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302 ,\\emorias do lnsti1u10 Butantan - Tomo IV
Boulenger, por seu rumo, em seu C:11. Sn. Brit ..,\us. li :22.1894, conservou
estas especies, subdi\'idindo algumas ou dando-lhes novos nomes. taes como g11en.
theri e eutropis.
Todavia, Perncca. em 1896 t1n Boll. ,\\us. Zool. Ana1. comp. Torino XI, n.0
253, p. 6), examinando 4 exemplares colhidos por Festa em Oarien { Pnnnmá),
veriíicou a difficuldade de sua identificação com qualquer das especies poecilo·
notu.s, lunulatas e fasciatus. que. assim. poderiam ser synonymas entre si. Esttl
maneira de ver roí coníirmada por Boulenger. conforme Perncca escreveu tex-
tualmente:
"I quaitro esemplari portati dai Dr. Festa, pur ricordando mag.
giormente il Phryn. poicilonotus, Gthr. presenrano tali variazioni, av-
,·icinandosi ora piú ora meno alle diverse specie poste in sinonimin,
che la loro determina1ione, :,ulla base d..:lla chiave dicotomica, e del-
le diagnosi date dai Boulenger nel vol. li dei Catalogue or Snakes.
mi tomó affatto impossibile. Non avendo materiale di confronto. co-
municai gli esemplari all'egregio amico Dr. Boulenger. il quale, dopo
averli esaminati, mi confermó pienamente quanto giá avevo supposto,
che eioé Phyrn. poecilonotu.s, Gthr. Gut·nthrri, Blgr. lunulmus, Cope
/Mciatus, Prrs.. devono venire riuniti, almeno provvisoriamente. in
una sola !<peeie, il Phr)•n. porcilonot11s, Gthr.''
Esta opinião Pernc:ca teve occnsião de reiterar logo depois lin loc:. cir. vol.
XII,n.0300,p.4.1897), ao examinar um quinto exemplar, esre procedente do Rio
Santiago, no Equador.
Em 1901. S1ejneger descre\'eu em Proc:. U. S. Nat. li\ us. XXIV: 185, como
nova, a e!>pecie lyoni, de cooíonnid:ide com um exemplnr proceden1e de ,\I ncuto,
nn Venezuela.
Em 1909, ~·erner (1n Jahrb. Hamburg \\'issensch. Anst. XXVJ(I) :218-219),
registando um exemplar de Phrynonax poccilonotus. coníirmou a \'eriíicaqão de
Peraccn sobre a enorme variabilidade das especies e sua $)'nOn)'mia. Ape1ar
disto. em 1913, este mesmo auctor descrevia (1n j nhrb. Hamburg Wi~ensch. Anst.
XX.X (2) :22) a especie aJriceps, segundo um exemplar. de localidade indetermi-
nada. que npresenl8\'a 2 .....2 2-3 tempornes. 27 ~cries de escamas dorsaes. d:is
quaes 9 <:3rioadas, 20-I \'entraes e 133 pares de subcaudaes. Este mesmo herpe-
10Jogo, ainda recentemente (1n Zool. Jahrb.LV II :77-78. 1929), regista,,n, como va-
lidas, todas essas fonnas.
Finalmente em 1924, Bnrbour e eu descrevémos (1n 0cc. Pap. Boston Soe.
Nat. Hisr. V : 131) a especie shropshirei, baseada em dois C'(emplares proceden-
tes da 100a do cannl do Pnnan1á. Oe\'O accentuar que. por ínlta de re"isão, em
nosso ar1igo original sahiu publicado que o typo e o parntypo desta especie eram
d ri , qua ndo na ,·erdade são 2 2 ; que os dentes maxillares eram em numero
de 16. quando eram 17 e que a ronnuln das temporaes era 2-, quando ern 2+2.
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Para terminar este capitulo, devo registar agora duas especies descriptll.S en·
rre 1903 e 1923. as quaes, todavia, representam apenas synonymos de sulpht·
reus, segundo demonstrarei mais adiante. Estas especies são as seguintes:
P. faucheri, descripta por Mocquard \in Buli. ,,\us. H. N. Paris:213. 1903)
e procedente da Guiana Hollandesa.
Paraphrynonax versicolor, creada por Lutz. & i',\ello (in Folha ~\edica I (3):
97. 1920) para um espec1me, originario de Cataguazes, em ~\inas Geraes.
NOTA. PhrJnOnax augulifer, definida por ,;reroer, em 192-3, in Ann. Natur·
hist. b\us. Wien X:XXVJ: 162 e cujo typo, procedente de Joinville, em Santa Ca·
tharina, apresentava 2 postoculares, é synonyma de Dr~·ma,chon corais corais.
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306 .\ler::onas ao lns1i1u10 Bu1an1ao - Torno IV
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Spilotes poecilostoma Dm. & Bibr. - Erp. Gén. \'11:221. 1854 (pro parte).
Spilotes poecilostoma Jan - lcon. Gén. XLVIII (1ab.V:3) . 1876.
Pluynonax sulphure11s Boulenger • Ou. Sn. Brit. h\us. 11 :19.1894 (pro parte).
Paraphrynonax versicolor Lutz & ,\\ello · Folha ~\edica 1(3) :97. 1920.
Esta raça, que foi minuciosamente descripta como especie pelo Principe de
~·ied, distingue-se da precedente do seguinte modo:
Subocular presente; meotaes anteriores um pouco mais curtas do que as pos·
1eriores (10: 11); ventraes 199 a 215; subcaudaes 124 a 135.
HABITAT: Região das florestas marítimas e mattas sul-meridionaes do Br3sil.
desde a Bahia até o liuoral do Rio de Janeiro, com infiltrações occasionaes para
a região central.
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A. oo A.\\AIIAL - Re,·isão do genero Phrynofl/Jx 311
lado:;, logo acima de uma faixa po:.tocular, escura, tarjada de negro; lab1os e ven-
tre manchados de escuro. Com o avançar da idade, esse systema de manchas
come~ a apagar-se á medida que o pigmento melan1co invade, de mais a mais,
as escamas dorsaes e a xanthina, os escudos \'entraes, excepto posteriormente,
cnde o predominio da melanina cada \'ez se accentua mais. Ao ficarem adultos
isto é, depois que :u11ngem I metro de comprimento, os exemplares começam a
diFCerenciar-se mais ou menos definitivamente, de occordo com as raças n que
pertencem. Os representantes !)'picos das varias raças \'em a distinguir-se entre
si, no que toca ao chromatismo, pela distribuição relativa da melanina e da xao-
thioa sobre o dorso.
De accordo com esias coosiderac;ões, parece-me razonvel separar a especie
poccilonotus nas seguintes raças mais ou meno:s distinctas:
Tropidodipsas lunulata Cope - Proc. Acad. Nat. Se. Philadelphia :517. 1860 ct 348.
1862.
Spilotcs lunulatus Cope - Buli. U. S. Na1. ,'1\ us. XXXII :il. ISS7.
Spilotes poccilonotus Bocoun - ,\\i~. Se. ,'l\ex. & Amer. Cen tr. 11 :69 1 ( tab.XLI 11 :
4).ISSS.
Spilotes lunutatus Bocoun - ,'1\ iss. Se. ,\\ex. & Amer. Centr. li :694(u1b.XLII : 1) .
ISS8 (pro parte).
Spiiotes poecilonotus GUnther - Biol. Cenrr.-Amer.:I 17(1abJCLIII) . 1894 .
Ph1ynonax poecilonotus Bouleoger - Car. Sn. Brit. ,\\ us. li :20. 1894.
Ph rynonax lunulatus Boulenger • Cat Sn. Brit. ft\ us, li :2 1 . 1894.
CARACTERES
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A. DO A.\IARAL - Rt\·isio do genero Phrynon.Jx 317
CARACTERES
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PhrJn onax shropshirci Barbour & Amaro! - 0cc. Pap. Boston Soe. Na1. Hist.
V:131.1924.
CARACTERES
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