1. A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 enraizou os interesses portugueses e iniciou o processo de interiorização da metrópole no Centro-Sul brasileiro.
2. A centralização do poder no Centro-Sul consolidou-se como a única solução para as classes dominantes escaparem das contradições e inseguranças da colônia.
3. A ligação entre as classes dominantes brasileiras e a Corte Portuguesa, por laços de casamento e propriedade, reforçou o processo de interiorização da metr
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Esquema do capítulo de Maria Odila Leite da Silva Dias
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Esquema a Interiorização Da Metrópole Maria Odila Leite da Silva Dias
1. A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 enraizou os interesses portugueses e iniciou o processo de interiorização da metrópole no Centro-Sul brasileiro.
2. A centralização do poder no Centro-Sul consolidou-se como a única solução para as classes dominantes escaparem das contradições e inseguranças da colônia.
3. A ligação entre as classes dominantes brasileiras e a Corte Portuguesa, por laços de casamento e propriedade, reforçou o processo de interiorização da metr
1. A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 enraizou os interesses portugueses e iniciou o processo de interiorização da metrópole no Centro-Sul brasileiro.
2. A centralização do poder no Centro-Sul consolidou-se como a única solução para as classes dominantes escaparem das contradições e inseguranças da colônia.
3. A ligação entre as classes dominantes brasileiras e a Corte Portuguesa, por laços de casamento e propriedade, reforçou o processo de interiorização da metr
Esboço de Mapa Mental O processo de Interiorização da Metrópole
1. Diferença entre as elites econômicas do Brasil e de Portugal
1.1. Portugueses ressentiram-se da abertura dos portos, o que obrigou d. João a adotar medidas protecionistas 1.1.1. Portugueses perderam o papel de intermediários do comércio do Brasil, uniram-se às grandes famílias rurais e aos interesses de produção. 1.1.1.1. Esses interesses nem sempre estavam separados as atividades de comércio e transporte 1.1.1.1.1. Interesses agrários eram prejudicados pela luta inglesa contra o tráfico 2. 1808: 2.1. Vinda da Corte 2.1.1. Enraizamento dos interesses portugueses e o processo de interiorização da metrópole no Centro-Sul da Colônia 2.2. Abertura dos portos 3. Revolução Francesa 3.1. Os conflitos internos e Revolução Francesa já tinham gerado várias cisões no reino português 3.1.1. Novas tendências liberais e resistência a estrutura arcaica 3.2. Invasão francesa trouxe repressão violenta a mudanças, o temor do jacobinismo e mais dissensões entre portugueses do reino e da nova Corte 3.2.1. O Tratado de 1810 serviu para destruir as esperanças de retomar o comércio intermediário e o industrialismo incipiente da metrópole 3.2.1.1. Além de outro males como fome generalizada, paralisia dos portugueses e produção desorganizada de vinho e azeite 3.2.1.1.1. Contra a perspectiva de prosperidade para o Brasil 3.3. Houve algumas medidas durante a ocupação francesa 3.3.1. impostos extraordinários s 3.3.2. ubscrições voluntárias 3.3.3. emissão indiscriminada de moeda 3.3.4. As províncias do Norte foram sobrecarregadas de impostos 3.3.4.1. Com o fim da luta, a regência quis acabar com privilégios e colocar impostos em Lisboa e Porto, e reformas modernizadoras, regalistas 3.3.4.1.1. Não houve apoio dos setores progressistas ou conservadores 3.3.4.1.1.1. Culminou na Revolução do Porto 4. Centralização do poder e consciência nacional 4.1. A consciência nacional veio da integração das diversas províncias e imposição da nova Corte no Rio (1840-1850) por meio da centralização e da “vontade de ser brasileiros”. 4.1.1. Os portugueses no Centro-Sul organizaram-se tinham nação europeia civilizada apesar da nação escravocrata e mestiça, por isso a ideia de um Estado forte. 4.2. A Centralização no Centro-Sul era a única solução aceitável para livrar as classes dominantes da insegurança das contradições da Colônia 4.2.1. Consolidou-se com figuras como Caxias, Bernardo de Vasconcelos, Visconde do Uruguai,consumando-se com Marquês do Paraná e o Ministério da Conciliação. 5. Medo do “haitianismo” 5.1. Sentimento de insegurança social e pavor de uma insurreição social de escravos ou de mestiços como a do Haiti em 1794 5.2. Mito da autoridade central 5.2.1. Ideia de que um governo forte ajudava a diminuir o medo do haitianismo 5.2.1.1. Houve temor quando d. João VI voltou para Portugal por causa da Revolução do Porto 5.2.1.2. Príncipe regente, a Corte e o Poder tinham carisma diante das massas: atração messiânica 6. Ligação entre classes dominantes e a Corte 6.1. Atração por títulos, garantia de autonomia local e proteção da sanção do poder central 6.2. Laços de casamento e compromissos proprietários com portugueses, 6.3. Proteção política do Banco do Brasil 7. Diferenças entre descolonização na América portuguesa e espanhola 7.1. Os criolos expulsaram expropriaram os espanhóis metropolitanos, enquanto nós brasileiros vimos em torno da nova Corte e da transmigação da dinastia de Bragança, o enraizamento dos novos capitais e interesses portugueses , associados às classes dominantes nativas e polarizadas em torno da luta por uma centralização contra uma população pobre e movimentos regionais, como a revolução de 1817 e a Confederação do Equador. 7.1.1. Isso resultou na lusofobia, as pressões sócias contra o português, rico monopolizador do comércio e dos cargos públicos. 8. Interiorização da metrópole, formação da nacionalidade brasileira e elitismo burocrático 8.1. A “semente da nacionalidade” seria a monarquia, a continuidade da ordem existente, 8.2. A integração nacional seria um prolongamento da estrutura e administração imperial com a “vontade de ser brasileiros” dos portugueses, em união com os nativos a pressão dos ingleses 8.2.1. Não se queria a revolução 8.2.2. A luta com a Mãe Pátria foi deixada para a posteridade 8.3. O “elitismo burocrático” era fator comum nas classes dominantes na fase colonial 8.3.1. Teve papel importante na vinda da Corte Portuguesa e na formação do Império português, como ilustrados brasileiros 8.3.1.1. Os ilustrados brasileiros não eram identificados com o “anticolonialmo” ou a luta da colônia contra a metrópole 8.3.1.1.1. Dom Rodrigo ou conde da Barca tiveram papel importante de fundar um novo império com sede no RJ 9. Medidas de modernização 9.1. Pela primeira vez manifestaram-se preocupações de uma colônia de povoamento 9.1.1. Buscavam o bem-estar da população local do Rio 9.2. O Tratado de 1810 e abertura dos portos foram promovidos para que os cultivadores do Brasil pudessem achar o melhor consumo para os seus produtos, para o melhor adiantamento da cultura geral e povoação do território. 9.3. Promoveu-se a agricultura para o consumo interno e a exportação, a extração de recursos minerais 9.4. Para financiar obras públicas e o funcionalismo no Centro-Sul aumentaram-se os impostos sobre as exportações, que afetaram principalmente o Norte 9.5. Os ministros do Príncipe Regente buscou tornar a centralização administrativa mais eficiente por meio da nomeação de juízes de fora representantes do poder central, para coordenar os interesses locais com os da Corte. 9.6. Abriram-se estradas e vias fluviais 9.6.1. Intenção de melhoras as comunicações entre as capitanias, favorecer o povoamento e a doação de sesmarias, além de explorar o país 9.7. Realizaram-se levantamentos e dados topográficos pelo país 10. Continuidade entre elite portuguesa e brasileira 10.1. Nessa “tarefa” de reforma e construção dos ilustrados brasileiros a serviço da Corte se moldou a “geração da independência” 10.1.1. O fato de estarem engajados numa política de estado português marcaria profundamente a elite política do primeiro reinado e teria influência decisiva sobre todo processo de consolidação do império, 10.1.1.1. Principalmente porque a imagem do Estado nacional iria se sobrepor aos interesses localistas 10.1.1.1.1. No período de 1838-70, os ilustrados brasileiros definiriam seu nacionalismo como didático, integrador e progressista, e sua consciência nacional como elitista e utilitária..
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