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Avaliação e Remediação Ambiental no

Contexto da Resolução 420/2009.

Seminário Sul-Brasileiro de Gerenciamento


de Áreas Contaminadas
Marilda M. G. Ramos Vianna

Porto Alegre, 3 e 4 setembro de 2012


INCT-EMA/CEPEMA - Poli - USP
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Estudos do Meio Ambiente

Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente


Cubatão, SP

Criando um Novo Ambiente para Pesquisa em Meio Ambiente

http://www.cepema.usp.br
INCT-EMA/CEPEMA-Poli-USP

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INCT-EMA/CEPEMA – Poli - USP

CEPEMA
Núcleo Fixo de
Pesquisadores
Resultado de acordo entre MP, CETESB,
Petrobras e USP, o CEPEMA é uma compensação Engenheiros Químicos Geólogos
ambiental da RPBC para a região de Cubatão. Químicos Geofísicos
Bioquímicos Educadores
Construído pela Petrobras e doado à USP em Farmacêuticos Botânicos
2006. Economistas Matemáticos
Microbiologistas Geneticistas
Administrado pelo Departamento de
Engenheiros Ambientais Veterinários
Engenharia Química da Escola Politécnica. Saúde Pública
Conheça o INCT-EMA/CEPEMA-Poli-USP
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A ReLASC Brasil tem por missão facilitar a identificação de
respostas aos desafios relacionados à prevenção e gestão de
áreas contaminadas, compartilhando o conhecimento existente
nos setores público, privado e acadêmico.

http://www.relasc.org.
Resolução CONAMA nº 420/2009
Art. 22: Objetivos do Gerenciamento de
Áreas Contaminadas

• o perigo ou reduzir o risco à saúde humana;


Eliminar • ou minimizar os riscos ao meio ambiente;

• danos aos demais bens a proteger;


• danos ao bem estar público durante a execução de ações
Evitar para reabilitação; e

• o uso declarado ou futuro da área, observando o


planejamento de uso e ocupação do solo.
Possibilitar
Resolução CONAMA nº 420/2009
Art. 23: Etapas de Gerenciamento de
Áreas Contaminadas

Identificação Diagnóstico Intervenção

Concepção da
Avaliação Investigação
Remediação
Preliminar Detalhada
Projeto

Investigação Avaliação de Remediação


Confirmatória Risco Monitoramento
Anexo III
Há Não Não requer
Avaliação Suspeita
Preliminar Ação
?
Investigação
Sim Solo Classe
Detalhada Sim
Área Suspeita 1 Não
Remover a
Taxa Livre Área Contaminada Sim
Não
Concentração Ocorrênci
Sob Intervenção Investigação a Natural?
Excede VRQ?
Confirmatória
Divulgar para a
Sociedade
Pode Requerer
Sim Não Ação Preventiva
Existe
Identificar e Controlar as Fase Livre? Não Concentração
Fontes de Contaminação Solo Classe
Excede VP?
2
Não Fase Livre A Critério do Órgão Requer Ação
Monitorar a Água e o Solo
Removida? Solo Classe Ambiental , Verificar de Proteção á
3 se é Ocorrência Saúde Humana Sim
Investigação
Natural ou Fonte de
Detalhada Sim
Poluição
Sim
Divulgar para Área Contaminada Não Não
Ocorrênci Concentração
Avaliação de a Sociedade sob Intervenção
a Natural? Excede VI?
Risco
Ocorrênci
Intervenção Não a Natural?
Área em
Processo de Sim Não Solo Classe
Risco Sim
Monitoramento Tolerável? 4
para Reabilitação Requer Ação de
Não
Área Intervenção Proteção à Saúde
Atingiu os Humana O Área
Contaminad
Divulgar para Objetivos? Monitoramento Reabilitada
a Sob Comprovou
a Sociedade Intervenção para Uso
Reabilitação
da Área? Declarado
Divulgar para Sim
Área em
a Sociedade Processo de Divulgar para
Monitoramento a Sociedade
para Reabilitação
Avaliação Preliminar
ABNT NBR 15515-1:2007 Versão Corrigida:2011
Passivo ambiental em solo e água subterrânea - Parte 1
Capítulo 5
5.2 Inspeção de reconhecimento
5.1 Coleta de dados existentes
(5.2.1 Ficha Técnica)
• 5.1.1 Estudo histórico • 5.2.1 Ficha técnica
• Operacional e ambiental da área, • Registrar todas as informações de forma
• Informações sobre a situação legal da área. organizada
• Histórico do uso e ocupação da área e suas • Orientar na coleta de dados
adjacências e a localização dos bens a proteger, • Entrevistas:
• Utilização atual /futura da área e vizinhança • Locais de disposição ou infiltração de resíduos;
• Ocorrência de fatos marcantes. • Acidentes ocorridos;
• Paralisação do funcionamento;
• 5.1.2 Estudo sobre meio físico: • Índice de doenças nos funcionários,
• Descrição geológica e hidrogeológica da área moradores, animais;
• Histórico das operações na área, disposição de • Manuseio das substâncias;
substâncias. • Reclamações da população;
• Problemas com a qualidade do ar, água e solo;
• Reformas realizadas na área.
1968: Início Mineração

Fonte: Aerofoto Base S.A.


2001: Antigo Aterro Jacuí
Análise Multitemporal
Análise Multitemporal
Antigo Aterro Jacuí
1977 1986 1996

Cavas de
25 a 40m

Fonte: Aerofoto Base S.A.


ABNT NBR 15515-1: 2007 Versão Corrigida:2011
Passivo ambiental em solo e água subterrânea - Parte 1
Anexo B - Modelo de Ficha Técnica
1. Identificação da área
2. Disposição de resíduos sólidos
3. Área Industrial / Comercial
4. Outra fontes não conhecidas
5. Descrição da área e suas adjacências
6. Eventos importantes / existência de riscos
7. Atividades anteriores desenvolvidas na área
8. Fontes de informação
9. Observações gerais
10. Croqui/modelo conceitual
ABNT NBR 15515-1: 2007 Versão Corrigida:2011
Anexo B - Modelo de Ficha Técnica
Item 10: Croqui da Área / Modelo Conceitual

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/manual-de-
gerenciamento-de-ACs/7-manual
ABNT NBR 15515-1: 2007 Versão Corrigida:2011
Anexo B - Modelo de Ficha Técnica
Item 10: Croqui da Área / Modelo Conceitual

Fontes Mecanismos Fontes Mecanismos


Primárias Primários Secundárias Secundários

Área de Infiltração no
Solo Dispersão
produção solo
contaminado (s) (s)
(s) (s)

Infiltração de Infiltração em Solo


efluentes poços contaminado Dispersão (s)
(c) (c) (s)

Infiltração solo Solo


Disposição de
escoamento contaminado e Dispersão (s)
resíduos (s)
superficial (s) poeira (s)

Depósito de
P = potencial Infiltração no Solo
matérias primas Dispersão (s)
solo (p) contaminado (p)
e produtos (p)
S= suspeito
C = contaminado
Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/manual-de-gerenciamento-de-ACs/7-manual
Nível de Incerteza

Modelo
Conceitual 1

Modelo
Conceitual 2

Modelo
Conceitual 3
Área Suspeita de Contaminação – AS
• disposição diretamente no solo ou acidente
• vazamento, infiltração ou acidente em tubulações, tanques e equipamentos
• substância química na superfície ou subsuperfície
• indícios de contaminação de espécies animais, vegetais ou de seres humanos em
decorrência da contaminação do solo e águas subterrâneas.
• Fonte: Disponível: http://aguelheri.blogspot.com.br/2009/11/conama-aprova-medidas-para-areas.html, Acesso: 04 jun 2012
Anexo III
Há Não Não requer
Avaliação Suspeita
Preliminar Ação
?
Investigação
Sim Solo Classe 1
Detalhada Sim
Área Suspeita Não
Remover a
Taxa Livre Área Contaminada Sim
Não
Concentração Ocorrência
Sob Intervenção Investigação Natural?
Excede VRQ?
Confirmatória
Divulgar para a
Sociedade
Pode Requerer
Sim Não Ação Preventiva
Existe
Identificar e Controlar as Fase Livre? Não Concentração
Fontes de Contaminação Solo Classe 2
Excede VP?
Não Fase Livre A Critério do Órgão Requer Ação de
Monitorar a Água e o Solo
Removida? Solo Classe 3 Ambiental , Verificar Proteção á
se é Ocorrência Saúde Humana Sim
Investigação
Natural ou Fonte de
Detalhada Sim
Poluição
Sim
Divulgar para a Área Contaminada sob Não Não
Ocorrência Concentração
Avaliação de Sociedade Intervenção
Natural? Excede VI?
Risco
Ocorrência
Intervenção Não Natural?
Área em Processo
de Sim Não Solo Classe 4
Risco Sim
Monitoramento Tolerável?
para Reabilitação Requer Ação de
Não
Área Intervenção Proteção à Saúde
Atingiu os Humana O Área
Contaminada
Divulgar para Objetivos? Monitoramento Reabilitada
Sob Comprovou
a Sociedade Intervenção para Uso
Reabilitação
da Área? Declarado
Divulgar para a Sim
Área em Processo
Sociedade de Monitoramento Divulgar para
para Reabilitação a Sociedade
Investigação Confirmatória
Norma Técnica: ABNT NBR 15515-2:2011
Passivo ambiental em solo e água subterrânea - Parte 2

Modelo Conceitual 1

Plano de amostragem

Coleta de amostras

Realização das análises

Interpretação dos resultados

Modelo Conceitual 2
Tabela Resumo das Principais Aplicações dos Métodos
Geofísicos em Áreas Contaminadas

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/manual-de-gerenciamento-de-ACs/7-manual

19
Distribuição dos Pontos de Amostragem

Esquema de distribuição direcionada:


Aplicada: evidências visuais de contaminação do solo
Problemas: falseia os resultados:
1) execução da amostragem em pontos de acesso facilitado
2) locais em que o solo foi aparentemente removido
3) amostragem realizada por pessoas que conhecem bem a
área, mas com pouca experiência, tendem a selecionar pontos
em que as concentrações esperadas são muito elevadas ou
muito baixas.
4) amostragem pouco significativa da área.

Esquema com distribuição aleatória estratificada:


Problemas: dois pontos podem ser localizados muito próximos
gerando informação redundante e desperdiçando os recursos
empregados.

Fonte:http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp 20
Distribuição Sistemática dos Pontos de Amostragem

1) Evita a coleta de amostras em pontos muito próximos.


2) Em áreas industriais ativas ou desativadas: a maior parte dos focos de contaminação
são identificados e localizados.
3) Retrato detalhado da variação das propriedades do solo existentes no local.

Malha Quadrada: Malha quadrada com Malha triangular.


adensamento de
pontos
21
Fonte:http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp
Número de Pontos de Coleta na Investigação
Confirmatória em Função do Tamanho da Área Fonte

Área da fonte contaminação em m2 Número de pontos de coleta

<100 2-3
100 - 500 3-4
500 - 1000 4-6
1000 - 2000 6-8
Profundidade

Fonte: ABNT NBR 15515-2:2011


Passivo ambiental em solo e água subterrânea
Parte 2: Investigação confirmatória
Resolução CONAMA nº 420/2009
Art. 13. Ficam estabelecidas as seguintes classes de qualidade
dos solos, segundo a concentração de substâncias químicas:

• Solos que apresentam concentrações de substâncias químicas


Classe 1 menores ou iguais ao VRQ;

• Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma


Classe 2 substância química maior do que o VRQ e menor ou igual ao VP;

• Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma


Classe 3 substância química maior que o VP e menor ou igual ao VI;

• Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma


Classe 4 substância química maior que o VI.
Valores Orientadores para Solo e Água Subterrânea no
Estado de São Paulo
Solos (mg.kg-1) Água Subt.(μg. L-1)

Substâncias Referência Prevenção Intervenção (I) Intervenção

(R) (A) Agrícola Residencial Industrial (I)

Benzeno n.a 0,03 0,06 0,08 0,15 5

Tolueno n.A 0,14 30 30 75 700

Etilbenzeno n.a. 6,2 35 40 95 300

Xilenos n.a 0,13 25 30 70 500

Naftaleno n.a 0,12 30 60 90 140

PCB n.a. 0,0003 0,01 0,03 0,12 3,5

Fenol n.a. 0,20 5 10 15 140


Nível de Incerteza

Modelo
Conceitual 1

Modelo Estamos
Conceitual 2 aqui

Modelo
Conceitual 3
Anexo III
Há Não Não requer
Avaliação Suspeita
Preliminar Ação
?
Investigação
Sim Solo Classe 1
Detalhada Sim
Área Suspeita Não
Remover a
Fase Livre Área Contaminada Sim
Não
Concentração Ocorrência
Sob Intervenção Investigação Natural?
Excede VRQ?
Confirmatória
Divulgar para a
Sociedade
Pode Requerer
Sim Não Ação Preventiva
Existe
Identificar e Controlar as Fase Livre? Não Concentração
Fontes de Contaminação Solo Classe 2
Excede VP?
Não Fase Livre A Critério do Órgão Requer Ação de
Monitorar a Água e o Solo
Removida? Solo Classe 3 Ambiental , Verificar Proteção á
Investigação se é Ocorrência Saúde Humana Sim
Detalhada Natural ou Fonte de
Sim
Poluição
Sim
Divulgar para a Área Contaminada sob Não Não
Ocorrência Concentração
Avaliação de Sociedade Intervenção
Natural? Excede VI?
Risco
Ocorrência
Intervenção Não Natural?
Área em Processo
de Sim Não Solo Classe 4
Risco Sim
Monitoramento Tolerável?
para Reabilitação Requer Ação de
Não
Área Intervenção Proteção à Saúde
Atingiu os Humana O Área
Contaminada
Divulgar para Objetivos? Monitoramento Reabilitada
Sob Comprovou
a Sociedade Intervenção para Uso
Reabilitação
da Área? Declarado
Divulgar para a Sim
Área em Processo
Sociedade de Monitoramento Divulgar para
para Reabilitação a Sociedade
Investigação Detalhada

Quantificar a contaminação:
• Avaliando a fonte de contaminação e dos meios afetados (área ou
volumes),
• Determinando os tipos de contaminantes presentes e suas
concentrações.
• Determinando as características da pluma de contaminação, como seus
limites e sua taxa de propagação.
Fonte: Disponível: http://nickol-brasil.com.br/investigacao_confirmatoria_detalhada.html Acesso: 10 jun 2012
Investigação Detalhada

Modelo Conceitual 2

Plano de amostragem

Coleta de amostras

Realização das análises

Interpretação dos resultados

Modelo Conceitual 3

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/manual-de-gerenciamento-de-ACs/7-manual
Nível de Incerteza

Modelo
Conceitual 1

Modelo
Conceitual 2

Modelo Estamos
Conceitual 3 aqui
Anexo III
Há Não Não requer
Avaliação Suspeita
Preliminar Ação
?
Investigação
Sim Solo Classe 1
Detalhada Sim
Área Suspeita Não
Remover a
Fase Livre Área Contaminada Sim
Não
Concentração Ocorrência
Sob Intervenção Investigação Natural?
Excede VRQ?
Confirmatória
Divulgar para a
Sociedade
Pode Requerer
Sim Não Ação Preventiva
Existe
Identificar e Controlar as Fase Livre? Não Concentração
Fontes de Contaminação Solo Classe 2
Excede VP?
Não Fase Livre A Critério do Órgão Requer Ação de
Monitorar a Água e o Solo
Removida? Solo Classe 3 Ambiental , Verificar Proteção á
Investigação se é Ocorrência Saúde Humana Sim
Detalhada Natural ou Fonte de
Sim
Poluição
Sim
Divulgar para a Área Contaminada sob Não Não
Ocorrência Concentração
Avaliação de Sociedade Intervenção
Natural? Excede VI?
Risco
Ocorrência
Intervenção Não Natural?
Área em Processo
de Sim Não Solo Classe 4
Risco Sim
Monitoramento Tolerável?
para Reabilitação Requer Ação de
Não
Área Intervenção Proteção à Saúde
Atingiu os Humana O Área
Contaminada
Divulgar para Objetivos? Monitoramento Reabilitada
Sob Comprovou
a Sociedade Intervenção para Uso
Reabilitação
da Área? Declarado
Divulgar para a Sim
Área em Processo
Sociedade de Monitoramento Divulgar para
para Reabilitação a Sociedade
AVALIAÇÃO DE RISCO
RESOLUÇÃO CONAMA 420/2009

a bem de relevante
Identificar, avaliar e os riscos à saúde
interesse ambiental
quantificar humana ou
a ser protegido

Bens a proteger : “a saúde e o bem-estar da


população; a fauna e a flora; a qualidade do
solo, das águas e do ar; os interesses de
proteção à natureza/paisagem; a infra-estrutura
da ordenação territorial e planejamento
regional e urbano; a segurança e ordem
pública”.

Fonte: http://cidadesdobrasil.com.br/cgi-cn/news.cgi?cl=099105100097100101098114&arecod=19&newcod=674
AVALIAÇÃO DE RISCO
RESOLUÇÃO CONAMA 420/2009

Fonte

RISCO

Receptor Exposição

http://www.planejarambiental.com.br/atuacao_meio_risco.php
Anexo III
Há Não Não requer
Avaliação Suspeita
Preliminar Ação
?
Investigação
Sim Solo Classe 1
Detalhada Sim
Área Suspeita Não
Remover a
Fase Livre Área Contaminada Sim
Não
Concentração Ocorrência
Sob Intervenção Investigação Natural?
Excede VRQ?
Confirmatória
Divulgar para a
Sociedade
Pode Requerer
Sim Não Ação Preventiva
Existe
Identificar e Controlar as Fase Livre? Não Concentração
Fontes de Contaminação Solo Classe 2
Excede VP?
Não Fase Livre A Critério do Órgão Requer Ação
Monitorar a Água e o Solo
Removida? Solo Classe 3 Ambiental , Verificar de Proteção á
Investigação se é Ocorrência Saúde Humana Sim
Detalhada Natural ou Fonte de
Sim
Poluição
Sim
Divulgar para Área Contaminada sob Não Não
Ocorrência Concentração
Avaliação de a Sociedade Intervenção
Natural? Excede VI?
Risco
Ocorrência
Intervenção Não Natural?
Área em
Processo de Sim Não Solo Classe 4
Risco Sim
Monitoramento Tolerável?
para Reabilitação Requer Ação de
Não
Área Intervenção Proteção à Saúde
Atingiu os Humana O Área
Contaminada
Divulgar para Objetivos? Monitoramento Reabilitada
Sob Comprovou
a Sociedade Intervenção para Uso
Reabilitação
da Área? Declarado
Divulgar para Sim
Área em Processo
a Sociedade de Divulgar para
Monitoramento a Sociedade
para Reabilitação
Resolução CONAMA nº 420/2009
Art. 23: Etapas de Gerenciamento de
Áreas Contaminadas

Identificação Diagnóstico Intervenção

Concepção da
Avaliação Investigação
Remediação
Preliminar Detalhada
Projeto

Investigação Avaliação de Remediação


Confirmatória Risco Monitoramento
Recuperar uma Área Contaminada
Concepção da Remediação

 Medidas de compatibilização.

 Medidas de remediação:
Medidas de contenção.
Medidas para o tratamento dos meios
contaminados.
 visando à eliminação ou redução dos níveis de
contaminação a níveis aceitáveis ou previamente
definidos.

Fonte:http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp
Acesso em: 02 de set de 2007.
Fonte:http://www.clu-in.org
. 36
CONTAMINANTES
ORGÂNICOS

Voláteis Semi voláteis

Não Halogenados Halogenados Não Halogenados Halogenados

BTEX PCE PAH PCP


Álcool TCE PCB
Cetona Pesticidas
Alta mobilidade Alta mobilidade < 4 anéis PCB
Alta reatividade Alta reatividade Baixa mobilidade Baixa mobilidade
Alta biorreatividade Baixa biorreatividade Alta reatividade Baixa reatividade
Alta biorreatividade Baixa biorreatividade

Outros > 4 anéis PCP


Baixa mobilidade Baixa mobilidade
Alta reatividade Alta reatividade
Explosivos Metais Radioativos Baixa biorreatividade Baixa biorreatividade

37
Concepção da Remediação - Projeto

Mobilidade
Reatividade do Contaminante Propriedades dos Contaminantes
Contexto Geológico

38
Classificação das Tecnologias de Remediação

Fonte:http://www.frtr,gov/matrix2/section3/sec3_int.html
39
Acesso em: 02 de set de 2007.
Tecnologias de Tratamento da Fonte
(1982-2002)
Estabelecidas (79%): SVE (25%), S/S (24%),…
Inovadoras (21%): biorremediação(12%), tratamento químico (3%)...
120%

100%

80%

60% Tecnologias Estabelecidas

40% Tecnologias Inovadoras


20%

0%
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 1 2

Fonte:http://www.clu-in.org/asr 40
Acesso em: 02 de set de 2007.
Extração de Vapores do Solo (SVE)
BTEX, Alcool, Cetonas
Alta Mobilidade

 Volatilização e biodegradação.
 Profundidades: 1,5 m a 91 m.
 Não remove:
Fonte:http://www.clu-in.org
 Óleos pesados, metais, PCBs,
41
. dioxinas.
Injeção de Ar na Zona Saturada (Air Sparging)
BTEX, Alcool, Cetonas
Alta Mobilidade

http://www.fiteway.com/pages/r
emediationhome.html

Três processos de transferência de massa:


Extração“in situ” de VOC’s dissolvidos.
Volatilização da contaminação em fase adsorvida abaixo do nível d’água
 Biodegradação O2 42
Oxidação Química
Alta Reatvidade
Contaminantes: combustíveis, solventes, pesticidas.

Vantagens Desvantagens
Manuseio de
Tratamento rápido.
oxidantes perigosos.
Trata contaminantes
em baixas Pessoal treinado.
concentrações.
Reativo com alguns Certificar-se de que não
compostos difíceis de há migração da pluma e
tratar. problemas com vapor.
Não necessita
Alto custo.
escavação.

Fonte:http://www.clu-in.org
43
.
Oxidação Química (exemplo)

 Degradação pelo Processo Fenton


– Fe2+ + H2O2 Fe3+ + OH- + OH
– OH + RH poluentes oxidados
 Mistura superficial ou profunda
 Sucesso do método: dispersão e difusão
Circulação e Migração Injeção

Raio de Acao
Fonte:http://www.clu-in.org
. 44
Oxidação Química

Reatividade dos oxidantes com compostos organicos


Oxidante Benzeno TEX PAH Fenois Explosivos PCBS Pesticidas
Fenton A A M A M B B
Fenton modificado A A A A A A A
Peroxido de calcio NR A A A A B M
Permanganato (K/Na) A A M A M B M
Persulfato Na/Fe A A A A A A A
Persulfato Na, calor M M A A A A A
Ozonio A A A A A B B
A = alta, M = media, B = baixa, NR = nao reage

45
Atenuação Natural Monitorada

 Não é não fazer nada.


 Processos que ocorrem naturalmente no solo:
 Biodegradação, dispersão, sorção, volatilização, diluição.
Objetivo: concentração dos contaminantes, toxicidade,
massa e/ou volumes
Até níveis adequados à saúde humana, meio ambiente, dentro de um
período de tempo razoável.

 ANM está bem estabelecida para BTEX


 Exige avaliação cuidadosa e monitoramento por décadas.

46
Atenuação Natural Monitorada

 Desvantagens e limitações:
 Alto custo inicial.
 Falta de dados históricos de qualidade de solo e água que
demonstrem a tendência de decréscimo natural da
contaminação.
 Dificuldade em demonstrar às agências ambientais que o
método é viável.
 Longo período de tempo.
 Contaminantes persistentes.
 Baixas taxas de dispersão no aqüífero contaminado.

47
Barreiras Reativas Permeáveis

Aplicações: VOCs, SVOCs, inorgânicos

Fonte:http://www.clu-in.org
.
US Coast Guard Base, Elizabeth City, N.C.
(http://www.scienceuwaterloo.ca)
TCE, Cr+6 P=7,3 m; C=46 m; L=0,6m
P (7 a 27 m) L (30 a 90 cm) 48
Barreiras Reativas Permeáveis

 Limitações:
 Velocidade da água subterrânea.
 Concentrações extremamentes
altas de contaminantes.
 Prazo de remediação.
 Tamanho da pluma
 Área extensa ou muito profunda
(35m).
Fonte:http://www.clu-in.org
.

49
Bombeamento e Tratamento de
Águas Subterrâneas
 Torre de Aeração
 VOC, VOC halogenados e metais. (Air stripping)
 Eficiente na contenção mas
deixa resíduos na pluma.

http://www.fiteway.com/
pages/remediationhome.
html
50
Remoção e Redisposição de Solo

51
Remediação da Fonte e Água Subterrânea

Fonte: Superfund Remedy Report – 13 edição – setembro de 2011


Tendências para a Remediação da Fonte
Superfund Remedy Report – 13o edição – Setembro 2010
(1010 áreas)

Outros
Porcentagem

Contenção

Tratamento

Fonte:http://www.clu-in.org/asr
.

53
Tendências para a Remediação da Água Subterrânea
Superfund Remedy Report – 13o edição – Setembro 2010
(1727 áreas)

Bombear e Tratar Outros


Porcentagem

ANM

In Situ

Contenção

Fonte:http://www.clu-in.org/asr
.

54
Resolução CONAMA nº 420/2009
Art. 38: Cadastro Nacional de Áreas Contaminadas
São Paulo

Minas Gerais – 2011


•293 áreas foram classificadas como contaminadas
•71%: postos de combustíveis
São Paulo – 2011
•3217 (78%): postos de combustíveis
Técnicas de Remediação Implantadas em São Paulo
Dezembro de 2011

818 694
1000 630
387
303 264
158
94
100 66
49 42
23
11 9 8
10 5
4 4 4
2

Fonte:http://http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/rela%E7%F5es-de-
%E1%A1reas-contaminadas/4-rac 56
Acesso em: 02 de set de 2012.
Resolução CONAMA nº 420/2009
Art. 34: Proposta da Ação de Intervenção
Fontes de contaminação
• Controle
• Eliminação
Solo da área objeto e circunvizinhança
• Uso atual
• Uso futuro
Avaliação de Risco à Saúde Humana
Alternativas de Intervenção
• Técnica e economicamente viáveis
• Eliminação ou redução do risco
• Zoneamento e restrição do uso e ocupação do solo e das águas
subterrâneas
• Aplicação das técnicas de remediação
• Monitoramento
Anexo III
Há Não Não requer
Avaliação Suspeita
Preliminar Ação
?
Investigação
Sim Solo Classe 1
Detalhada Sim
Área Suspeita Não
Remover a
Fase Livre Área Contaminada Sim
Não
Concentração Ocorrência
Sob Intervenção Investigação Natural?
Excede VRQ?
Confirmatória
Divulgar para a
Sociedade
Pode Requerer
Sim Não Ação Preventiva
Existe
Identificar e Controlar as Fase Livre? Não Concentração
Fontes de Contaminação Solo Classe 2
Excede VP?
Não Fase Livre A Critério do Órgão Requer Ação
Monitorar a Água e o Solo
Removida? Solo Classe 3 Ambiental , Verificar de Proteção á
Investigação se é Ocorrência Saúde Humana Sim
Detalhada Natural ou Fonte de
Sim
Poluição
Sim
Divulgar para Área Contaminada sob Não Não
Ocorrência Concentração
Avaliação de a Sociedade Intervenção
Natural? Excede VI?
Risco
Ocorrência
Intervenção Não Natural?
Área em
Processo de Sim Não Solo Classe 4
Risco Sim
Monitoramento Tolerável?
para Reabilitação Requer Ação de
Não
Área Intervenção Proteção à Saúde
Atingiu os Humana O Área
Contaminada
Divulgar para Objetivos? Monitoramento Reabilitada
Sob Comprovou
a Sociedade Intervenção para Uso
Reabilitação
da Área? Declarado
Divulgar para Sim
Área em Processo
a Sociedade de Divulgar para
Monitoramento a Sociedade
para Reabilitação
Resolução CONAMA nº 420/2009
Art. 32: Deveres dos Órgãos Ambientais Competentes
Órgãos
Ações
ambientais + Perigo
emergenciais
outros

Órgãos Definir e Procedimentos de Identificação e


ambientais Avaliar diagnóstico ambiental

Órgãos Área sob


Promover comunicação do risco
ambientais Investigação (AI)

Órgãos
Avaliar e Ações de emergência, de
ambientais +
acompanhar intervenção e monitoramento
outros

Órgãos Publicidade e Proprietário, Cartório de Registro,


ambientais comunicação Internet
Normas ABNT
• ABNT NBR 15515-1:2007 Versão Corrigida:2011
Passivo ambiental em solo e água subterrânea
Parte 1: Avaliação preliminar
• ABNT NBR 15515-2:2011
Passivo ambiental em solo e água subterrânea
Parte 2: Investigação confirmatória
• ABNT NBR 15935:2011
Investigações ambientais — Aplicação de métodos geofísicos
• ABNT NBR 15492:2007
Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental – Procedimento
• ABNT NBR 15495-1:2007 versão corrigida 2:2009
Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos granulados
Parte 1: Projeto e construção
• ABNT NBR 15495-2:2008
Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos granulares
Parte 2: Desenvolvimento
• ABNT NBR 15847:2010
Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento — Métodos de purga
Fonte: Disponível em: http://www.abntcatalogo.com.br/normagrid.aspx. Acesso: 10 jun2012
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Dra. Marilda M. G. Ramos Vianna


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