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RESUMO
O mundo esta passando por muitas mudanças de forma significativa em uma velocidade
surpreendente. Podemos ver novos arranjos familiar surgindo, Tais mudanças estão
relacionadas às transformações de natureza demográfica, social, cultural e econômica. O
presente artigo pretende demostrar e analisar as alterações demográficas e os novos os tipos de
arranjos e de núcleos familiar das grandes regiões ocorridas no período que compreende de
2005 a 2015. Vamos analisar: o arranjo Unipessoal, Mulher sem cônjuge com filho (s), casal
sem filho, outros tipos de arranjo com parentesco, casal com filho (s), multipessoal, sem
parentesco.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com a Bíblia Sagrada, no livro de Gênesis, Deus criou todas as coisas, Deus
criou o primeiro casal da terra, Adão e Eva a sua imagem e semelhança. Coabitou Adão com
Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu a luz a Caim. Depois deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi
pastor de ovelhas. E Caim, lavrador.
A definição da palavra família outrora podia se dizer conforme o dicionário Houaiss;
Grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto, exemplo: pai, mãe e os filhos.
Com a revolução nos padrões culturais, sociais e econômicos novos arranjos familiares
estão surgindo se tornando um processo natural e inevitável. É o resultado de novos tempos
novas formas de convivermos com a sociedade. A tendência é cada vez mais surgir novos
grupos familiares. Hoje temos uma nova definição de família: Núcleo social de pessoas unidas
por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantem entre si uma
relação solidaria.
Neste artigo destacaremos alguns tipos de arranjos e de núcleos familiar, de acordo com
pesquisas compreendendo o período de 2005 / 2015, segundo as Grandes Regiões como Norte,
Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
O referido artigo nos mostrara as mudanças ocorridas das grandes regiões, umas com
maior intensidade outras com menor de acordo com cultura social, econômica e cultural de cada
região.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unira à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne. (Gênesis Capitulo 2.versículo 24).
De acordo com a Bíblia sagrada Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, e
Deus viu que não era bom, que o homem ficasse só, fez com que o homem caísse em sono
profundo e de sua costela, fez a mulher. E ordenou que multiplicasse e enchesse a terra.
Historicamente a família sempre esteve ligada a ideia sacralizada. Mesmo atualmente,
com tantos avanços sociais, muitos defendem a família heterossexual, matrimonializada e
hierarquizada. Esse é um pensamento ligado ao tempo de estreitamento entre o Estado e a Igreja
em que as “leis divinas" norteava as questões familiares. Trazemos traços de um direito
matrimonializado, patriarcal, hierarquizado, patrimonial e heteroxessual. (DIAS, Berenice, 2009,
VENOSA, 2008).
A família é a primeira constituição formada na terra. A família é considerada um dos
principais agentes da socialização e da reprodução de valores e padrões culturais dos indivíduos,
já que nesse cenário se tecem relações que envolvem posições etárias, posições sexuais,
produtoras e reprodutoras das representações sociais que justificam e orientam diversas práticas
familiares e sociais.
Vemos atualmente mudanças constitucionais que são as medidas de apoio familiares
dirigidas particularmente para as crianças. Além das transformações nos arranjos familiares,
também vêm surgindo mudanças constitucionais na esfera familiar.
Nos tempos atuais, tanto na Constituição quanto no Código Civil a família não é mais
aquela que, com qualificação de legitima, era formada pelo casamento e constituía o eixo central
do direito de família (IAMAMOTO, 2004, p.39).
Com essa nova conjectura constitucional do conceito de família vislumbrou um olhar
mais democrático, menos discriminatório. O exemplo disso tem-se a “pessoa” como referência
e não mais o “homem” e também a mudança da terminologia de “pátrio poder” para “poder
familiar”.
Salienta ainda Dias ((d) 2013) que esse tipo de formação familiar se dá quando existe
morte de um dos genitores, separação ou divorcio ou até mesmo quando é feita adoção por
pessoa solteira:
MARCHESI (2004) nos diz que a educação não é uma tarefa que a escola possa realizar
sozinha sem a cooperação de outras instituições e, a nosso ver, a família é a instituição que mais
perto se encontra da escola.
O sonho de cada família é poder viver junta e feliz, num lar tranquilo e pacífico, em que
os pais têm oportunidade de criar os filhos da melhor maneira possível, ou de os orientar e ajudar
a escolher as suas carreiras, dando-lhes o amor e carinho que desenvolverá neles um sentimento
de segurança e de autoconfiança. MANDELA Nelson, África do Sul / estadista, Nobel da paz
1918/2013.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
FIGURA 07 – GRAFICO -1
FIGURA 08 GRAFICO – 2
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nas regiões correspondentes ao Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro Oeste alguns tipos
de arranjos familiares tais como; Unipessoal, casal sem filho(s), casal com filho(s), mulher sem
conjugue com filho(s), outros tipos de arranjos com parentescos e multpessoal sem parentesco,
foram analisados de acordo com gráfico e as estatísticas que mostram um crescimento considerável
nos arranjos unipessoais no período que corresponde 2005 a 2015.
De acordo com o gráfico podemos dizer que a região Norte composta dos seguintes estados;
Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, segundo estatística em 2015, os
arranjos familiares unipessoais, chegaram a (11,5%). A região Nordeste apresentou proporção de
arranjos unipessoais inferior à média nacional em 2015, sendo também regiões que tiveram
declínio da fecundidade posterior ao observado nas Regiões Sul e Sudeste.
Região do Nordeste, formada por Alagoas, Bahia, Ceara, Maranhão, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, os arranjos familiares unipessoais, ficaram em (13,1%).
Região Sudeste que abrange os seguintes estados; Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo
e Minas Gerais, as estatísticas mostram (15,5%), arranjos unipessoais em 2015.
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A Região Sul que é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
em 2015 teve um índice de (15,8%), desse tipo de arranjo familiar.
Na Região Centro Oeste que equivale os estados Mato; Grosso, Mato grosso do Sul e Goiás
e Distrito Federal, a estatística revela em 2015, (15,9%), nos arranjos unipessoais.
Esse tipo de arranjo unipessoal aumentou nesse período 10,4% para 14,6% do total de
arranjos, os arranjos unipessoais que eram formados por pessoas de 50 anos ou mais de idade
passaram de 57,3% para 63,7% neste mesmo período.
Muitos casais optam em não terem filhos, por não considerar importante, colocando em 1º
lugar sua carreira, para eles o estilo de vida atual não é compatível com a dedicação necessária para
criar um filho, levando em consideração a taxa de fecundidade que recuou de 2005 para 2015,
principalmente na região Sul, em comparação com as demais regiões analisadas nesse trabalho.
A maioria dos casais que optam em não ter filhos não se sentem aptas a cuidar dos filhos e
ao mesmo tempo se dedicar ao trabalho, levando em conta que muitas mulheres que estão voltando
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Levando em conta os domicílios cada vez menores, as vagas em creches cada vez mais
escassas e a economia nacional em queda, isso tudo faz com que o casal opta por ficarem sozinhos.
Outro fator importante que devemos ressaltar é a facilidade nos momentos de lazer onde os casais
não tem a preocupação em acomodar os filhos.
A região Sul se destaca entre as demais regiões com uma porcentagem de 23,8 %, ficando
em segundo lugar a região Centro Oeste 20,8%, após as regiões Sudeste com 19,7%, Nordeste com
18,4% enquanto o Norte com 18,1%.
Nas Grandes Regiões, o arranjo composto por casal com filhos morando juntos foi o tipo de
arranjo familiar mais comum, entretanto, há diferencial que podem
ser apontadas: nas Regiões Norte e Nordeste a quantidade de famílias formadas por
casal sem filho foi equivalente a daquelas formadas por mulher sem cônjuge com
filhos; no entanto nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, compreenderam uma maior
quantidade de famílias compostas por casal sem filho.
Região Norte com 46,3%, Nordeste 42,8, Sul 42,0%, Região Centro Oeste com 41,7%, e a
Sudeste com 41,5%.
O índice para o arranjo familiar composto por mulher sem cônjuge e com filhos morando
juntos se manteve relativamente estável no período, passou de 18,2% para 16,3%, tem se percebido
que a mulher sozinha com filhos tem ocupado seu espaço na sociedade, como responsável,
buscando qualificação profissional.
São famílias que decidem em morar juntos com os familiares, em decorrência da situação
econômica ou muitas vezes pela dificuldade em não ter com quem deixar os filhos, dessa forma
reduz os gastos facilitando os cuidados com os filhos, e também é uma forma de manter interação
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entre as famílias.
Arranjo familiar sem parentesco, muitos optam em sair da casa dos pais, por querer
independência, pela inevitável crise dos 20 e poucos anos ou até mesmo por acharem que chegou a
hora de experimentar novos desafios.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Disponível em:
https://www.newsrondonia.com.br/noticias/as+maes+e+os+filhos+das+maes+por+paiva+netto
/110722 acesso em 25 novembro 2018