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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 10
I- DELIMITAÇÃO DO TEMA
A presente obra tem por escopo trazer para o centro das atenções um ramo do
direito que hoje em dia ainda é pouco discutido ou até mesmo ignorado, entretanto já é
possível prever que este mero coadjuvante será o responsável por ditar o ritmo das
1.1- Apresentação
O direito ambiental, lato sensu, em pleno século XXI, onde cada vez mais a
natureza dá indícios de que é ela a grande gestora da economia mundial, continua sendo
visto como "tabu" dentro da ciência jurídica. Encaixa-se em realidades extremas onde: ou é
Esta situação em muito se deve à antiga visão de que a preocupação ambiental está
apenas serviu de alerta para uma realidade cada vez mais próxima onde a atual e as futuras
gerações terão que aprender a lidar o quanto antes com a problemática antes que a situação
prever que nenhuma atividade humana passará impunemente. Para toda ação existe uma
reação, portanto para minimizar os efeitos das más ações somente através de benevolentes
como um dos direitos de quarta geração, direitos de ordem pública titularizados por todos e
Para esta questão, o texto da Carta Magna de 1988 prevê, em seu artigo 225,
proteção dos recursos naturais e definindo o meio ambiente como bem de uso comum da
físicas e jurídicas.
1.2- Justificativa
existentes.
Nosso país também segue essa tendência e o nosso direito respondeu às
expectativas quanto ao meio ambiente através dos parâmetros definidos pelo artigo 225 da
encontra. Estes são interesses que requerem especial cuidado, uma vez que são
executadas por alguns são sentidas por muitos, ou melhor, por todos.
efeitos nocivos de transformação dos espaços naturais se tornaram superiores aos seus
homem. Tudo isso deve passar pela peneira do Direito, visando à proteção não só das
pessoas que querem preservar áreas verdes para seu usufruto, ou de outras que expandem
suas atividades produzindo mais resíduos, mas sim dos interesses da coletividade.
uso comum do povo”, como é o Meio Ambiente, somente goze de seus benefícios
A conduta humana avança livremente até ser limitada coercitivamente, mas sempre
que o Direito se contrapõe à realidade ele tende a perder todo o seu significado. Não pode
uma norma que objetiva proteger o Meio Ambiente conflitar de forma irreparável com o
direito à liberdade econômica, celebrado pela Constituição Federal, e ainda mais pelos
administrados. Por isso, os meios legais têm de criar modos em que a esfera ambiental seja
fato a conduta dos indivíduos, uma vez que a prevenção só ocorreria via sancionatória.
Como se nota, o Direito não tem poder para modificar a realidade diretamente.
Nessas horas é importante refletir sobre a máxima: cumpre a legislação ambiental papel
meramente simbólico? Obviamente, como qualquer outra norma, ela somente é eficaz
quando encontra espaço dentro do mundo fático. Se este não aceitar o que preceitua o
De que maneira pode-se ensejar uma maior atuação das autoridades no que tange a
1.4- Hipótese
O ilustríssimo doutrinador Gilmar Mendes traz à baila uma explicação geral acerca
da importância dos princípios em qualquer área jurídica. Seriam eles valores dotados de
jurídico:
“Os princípios são normas que exigem a realização
ambiente sadio. É que a própria existência física, a saúde dos seres humanos e a dignidade
dessa existência dependem da proteção ambiental. O autor cita Cançado Trindade, para
definir que:
vida”.
sua ordem de preferência os mais importantes princípios, sendo certo ressaltar que é a
II- OBJETIVOS
ambientais;
• Identificar o posicionamento das políticas públicas ao tratarem de questões de
direito difuso;
• Esclarecer que o tema direito ambiental não é mais uma questão de alguns e sim de
todos;
III- METODOLOGIA
Como base teórica para discussão será utilizado trabalhos de especialistas referentes
IV- CRONOGRAMA
ETAPAS AGO SET OUT NOV DEZ FEV MAR ABR MAI JUN JUL
I) Levantamento de Dados X X
III) Redação X X X
V) Defesa da Monografia X
V- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 27. ed. São Paulo: Saraiva,
2001.
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros,
2001.
MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. Ed. Saraiva, 2007