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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
V CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
ANANINDEUA

Maria José Aviz do Rosário


mrosario@ufpa.br

Pré-conferência polos I e II

EIXO 04

“Qualidade da Educação: Democratização do Acesso , Permanência,


Avaliação Condições de Participação e Aprendizagem”

Agradecimentos

Apresentação.

Falar de, Qualidade da Educação: Democratização do Acesso


, Permanência, Avaliação Condições de Participação e Aprendizagem, é
sem dúvida, falar da educação brasileira, logo falar da educação do
município de Ananindeua.

Como coordenadora do programa, “Conexões de Saberes:


diálogo entre a universidade e comunidades populares”, pude
acompanhar nos últimos 6 anos o debate sobre esse tema, já que o mesmo
se constitui em um dos nossos grandes temas de análise. A minha fala é
fruto desse acúmulo
A Qualidade da Educação, na educação básica:

- educação infantil

- ensino fundamental

- ensino médio

- ensino superior

É falar do papel dos estabelecimentos de ensino, que em


síntese têm a tarefa de formação de crianças, adolescentes e jovens e, não
se pode falar de qualidade da educação sem articulá-la a Democratização
do Acesso, a Permanência, a Avaliação a Condições de Participação e
Aprendizagem.

É sabido que na escola nem sempre essas dimensões são


articuladas ao processo de ensino-aprendizagem. Aliado a isso outras
questões contribuem para que tenhamos um quadro às vezes, desanimador.

No Estado do Pará, temos problemas de toda ordem


(paralisação) e mais os números apresentados são cruéis.

JORNAL O LIBERAL 16/04. Sobre o nível de qualificação dos


professores. O secretário-adjunto da Seduc, professor Licurgo Peixoto, se
mostrou preocupado em um encontro mostrando que: No Brasil, 70% dos
professores que atuam no ensino básico possuem nível superior. Na Região
Norte, 56% e o Pará? Um dos piores com 46%.

17/04. Alunos do Norte e NE têm 4 anos de atraso em relação aos do Sul e


sudeste, segundo Fundação Lemann.

No fim do ensino fundamental, no 9º ano, os estudantes que moram em


Alagoas, no Maranhão e no Amapá sabem menos português e matemática
do que aqueles que estão terminando o 5º na rede pública de Estados como
Minas Gerais, DF e Santa Catarina.
Então, se os dado, apresentados, se confirmarem, e a realidade parece
comprovar isso, pode-se afirmar que o Brasil, não cumpre com suas
obrigações. É olhar, o que diz a LDB, Lei 9.394/96,

TÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Sobre um dos objetivos do ensino fundamental,

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da


legislação dos sistemas de ensino; “

IX - garantia de padrão de qualidade

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove)


anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade,
terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada
pela Lei nº 11.274, de 2006)

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como


meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,


da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em


vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de


solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
Ainda sobre essa questão do acesso, veja que o preconceito em relação aos
despossuídos de base material, é enorme. Por exemplo quando se date
ações afirmativas, focalizando-se cotas

Para não elencar só os problemas, é preciso que tenhamos um olhar


esperançoso e plural sobre as possibilidades de mudanças.

É verdade, o conjunto da sociedade brasileira, destacando movimentos


sociais organizados das trabalhadoras/es em educação, estudantes, MST, as
diversas associações e próprio governo tem se dedicados buscar
alternativas;

- A institucionalização das cotas

- O Programa Mais Educação

-O Programa Conexões de Saberes

-PARFOR

Lei 10. 639

Permanência

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


O que é a permanência?

Significa dizer que as/os alunas/os devem permanecer na sua


instituição de ensino até a conclusão de seu curso. Parece óbvio. Mas não é
bem assim.

O percurso de formação muitas vezes é interrompido por


diversos fatores

Colocar o exemplo do Curso de Pedagogia – alunos fora de


bloco ou que abandonaram o curso.

Aqueles e aquelas oriundos das camadas populares, escola


pública ao conseguirem “furar” o cerco e ingressarem no ensino superior
público, tal qual o acesso a sua permanência é dificultada.

O que dizer dos indígenas que ingressaram pelo sistema de


reservas de vagas? O conexões sabe mais ou menos – produzimos um
vídeos com eles. Os oriundos dos quilombolas? Dos assentamentos? Das
ocupações? Da Periferia?

O que a UFPA tem feito?

- O projeto de cotas

- A bolsa permanência

- A manutenção da Casa da Estudante Universitária

Música de Amir Satter

CONAE

A Curso de Pedagogia como um espaço de reflexão!

Gratíssima.

Zezé

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