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Resenha do filme Beasts of no Nation

A história segue um menino chamado Agu, que vive em um vilarejo protegido


pelas tropas da ECOMOG. O pai dele é o líder local e auxilia refugiados de áreas
próximas permitindo que fiquem nas terras dele. Agu vive uma vida relativamente feliz,
porém dura, em uma casa onde mora com o pai, que antigamente lecionava, a mãe, o
irmão mais velho, uma irmã caçula e o avô, um senhor de idade avançada com
problemas de saúde.
O mundo que Agu e a família conheciam cai por terra quando é separado da
mãe e da irmã mais nova devido à iminência da guerra civil, ficando no vilarejo para
impedir que as lojas sejam saqueadas. A situação vai de mal a pior quando as forças
armadas do Conselho da Reforma Nacional invadem o vilarejo e os declaram espiões,
ordenando execução imediata. Mas Agu consegue fugir, quando então é encontrado por
um grupo de resistência, o FDL (Força de Defesa Local). A partir daí, começam os
rituais de iniciação do pequeno Agu para se tornar um guerrilheiro e as transformações
pelas quais ele passa no decorrer da história.
Não há uma informação exata de que país é aquele, mas sabe-se que ele faz parte
do oeste africano. O governo é totalitário e são pelo menos dois os grupos antagônicos à
ele, sendo um deles o FDL, que é o grupo de Agu, encabeçado pelo Comandante, e o
PLF, cuja sigla não foi explicada.
Já o Comandante é um personagem manipulador e incisivo. Ele arma as crianças
até os dentes e é bem rigoroso quanto às regras de sobrevivência em meio a guerra.
Segundo as Nações Unidas, milhares de meninos e meninas são combatentes em
mais de 20 países. Seguem abaixo os alarmantes dados colhidos do site da ONU:
No Afeganistão, as crianças são recrutadas por forças nacionais e em casos
extremos, usadas como homens-bomba. Em alguns territórios da Síria e do Iraque
controlados pelo Isil, crianças de pelo menos 12 anos passam por treinamento militar e
também são utilizadas para carregar bombas em ataques suicidas, segundo a nota de
Zerrougui e da Unicef.
Na República Centro-Africana, onde a violência sectária continua sendo um
problema, meninos e meninas de oito anos de idade são recrutados para o combate por
todos os lados em conflito.
Já na República Democrática do Congo, os meninos são enviados para o campo
de batalha, enquanto as meninas são usadas como escravas sexuais. No Sudão do Sul,
foram alistadas milhares de crianças-soldado.
As crianças que sobrevivem a essas dolorosas experiências carregam danos
emocionais e físicos, na maioria das vezes para sempre irreparáveis. São crianças do
mundo, são nossas crianças, são o futuro.

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