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1ª Edição
Direção editorial
Sofia Figueiredo, Raquel Zenha
Autores: Catarina S. Oliveira, Marta Mesquita,
Sónia Almeida, Wilma Lopes, Raquel Zenha,
Sofia Figueiredo
Design editorial
Joana Beja
ISBN 978-989-208406
1ª edição, 2018
Marta Mesquita
Méd i ca in te rn a d o i n te rn ato de formação espec ífi ca em Pediatria n o
Ce nt r o H o sp i t al ar d o Bai xo Vouga
Sónia Almeida
Méd i ca in te rn a d o i n te rn ato de formação espec ífi ca em Pediatria n o
Ce nt r o H o sp i t al ar d o Bai xo Vouga
Wilma Lopes
En fe r me i ra da Un i d ade de Cu idados na Comunidade da Boavista d o
ACe s P o r to O ci de n t al
Raquel Zenha
Méd i ca p e d iat ra, as s i s te n te h o spitalar no Centro Hospitalar do Bai xo
Vou g a
Sofia Figueiredo
Méd i ca p e d iat ra, as s i s te n te h o spitalar no Centro Hospitalar do Bai xo
Vou g a
APOIOS
AGRADECIMENTOS
Maria Filipa Figueiredo
Méd i ca in te rn a d o i n te rn ato de formação espec ífi ca em Medic ina
G e ra l e F a mi l i ar n a USF Bom Porto, ACeS Porto Oc idental
Saúde 24
808 24 24 24
Cantinho da amamentação
2 3 4 8 9 2 0 8 8 (s e gu n da a s ext a-feira das 14h às 16h)
SOS Criança
2 1 7 9 3 1 6 1 7 (n º grat u i to 1 16 111)
SOS Amamentação
2 1 3 8 8 0 9 1 5 (di as ú te i s d as 10h às 18h)
ÍNDICE
1.1 Hos p i t al
1.2 S om os pai s !
1.3 Vi s i t as
1.4 L e gi s l ação
2 Consultas e Vacinas | 24
S ó ni a Al m e i d a, Cat ari n a S. Oliveira, Wilma Lopes, Raquel Ze n h a,
S ofia Fi gu e i re d o
3 Amamentação | 36
S ó ni a Al m e i d a, Cat ari n a S. Oliveira, Wilma Lopes, Raquel Ze n h a,
S ofia Fi gu e i re d o
6 A pele do recém-nascido | 86
Ma r t a M e s qu i t a, Cat ari na S. Oliveira, Wilma Lopes, Raquel Z en h a,
S ofia Fi gu e i re d o
9 Vestuário | 116
Marta Mesquita, Raquel Zenha, Sofia Figueiredo
10 Sono e Síndrome da Morte Súbita do Lactente | 122
Marta Mesquita, Catarina S. Oliveira, Wilma Lopes, Raquel Zenha,
Sofia Figueiredo
12 Choro | 152
Marta Mesquita, Wilma Lopes, Catarina S. Oliveira, Raquel Zenha,
Sofia Figueiredo
NÃO
ESQUECER:
REGISTO
Registe o bebé no Hospital, através do projeto
“Nascer Cidadão”. Se não for possível, pode
fazê-lo nos primeiros 20 dias de vida do bebé
em qualquer Conser vatória do Registo Civil.
DÚVIDAS
Na Maternidade não hesite em esclarecer as
suas dúvidas e inquietações junto dos
profissionais de saúde.
BOLETIM DE SAÚDE
Verifique se tem o Boletim de Saúde Infantil e
Juvenil (BSIJ) e o Boletim de Vacinas do seu
filho. Sempre que a criança necessite de
cuidados de saúde, deve levar estes
documentos consigo.
PARTILH A
• É importante que o casal partilhe sentimentos e
emoçõe s para se ajudarem mutuamente;
1 3
Devem ser
ponderadas e
discutidas em
conjunto, antes
do bebé nascer
2
Devem ser em
Ninguém deve
pegar no bebé
sem lavar
4
número reduzido primeiro as mãos
6
e de breve
duração, pois
podem interferir
com os períodos
de descanso do
Peça para não bebé ou a rotina
darem beijinhos familiar Faça uma lista
5
nas mãos do antecipada
bebé, pois (fraldas,
facilmente as leva toalhetes, cadeira
à boca, e assim é de refeição,
contaminado com roupas,…) para
secreções sugerir às visitas
respiratórias; Não receba como presente
estes beijinhos visitas de para o bebé
podem ser dados pessoas doentes
na cabeça ou nos (ex: constipadas).
pés, em Os vírus
alternativa facilmente ficam
no ar da casa
após um
espirro/tosse e
podem passar
para o bebé
Proteção na parentalidade
D i r e i to s excl u s i vos d a t rab alhadora grávida, puérpera e lac tante
D i r e i to s excl u s i vos d o p ai t rabalhador
D i r e i to s d os p ai s e das m ãe s trabalhadores/as
L ice n ça s p are n t ai s
Código do Trabalho
L e i n. º 7 / 2 009 d e 1 2 d e Fevereiro - Diário da República, 1.ª
s é r ie - N. º 30 - SUBSE CÇÃO I V ( Parentalidade)
Ar t i g o 3 9 . º M od al i dade s d e licença parental
Ar t i g o 4 7 . º Di s pe n s a para amamentação ou aleitação
Ar t i g o 4 8 º P roce d i m e n to de dispensa para amamentação ou
al e i t a çã o
Ar t i g o 4 9 . º Fal t a para as s i s tênc ia a fi lho
Ar t i g o 5 1 . º L i ce n ça p are n t al complementar
S e g u ra n ça Soci al : Ab on os e Subsídios sobre Maternidade e
P a te r ni d ad e : h t t p : //www. s e g-soc ial.pt/ maternidade-e-paternida de
Co mi ssã o para a Igu al dade no Trabalho e no Emprego:
h tt p : / / w w w. ci te . gov. pt /pt /ac ite/ protec parent.html
CONSULTAS
n o 1 º a no d e v i da
1 ª s e m an a ( Te s te d o P ezinho )
1º mês
2º mês
4º mês
6º mês
9º mês
* Vacinas d o P ro grama
Nacio nal d e Vacina çã o
12º mês
Con sultas e vacinas
T E STE D E
DI AG NÓSTICO
PRECOCE
( TESTE DO P EZIN HO)
VACINAS
do Pr o g ra ma Naci on al de
Va c i n a çã o (P NV)
Poliomielite
Hepatite B
convulsa *
VHB 1
N a sc .
2 me ses
4 me ses
6 me ses
Pn 13 3 MenC VASPR 1
1 2 me ses
1 8 me ses
5 a n os
Td 1 HPV 1,2
1 0 a nos
Td 2
2 5 a nos
Td 3
4 5 a nos
Td 4
6 5 a nos
Td 5
1 0 / 1 0 a n os
P r o g ra m a Na c ion a l d e Va c in a çã o – a t ua liza d o em 2017
* A s g ráv i d as se rão vacinad as co ntra a to sse co nvulsa, o
té tano e a d if te ria (Td pa) e m cad a gravid ez
** A p l i cáve l ape n as a raparigas, co m o e sq ue m a 0, 6 me se s
VACINAS
opcionais / extra PNV
A l é m d a s vaci n as d o P N V ex istem outras vac inas recomendadas
p e l a Co mi s s ão d e Vaci n as da Soc iedade de Infec iologia Pediátr i ca
d a S o c ie d ade P ort u gu e s a d e Pediatria, como vac inação universal
o u e m d e te rm i n ad as ci rcu n stânc ias.
O c u sto d es t as vaci n as é s uportado pelos pais. Informe-se com o
se u E n fe r me i ro ou M é di co de F amília.
Co nsultas e vacin as
34
VACINAS
co n t ra i n d ica çõe s
VERDADEIRAS
• São ra ras .
• Podem ser permanentes ou transitóri as .
• P o d e m s e r con t rai n di cações para várias vac inas ou apenas para
uma determinada vaci n a.
FALSAS
• R eações l oca i s, l i ge i ra s a • Doenças neurológicas não
moderad a s , a u m a d o s e evolutivas, como a paralisia
anterior d a va c i n a ; cerebral;
rea çõ e s
no local
generalizadas
Amam e ntação
40
AMAMENTAÇÃO
como a m a m e n t ar?
SENTADA DEITADA
Na posição sentada pode Estando deitada também
optar pela posição de pode optar por várias
embalar clássica, cruzada ou posições (4ª e 5ª imagens),
de futebol (ver imagens). Se tendo sempre o cuidado de
necessário coloque um apoio virar o bebé de frente para si
para as costas e para os pés. e aconchegá-lo contra o seu
Pode usar uma almofada corpo, barriga com barriga.
entre o seu colo e o bebé para
que o peso deste esteja na
3
almofada e não no seu braço.
POSIÇÃO DE FUT EB OL
AMAMENTAÇÃO
si n a i s d e b o a p e ga
1 3
O queixo do
bebé toca na
sua mama
2 A boca apanha a
4
maior parte da
O lábio inferior auréola e o seu
est á virado para mamilo
6
fora
Vê-se mais
auréola acima
da boca do bebé
do que abaixo 5A língua está
por baixo da
O bebé enche as
bochechas de
leite e depois vê
mama no pescoço o
movimento dele
a engolir
lá bi o inferior está
v i rado para fora
NOTA
S e n o i n í ci o d a am am e n t ação
se nt i r a l gu m de s con forto,
p o d e rá ser n orm al .
N o e n t a n to, s e evol u i r p ara dor
co nt í n u a e m todas as m amadas
é p o r q u e o be bé e s t á a fazer
u m a má pe ga.
P a ra o corri gi r, col oqu e o seu
d e d o m i n d i n h o n o can to da
b o ca d e l e p ara re t i rar
su ave m e n te o s e u m am i l o e
r e co me çar a té cn i ca.
Amam e ntação
COMO
TER
SU CESSO
NA AM AM EN TAÇÃO
AMAMENTAÇÃO
di ca s p a ra te r s u ce s s o
Amam e ntação
AMAMENTAÇÃO
u ma o u d u a s mam as ?
Amam e ntação
50
AMAMENTAÇÃO
si n a i s d e sa c ie dade
MICÇÕES / dia
Ter várias micções por dia.
GANHO DE PESO
Ganho de peso entre 20-30g/dia a partir do
10-14º dia de vida (primeiros 3 meses de
vida) e de 20g/dia nos 3 meses seguintes.
TOME NOTA:
Os bebés têm o reflexo de chuchar.
Amam e ntação
CO NSELHOS
À MÃE
1 3
Ingira pelo
m enos 1,5l de
água por dia
(sobretudo após
2
Faça uma
alimentação
Não f ume nem
ingira álcool
dar de mamar)
4
completa,
equilibrada e
SINAIS DA
variada, sem PRODUÇÃO
restrições. Não
há evidência de DE LEITE
que se deva NA MÃE
Limite o evitar
consumo de alimentos Mama maior e
café (até 3 cafés potencialmente mais tensa, saída
expressos/dia, alergénicos, espontânea do
sendo que mes mo na leite.
alguns bebés presença de
podem ser mais história familiar
sensíveis a de alergias SINAIS DE
5
quantidades SAÍDA DO
inferiores de
cafeína) e de LEITE
chá preto
Sensação de
formigueiro no
Não tome início da mamada
medicação e amolecimento
sem indicação da mama à
médica medida que a
criança mama
Amam e ntação
AMAMENTAÇÃO
re s olve r a l g u ns p rob l e m as
AMAMENTAÇÃO
re s olve r a l g u ns p rob l e m as
ingurgitamento mamário
Pode ocorrer quando se dá a subida do leite. As
mamas podem ficar tensas, quentes e dolorosas. A
mãe pode ter febre, mas só durante 1 dia. Se os
sintomas se mantiverem passado 1 dia, apesar dos
cuidados abaixo indicados, deve recorrer ao seu
Médico de Família.
Amam e ntação
AMAMENTAÇÃO
como ex t ra ir o l e i te m ate rn o
• Mantendo os dedos no
COM BOMBA
(manual ou e lé t r i ca)
mesmo lugar na pele,
pressione o polegar e o Deve ter os mesmos
indicador um pouco para cuidados da extração
dentro, contra as manual;
costelas;
• Antes de colocar a
• Mantendo esta suave bomba na mama, deve
pressão em direção às ter o cuidado de colocar
costelas, pressione a umas gotas de leite em
aréola atrás do mamilo, volta do mamilo;
entre o polegar e o
indicador, facilitando a • Seguir as instruções do
saída do leite dos fabricante.
reser vatórios até ao
mamilo;
• Pressione e solte,
pressione e solte.
Pressione a aréola da
mesma forma também
na sua parte lateral para
que o leite seja retirado
Amam e ntação
60
AMAMENTAÇÃO
co mo co nse r var o l e i te m ate rn o
• A refrigeração e congelamento do leite
devem ser feitos em recipientes de plástico
duro (polipropileno ou policarbonato) ou
vidro, preenchidos até um máximo de ¾ do
volume;
co mo a q u e ce r com o
• Aqueça apenas a t ran s port ar
quantidade de leite que • Numa mala térmica
acha que o bebé vai com sacos de gelo, para
mamar. Pode aquecer o manter o leite a uma
leite depois de o retirar temperatura de 10ºC. O
do frigorífico leite pode ser assim
colocan do-o debaixo de transportado durante
uma torneira com água 24h. Nesses casos,
morna; utilizar de preferência,
leite retirado da mama
• Não deve ser utilizado no próprio dia e não
banho-maria nem leite congelado.
micro-ondas para o
aquecer.
Amam e ntação
capítulo 4
S ó n i a Al m e i da, Cat arina S. Oliveira, Wilma Lopes,
R aqu e l Z e nha, Sofi a F igueiredo
A l eitam ento
artificia l
O leite materno é o alimento mais
completo e equilibrado para o bebé
desde o primeiro dia de vida.
No entanto, por opção materna ou
quando amamentar não é possível, o
leite de fórmula também permite um
bom desenvolvimento do seu bebé!
ALEITAMENTO
ARTIFICIAL
como escolher o leite de fórmula
Ao iniciar o aleitamento artificial, o Médico de
Família ou o Pediatra indicam-lhe qual o melhor
leite para o seu bebé.
Durante o 1º ano de vida não deve dar ao seu bebé leite de vaca
(tem proteínas em excesso e quantidades de ferro insuficiente).
ALEITAMENTO
ARTIFICIAL
escolha do biberão e da tetina
1 3
Escolha um
biberão liv re
de BPA
(Bisfen ol A,
2Se ainda está a
amamentar,
Dê preferência a
tetinas que
evitem a ingestão
de ar, prevenindo
as cólicas
substância
compre um
tóxica que foi
biberão e/ou
proibida na
tetina que
fabricação de
favoreçam a
biberões em
amamentação
Portugal em
4
(aconselhe-se
2011)
junto do
profissional de
saúde)
O tamanho do
f uro da tetina
deve ser
adequado à
idade do bebé
(o leite deve
cair gota a gota
e não em fio
contínuo)
2
o sabão.
m o d o d e e ste ri l i zação
FERVURA OUTROS
• Coloque o biberão MÉTODOS
numa panela com água,
de modo a ficar todo • Equipamento próprio,
mergulhado; após 10 como um esterilizador
minutos de fer vura, junte elétrico, ou esterilizador
a tetina; retire tudo ao para micro-ondas -
fim de 5 minutos (total realizar o procedimento
fer vura 15 minutos); de acordo com as
instruções.
• Verifique condições do
plástico ao longo do uso.
ALEITAMENTO
ARTIFICIAL
ale i t a me n to m i s to
A p r od u çã o d e l e i te m a te r n o e s t á
dire tam e n te r e l ac i o n a d a co m o e s tí m u l o d e
ca d a m a m a d a . S e o b e b é p a s s a r a m a m a r
me n o s , m e n o r s e rá a s u a p r o d u çã o d e l e i te .
O u s e j a , a s i m p l e s tr o ca d e u m a d a s m a m a d a s
d o di a p e l o l e i te d e fó r m u l a n o b i b e rã o te m
i m pa c to n e g a t i vo n a p r o d u çã o d o l e i te .
como r e a l iza r o
a lei t a me n to m i s to
1. Ofereça primeiro a mama e permita que o bebé
mame até a esvaziar. Só depois das 2 mamas
estarem vazias, é que deve oferecer o leite de
fórmula;
É NORMAL
o b s t r u çã o na s al
• Nos primeiros dias de vida é muito frequente os
bebés apresentarem obstrução nasal (“nariz
entupido”);
e s p i rr o s
• É normal os bebés espirrarem, especialmente no s
primeiros meses;
soluços
• É muito frequente os bebés mais pequenos terem
soluços;
refluxos / bolçar
• É frequente os bebés mais pequenos bolçarem
após a mamada, especialmente quando estão a
arrotar;
engasgamento
Episódio súbito de bloqueio parcial ou total da via
aérea por um corpo estranho (exemplo: comida ou
brinquedo).
1 2 3
É n o rmal
80
fontanelas (moleirinhas)
As fontanelas são zonas moles (sem ossos) do crânio
dos bebés. Existe uma maior à frente (fontanela
anterior) e uma mais pequena atrás (fontanela
posterior).
Frontal
• A fontanela posterior
encerra normalmente no
Fontanela
anterior 1º/2º mês de vida e a
anterior entre os 12 e os
Coronal
18 meses;
Co ro n al Sagital
• Devido às fontanelas, a
Fo n t anela Lambdoide cabeça do bebé é mais
po sterior
moldável;
Fo n tan elas e s uturas
queda de cabelo
• O cabelo do bebé po de cair até aos 3-6 meses de
vida;
É n o rmal
82
MASSAGEM
deve ser realizad a
com um
movimento do s eu
dedo do canto do
olho até à asa do
nariz
icterícia
• Caracteriza-se pela coloração amarelada da pele e
escleróticas (parte branca do olho);
• Icterícia associada
a dejeções brancas
e/ou uri na
acastanhada;
• Icterícia em bebé
demasiado
quieto/sonolento e
com recusa nas
mamadas.
É n o rmal
84
fezes
• As primeiras fezes do recém-nascido (mecónio) são
de cor preto-esverdeadas e pegajosas (ver imagem);
urina
• Nos primeiros dias, a urina
do bebé pode apresentar
cristais avermelhados (uratos),
que parecem sangue na fralda
(ver imagem);
hipertrofia mamária
• É comum nos recém-nascidos aparecerem uns
“caroços” nas maminhas entre a 1ª e a 3ª semana de
vida, que desaparecem até aos 2-3 meses;
NUNCA ESPREMA!
Procure ajuda médica, se surgir vermelhidão
ou noçã o de dor ao toque
órgãos genitais
• No recém-nascido, os órgãos genitais podem
parecer grandes ou desproporcionados;
É n o rmal
capítulo 6
Mart a M e s q u i t a, Cat arina S. Oliveira, Wilma Lopes,
R aqu e l Z e nha, Sofi a F igueiredo
A pel e d o
r e cé m-n ascido
A pele do recém-nascido é um órgão
imaturo, que sofreu alterações
substanciais com o nascimento, ao
passar da vida intrauterina para um
ambiente seco. Apresenta
características próprias, por isso é
importante conhecer algumas
alterações frequentes.
A PELE
vér n i x
O vernix caseosa é uma substância gordurosa que
reveste a pele do feto e que atua como lubrifi cante
durante o trabalho de parto. Após o nascimento
permite maior estabilidade da temperatura do
bebé. Habitualmente desaparece após as 24 horas
de vida.
des cama çã o
É um processo fisiológico da pele, bastante comum,
que parece estar associada à remoção do vérnix.
Geralmente aparece na primeira semana de vida e
desaparece na terceira semana. Não é necessário
realizar qualquer tratamento nem ter nenhum
cuidado especial.
A p e l e d o re cé m- nascid o
90
eritema tóxico
A p e l e d o re cé m- nascid o
92
mancha mongólica
milia
acne neonatal
A p e l e d o re cé m- nascid o
94
HIGIENE
o banho
Hi g i e n e e cuid ad o s co m a pe le
100
HIGIENE
o b a n h o : p a sso a p as s o
PREPARAÇÃO
Reúna todo o material necessário antes de
iniciar o banho (roupa, fralda, produtos de
limpeza e de hidratação), para não ter que o
interromper nem expôr o bebé ao frio.
TEMPERATURA
Mantenha o ambiente aquecido (cerca de
22ºC) e sem correntes de ar. Evite os
aquecedores a gás, pois são perigosos.
SECAR A PELE
Após o banho a pele deve ser bem seca de
modo suave, sem fricção. Seque primeiro a
cabeça. Seque cada preguinha: sem
esquecer axilas, região atrás das orelhas,
pescoço, pele entre os dedinhos e os
genitais.
Hi g i e n e e cuid ad o s co m a pe le
COMO
PE GAR NO
SE U BEBÉ
D URAN TE O B AN HO
BARRIGA
PARA CIMA
Apoie a cabeça do
bébé no seu antebraço
e segure-o colocando
a mão por baixo da
axila.
BARRIGA
PARA BAIXO
Apoie o peito do bébé
no seu antebraço para
lavar costas e rabinho.
hidratação da pele
• Deve ser realizada imediatamente após o banho,
depois de ter secado a pele;
Hi g i e n e e cuid ad o s co m a pe le
104
HIGIENE
c u i dad o s d e h i gi e n e e s p e ci ai s
1
COTO / CORDÃO
UMBILICAL
2
OLHOS
3
OUVIDOS
4
NARIZ
• Evite as aspirações
recorrentes que podem lesar
as paredes das narinas do seu
bebé.
5
UNHAS
Hi g i e n e e cuid ad o s co m a pe le
106
6
FRALDA
HIGIENE
m u d a d e fra l d a: p as s o a p as s o
PREPARAÇÃO
Assegure-se que tem acesso fácil a todo o
material necessário à muda de fralda (fralda
limpa, compressas, muda de roupa).
Nunca perca o contacto físico com o bebé
durante a troca da fralda!
PASSO A PASSO
Abra a fralda, colando as fi tas adesivas para
evitar que se colem na pele do bebé;
Hi g i e n e e cuid ad o s co m a pe le
108
HIGIENE
fra ld a : p e q u e nos p rob l e m as
como evitar?
• Mude
frequentemente a
fralda;
o que fazer?
Hi g i e n e e cuid ad o s co m a pe le
capítulo 8
M art a M e s qu i t a, R aquel Zenha, Sofia F igueiredo
Consultas
Higiene oral
Os hábitos de higiene oral devem ini-
ciar-se o mais precocemente possível,
tornando-os numa rotina diária.
Promover uma boa higiene oral é
muito importa nte para a saúde f utura
do seu bebé!
HIGIENE ORAL
e r u p çã o d e n t ári a
cronologia
6
me s es
INCISIVOS CENTRAIS
INFERIORES
14
meses
PRIMEIROS MOLARES
SUPERIORES
7
me s es
INCISIVOS CENTRAIS
SUPERIORES
16
meses
CANINOS INFERIORES
9
me s es
INCISIVOS LATERAIS
SUPERIORES
18
meses
CANINOS SUPERIORES
10
me s es
INCISIVOS LATERAIS
INFERIORES
20
meses
SEGUNDOS MOLARES
INFERIORES
12
me s es
PRIMEIROS MOLARES
INFERIORES
24
meses
SEGUNDOS MOLARES
SUPERIORES
Higie n e o ral
114
• Mude regularmente
de chupeta (verifique
nas inst ruções de uso).
À medida que o bebé
vai usando a chupeta
verifique se esta se
encontra íntegra (sem
rasgões ou outros
danos causados pelo
uso, que possam
colocar em risco a
vida do bebé);
brinquedos
• Os brinquedos
devem ser idealmente
sem pelos e
facilmente laváveis;
Higie n e o ral
capítulo 9
M art a M e s qu i t a, R aquel Zenha, Sofia F igueiredo
Consultas
Vestuário
As roupinhas para o seu bebé devem,
acima de tudo, ser confortáveis.
VESTUÁRIO
qu e q u a n t i d a de d e rou pa deve
o b e b é ve st i r ?
Ve stuário
120
VESTUÁRIO
como t ra ta r a rou pa do b e bé ?
ANTES DE USAR...
Antes de usar, retire as etiquetas na sua
totalidade para evitar irritações na pele do
seu bebé.
A L AVAGEM
Lave a roupa com detergente para bebés.
Pode ser lavada na máquina de lavar, mas
nos primeiros meses deve ser lavada
separadamente da roupa da família;
calçado
Na ansiedade de ver os bebés a andar, alguns pais
começam a pôr-lhes sapatos cedo demais.
• Escolha sapatos
confortáveis e
L EMBRE-SE:
flexíveis com solas
antiderrapantes; o s pé s vão
cre sce r
o pé direito;
Ve stuário
capítulo 10
Mart a M e s q u i t a, Cat arina S. Oliveira, Wilma Lopes,
R aqu e l Z e nha, Sofia F igueiredo
Sono e
Síndrome da
Morte Súbita do
Lactente
O sono do bebé é muito importante
para o seu crescimento e
desenvolvimento, porque algumas das
hormonas necessárias neste processo
são produzidas neste período.
SONO
son o d o b e b é
O número de horas de sono diminui com a idade
mas, dentro de cada grupo etário, cada bebé tem as
suas necessidades próprias em horas de sono!
0 a o s 3 me se s 6 aos 12 m e s es
16-18 horas de sono/dia 14-15 horas de sono/dia
• Os períodos de sono do • Regra geral estes bebés
bebé são irregulares e necessitam de cerca de
condicionados 15h de sono, embora
sobretudo pela fome. À algumas crianças
medida que o bebé possam precisar de
cresce, a duração do mais;
sono vai-se adaptando ao
dia e à noite e aos • Com um ano de idade é
horários dos pais; habitual fazerem apenas
2 sestas, com a duração
• No 1º mês, a maioria, média de 2h cada uma.
não dorme mais de 3 a 4
horas seguidas. Os be bés
amamentados fazem,
geralmente, períodos de
sono mais curtos.
4 a o s 5 me se s
16 horas de sono/dia
• O bebé começa a ficar
mais tempo acordado
durante o dia. No
entanto, ainda necessita
de várias sestas.
SONO
son o d o b e b é
Fique atento aos sinais de sono e cansaço do bebé
• É importante iniciar a
rotina do sono assim
que detete estes sinais!
c i clo so no - v i g í l i a
Os bebés quando nascem não têm bem
estabelecido o ciclo sono-vigília (dia/noite) e é
importante criá-lo!
de dia
de noite
rotina do sono
1 2Aos primeiros
sinais de sono,
Estabeleça um deve colocar o Após os 4
horário fixo bebé no berço
meses o sono
para o sono para dormir,
criando um
do bebé está
noturno do seu
bebé. Procure ritual do mais
relaxá-lo adormecimento estruturado e é
(banho, diário (diminuir importante
massagem…) e a iluminação, nesta altura
diminua todos cantar uma que as rotinas
os estímulos melodia, de sono
(iluminação e colocar alguma
estejam
3
ruído) música…), de
modo que o estabelecidas
bebé relaxe e de forma a que
associe essa o ato de
4
rot ina ao sono adormecer seja
natural, parte
A transição integrante do
final para o seu quotidiano,
sono deve ser para que este
feita pelo seu se sinta seguro.
bebé, sozinho A chupeta pode
ser um bom
aliado neste
ritual, pois
chuchar tem
um efeito
calmante para o
bebé
SONO
ca m a : c u i d a d os
SONO
S í n d r o me d a Morte Sú bi t a
do L ac te n te
como prevenir?
• Deite o s eu bebé na
cam a , de a cordo com o
explicado anteriormente
(p ág. 131);
• Ev ite o seu
so breaqueci mento
(ve rifique a temperatu ra
do quarto e ro upa de
cam a - p ág . 1 29-130);
• O be bé deve dormir
numa cama de grades ao
la do da cama dos pais;
• U se a chupe ta para
do rmir;
• A amamentação é
recomendada e
protetora;
NOTE:
Depois da decisão em mudá-lo de quarto
não recue!
a lgu ns co nse l h os :
CÓLICAS
Nome que se dá ao choro que não tem
“CÓLICAS DO 1º TRIMESTRE”
motivo aparente num bebé com menos de
3 meses, que dura mais de 3h por dia e
ocorre em mais de 3 dias da semana (regra
dos 3).
É uma situação benigna e transitória, mas
motivo de inquietação e angústia para os
pais!
• Gastrointestinal
(imaturidade do
sistema digestivo,
alteração da fl ora
intestinal, ar no
sistema digestivo,
intolerância às
proteínas do leite de
vaca, intolerância à
lactose);
Có l i ca s e hábito s in te stinais
CO MO POSSO
A JU DAR O MEU
BEBÉ
CO M CÓL ICAS
1
MANTENHA
A CALMA
2
ACALME
O BEBÉ
3
TENTE AS
TÉCNICAS
Có l i ca s e hábito s in te stinais
142
ponteiros do relógio
(coloque óleo de
amêndoas doces ou
creme hidratante nas
mãos, para que deslizem
melhor) e movimente as
pernas suavemente
imitando o pedalar.
outras técnicas:
• Coloque-o no seu co lo
num pano sling ou
coloque-o deitado de
barriga para baixo sobre
o seu peito, para se
acalmar com o som do
bater do coração;
1
ALIMENTAÇÃO
2
ARROTAR
3
TÉCNICA
Có l i ca s e hábito s in te stinais
144
4
ESTÍMULO
CÓLICAS
m e d i d a s te ra pê u t i cas
fa r m a co l ó g icas
alguns exemplos
Có l i ca s e hábito s in te stinais
HÁBITOS
INTESTINAIS
Os hábitos intestinais dos bebés
variam muito, cada bebé tem o seu
próprio padrão!
Por um lado, o número de dejeções e
a sua frequência diária variam de
bebé para bebé; por outro lado, o
aspeto e a consistência das fezes vão
mudando ao longo do tempo e com a
alimentação.
Có l i ca s e hábito s in te stinais
148
HÁBITOS
INTESTINAIS
pr ob l e ma s fr equ e n te s :
ob s t i p a çã o / pri s ão d e ve n t re
Problema de saúde que se caracteriza pela
diminuição do número de dejeções associado a
fezes duras, o que provoca desconforto ao bebé.
Qual é a causa?
FALTA DE HIDRATAÇÃO
Se sob aleitamento materno, a mãe deve
ingerir mais líquidos e aumentar a frequência
das mamadas, avaliando se o trânsito
intestinal do bebé melhora. Após ter iniciado
a diversificação alimentar, é importante
oferecer água no inter valo das refeições.
LEITE DE FÓRMUL A
Alguns leites poderão causar obstipação. Se
suspeita que isso está a acontecer,
informe-se junto do seu médico!
Certifique-se também que está a preparar
corretamente o leite, na proporção indicada
na embalagem e colocando primeiro a água
e só depois o leite em pó.
DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR
Após a introdução de alimentos sólidos, o
sistema diges tivo do bebé precisa de algu m
tempo para se adaptar ao processamento
destes alimentos. Aposte em alimentos ricos
em fibra (legumes e frutas) e reduza nos
alimentos obstipantes (cenoura, banana,
arroz…).
d eve
con su l t a r o
m é d ico se o
seu bebé:
• Faz leite materno e
não tem dejeções há
mais de 3 dias, ou faz
leite de fórmula e
não tem há mais de
5 dias;
Có l i ca s e hábito s in te stinais
150
HÁBITOS
INTESTINAIS
pr ob l e ma s fr equ e n te s :
di a r r e i a
Define-se pelo aumento do número de dejeções
diárias e/ou pela diminuição da consistência das
fezes (fezes mais líquidas).
Características e causas:
• Nos bebés amamentados com leite materno, as
fezes são geralmente líquidas. Assim, o melhor
indicador de que o seu bebé poderá estar com
diarreia é ter um número de dejeções muito
superior ao padrão habitual, sobretudo se associado
a vómitos, perda de apetite e febre;
deve co n su l t ar o
m é d ico se o s e u
beb é :
• Tiver menos de 6 meses;
• Apresentar vómitos ou
dejeções frequentes;
• Apresentar sinais de
desidratação (olhos
encovados, lábios secos,
diminuição do número de
fraldas húmidas,
prostração…);
• Apresentar fezes
brancas, pretas ou com
sangue;
Có l i ca s e hábito s in te stinais
capítulo 12
Mart a M e s q u i t a, W i l ma Lopes, Catarina S. Oliveira,
R aqu e l Z e nha, Sofia F igueiredo
Consultas
Choro
O choro do bebé é o seu
primeiro meio de comunicação,
exprimindo através dele as suas
necessidades e sentimentos.
CHORO
do s e u b e b é
Cho ro
156
CHORO
po r q u e c h o ra o be bé ?
1
CAUSAS
FÍSICAS
2
CAUSAS
EMOCIONAIS
3
CAUSAS
PATOLÓGICAS
• Primeiro verifique as
causas físicas: se o bebé
mamou há pouco tempo,
poderá estar com frio ou
calor ou ter a fralda suja… Se
mantiver o choro pode ter
desconforto emocional:
procure acalmá-lo e
confortá-lo. Se tiver cólicas,
procure minimizá-las (veja
capítulo “Cólicas”). Na
maioria das vezes, o choro
resolve.
Cho ro
158
os bebés com
temperamento mais fácil Por vezes criam-se
ciclos viciosos de
• Choram menos, têm
choro persistente
ciclos regulares para
comer, dormir e do bebé e
respostas positivas ansiedade dos pais,
perante novas situações. complicados de
quebrar!
os bebés com
temperamento mais
difícil
CHORO
devo d e i xa r c horar o m e u b e bé ?
• Nos bebés pequenos, deve responder de forma
imediata e tranquila ao choro do bebé (ver atrás
como). Assim o bebé sentir-se-á mais seguro;
1
CHORO
POR FOME
Cho ro
160
2
CHORO POR
DESCONFORTO
3
CHORO POR NECESSIDADE
DE CONSOLO / COLO / TÉDIO
4
CHORO POR
CANSAÇO
5
CHORO
POR DOR
Cho ro
capítulo 13
Ca t ari n a S. O l i ve i ra, Raquel Zenha, Sofia F igueiredo
Consultas
Temperatura
corporal
164
TEMPERATURA
CORPORAL
ava li a çã o d a te m p e rat u ra
que termómetro escolher?
DIGITAIS VIDRO / OUTROS TIPOS
São os mais (ex: tira de plástico, termómetros chupeta...)
precisos Não são recomendados
AXILAR
• A mais prática e comum.
TIMPÂNICA
• Mede a temperatura da membrana timpânica do ouvido,
pode ser uma alternativa nas crianças com mais de 3 anos.
ORAL
• Alternativa em crianças com mais de 5 anos.
febre
A febre desempenha um papel importante como
mecanismo de defesa contra a infeção.
quando tratar?
• Se a temperatura retal e/ou timpânica é superior a
38,5ºC ou temperatura axilar superior a 38ºC;
como tratar?
medidas gerais
HIDRATAÇÃO
Ofereça líquidos com frequência.
A ROUPA
Deve retirar a roupa, exceto se a criança
está com arrepios e refere frio, nesse caso,
não a dispa completamente.
ATENÇÃO
• Nã o d eve s ubmergir a cria nça em á gua
f r i a ou e nvo lvê - l a em toa lh a s molh a da s;
medidas farmacológicas
PARACETAMOL
A composição dos
Tratamento de eleição.
supositórios não é
IBUPROFENO homogénea, por
isso não deve
Deve ser apenas dividi-los. Se a
utilizado quando a febre dose é superior às
reaparece num inter valo necessidades da
inferior a 6 horas, apó s a criança, use o
toma do paracetamol.
xarope.
As doses devem ser ajustadas
ao peso da criança.
NÃO SE ESQUEÇA:
Aponte a hora a que a criança fez febre e a
medicação que lhe deu.
DIVERSIFICAÇÃO
ALIMENTAR
2 3
re come n d a çõ e s ge rai s
1
A introdução
dos alimentos
Deve iniciar cada
novo alimento
em pequenas
Obedeça sempre
a um intervalo
de 3 a 5 dias na
introdução de
não se faz por quantidades e ir cada novo
uma ordem aumentando alimento
4
gradualmente
5 6
rígida
7
refeição de leite a quantidade e a
8 9
consistência das
refeições
Tente fazer as
refeições em Não faça fritos ou
horários refogados e
regulares utilize sempre o
Ofereça água
azeite em cru
várias vezes ao
dia
DIVERSIFICAÇÃO
ALIMENTAR
re come n d a çõ e s ge rai s
ali m e n to s al i m e n tos a
pr o i bi d o s n o ev i t ar n o
1º a n o d e v i d a 1 º an o de v i da
• Açúcar, sal, mel; • Frutos vermelhos e kiwi;
• Sumos e refrigerantes; • Espinafres, aipo,
• Conser vas e marisco; beterraba, nabo e nabiça.
1
ATÉ AOS 5-6 MESES
todas as refeições de leite
2
AOS 5-6 MESES
uma refeição de sopa de legumes + fruta
como
fazer a • Inicie com 3 legumes
(batata, alface, cenoura ou
primeira a bóbora);
como
preparar a • Comece pela pera, maçã ou
banana;
primeira
• Sir va-a de preferência
fruta? madura e crua, ralada ou
esmagada.
como
fazer a • As papas não lácteas
preparam-se com o leite que o
primeira bebé toma (pode ser leite
materno), enquanto que as
papa? papas lácteas preparam-se
com água.
3
AOS 6 MESES
introduza carne na sopa + uma refeição de
papa de cereais com glúten
4
AOS 7 MESES
duas refeições de sopa + peixe na sopa
5
AOS 9 MESES
gema de ovo na sopa + massa, açorda, farinha de
pau + iogurte natural
6
AOS 12 MESES
integra a alimentação equilibrada e saudável
da família
SUPLEMENTAÇÃO
v i t a m í n i ca e m i n e ral
vitamin a D
ferro
dietas vegetarianas
SEGURANÇA
e t ra n sp o r te do b e bé
como
t ra n sp o r t a r o
be b é a p é :
sli n g
O ideal para bebés
pequenos.
Na posição de deitado, a
cabeça do bebé deve
estar sempre virada para
cima, e nunca virada
para o seu corpo ou para
o tecido.
Com o bebé na posição
de sentado, verifique
que a cara do bebé está visível e destapada e que
consegue colocar dois dedos entre o queixo e o
peito do bebé. As pernas devem fi car bem afastadas
uma da outra ao nível da anca.
cu i da d o s a te r n a com pra
1. O sling tem de estar adequado ao peso do
bebé e ao seu tamanho. Se tiver dúvidas escolha
o mais pequeno (melhor apertado e seguro do
que largo);
como
t ra n sp o r t a r o
be b é a p é :
m a r sú p io
Geralmente, só a partir
dos 3/4 meses é que os
bebés
conseguem ser
transportados de forma
confortável no
marsúpio.
Siga o manual de
instruções do seu
marsúpio, só assim
transportará o seu bebé de forma segura!
I n s t i t u to N ac i o n a l d a D i s p l a s i a d a Anca
cuidados a ter na
compra
compre um que permita
que as pernas fiquem
bem afastadas uma da
outra (para prevenir a
displasia congénita da
anca).
como t ra nsp o rt ar o b e bé a p é :
ca r r i n h o d e p as s e i o
É f undamental que o bebé vá seguro, sempre com
os cintos colocados.
As alcofas e os carrinhos que não trazem cinto são
completamente desaconselhados. Bastará um
desequilíbrio da estrutura e o bebé embaterá nas
laterais ou cairá de cabeça (que é a parte mais
pesada do corpo).
SEGURANÇA
e t ra n sp o r te do b e bé
como
t ra n sp o r t a r o
be b é n o ca r r o:
ovo e
ca deir i n h a
cu i da d o s a
te r n a
comp ra
1. Verifique que foram
fabricados de acordo
com as normas
internacionais mais recentes, terá de ter uma
etiqueta com o símbolo R44/04, R129 (i-size) ou
R129-02;
2 . 2 A p a r te su pe r ior da
ca b eça do be bé e stá a cima
d o li m ite su pe r ior da s
cos t a s do ovo
qua nd o u sa r a cade i ri n h a
volt a d a p a ra a f re n te
O mais tarde possível!
SEGURANÇA
automóvel: cuidados na utilização
ATENÇÃO
Nunca deixe a criança no ovo sem o cinto
posto, mesmo que dentro de casa. O risco
de queda é muito grande!
Fora do automóvel, pouse sempre o ovo no
chão (risco de queda se colocado em locais
0 a o s 6 me se s
devem passear pela sombra
6 a o s 1 2 m e ses
não devem ser expostos ao sol por longos períodos
ESTIMUL AR
o desenvolvimento
VISÃO
• Aproveite cada momento que o seu bebé
abre os olhos para olhá-lo olhos nos olhos,
sorria e brinque fazendo caretas!
AUDIÇÃO
• Enquanto interage com o bebé, fale com
ele, num tom meigo e calmo (p.ex. descreva o
qu e e stá a faze r ) ;
• Nos momentos
em que está
mais desperto,
faça sons simples
próximos do seu
ouvido ( p.ex . co m
u m ch oca lh o ou com
a s ch ave s) .
Es ti m u l ar o d e se nvo lvime n to
196
TATO
• Na rotina do banho ou muda da fralda,
realize uma massagem suave no corpo do seu
bebé, procurando conhecer cada pequeno
pormenor do seu corpo. Se ele se mostrar
desconfortável, pare ou experimente fazer
apenas em algumas partes do corpo.
ESTIMUL AR
o desenvolvimento
Es ti m u l ar o d e se nvo lvime n to
200
Es ti m u l ar o d e se nvo lvime n to
6º AO 8º
M ÊS DE VIDA
As gargalhadas e o bater de palmas dos pais são
um incentivo muito poderoso, faça uso deles
quando quer reforçar um comportamento.
ESTIMUL AR
o desenvolvimento
• Coloque-o à frente do
espelho e mostre-lhe
onde estão o seu nariz,
boca, olhos... e os dele.
Incentive-o a tocar com
a mão no seu nariz
enquanto lhe vai
dizendo “nariz”;
Es ti m u l ar o d e se nvo lvime n to
20 4
permanência do objeto
linguagem e audição
d e senvo
Es ti m u l ar o de se nvo lvim
lvime n to
ento
9º AO 12º
M ÊS DE VIDA
Experimentar a frustração, quando é recusado
algo que se deseja, faz parte do desenvolvimento
saudável.
Ajude o seu filho a saber lidar com essa emoção,
ficando ao lado dele, acarinhando e dizendo que
percebe que ele está triste porque queria... mas
não pode ser.
ESTIMUL AR
o desenvolvimento
permanência do objeto
• Continue a realizar as
brincadeiras já referidas,
mas aumente a
dificuldade (p.ex. brinque
com várias caixas e
esconda um objeto por
baixo de uma delas e
depois incentive-o a
procurar o objeto).
causa-efeito
Es ti m u l ar o d e se nvo lvime n to
208
linguagem e audição
coordenação motora
ESTIMUL AR
o desenvolvimento
l inguagem
• Quando a
criança já
conseguir nomear
objetos ou
pessoas (exemplo:
papa, água, bola,
mamã, papá),
incentive-a a
dizê-lo, sempre
que for oportuno.
Es ti m u l ar o d e se nvo lvime n to
212
desenvolvimento psicomotor
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSULTAS E VACINAS
AMAMENTAÇÃO
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
É NORMAL
PELE DO RECÉM-NASCIDO
HIGIENE ORAL
VESTUÁRIO
CHORO
TEMPERATURA CORPORAL
DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR
EXPOSIÇÃO SOL AR
ESTIMUL AR O DESENVOLVIMENTO
Ave i ro , 2 0 1 8