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Descanso em Greenest
Cansados
Cansados das batalhas, e ainda sem processar direito o conteúdo da carta, vocês
retornam a cidade de Greenest, afim de descansar e receber a recompensa. A viagem de
volta é tranquila, e leva 8 dias.
- Alto lá! São vocês os aventureiros que deixaram a cidade semanas atrás em
busca das criaturas que estavam fazendo os saques?
- Sigam-me!
O soldado os leva até a extremidade norte da cidade, onde vocês observam uma
construção imponente. Cercada por um grande muro de cercas vivas de mais de 2 metros
de altura, com um portão de barras de ferro e lanças pontiagudas no meio, vocês veem
pela primeira vez o Castelo de Greenest. Ao atravessarem o portão que é aberto por
outros dois guardas, vocês adentram a um grande jardim, com a grama aparada, e
algumas árvores esparsas. Ao se aproximarem do castelo, percebem que ele não é tão
grande assim, tratando-se na verdade de um grande casarão de pedra, de dois andares,
com uma pequena torre ao centro de 4 andares, a contar pelas janelas.
O casarão é todo construído de pedras cinza escura, e seu telhado é de telhas vermelho
rubro. Várias janelas se espalham simetricamente pelas paredes, todas elas decoradas
com vasos de plantas nos parapeitos. A casa é fechada por uma grande porta dupla de
carvalho. Ao se aproximar da porta, o soldado bate duas vezes em uma argola
pendurada, e a mesma se abre em poucos segundos, com um ruidoso som de madeira.
Logo de cara, vocês se deparam com a sala comunal do casarão. Um tabepe de peles de
diversos animais cobre o chão, levando até uma grande e imponente cadeira de Carvalho
que fica de frente para a porta, do outro lado da sala. As paredes da sala são todas
decoradas com tapeçarias, armas e escudos. Na cadeira está sentado um homem de
vestes nobres de cores verde e marrom, com uma capa preta. Ele aparenta ja ter vivido
cerca de 60 invernos, seu cabelo é de um marrom grisalho, e possui uma barba aparada.
Ao seu lado, uma figura mais misteriosa se posta. Um homem velho, de túnica vermelha e
capa dourada, cabelos e barba branca, com profundas rugas. Carrega uma espada na
cintura, e se equilibra com as duas mãos em um cajado, cuja a ponta é decorada por um
cristal branco e muitas penas.
Ambos os homens os encaram, e o nobre fala primeiro.
Elminster:
- Fico lisonjeado pelas palavras, Conde Nighthill, e de fato, estou aqui por causa de
vocês. Gostaria de falar a sós com vocês, mas após almoçarmos.
Após comerem uma refeição digna de nobres, Conde Nighthill sai da sala, os deixando
sozinhos com Elminster, que se aproxima da lareira, acende seu cachimbo, e se senta em
uma cadeira, pedindo para que vocês se sentem nas outras.
- É mais grave do que imagino. E não podemos perder tempo. Durmam essa noite
na cidade, reabasteção seus suprimentos e voltem à floresta a procura de Linael.
Mostrem a carta a ele, e ele saberá como agir em seguida. Devo ir imediamente.
Irei para Cormyr, preciso me encontrar com o Conselho. Irei me comunicar com
vocês quando souber algo mais pautável. Devo me apressar agora. Sei que é um
cargo pesado nos ombros de vocês, mas nada nessas terras são por acaso. Essa
carta caiu na mão de vocês por um motivo, os Deuses estão lhes confiando essa
missão. Não posso os obrigar e fazer o que é certo, mas acredito que seus
corações irá guia-los corretamente. Aqui, me despeço de vocês, amigos, um até
breve.
E dito isso, Elminster se levanta, e segue a passos apressados para fora do casarão,
soltando baforadas de fumaça de seu cachimbo.