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Engenharia Mecânica
Rio de Janeiro
2016
Fagner Alves de Oliveira
João Fellipe Nogueira Gomes
Pedro Renato Nascimento de Mendonça
Orientador:
Prof. D.Sc Maurício Sanches García
Rio de Janeiro
2016
Fagner Alves de Oliveira
_____________________________________
Prof. D.Sc Maurício S. García
Orientador
_____________________________________
Prof. Esp. Marco Antônio Greco
_____________________________________
Prof. M.Sc Jorge Pinheiro
Aos nossos pais, pelo amor e pelo apoio que nos transmitiram durante essa
caminhada; aos nossos irmãos e irmãs pelo seu entusiasmo que nos contagiou; às
nossas respectivas cônjuges, pela compreensão.
In this course conclusion work is explained the methodology for the design of
HVAC systems according to current Brazilian standard, building on the basics of air
conditioning to the application. For better understanding and detail, references were
made to Brazilian standards NBR 16401 and NBR 6401, were also used other
learning materials and search for reliable sources on the Internet. For this project was
chosen an evangelical church in Belford Roxo - RJ, where he deployed an VRF
system (Variable Refrigerant Volume). First data collection and structural plant was
made of thermodynamics bases were used and heat transfer to perform the thermal
load calculations and the correct sizing of the HVAC system, taking into account
energy efficiency and thermal comfort. The environment chosen for this project never
owned a HVAC system, with the annual gradual increase in temperature and to be a
site that has a large number of people per square meter, became an uncomfortable
environment over the years, then came the opportunity to perform this climate project
to solve the problem and make this place a thermally comfortable environment, and
at the same time not take up much physical space with the positioning of the
equipment of the system.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................11
1.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 11
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 12
1.3 CONFORTO TÉRMICO ................................................................................... 12
1.4 HISTÓRICOS DO DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE
REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO.................................................................... 13
2 SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO .................................................................................................18
2.1 O PROCESSO DA CLIMATIZAÇÃO................................................................ 18
2.2 DETALHES DOS COMPONENTES ................................................................ 19
2.3 INOVAÇÕES DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO ....................................... 22
2.3.1 TECNOLOGIA INVERTER ........................................................................ 22
2.3.2 A MUDANÇA DO GÁS REFRIGERANTE ................................................. 24
2.4 FLUÍDOS REFRIGERANTES .......................................................................... 25
2.4.1 CLASSIFICAÇÃO DOS FLUÍDOS REFRIGERANTES.............................. 27
2.4.2 PRINCIPAIS TIPOS E CARACTERISTICAS DE FLUÍDOS
REFRIGERANTES ............................................................................................. 28
2.5 TRANSFERÊNCIA DE CALOR........................................................................ 29
2.6 COEFICIENTE DE PERFORMANCE (COP) E ÍNDICE DE EFICIÊNCIA DE
ENERGIA (EER) .................................................................................................... 31
3 CONDIÇÕES DE PROJETO ..........................................................................................................35
3.1 CARGA TÉRMICA ........................................................................................... 37
3.1.1 TRANSMISSÃO ......................................................................................... 38
3.1.2 INSOLAÇÃO ATRAVÉS DE SUPERFÍCIES TRANSPARENTES ............. 40
3.1.3 INSOLAÇÃO ATRAVÉS DE SUPERFÍCIES OPACAS.............................. 43
3.1.4 INFILTRAÇÃO E AR DE RENOVAÇÃO .................................................... 45
3.1.5 OCUPAÇÃO .............................................................................................. 47
3.1.6 ILUMINAÇÃO ............................................................................................ 49
3.1.7 EQUIPAMENTOS ...................................................................................... 50
3.1.8 RESUMO DE CÁLCULO ........................................................................... 51
4 SISTEMAS DO TIPO VRF ..............................................................................................................54
5 VRF MIDEA MV5-X48W/V2GN1 ..................................................................................................56
5.1 ECONOMIA DE ENERGIA ........................................................................... 56
5.1.1 MOTOR DO VENTILADOR DC DE ALTA EFICIÊNCIA ............................ 57
5.1.2 TROCADOR DE CALOR DE ALTA PERFORMANCE .............................. 57
5.2 DIFERENTES CAPACIDADES .................................................................... 58
5.2.1 AMPLA FAIXA DE OPERAÇÃO ................................................................ 58
5.2.2 ALTA PRESSÃO ESTÁTICA EXTERNA ................................................... 59
5.3 ALTA CONFIABILIDADE .............................................................................. 59
5.3.1 FUNÇÃO BACK-UP ................................................................................... 60
5.3.2 CONTROLE PRECISO DE REFRIGERANTE ........................................... 60
5.4 CONFORTO APRIMORADO ........................................................................ 61
5.4.1 MENOR FLUTUAÇÃO DE TEMPERATURA ............................................. 62
5.5 FLEXIBILIDADE NA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ................................ 63
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................................................64
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................65
ANEXOS ...............................................................................................................................................68
11
1 INTRODUÇÃO
pequenas quantidades.
Ainda no século XIX, foram criadas as primeiras geladeiras; tais aparelhos
eram constituídos simplesmente por um recipiente, quase sempre isolado por
meio de placas de cortiça, dentro do qual eram colocadas pedras de gelo e
os alimentos a conservar.
A fusão do gelo absorvia parte do calor dos alimentos e reduzia, de forma
considerável, a temperatura no interior da geladeira; surgiu, dessa forma, o
impulso que faltava à indústria de produção mecânica de gelo. A Figura 1
ilustra como eram as primeiras geladeiras.
2 SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO
Figura 6 - Compressor
Fonte: Polipartes
Figura 9 - Evaporador
O freon quando foi descoberto era tido como o gás ideal, pois não fazia
mal ao ser humano. Porém, em 1974 dois químicos norte-americanos
Sherwood Roland e Mario Molina descobriram que mesmo sendo inofensivo
para os seres humanos o CFC são muitos prejudiciais para o meio ambiente.
Desde que a teoria de destruição da camada de ozônio foi publicada pela
primeira vez, pesquisas científicas têm mostrado uma preocupação geral com
o aumento da concentração de cloro na estratosfera, que destruindo o
ozônio, tem como resultado danos à saúde e ao meio ambiente, como por
exemplo: aumento dos casos de câncer de pele; danos aos olhos (aumento
dos casos de cataratas); enfraquecimento do sistema imunológico; danos às
plantações; danos aos organismos aquáticos (algas marinhas); aumento da
temperatura ambiente.
O ozônio é artificialmente destruído pela presença de substâncias
químicas halogenadas contendo átomos de cloro (Cl), flúor (F) ou bromo (Br),
emitidas pela atividade humana. Por não serem reativos e por não serem
rapidamente removidos pela chuva nem pela neve, os gases contendo esses
átomos permanecem na baixa atmosfera por vários anos e, ao subirem até a
estratosfera, sofrem a ação da radiação ultravioleta, liberando radicais livres
que destroem de forma catalítica as moléculas de ozônio.
Um único radical livre de cloro é capaz de destruir 100 mil moléculas de
ozônio, o que provoca a diminuição da Camada de Ozônio e prejudica a
filtração dos raios UV.
Hidrocarbonetos Halogenados: São hidrocarbonetos que contêm, na sua
composição, um ou mais dos seguintes halogênios: Cl, F, Br. O hidrogênio
pode ou não aparecer. As designações numéricas destes hidrocarbonetos
são:
25
o o
1 . algarismo, n . de átomos de C-1 (se for nulo, omite-se)
o o
2 . algarismo, n . de átomos de H+1
o o
3 . algarismo, n . de átomos de F
Fonte: BryAir
(1)
32
condicionado.
O EER pode ser definido como:
(2)
3 CONDIÇÕES DE PROJETO
Fortaleza (CE) 32 26
Natal (RN) 32 27
Recife (PE) 32 26
Maceió (AL) 33 27
Salvador (BA) 32 26
Aracajú (SE) 32 26
Vitória (ES) 33 28
Goiânia (GO) 33 26
Cuiabá (MT) 36 27
Florianópolis (SC) 32 26
TBS UR TBS UR
Finalidade Local Recomendável Recomendável Máxima Máxima
(°C) (%) (°C) (%)
Residências,
hotéis,
Conforto escritórios, 23 a 25 40 a 60 26,5 65
escolas e
bancos
Barbearias,
Lojas de
cabeleireiros,
curto
lojas e 24 a 26 40 a 60 27 65
tempo de
magazines e
ocupação
supermercados
Teatros,
Ambientes
auditórios,
com
templos,
grandes
cinemas,
cargas de
bares, 24 a 26 40 a 65 27 65
calor
lanchonetes,
latente
restaurantes,
e/ou
bibliotecas e
sensível
estúdios de TV
3.1.1 TRANSMISSÃO
No caso de paredes internas, vidros internos, bem como teto e piso entre
andares, o cálculo de carga térmica por transmissão pode ser calculado por:
(3)
Para pisos que se encontram diretamente sobre o solo não existe perda
ou ganho de calor. Da mesma maneira, quando os ambientes vizinhos
encontram-se condicionados, a carga térmica através das paredes divisórias
com esses ambientes é desprezada. Na tabela 4 se observa alguns
coeficientes globais de transferência de calor.
Coeficiente global de
Material transferência
de calor U [W/(m².°C)]
Coeficiente U Coeficiente U
Tipos de janela de vidro
[(kcal/h)/m².°C] [W/(m².°C)]
Janela de vidro comum
5,18 6,00
(simples)
Uma das maiores parcelas externas de carga térmica vem do sol, que
penetra no ambiente através das superfícies transparentes e das superfícies
opacas.
No caso de superfícies transparentes, o calor é quase instantaneamente
41
As janelas voltadas para o sul, assim como qualquer outro vidro que fique
a sombra durante todo o dia, recebem energia solar que é refletida da
atmosfera. Naturalmente, esse calor é bem menor quando comparado com a
luz solar direta.
O calor solar também é reduzido utilizando-se tipos especiais de vidro,
vidros duplos permitem redução da carga solar. O ganho térmico devido a
insolação em uma superfície transparente (vidros) é dado pela equação:
(4)
Tabela 6 - Fator de ganho de calor por insolação, FGCImax (W/m²), Latitude: -22°
Mês Horizontal S SO SE OL NO NE N
(5)
Onde Qop é o ganho de calor por uma superfície opaca com insolação
(W); Aop é a área da superfície opaca (parede ou telhado) com insolação
(m²); U é o coeficiente global de transmissão de calor (W/m².°C); FGCImax é o
valor da insolação sobre a superfície (W/m²); Te é a temperatura externa e Ti
44
[ ]
[ ]
(6)
Tabela 8 - Infiltração de ar
Infiltração
Local
(m³/h)
Portas Abertas
Até 90 cm 1350
De 90 cm até 180
2000
cm
Fonte: NBR 6401
(7)
(8)
46
3.1.5 OCUPAÇÃO
(9)
48
Metabolismo
Local
Médio
Teatro, escola
88
primária
Escola
100
secundária
Escritórios,
hotéis,
residências, lojas, 113
universidades,
supermercado
Farmácias,
126
drogarias, bancos
Restaurante 139
Fábrica, Trabalho
202
leve
3.1.6 ILUMINAÇÃO
Potência
Tipo de
Local dissipada
Iluminação
(W/m²)
Cinemas e
Incandescente 15
teatros
Museus e
Fluorescente 45
bibliotecas
Restaurantes Fluorescente 15
Bancos Fluorescente 35
Auditórios:
a) Tribuna Incandescente 50
b) Plateia Incandescente 30
c) Sala de
Incandescente 20
Espera
Nota: Os valores de dissipação das lâmpadas fluorescentes já incluem os reatores
Fonte: NBR 6401
50
3.1.7 EQUIPAMENTOS
(10)
51
Carga Térmica
Procedências do Calor Valor
Transmissão 37 887,91 BTU/h
Insolação Superfícies
Transparentes 0,00 BTU/h
Insolação Superfícies Opacas 102 866,73 BTU/h
Infiltração e ar de renovação 94 140,98 BTU/h
Ocupação 206 035,21 BTU/h
Iluminação 2 600,00 BTU/h
Equipamentos 375,34 BTU/h
46% 23%
21%
A caixa elétrica do V5X pode girar até 150°, tornando mais simples a
manutenção das tubulações e reduzindo o tempo de remoção da caixa
elétrica; Esse modelo também conta com uma janela que permite rápida
inspeção do sistema e os compressores estão localizados ao lado da caixa
elétrica, facilitando o acesso para checagem e substituição de peças.
64
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
2015
ANEXOS
ANEXO 1
69
ANEXO 2
70
ANEXO 3
71
ANEXO 4
1.Parametros do projeto
2. Lista de Material
3.VRF
3.2 Especificações
Roo Descripti Model RT AT RT AT Air Soun Dimension Weigh Static Power Rated
m on C C H H Flow d mm t Pressure Supply Load
kW kW kW kW m^3/h dBA kg Pa Amperes
EV-1 Indoor MDV- 16 15. 18 18.0 2300 47 1670*680* 57.5 0 220- N/A
Unit D160DL/N 595 86 285 240,60,1
1-C
EV-2 Indoor MDV- 14 13. 15.5 15.4 1980 47 1670*680* 54 0 220- N/A
Unit D140DL/N 617 79 285 240,60,1
1-C
EV-3 Indoor MDV- 14 13. 15.5 15.3 1980 47 1670*680* 54 0 220- N/A
Unit D140DL/N 579 43 285 240,60,1
1-C
EV-4 Indoor MDV- 14 13. 15.5 15.2 1980 47 1670*680* 54 0 220- N/A
Unit D140DL/N 55 35 285 240,60,1
1-C
EV-5 Indoor MDV- 16 15. 18 18.0 2300 47 1670*680* 57.5 0 220- N/A
Unit D160DL/N 583 44 285 240,60,1
1-C
EV-6 Indoor MDV- 16 15. 18 17.7 2300 47 1670*680* 57.5 0 220- N/A
Unit D160DL/N 513 95 285 240,60,1
75
Roo Descripti Model RT AT RT AT Air Soun Dimension Weigh Static Power Rated
m on C C H H Flow d mm t Pressure Supply Load
kW kW kW kW m^3/h dBA kg Pa Amperes
1-C
EV-7 Indoor MDV- 14 13. 15.5 15.2 1980 47 1670*680* 54 0 220- N/A
Unit D140DL/N 539 08 285 240,60,1
1-C
EV-8 Indoor MDV- 14 13. 15.5 15.0 1980 47 1670*680* 54 0 220- N/A
Unit D140DL/N 498 5 285 240,60,1
1-C
EV-9 Indoor MDV- 14 13. 15.5 14.9 1980 47 1670*680* 54 0 220- N/A
Unit D140DL/N 468 29 285 240,60,1
1-C
CON Outdoor MV5- 132 129 147 147. N/A 63 990*1635* 856 N/A 380-415-3- 66.28
Unit X48W/V2G .2 7 790+1340* 60
N1 1635*790+
1340*1635
*790
76
IU quantity 9/64
Combination Ratio 98.14%
Additional refrigerant charge 15.28kg
= 17.50(Ф9.53) * 0.057 +
18.60(Ф12.7) * 0.11 + 15.70(Ф15.9) *
0.17 + 36.80(Ф19.1) * 0.26
Total pipe length 83.6m/1000m
Furthest Actual 50.1m/175m
Furthest equivalent 52.6m/200m
Drop height between IU and IU 6.7m/30m
After first branch length 44.4m/40.0(90.0)m
Drop height between IU and 6.7m/110m
OU(Above OU)
Available Capacity Cooling 129.2 kW
Available Capacity Heating 147.7 kW
1 branch 0.5m Copper pipe.
Tubos
No Length Gas Pipe Liquid Pipe
(1) 7.7m Ф38.1 Ф19.1
(2) 4.4m Ø31.8 Ø19.1
(3) 6.3m Ø31.8 Ø15.9
(4) 0.5m Ф15.9 Ф9.53
(5) 0.5m Ф15.9 Ф9.53
(6) 8.3m Ø25.4 Ø12.7
(7) 0.5m Ф15.9 Ф9.53
(8) 7.0m Ф15.9 Ф9.53
(9) 7.0m Ø38.1 Ø19.1
(10) 0.5m Ф15.9 Ф9.53
(11) 13.7m Ø31.8 Ø19.1
(12) 0.5m Ф15.9 Ф9.53
(13) 6.4m Ø31.8 Ø15.9
(14) 0.5m Ф15.9 Ф9.53
(15) 8.3m Ø25.4 Ø12.7
(16) 0.5m Ф15.9 Ф9.53
(17) 7.0m Ф15.9 Ф9.53
77
Distribuidores
No Load kW Model
(1) 132 FQZHN-04D
(2) 58 FQZHN-03D
(3) 42 FQZHN-03D
(4) 28 FQZHN-02D
(5) 74 FQZHN-03D
(6) 58 FQZHN-03D
(7) 42 FQZHN-03D
(8) 28 FQZHN-02D
VRF 60Hz R410A
129.2 kW
MV5-X48W/V2GN1
13.579 kW
Ф15.9,Ф9.53 MDV-D140DL/N1-C
EV-3
3.4 Desenho Esquemático
13.617 kW
Ф15.9,Ф9.53 MDV-D140DL/N1-C
EV-2
15.595 kW
Ф15.9,Ф9.53 MDV-D160DL/N1-C
EV-1
13.498 kW
Ф15.9,Ф9.53 MDV-D140DL/N1-C
EV-8
13.539 kW
Ф15.9,Ф9.53 MDV-D140DL/N1-C
EV-7
15.513 kW
Ф15.9,Ф9.53 MDV-D160DL/N1-C
EV-6
15.583 kW
Ф15.9,Ф9.53 MDV-D160DL/N1-C
EV-5
78
The piping size may be different with the actual situation because of the software's illustration limitation, please confirm the piping size according to the installation manual
before installation.
79
ANEXO 5