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Assim, o autor da ação popular faz valer interesse que só lhe cabe
como membro de uma coletividade, agindo no interesse geral, de
modo impessoal, mas em prol do conjunto social.
" Art. 5°, LXXIII — qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise anular ato lesivo ao património público ou de
entidade que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao património histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ónus da
sucumbência".
Legitimação passiva
Os sujeitos são diversos, prevendo a Lei n. 4.717/65, em seu art. 6º, §
2º, a obrigatoriedade da citação das pessoas jurídicas de Direito
Público, tanto da Administração direta como indireta, inclusive das
empresas púbicas e sociedades de economia mista, ou privadas, em
nome das quais foi praticado o ato a ser anulado, e mais as
autoridades, funcionários ou administradores que autorizaram a
prática do ato, ainda de forma indireta, como também os beneficiários
diretos do ato ou do contrato.
Natureza da decisão
A natureza da decisão proferida em sede de ação popular é
descontitutiva-condenatória, visando, portanto, à anulação do ato
impugnado quando à condenação dos responsáveis e beneficiários
em perdas e danos.
Competência
As regras de competência serão ditadas pela origem do ato a ser
anulado.