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Separador e reator de conversão

Mariana Michel – 87068


Nathália Fassbender – 87085
1. Introdução

Reações de conversão são as quais os reagentes se transformam em produto através de uma


reação que tem como fator determinante a conversão do reagente limitante. O reator de
conversão é o tipo de reator mais simples, no qual são fornecidos ao simulador a conversão e a
reação. Esse tipo de reator só existe em ambiente de simulação e envolve a reação e a separação
em um único equipamento. É considerado um reator ideal onde a conversão fornecida é
completamente alcançada.

A reação de monóxido de carbono com hidrogênio pode ser vista abaixo.

Sendo assim, para efeito comparativo foi feito no Hysys a simulação dessa reação em um
separador simples (que funcionará como um reator) e em um reator de conversão propriamente
dito.

2. Metodologia

 Colocar as substâncias que estarão no processo: monóxido de carbono, água, metano,


hidrogênio.
 Escolher o pacote termodinâmico: Peng Robinson (conforme consta no exercício)
 Anexar a reação, coeficientes estequiométricos e a conversão.
 Anexar o pacote termodinâmico a reação
 Entrar no ambiente de simulação
 Desligar o modo “on hold”
 Colocar as correntes de entrada e as informações dadas no exercício:
- Hidrogênio:
Pressão: 1000kPa
Temperatura: 550°C
- Monóxido de carbono:
Pressão:1000kPa
Temperatura: 550°C
Vazão molar: 1000kmol/h
 Colocar as correntes de saída:
-Vapor
-Líquido
 Anexar o separador ou o reator de conversão
 Anexar o operador SET e relaciona-lo com as correntes de entrada (aplicação de
alimentação estequiométrica)
 Ligar todas as correntes ao equipamento
 Anexar a reação ao equipamento
 Ligar o modo “on hold” para rodar a simulação

3. Resultados e discussão

 Graus de liberdade
Utilizando o Excel foi feito um fluxograma para cálculo dos graus de liberdade no separador.
Todas as correntes foram rotuladas com todos os componentes e suas respectivas pressões e
temperaturas, como mostra a figura a seguir.

Sendo assim foi feito os graus de liberdade para o separador:

 N° de variáveis: 24 (listadas no fluxograma)


 N° de equações: 4 (balanços de massa) e 1 (balanço de energia)
 N° de reações: 1 reação de conversão

Graus de liberdade: 24-5+1= 20

Para resolver o problema seguiram-se os passos abaixo. Vale ressaltar que o monóxido de
carbono foi considerado o reagente limitante.

Passo 1: Definir alimentação estequiométrica e definir uma vazão molar de alimentação


(1000kmol/h na alimentação de monóxido)

Alimentação corrente de Hidrogênio: 4 restrições (citadas abaixo)


Hidrogênio 1 (kmol/h)
Monóxido 1 (kmol/h)
Água 1 (kmol/h)
Metano 1 (kmol/h)

Alimentação corrente de Monóxido: 4 restrições (citadas abaixo)


Hidrogênio 2 (kmol/h)
Monóxido 2(kmol/h)
Água 2 (kmol/h)
Metano 2 (kmol/h)
Graus de liberdade: 20-8=12

Passo 2: Definir as pressões de entrada

P1= 1000kPa e P2= 1000kPa.

Sabendo que o separador trabalha como um reator e o reator não possui variação de pressão
,as pressões de saída devem ser iguais às de entrada. Tem-se:

Graus de liberdade= 12-4=8

Passo 3: Relações estequiométricas

Ao saber as relações estequiométricas tem-se 3 relações em relação ao reagente limitante.

Graus de liberdade= 8-3= 5

Passo 4: Determinar duas temperaturas de entrada.

T1=550°C e T2= 550°C

Sabendo as temperaturas de entrada e através das equações do pacote termodinâmico


escolhido é possível calcular as temperaturas de saída.

Graus de liberdade= 5-4= 1

Passo 5: Determinar uma conversão

xCO = 80%

Graus de liberdade=1-1=0

Logo o problema pode ser resolvido pelo simulador. O cálculo dos graus de liberdade do reator
será igual as do separador.

 Resolução no simulador
- Separador

A tabela com os dados fornecidos e calculados pelo simulador podem ser vistas abaixo.
A tabela da composição pode ser vista abaixo.

- Reator de conversão

A tabela com os dados fornecidos e calculados pelo simulador podem ser vistas abaixo.
A tabela da composição pode ser vista abaixo.

 Discussão

Os produtos da reação estão na fase vapor, isso explica o por que não existir vazão molar na
corrente de líquido. Já que nenhum líquido foi produzido no processo.

Após a reação notou-se um aumento da temperatura, logo pode-se dizer que a reação é
exotérmica.

Nota-se que a composição na corrente de saída de vapor ( que é a corrente de saída de interesse)
é majoritariamente formada pelos produtos, isso ocorre pois considerando a conversão inicial,
teremos um comportamento ideal, logo a maior parte do reagente limitante foi convertido
(menor composição) e uma máxima quantidade de produto para essa conversão foi produzida.

Ao notar as tabelas pode ser visto que ambas são iguais, isso significa que o separador
representa bem o reator de conversão para esta dada reação. Isso pode ser explicado pelo
funcionamento do reator de conversão que como explicado na introdução nada mais é do que
um separador que faz reação. Como na temperatura de saída, 1175°C todos os produtos e
reagente não consumidos são vapor, o reator e o separador terá somente essa corrente de saída.

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