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Sociologia e Saúde

Cuiabá-MT

2013/1

Tema: Saúde como Direito: O conceito ampliado de


saúde.

O texto propõe uma reflexão acerca do direito à saúde. Ele embasa no sei início um
retrospecto sobre a conquista social que adveio da reforma sanitária. Está trouxe uma
resegnificação do papel do estado e a concepção acerca da dimensão da saúde, do
indivíduo e a coletividade. Entre elas, permitiu a confecção de um novo texto
constitucional que definiu a saúde como um direito de todos e que deve ser assegurada
pelo Estado. A partir de então tem-se uma acepção de que a saúde está atrelada a
aspectos sociais, econômicos e políticos, além do biológico.
Segundo as novas diretrizes que foram instituídas no sistema de saúde o indivíduo ao
receber um atendimento, deve ser pautado pelos princípios vigentes: a universalidade
que visa o atendimento de todos os indivíduos sem, distinção, independente do sexo,
idade, crença, profissão.

A integralidade onde visa catalogar onde atende o indivíduo em várias dimensões como
psíquica.

A equidade que visa atendimento pelo critério de urgência.

A descentralização permite melhor administração das unidades de saúde.

O autor estabelece uma crítica em relação à compartimentalização da saúde do


indivíduo em bases sócio-econômicas, pois isso poderia resultar em políticas pouco
operativas. Uma vez que, este conceito ampliado poderia esvaziar as especificidades
biológica e psíquica.Um exemplo que remete a essa preocupação é a aplicação das
bolsas família, alimentação que agem como medicalização de áreas afetadas na vida do
indivíduo, porém essas medias assistencialistas dissociadas não conferem solução, uma
vez que não agem nas causas mas nas conseqüências de problemas atrelados a saúde.

O autor destaca também que a promoção a saúde deve ganhar prioridade. Isso se liga
ao fato de sua aplicação na organização social minimizar os custos e os danos a saúde,
além desafogar os níveis emergências da atenção em saúde como terciário (hospitais). A
reorientação do sistema de saúde, um dos campos centrais de ação dessa perspectiva, de
acordo com a “Carta de Otawa”, se expressa através da formação dos profissionais e
principalmente pela intercetorialidade. No entanto ao definir como instancia privilegia a
intercetorialidade Lefévre aponta para risco da política de saúde deixar de ter um
objetivo setorial específico, segundo ele isto, esvaziaria as ações especificas do setor de
saúde, em detrimento de política globais generalistas.

Conclusão:
Levando-se em consideração esses aspectos sobre o direito de saúde, apreendemos
que requer um esforço coadunado de varias instancia institucionais considerando a
multidimensão do individuo e suas repercussões na saúde. As políticas de saúde
precisam sobre tudo também de participação ativa do sujeito integrado a sua percepção
de cidadão.

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