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Autores:
Karel Kosik
O presente Artigo titulado:O Educando: Seus Valores e o Meio Ambiente Uma Reflexão a
cerca da Preservação da Água e do Solo na Perspectiva da Educação Ambiental visa
fazer uma reflexão sobre o:
Artigo 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988, da Lei da Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei Federal 6.938/81) diz:O Artigo 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988 ,
da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal n º 6.938/81 ) diz:
“todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para às presentes e futuras gerações.”
A proposta deste artigo é refletir a preservação do solo da água, dentro do currículo escolar.
Pois, sabemos que existe na sociedade atual uma necessidade de preservação do solo e da
água e seus recursos. Porém, deparamos com uma questão de crime contra a fauna, crime
contra o meio ambiente, visando sempre atividades econômicas com base no capitalismo,
desrespeitando o ecossistema. Estas atividades econômicas muitas vezes surgem por parte
de empresas irresponsáveis.
Mas, observamos que existe uma política forte no combate as crimes ambientais, visando
revitalizar a fauna brasileira, principalmente solos de algumas regiões que são explorados, não
sendo respeitado o clima local, o relevo, as plantas regionais, enfim existe uma degradação do
solo. Não há como dissociar o solo da água. ambos depende um do outro e o meio ambiente
depende de todo este ecossistema. Portanto; devemos desenvolver políticas eficazes que dê
ao ecossistema equilíbrio, o qual venha a garantir sustentabilidade do ambiente. Mas antes de
tudo, devemos estabelecer diretrizes as quais garantam uma ocupação do meio físico. Assim é
que surge a Educação Ambiental, a qual tem uma de suas funções à conscientização da
sociedade, e esta conscientização se da na forma de reeducação do sujeito. Para isto estamos
refletindo uma nova proposta de inserção/implantação desta temática dentro dos currículos
escolares por meio de pré-projetos ambientais, de revitalização do ambiente como um todo.
Sabemos que é um processo lento, porém este processo educativo deve sim ser tão logo
aderido, pois ao contrário as conseqüências, ao meio ambiente poderão se tornar
devastadoras, e conseqüentemente o homem sofrerá este impacto.
A minha explanação será pautada na, ECO-92 e no decreto n° 99.274, de 6 de junho de 1990
que regulamenta a Lei n° 6.902, de 27 de Abril de 1981, e a Lei n° 6.938, de 31 de Agosto de
1981, que dispõem, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de
Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências.
(...) II - causar poluição do solo que torne uma área, urbana ou rural, imprópria para a
ocupação humana;
Ainda deveríamos nos alertar ao excesso de fertilizantes, pois o mesmo pode reduzir a
produção e a qualidade de muitas plantas que por sua vez irá deterioração. Reflitamos a teoria
de Prado (2005, p. 513) ensina que a ordenação do território visa ao desenvolvimento sócio
econômico equilibrado das regiões, à melhoria da qualidade de vida, à gestão responsável dos
recursos naturais e à proteção do meio ambiente, através da utilização racional do território.
Como cidadãos preocupados com o ecossistema, especificamente com a erosão “destruição
do solo” deveríamos discutir ou tema que é os “Impactos ambientais causados pela
agricultura”, mas, por se tratar de um tema polêmico que envolve a necessidade da produção
de alimento para o consumo humano, ou seja, requer uma pesquisa mais elaborada e
fundamentada por este motivo discutiremos em outra ocasião. Neste momento cabe a nós
refletir sobre a nossa real contribuição para a preservação do ecossistema.
No mesmo sentido devemos adotar políticas mais agressivas, eficaz para com a agressão ao
meio ambiente. Acredita-se que uma forma eficaz seria através do sistema educacional, ou
seja, da reeducação da sociedade, a qual se encontra fragmentada, em crise e decadência, ou
seja, a sociedade perdeu a sua identidade. Portanto; devemos conscientizar esta sociedade da
importância da preservação do meio ambiente.
Devemos ainda nos perguntar se estamos realmente desenvolvendo atitudes que protegem o
meio ambiente ou se nossas atitudes só agridem e destrói o meio ambiente.
Observamos que depois de anos de agressão ao solo, começamos a refletir sobre nossas
atitudes e atividades de contaminação ao solo. Porém, ainda fazemos pouco para recuperar os
solos das nossas regiões. A poluição do solo é a contaminação da camada superficial da
crosta terrestre. Esta contaminação se dá pela irresponsabilidade dos seres humanos, os quais
acreditam que podem causar malefícios ao meio ambiente em geral através de elementos
químicos, resíduos, lixos, esgotos industriais, garrafas, enfim resíduos de forma geral.
Devemos especificar que existem muitos tipos de poluição do solo, porém iremos mencionar
dois tipos que seriam a contaminação urbana, e a contaminação do solo em áreas rurais.
Temos como exemplo de contaminação ao solo rural os agrotóxicos, curtumes, cana-de-açúcar
que são considerados subprodutos. Aqui nos encontramos em um dilema, pois sabemos que
uma produção agrícola sem agrotóxicos, esta seria mais saudável, além de proteger o solo e
ainda estaria visando o bem estar da saúde humana. O que devemos faz? Quais políticas de
prevenção alimentar deveríamos adotar? São reflexões que não podemos deixar de fazer,
além disto devemos tomar medidas concretas no combate contra o crime ambiental, como um
todo.
CONCLUSÃO
Conclui-se que muito já foi feito para reeducar a sociedade na perspectiva da temática
educação ambiental. Mas, sabemos, que um fator para esta falta de conscientização é o
crescimento urbano populacional de forma desenfreada sem políticas públicas de conservação
e prevenção do meio ambiente, conseqüentemente do solo regional. A sociedade vive uma
crise ambiental jamais vista pelo fato que esta mesma sociedade propõe medidas paliativas de
inibição ao crime contra o ecossistema. Mas a mesma sociedade precursora desta destruição
ambiental, em busca de um prazer instantâneo. Portanto somos convidados a refletirmos sobre
a nossa contribuição para a preservação do meio ambiente através de ações públicas coerente
com a proposta da educação ambiental.
BIBLIOGRAFIA
FREITAS, Vladimir Passos de; Gilberto Passos de. Direito Ambiental em Evolução.
Curitiba: Juruá, 1998.
PRADO, Luiz Regis, Direito Penal e Ambiental. 2. Edição, revisada, atualizada e ampliada.
Revista dos Tribunais, São Paulo. 2001.
LEMOS R.C. de SANTOS, R.D. dos. Manual de descrição e coleta de solo no campo.2.
ed. Campinas: SP, 1984.
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2002.