You are on page 1of 16

Diretório Acadêmico de Direito “Dr.

Dácio Pereira da Fonseca”


Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

ESTATUTO

Patos de Minas
2017
SUMÁRIO

TÍTULO I DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE DIREITO “DR. DÁCIO PEREIRA DA


FONSECA” 3
CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS 3
CAPÍTULO II DOS ASSOCIADOS 4
TÍTULO II DA ESTRUTURA E COMPETÊNCIA 5
CAPÍTULO III DA ESTRUTURA 5
SEÇÃO I DAS ASSEMBLEIAS GERAIS 5
SEÇÃO II DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA 7
Subseção I Do Presidente e do Vice-Presidente 8
Subseção II Do Primeiro Secretário e do Segundo Secretário 8
Subseção III Do Primeiro Tesoureiro e do Segundo Tesoureiro 9
Subseção IV Do Diretor Cultural 10
Subseção V Do Diretor de Comunicação 10
Subseção VI Do Diretor Jurídico 11
CAPÍTULO IV DAS ELEIÇÕES 11
CAPÍTULO V DA COMISSÃO ELEITORAL 12
CAPÍTULO VI DAS PENALIDADES 14
CAPÍTULO VII DO PATRIMÔNIO 15
CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 15
CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 16
3

ESTATUTO

TÍTULO I
DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE DIREITO “DR. DÁCIO PEREIRA
DA FONSECA”

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS

Art. 1° - O Diretório Acadêmico de Direito “Dr. Dácio Pereira da Fonseca”, entidade


representativa dos estudantes regulares dos cursos de graduação em Direito do Centro
Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), em consonância com Lei Federal nº 7.395 de
1985, tem personalidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos e de duração
indeterminada, inscrito no CNPJ n° 02.424.709/0001-40, com sede em espaço reservado pelo
UNIPAM, à rua Major Gote, nº 808, CEP 38702-054, Bairro Caiçaras, em Patos de Minas
(MG).
Parágrafo único – O Diretório Acadêmico de Direito tem sua sede e foro em Patos de Minas
(MG).

Art. 2° - São objetivos do Diretório Acadêmico de Direito:


I – organizar e representar judicial e extrajudicialmente os(as) associados(as), na defesa de
seus interesses coletivos, na forma da lei e deste estatuto;
II – lutar pela melhoria da qualidade de ensino do curso de graduação em Direito,
especialmente neste centro universitário;
III – promover a cooperação entre juristas, professores(as), coordenadoria, reitoria e
alunos(as) no trabalho universitário e no aprimoramento do UNIPAM, atuando ainda como
órgão de ligação junto a OAB, Escola de Magistratura e demais entidades profissionais dos
operadores do Direito;
IV – congregar seu corpo discente na preservação das tradições estudantis, da probidade da
vida escolar e do patrimônio moral, cultural e físico da mesma;
V – divulgar, incentivar e participar do movimento estudantil em seus diversos níveis;
VI – lutar pelo aperfeiçoamento da democracia, do direito e das instituições jurídicas para que
todos gozem de liberdade, justiça e igualdade social;
VII – promover ou patrocinar conferências, seminários e atividades congêneres, objetivando
divulgação das ciências jurídicas;
VIII – manter comunicação permanente com seus membros associados ao Diretório Central
dos Estudantes (DCE);
4

IX – auxiliar a coordenação do curso no desenvolvimento e/ou elaboração de atividades


curriculares e extracurriculares.

CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS

Art. 3° - Considera-se membro associado(a) do Diretório Acadêmico de Direito, o(a) aluno(a)


regularmente matriculado no curso de graduação em Direito do UNIPAM, que tenha efetuado
o pagamento da taxa anual para filiação ao Diretório Central dos Estudantes da Instituição.
Parágrafo único – No caso de demissão de associado, reger-se-á pelas normas do Estatuto do
DCE.

Art. 4° - Todos(as) os(as) associados(as) do Diretório Acadêmico de Direito gozam de todos


os direitos e se obrigam a todos os deveres que lhes são atribuídos pelo presente Estatuto.

Art. 5° - São direitos dos(das) associados(as) ao DCE que estão regularmente matriculados no
curso de graduação em Direito:
I – serem tratados(as) com iguais direitos e deveres pelo Diretório Acadêmico de Direito;
II – participar de Assembleia do Diretório Acadêmico de Direito com direito a voz e voto;
III – apresentar propostas e sugestões relacionadas com atividades de interesse no corpo
discente;
IV – recorrer aos órgãos competentes no que se refere a atos e decisões da Diretoria
Administrativa do Diretório Acadêmico de Direito que julguem ferir ou ultrapassar seus
direitos;
V – votar e ser votado(a) para o cargo ou função administrativa da Diretoria Administrativa
do Diretório Acadêmico de Direito, observadas as exigências deste Estatuto e exercer as
funções para as quais for designado(a), nomeado(a) ou eleito(a);
VI – solicitar quaisquer informações administrativas ou financeiras ao Diretório Acadêmico
de Direito.

Art. 6° - São deveres dos(das) associados(as) ao DCE que estão regularmente matriculados
no curso de graduação em Direito:
I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto;
II – participar das Assembleias Gerais e das reuniões para quais tenham sido regularmente
convocados(as);
III – evitar atitudes de representação coletiva sobre assuntos de interesse geral do corpo
discente, sem prévia comunicação ao Diretório Acadêmico de Direito;
5

IV – acatar as resoluções das Assembleias Gerais, da Diretoria Administrativa;


V – colaborar com o Diretório Acadêmico de Direito na conservação do patrimônio do
Diretório Acadêmico;
VI – exercer no Diretório Acadêmico de Direito quaisquer funções para as quais seja eleito(a)
ou designado(a).

TÍTULO II
DA ESTRUTURA E COMPETÊNCIA

CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA

Art. 7° - O Diretório Acadêmico de Direito “Dr. Dácio Pereira da Fonseca” é formado:


I – pelas Assembleias Gerais;
II – pela Diretoria Administrativa.

SEÇÃO I
DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

Art. 8° - As Assembleias Gerais do Diretório Acadêmico de Direito, órgãos soberanos de


deliberação, são constituídas pelos alunos regularmente matriculados no curso de graduação
de Direito nesta instituição, que tenham se associado ao DCE.
Parágrafo único – As Assembleias Gerais serão ordinárias e extraordinárias.

Art. 9º - As Assembleias se reúnem por convocação:


I – do(a) presidente do Diretório Acadêmico de Direito;
II – de um terço de seus membros da Diretoria Administrativa;
III – por um abaixo assinado especificando os motivos da convocação, encaminhado ao
Diretório Acadêmico de Direito, com pelo menos um quarto (1/4) das assinaturas do corpo
discente da Instituição;
IV – do(a) presidente do Diretório Central dos Estudantes ou pelo(a) presidente do Conselho
Deliberativo.
Parágrafo único – As Assembleias devem ser realizadas sem prejuízo das atividades
universitárias.
6

Art. 10 – A convocação das Assembleias Gerais só se fará nos períodos letivos, mediante
edital afixado no quadro de avisos do Diretório Acadêmico de Direito e nos murais das salas,
mídias sociais e em locais de fácil acesso aos alunos do curso de direito de Patos de Minas,
com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da realização das mesmas.
Paragrafo único – Em caso de urgência ou motivo relevante, a juízo da Diretoria
Administrativa do Diretório Acadêmico de Direito, do DCE ou do Conselho Deliberativo, as
Assembleias Gerais extraordinárias poderão ser convocadas durante as férias.

Art. 11 – As Assembleias Gerais deverão ser instaladas:


I – em primeira convocação, com a presença da maioria simples dos(das) filiados(as) ao DCE
que estão regularmente matriculados no curso de graduação em Direito;
II – em segunda convocação, quinze minutos após a primeira, com qualquer número de
filiados ao DCE que estão regularmente matriculados no curso de graduação em Direito;

Art. 12 - As Assembleias Gerais serão presididas pelo(a) Presidente do Diretório Acadêmico


de Direito e poderão deliberar sobre os assuntos especificados em sua convocação e quaisquer
outro de natureza extraordinária.

Art. 13 – As Assembleias Gerais deliberam por maioria simples dos votos dos membros
presentes, ficando o(a) Presidente da mesa com o voto de Minerva em caso de empate.
Parágrafo único – Aos(às) associados(as) é assegurado o direito à livre manifestação do
pensamento sobre o assunto de discussão.

Art. 14 – Competem às Assembleias Gerais:


I – discutir e votar as matérias apresentadas ao(a) Presidente por quaisquer de seus membros e
incluída na pauta de trabalho;
II – apreciar os vetos da Diretoria Administrativa do Diretório Acadêmico de Direito;
III – dissolver e extinguir a pessoa jurídica.

SEÇÃO II
DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Art. 15 – A Diretoria Administrativa do Diretório Acadêmico de Direito, órgão executivo, é


constituída por, no máximo, nove membros sendo eles:
I – Presidente;
II – Vice-Presidente;
III – Primeiro(a) Secretário(a);
7

IV – Segundo(a) Secretário(a);
V – Primeiro(a) Tesoureiro(a);
VI – Segundo(a) Tesoureiro(a);
VII – Diretor(a) Cultural;
VIII – Diretor(a) de Comunicação;
IX – Diretor(a) Jurídico.

Art. 16 – Os membros da Diretoria Administrativa serão eleitos(as) em escrutínio bienal,


direto e secreto, realizando-se eleição na segunda quinzena do mês de abril, com posse
imediata.
§1º – Ressalta-se que não haverá cargo remunerado na Diretoria Administrativa, pois o
trabalho executado pelos membros eleitos para estes cargos é de caráter voluntário;
§2º - Os membros deste Diretório Acadêmico não respondem subsidiariamente pelas
obrigações sociais.

Art. 17 – Compete à Diretoria Administrativa:


I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto;
II – executar as deliberações das Assembleias Gerais;
III – zelar pelos interesses do Diretório Acadêmico de Direito e do Curso de Direito;
IV – zelar pelo patrimônio moral, intelectual e físico do Diretório Acadêmico de Direito;
V – promover o relacionamento entre o corpo docente e discente do Curso de Direito do
Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM;
VI – apresentar, ao término de cada mandato a prestação de contas de sua gestão financeira
para aprovação nas Assembleias Gerais;
VII – apresentar, ao término de cada semestre a prestação de contas de sua gestão financeira
para aprovação pelo DCE;
VIII – incentivar a confecção das identidades estudantis por parte do corpo discente;
IX - regularizar toda a questão burocrática, tais como o registro das atas, antes da elaboração
de qualquer evento.

Art. 18 - Fica vedada a participação simultânea de discentes no Diretório Acadêmico de


Direito “Dr. Dácio Pereira da Fonseca” e na Associação Atlética Acadêmica de Direito do
UNIPAM (AAADU).

Art.19 - Fica vedado o ingresso, neste diretório, de discentes que estejam cursando o 1° ou o
último ano de graduação do curso de direito do UNIPAM.
8

Subseção I
Do Presidente e do Vice-Presidente

Art. 20 - Compete ao(a) Presidente do Diretório Acadêmico de Direito:


I – representar o Diretório Acadêmico de Direito ativa e passivamente ou a qualquer órgão,
também em juízo e fora dele;
II – convocar, presidir e suspender as reuniões da Diretoria Administrativa e as Assembleias
Gerais, salvo em caso de eleição;
III – proferir o voto de qualidade, em caso de empate, nos órgãos colegiados de que participa;
IV – praticar ad referendum da Diretoria Administrativa nos atos que, por motivo de força
maior, se fizerem necessários, dando conhecimento deles aos referidos órgãos na primeira
reunião subsequente;
V – assinar, com o(a) tesoureiro(a), os documentos e os balancetes organizados, bem como
todos os documentos de movimentação bancária;
VI – apresentar anualmente à Assembleia Geral, relatório completo das atividades do
Diretório Acadêmico de Direito;
VII – desempenhar e supervisionar as atividades de todos os Departamentos;
VIII – representar o Diretório Acadêmico de Direito nos Conselhos Nacional e Regional de
Entidades Representativas dos Estudantes de Direito e nos Encontros Nacional e Estadual dos
Estudantes de Direito.

Art. 21 – Compete ao(a) Vice-Presidente:


I – auxiliar o(a) Presidente do Diretório Acadêmico de Direito no exercício de suas funções;
II – substituir o(a) Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento temporário e
nos casos de vacância do cargo, até o final do mandato;
III – representar o Diretório Acadêmico de Direito, em reuniões do Conselho Deliberativo,
quando não for possível a presença do(a) Presidente.
Parágrafo único – No caso de vacância deste, ninguém assumirá suas funções.

Subseção II
Do 1º Secretário e do 2º Secretário

Art. 22 – Compete ao(a) Primeiro(a) Secretário(a):


I – organizar e dirigir a secretaria;
II – zelar pela documentação do Diretório Acadêmico de Direito;
9

III – assinar, juntamente com o(a) Presidente, a documentação do Diretório Acadêmico de


Direito;
IV – secretariar as reuniões da Diretoria Administrativa e as Assembleias Gerais, delas
lavrando atas no livro próprio;
V – coordenar no processo de incentivo à confecção das carteiras estudantis;
VI – representar o Diretório Acadêmico de Direito, em reuniões do Conselho Deliberativo,
quando não for possível a presença do(a) Presidente e o(a) Vice-Presidente.
Parágrafo único – Nos casos de vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente, o(a)
Primeiro(a) Secretário(a) assume a função de Presidente até o final do mandato.

Art. 23 – Compete ao(a) Segundo(a) Secretário(a):


I – Auxiliar o(a) Primeiro(a) Secretário(a) no exercício de suas funções;
II – Substituir o(a) Primeiro(a) Secretário(a) nos casos de ausência eventual ou impedimento
temporário e nos casos de vacância do cargo.
§1° – No caso de vacância no cargo de Primeiro(a) Secretário(a) e o(a) Segundo(a)
Secretário(a) assumir, será feita uma eleição interna para o ingresso de um(a) novo(a)
Segundo(a) Secretário(a), para que, assim, não haja vacância no cargo de secretariado. O(a)
eleito(a) ganhará com a maioria simples, sendo que em caso de empate, o(a) Presidente terá o
voto de Minerva.
§2° - No caso de vacância simultânea dos cargos descritos neste artigo e no artigo 22 será
realizado uma eleição interna para o ingresso de 2 (dois/duas) novos(as) integrantes para
exercer as funções destes cargos.

Subseção III
Do 1º Tesoureiro e do 2º Tesoureiro

Art. 24 – Compete ao(a) Primeiro(a) Tesoureiro(a):


I – ter sob seu controle direto os bens patrimoniais e valores do Diretório Acadêmico de
Direito;
II – assinar, com o(a) Presidente, os documentos e balancetes, bem como todos os
documentos de movimentação bancária do Diretório Acadêmico de Direito;
III – ter sob sua responsabilidade os livros de escrituração financeira do Diretório Acadêmico
de Direito;
IV – elaborar o balancete do Diretório Acadêmico de Direito, bem como a prestação de
contas a ser submetida à aprovação nas Assembleias Gerais ordinárias, no término da gestão
de cada Diretoria Administrativa;
V – prestar contas da movimentação do Diretório Acadêmico de Direito em qualquer época,
se solicitado.
10

Art. 25 – Compete ao(a) Segundo(a) Tesoureiro(a):


I – Auxiliar o(a) Primeiro(a) Tesoureiro(a) no cumprimento de suas atribuições;
II – Substituir o(a) Primeiro(a) Tesoureiro(a) em seus impedimentos eventuais e em caso de
renúncia.
§1° – No caso de vacância no cargo de Primeiro(a) Tesoureiro(a) e o(a) Segundo(a)
Tesoureiro(a) assumir, será feita uma eleição interna para o ingresso de um(a) novo(a)
Segundo(a) Tesoureiro(a), para que não haja vacância no cargo da tesouraria. O(a) eleito(a)
ganhará com a maioria simples, sendo que em caso de empate, o(a) Presidente terá o voto de
Minerva.
§2° – No caso de vacância simultânea dos cargos descritas neste artigo e no artigo 24 será
realizado uma eleição interna para o ingresso de 2 (dois/duas) novos(as) integrantes para
exercer as funções destes cargos.

Subseção IV
Do Diretor Cultural

Art. 26 – Compete ao(a) Diretor(a) Cultural:


I – elaborar calendário de atividades culturais, como: seminário, cursos e outros eventos
ligados aos interesses do Diretório Acadêmico de Direito;
II – elaborar atividades culturais para os(as) alunos(as) do curso de Direito como forma de
extensão.

Subseção V
Do Diretor de Comunicação

Art. 27 – Compete ao(à) Diretor(a) de Comunicação:


I – viabilizar informativos, jornal ou outra forma eficaz de transmitir ao corpo discente,
informações e deliberações do Diretório Acadêmico de Direito e outras matérias de interesse
dos(das) alunos(as);
II – transmitir aos órgãos de imprensa ou ao UNIPAM informes ou deliberações sobre
matérias de interesse do Diretório Acadêmico de Direito.
11

Subseção VI
Do Diretor Jurídico

Art. 28 – Compete ao(a) Diretor(a) Jurídico:


I – acompanhar e coordenar os procedimentos jurídicos em que o Diretório Acadêmico de
Direito for parte;
II – buscar pareceres sobre assuntos jurídicos de interesse do Diretório Acadêmico de Direito
ou quando o diretório for parte.

Art. 29 - No caso de vacância dos cargos descritos nos artigos 26 a 28 as funções serão
divididas entre os membros deste Diretório Acadêmico de Direito da forma mais conveniente
para a gestão.

CAPÍTULO IV
DAS ELEIÇÕES

Art. 30 – As eleições para a Diretoria Administrativa do Diretório Acadêmico de Direito, se


processarão por voto direto e secreto dos discentes do curso de direito associados ao DCE,
sendo proibido o voto por procuração, e serão realizadas na segunda quinzena do mês de abril
a cada dois anos.

Art. 31 – O mandato da Diretoria Administrativa será de dois anos, sendo permitida a


reeleição para os mesmos cargos.

Art. 32 – As eleições serão convocadas com vinte dias de antecedência, pela Comissão
Eleitoral, obedecendo ao seguinte procedimento:
I – registro prévio das chapas até quatorze dias antes das eleições;
II – a impugnação de candidatos(as) ou da chapa será de dois dias úteis até o prazo de
inscrição de chapas;
III – realização das eleições dentro do recinto do Centro Universitário em um só dia, durante
a totalidade do horário de atividade escolar;
IV – identificação do votante e sua assinatura no livro de presença;
V – apuração imediata dos votos após o término da votação com divulgação do resultado e
assegurada a possibilidade da apresentação de recursos.
12

Art. 33 – A candidatura far-se-á por chapa, sendo necessário, no mínimo, os cargos do inciso
I ao VI do artigo 17 deste Estatuto.
Parágrafo único – O registro de chapas é feito mediante requerimento do representante da
chapa, com a ficha de inscrição de todos os membros desta, dirigido ao(a) Presidente da
Comissão Eleitoral.

Art. 34 – A propaganda eleitoral deve, obrigatoriamente, encerrar-se vinte e quatro horas


antes do início da votação e fica proibida manifestação no recinto ou nas imediações do local
onde se realizar a votação, bem como em mídias sociais.
§1° – As manifestações de quaisquer dos membros resultarão na exclusão de toda a chapa
inscrita.
§2° – O disposto no parágrafo anterior será analisado pela Comissão Eleitoral, que julgará sua
procedência.

Art. 35 – São considerados nulos os votos que:


I – apresentarem sinais ou marcas que impossibilitem a identificação deste, ou qualquer sinal
de rasura;
II – apresentar sinal identificativo em duas ou mais chapas.

Art. 36 – Considera-se eleita a chapa que obtiver maior número de votos válidos.
Parágrafo único – São considerados votos válidos, aqueles dados diretamente a uma
determinada chapa.

Art. 37 – São elegíveis os(as) candidatos(as) que preencherem os seguintes requisitos:


I – estar regularmente matriculado no UNIPAM;
II – estar cursando regularmente período letivo em, no mínimo três disciplinas;
III – estar filiado ao DCE.

Art. 38 – Decorrido quinze dias da posse da Diretoria Administrativa eleita, se qualquer dos
seus membros não assumir o cargo, este é considerado vago.
Parágrafo único – Cabe à Diretoria Administrativa julgar os motivos e considerar caso de
vacância ou não.

CAPÍTULO V
DA COMISSÃO ELEITORAL
13

Art. 39 – A Comissão Eleitoral se compõe de quatro membros do DCE.

Art. 40 – São membros da Comissão Eleitoral:


I – um(a) Presidente;
II – um(a) Secretário(a);
III – dois(duas) Mesários(as).

Art. 41 – A Comissão Eleitoral será formada até trinta dias antes das eleições.

Art. 42 – Compete à Comissão Eleitoral:


I – confeccionar a cédula única para as eleições e a ficha de inscrição dos membros da chapa;
II – garantir o sigilo do voto e a inviolabilidade de urna;
III – presidir as eleições, apurações e proclamar os candidatos eleitos;
IV – admitir fiscais credenciados pelas chapas;
V – redigir após a apuração, a Ata de Eleição, onde relatará todas as ocorrências, bem como o
resultado final;

Art. 43 – Compete ao(a) Presidente da Comissão Eleitoral:


I – publicar edital, convocando a eleição para a direção do Diretório Acadêmico de Direito,
com todo o cronograma do pleito;
II – assinar/rubricar, juntamente com o(a) Secretário(a), as cédulas eleitorais;
III – fiscalizar a votação;
IV – verificar a autenticidade dos documentos e das cédulas eleitorais;
V – presidir os trabalhos de apuração;
VI – resolver os casos omissos em conjunto com os outros membros da Comissão Eleitoral;
VII – suspender a votação em caso evidente de perturbação de ordem dos trabalhos e tomar as
providências necessárias ao regular prosseguimento da votação.

Art. 44 – Compete ao(a) Secretário(a) da Comissão Eleitoral:


I – substituir o(a) Presidente da Comissão Eleitoral nos impedimentos eventuais;
II – substituir algum dos(das) mesários(as), se necessário;
III – lavrar a ata das eleições.

Art. 45 – Compete aos(as) Mesários(as):


14

I – assinar/rubricar, juntamente com o(a) Presidente, as cédulas eleitorais;


II – controlar as assinaturas de identificação do votante em lista nominal;
III – contribuir na fiscalização dos trabalhos.

Art. 46 – Após a divulgação do resultado da eleição, será formada uma Equipe de Transição,
composta por todos os cargos atuais e futuros, com o objetivo de transmitir a documentação
necessária (contas, documentos, projetos e outros afins) para que a diretoria eleita inicie suas
atividades, a partir da tomada de posse.
Parágrafo único – A Equipe de Transição deverá reunir-se imediatamente após a posse e tem
o prazo máximo de quinze dias para entregar toda a documentação supracitada.

CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES

Art. 47 – Os membros do Diretório Acadêmico de Direito estão sujeitos às seguintes


penalidades:
I – advertência;
II – suspensão de suas atividades por até trinta dias;
III – perda do mandato.
§1° – A pena de advertência será aplicada:
I – por transgressão das normas contidas no Estatuto do Diretório Acadêmico de Direito e do
UNIPAM;
II – pela perturbação da ordem no recinto da Instituição.
§2° – A pena de suspensão por até trinta dias será aplicada:
I – por reincidência nas faltas previstas no artigo anterior;
II – pelo uso indevido de bens e recursos do Diretório Acadêmico de Direito;
III – por prejuízos causados a Instituição.
§3° – A pena de perda de mandato será aplicada:
I – por reincidência nas faltas previstas no parágrafo anterior;
II – por qualquer transgressão considerada muito grave, a critério da Diretoria Administrativa
do Diretório Acadêmico de Direito;
III – por desvios de recursos no Diretório Acadêmico de Direito;
IV – por crime de responsabilidade.
a) São crimes de responsabilidade aqueles previstos na Legislação Ordinária e atos contra este
Estatuto.
15

§4° – O membro que for penalizado com a perda de mandato ficará inelegível para o Diretório
Acadêmico de Direito.

Art. 48 – A denúncia, a suspensão, advertência ou destituição de qualquer membro do


Diretório Acadêmico de Direito, dar-se-á por dois terços (2/3) dos votos dos membros da
Diretoria Administrativa, mediante documento infra-assinado.

Art. 49 – Será assegurado pleno direito de defesa aos membros do Diretório Acadêmico de
Direito que sofrerem processos de punição.

CAPÍTULO VII
DO PATRIMÔNIO

Art. 50 – O Diretório Acadêmico de Direito será mantido pelo DCE, por contribuições de
seus associados e por doações a eles destinadas.
Parágrafo único – O Diretório Acadêmico de Direito poderá receber contribuição dos
poderes públicos ou de particulares, neste último caso, mediante prévia autorização do DCE.

Art. 51 – O patrimônio do Diretório Acadêmico de Direito é formado:


I – de suas receitas e pelos bens que possui ou venha a possuir;
II – pelas contribuições, subvenções ou doações recebidas;
III – pelos rendimentos de seus bens.

Art. 52 – A Diretoria Administrativa do Diretório Acadêmico de Direito lançará todo o


movimento Ativo e Passivo, com a devida comprovação, em livros apropriados e prestará
contas de cada gestão às Assembleias Gerais ordinárias.
Art. 53 – Em caso de dissolução e extinção da pessoa jurídica todo o seu patrimônio deverá
ser dividido igualmente entre os DA’s do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 54 – O trancamento da matrícula ou a conclusão do curso importará na cessação imediata


do mandato de membros da Diretoria Administrativa ou Representação Estudantil junto aos
órgãos colegiados da instituição.
16

Art. 55 - Qualquer modificação do presente Estatuto só poderá ser feita mediante aprovação
do DCE e de Assembleias Gerais, por 2/3 (dois terços) dos associados.
Parágrafo único – Este Estatuto só poderá ser modificado depois de decorrido 6 anos da data
de início de sua vigência, salvo em casos de extrema necessidade.
I – Para mudança deste Estatuto antes de completado os 6 anos, serão necessárias a
autorização do DCE e a assinatura de 4/5 (quatro quintos) dos discentes associados.

Art. 56 – O presente Estatuto deverá ser revestido pelo regime de votação por maioria
simples, em Assembleia Geral convocada para tal fim.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 57 – Estando assim elaborado o presente Estatuto, a Diretoria Administrativa de pleno


acordo com as normas estabelecidas, assina o mesmo em três vias de igual teor e forma,
destinando-se uma via para arquivamento no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas
da Comarca de Patos de Minas (MG), uma via para arquivamento e consulta do Diretório
Central dos Estudantes (DCE) e a outra via em poder da Diretoria Administrativa do Diretório
Acadêmico de Direito “Dr. Dácio Pereira da Fonseca”.

Patos de Minas, ___ de __________ de 2017.

______________________________
Bárbara Michele Soares Auricchio
Presidente
______________________________
Higor Vinícius Fernando de Oliveira
1º Secretário

You might also like