennense

Fonte: Fases Morfológicas

Figura 10 Morfologia do A.
cajennense

Figura 8 Morfologia A. cajennense

Fonte: Ahid (2018)


19

7. PATOGENIA

Segundo Massard e Fonseca (2004), analises tem mostrado uma ampla


variedade de organismos transmitidos por carrapatos, sendo transferidos pela
picada, pelos excrementos, pelo liquido coxal (em Argasidae) ou mesmo pela
deglutição de carrapatos infectados. Em algumas ocorrências, funcionam como
transmissores mecânicos ou simples transportadores. Em algumas
modalidades de transmissão ocorrem situações variadas e os agentes
patogênicos podem proliferar no organismo dos vetores, sendo capaz de
ocorrer um desenvolvimento cíclico através dos distintos estádios evolutivos
(transmissão transestadial), assim como gerações sucessivas (transmissão
transovariana). A transferência de patógenos pode ocorrer ainda na forma
intra-estadial.

O Amblyomma cajennense pode transmitir a babesiose equina, através dos


protozoários Babesia equi e Babesia caballi, e também a febre maculosa, que
é originada pela bactéria Rickettsia rickettsii. (SABINO et al., SD). O A.
cajennense é um dos causadores da manutenção na natureza da R. rickettsi,
pois acarreta na transmissão transovariana e perpetuação transestadial. Esta
particularidade biológica concede ao carrapato mante-se infectado durando
toda a sua vida, passando por gerações após a infecção primária. Logo, além
de vetores, os carrapatos são os reservatórios da riquétsia na natureza, sendo
que todas as fases evolutivas no ambiente são capazes de permanecer
infectadas por meses ou anos no hospedeiro, gerando um foco endêmico
prolongado (MARTINS, 2014).

Como consequência da picada do carrapato infectado, a riquétisia se espalha


pelo organismo via vasos linfáticos e pequenos vasos sanguíneos, afetando
pele, cérebro, pulmões, coração, fígado, baço, pâncreas e trato gastrointestinal.
Nos tecidos afetados, a riquétsia ocupa o endotélio vascular, onde irá se
replicar para atingir a celular da musculatura lisa. O período de incubação da
febre maculosa pode variar de 2 a 14 dias, com média de 7 dias até o
aparecimento dos sintomas, e está relacionado ao tamanho do inoculo no
momento da infecção (JUNQUEIRA et al., 2010)

As babesioses são causadoras de elevadas patogenicidade para seus


hospedeiros. A infecção variada de parasitos do gênero Babesia e ordem
Rickettsiales são mais frequentes em bovinos e carnívoros. Logo após a picada
dos carrapatos vetores, o período de incubação se completa em 10 a 20 dias,
quando começa a surgir febre, inapetência, depressão e lacrimejamento,
podendo também ocorrer icterícia (MASSARD; FONSECA, 2004).
20

8. RESISTÊNCIA

De modo geral, a resistência aos carrapaticidas comerciais apareceu como um


problema em diversos países. A utilização de carrapaticidas é feita através de
pulverização, normalmente, está não é realizada devidamente, visto que a
maior parte dos países não possuem um programa oficial de controle de
carrapatos. A utilização de carrapaticidas (piretróides e fosforados) de modo
disseminado, e com dosagens insatisfatórias para o controle dos carrapatos,
coopera para o crescimento da resistência aos carrapaticidas. (MARTINS,
2004).

Os meios que são utilizados pelas populações resistentes de carrapatos para a


sobrevivência à aplicação do carrapaticida são, redução de taxa de penetração
do produto, mudanças no metabolismo, no armazenamento e no local de ação
do produto. Uma vez instalada a resistência de uma população de carrapatos a
determinado produto, está resistência será adquiridas a outros produtos do
mesmo grupo químico, com isso a utilização dessa família de produtos de
mesmo grupo químico não será mais útil para a população de carrapatos do
rebanho futuro (FURLONG et al., 2005).

Com o crescimento da resistência da população de carrapatos aos


carrapaticidas convencionais, a disponibilização de inseticidas e acaricidas com
variedades de princípios ativos no mercado vem diminuindo, é propicio
ressaltar que o combate químico como é praticado atualmente não é
sustentável (MARTINS, 2004). De acordo com Martins (2004) o uso constante
de uma substancia química, gerando exaustão como carrapaticida, para o
controle de uma certa população de carrapatos, está sendo revista, pois a
alternância de i.a, quando disponíveis, pode prolongar o aparecimento de
fenômenos da resistência.

A busca pela identificação de eventuais medidas para diminuir o impacto da


perda da eficácia dos químicos contra os parasitas é um dos passos mais
importantes. É importância a determinação previa do grau de sensibilidade das
populações de carrapatos frente ao carrapaticidas, com o objetivo de
recomendar mudanças nos princípios ativos, evitando a continuação da
seleção dos indivíduos sobreviventes ao tratamento (MARTINS, 2004).

Técnicas padronizadas feitas no diagnóstico de resistência, de forma que os


resultados que foram obtidos em uma região seja comparadas com outras
regiões, é um quesito importante a ser ponderado. Os métodos de
diagnósticos “in vitro” de resistência diante a concentrados emulsionáveis (OF,
PS E Amitraz) utilizando fêmeas ingurgitadas de carrapatos (Teste de Imersão
de Adultos) é de fácil manipulação, de rápida resposta, uma vez que os
21

resultados que foram obtidos é de grande importância frente à situação de


campo (MARTINS, 2004).

Entretanto teste “in vitro” utilizando as avermectinas e o fluazuron, não estão


corretamente padronizadas, como por exemplo, os concentrados
emulsionáveis. Casos com prognósticos de resistências à campo diante desses
princípios ativos, é recomendado que se faça o teste de estábulo, sendo o
método mais adequado para uma possível confirmação (MARTINS, 2004).

Com o surgimento e o crescimento da resistência, é importante que seja


tratado com politicas sanitárias especificas, abrangendo o registro de novos
produtos, além disso é importante manter sempre os produtores e veterinários
de campo informados, e também ser realizado pesquisar para determinar uma
melhor estratégia para reduzir o avanço deste problema (MARTINS, 2004).
22

9. IDENTIFICAÇÃO DO CARRAPATO (DIAGNOSTICO)

Existem variados métodos de coleta ou captura de carrapatos, conforme a


finalidade de sua obtenção. Diversas espécies têm importância decorrente de
prejuízos ou aptidão de transmitir agentes patogênicos aos animais, entretanto,
é também de importância à saúde pública por conseguirem transmitir doenças
ao homem. Para a coleta de carrapatos de vida livre existem, sobretudo, três
métodos. Um desses métodos é a observação visual, é feito pelo exames das
folhas das pastagens (Figura 11) , ou na extremidade das folhas (AGUIRRE et
al., 2016).

Figura 11 Bolinho de larvas de carrapatos em folha de arbusto

Fonte: AGUIRRE et al., (2016)

Outro método de captura é a técnica de armadilha utilizando gelo seco (figura


12). O gelo seco, ao sublimar libera dióxido de carbono (CO2), que é um ótimo
atrativo químico, pois imita o CO2 que os hospedeiros libera na respiração. As
armadilhas possuem retalhos de pano branco de algodão, inserindo fita dupla
23

face na face superior a quatro centímetro da borda, e mais ou menos 200


gramas de gelo seco na área central do pano. A fita dupla face auxilia na
recuperação dos indivíduos que foram aderidos à fita, que morreriam em
contato com o gelo (AGUIRRE et al., 2016).

Figura 12 Armadilhas com atração por gelo seco

Fonte: AGUIRRE et al., (2016)

Por fim, pode ser utilizado também a técnica de arrasto (figura 13), é feito em
áreas abertas e de fácil acesso. É utilizado um pano branco de algodão. O
pano é forçado a permanecer distendido por um suporte de madeira, na
extremidade desse suporte é amarrado uma corda com mais ou menos um
metro para servir de apoio para puxar o pano de arrasto. A distância e a
distribuição dos pontos de coletas dependera do objetivo do estudo (AGUIRRE
et al., 2016).
24

Figura 13 Pano de arrasto para captura de carrapatos de vida livre

Fonte: AGUIRRE et al., (2016)

Para identificação da espécie de carrapatos é feito a coleta, os exemplares são


armazenados em tubos de vidro, preliminarmente identificado e contendo
álcool 70% e enviados ao laboratório para preparação, ficção de laminas e
identificação através do microscópio óptico na objetiva de 10x. É feito um
processo de clareamento dos parasitas com Hidróxido de Potássio, por cerca
de 30 minutos, em seguida, são lavados com água destilada para serem
colocados sob lâmina e por cima uma lamínula (AGUIRRE et al., 2016).
25

10. TRATAMENTO

A espécie A. cajennense requer uma alta concentração de carrapaticidas, para


que se tenha uma melhor eficiência e segurança, os produtos de piretróides
são os mais indicados para banhos em equinos (CUNHA et al., 2007). De
acordo com Labruna et al. (2004), observações feitas em áreas
demasiadamente infestadas constata que em meses de outono e inverno,
quando estão nas formas larva e ninfa, quase não se realiza tratamentos
químicos nos equinos, pois pelos ácaros serem pequenos não chama a
atenção dos criadores, pois mesmo ingurgitadas as larvas e ninfas ficam no
pelo do animal.

No decorrer da primavera e verão, quando atingir o estádio adulto, passaram a


chamar atenção dos criadores, pelo fato dado ao grande volume que essas
fêmeas ingurgitadas estarão. É nesta época que os banhos carrapaticidas
acontecem em eqüideoculturas que estão infestados pelo A. cajennense
(LABRUNA et al., 2004).

Entretanto a fase parasitaria da A. cajennense sobre os hospedeiros é de curta


duração. Larvas ou ninfas vão se alimentar entre quatro a cinco dias em média
e as fêmeas de sete a 10 dias. Para um banho carrapaticida eficaz deve ser
disponibilizado, no mínimo, de quatro a cinco litros de calda carrapaticida por
equino adulto, de acordo com a recomendação do fabricante. Entretanto
observações relatam que os criadores banham os equinos com volume de
calda carrapaticida inferior ao recomendado (LABRUNA et al., 2004).

Contudo controlar apenas o carrapato não resolvera, visto que outras espécies
podem preservar a população, em razão disso é de extrema importância o
tratamento no ambiente que o animal está inserido, como pastagens e
instalações. Todavia, deve-se examinar as pastagens, até que elas sejam
consideradas de baixa infestação, onde os animais precisam ser reconduzidos
ao mesmo pasto infestado para se reinfestarem, fazendo com que a população
de carrapato seja reduzida nas pastagens deve ser promovido o banho
carrapaticida novamente para desinfestar os animas. Isto é feito para que
quando entrem em contato com a pastagem infestada, o carrapaticida agira
sobre os carrapatos presentes no local (LABRUNA et al., 2004)

10.1 PROFILAXIA

De acordo com a Embrapa, (2015) com a finalidade de prevenir patologias, é


necessário que seja feito métodos de controle do carrapato. As medidas que
são mais empregadas, em especial, no setor da pecuária, são tratamentos
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químicos que dependem de fatores como frequência, época de tratamento, ,


escolha e uso correto dos carrapaticidas.

O período mais adequado para a aplicação dos carrapaticidas é durante os


meses mais quentes ou mais secos do ano, no qual os carrapatos morrem
mais rápido nas pastagens, em função das altas temperaturas ou baixa
umidade. Com a redução natural no número de carrapatos, é possível eliminar
o maior numero de uma geração de carrapato, produzindo assim poucos
carrapatos na geração futura (EMBRAPA, 2015).

Figura 14 Banho carrapaticida em equino

Fonte: Sucen (2002)

Ainda que o tratamento químico seja a opção mais viável e comprovadamente


eficaz, o controle do carrapato não deve ser baseada em uma única alternativa.
A dependência dos químicos e a questão do impacto ambiental, aliada aos
custos e ao surgimento dos problemas de resistência, encaminham à
necessidade de pesquisas e outras formas de controle (EMBRAPA, 2015).

Neste contexto, a ecologia traz noções básicas para o uso de outros


mecanismos na tentativa de um melhor controle dos carrapatos, tendo como
exemplo, indicando as épocas mais apropriadas para o tratamento em
determinada região. O uso de raças mais resistentes, descanso e rotação de
pastagens e os recentes avanços nos métodos imunológicos, são medidas
que, no contexto com a aplicação dos químicos acaricidas, formam o que se
designa “controle integrado de parasitas” (EMBRAPA, 2015).
27

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Amblyomma cajennense é de grande importância para a saúde pública,


devido ao seu poder de transmitir doenças. Este carrapato ocasiona prejuízos
na economia, gerando queda da produtividade animal e gastos com
carrapaticidas, podendo gerar também danos a saúde do homem decorrente
da sua picada, transmitindo doenças como a febre maculosa.

É importante que se tenha um desenvolvimento e adoção de novos métodos de


controle associados ao controle químico nos programas de controle
estratégicos de carrapatos. Deve-se ter uma orientação técnica sobre o manejo
juntamente com os produtores rurais. O uso correto dos produtos são
imprescindíveis para prolongação da vida útil e eficácia dos produtos no
controle de carrapatos.

É de suma importância a intervenção de profissionais médico-veterinários no


campo, devidamente capacitados, supervisionando a aplicação de maneira
correta de produtores com ação carrapaticida, no período e concentração
adequada, esse esforço é necessário para prevenir os possíveis
desenvolvimento da resistência aos carrapaticidas. Devido a dependência dos
químicos e questões de impacto ambiental, associada com elevados custos e
surgimento de resistência, conduzem a necessidade de pesquisas e diferentes
métodos de controle.

Além disso, é importante notar como, ao contrario do que muitos ainda


pensam, a Medicina Veterinária não é somente direcionada para práticas de
clinicas cirúrgicas, mas também para a promoção do bem estar e saúde do
homem e do animal, assim como a melhoria das condições ambientais e a
harmonia entre animal, homem e ambiente.
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REFERÊNCIAS

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técnicas para estudo. Brasilia: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
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carrapatos no ambiente. 2015. Disponível em:
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