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Classificação dos testes de vigor

 Físicos
Teste de tetrazólio  Fisiológicos
• Classificação do vigor das plântulas
• Primeira contagem de germinação
• Velocidade de germinação

 Resistência ao estresse
• Envelhecimento acelerado
• Teste de frio

 Bioquímicos
• Teste de condutividade elétrica
• Teste de tetrazólio

Objetivo Princípio

 Método rápido para determinação da viabilidade  Reação bioquímica:


(germinação) e o vigor das sementes • O sistema enzimático é reativado (respiração
é acelerada)
 Determinar as causas de baixa qualidade: • O indicador (sal de tetrazólio) sofre redução
• Danos mecânicos • Forma-se um precipitado vermelho nos
• Degradação por umidade tecidos vivos (trifenil formazan)
• Danos por percevejo desidrogenase
Sal de Tetrazólio + H+ Formazan
• Danos por secagem (Incolor e solúvel) (Vermelho e
insolúvel)

Resultados Preparação das sementes


 Amostra de trabalho: 2 x 100 ou 4 x 50
Tecido vivo sem degradação
Tecido vivo com degradação  Pré-condicionamento
Tecido morto • Umedecimento lento
• Imersão em água

 Preparo para coloração


• Perfuração • Remoção do tegumento
• Corte longitudinal • Apenas condicionamento
• Corte transversal • Sem condicionamento ou preparo

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Preparação das sementes Preparação das sementes

perfuração transversal longitudinal

Exame das estruturas vitais


Preparação das sementes

Espécie Embebição Preparação da Solução Imersão


a 30ºC semente TZ (%) na solução

Arroz 8 – 16h Corte longitudinal 0,1 – 0,5 2 – 3h

Azevém 16h Corte longitudinal 0,5 0,5 – 1h

Feijão 14 – 16h Sem preparo 0,075 – 0,1 3 – 4h Gramí


 Gramíneas
Milho 16h Corte longitudinal 0,075 – 0,1 2 – 3h  Plúmula

Soja 6 – 16h Sem preparo 0,075 – 0,1 3 – 4h  Escutelo

 Radícula
trigo 5h Corte longitudinal 0,1 – 0,5 1 – 2h
 Região entre plúmula e radícula

Exame das estruturas vitais


Interpretação dos resultados

 A milho, sorgo, cereais pequenos


Grupo A:

 B gramíneas de sementes grandes


Grupo B:

 C gramíneas de sementes pequenas


Grupo C:
 Leguminosas
 Radícula  D leguminosas
Grupo D:
 Hipocótilo

 Plúmula  E outras dicotiledôneas não leguminosas


Grupo E:
 Inserção cotilédones – eixo embrionário

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Grupo A Grupo D

(1 – 6) Germinável
(1 – 6) Germinável
(7 – 15) Não germinável
(7 – 16) Não germinável

Vantagens do teste

 Rapidez de resultados

 Não sofre influência prolongada do meio Dano mecânico Dano umidade

 Fornece o diagnóstico da perda de


viabilidade das sementes

Dano percevejo

Limitações do teste

 Requer treinamento especial Determinações adicionais


 Maior horas de trabalho do analista do que
o teste de germinação

 Não detecta os danos por produtos


químicos
U F S ementes
M
Núcleo de Sementes/UFSM

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Determinações adicionais TESTE DE UNIFORMIDADE

1. Exame de sementes infestadas Para sementes classificadas por


2. Peso volumétrico peneiras, no final do beneficiamento.
Ex: Milho, Soja.
3. Peso de mil sementes
4. Número de sementes sem casca
5. Número de sementes com casca Objetivo
6. Teste de uniformidade
7. Teste de heterogeneidade Comparar a classificação indicada pelo
remetente e a determinada no LAS
8. Teste de embriões expostos
9. Valor cultural

Procedimento EXAME DE SEMENTES INFESTADAS

2 X 100g são passadas por peneiras manuais, Determinar a % de sementes


Objetivo
agitadas por 1 minuto. danificadas por insetos

Sementes retidas na Insetos prejudiciais:


peneira indicada, são Gorgulho do milho Sitotroga cerealella
pesadas e calculado
Traça dos cereais Sitotroga cerealella
seu percentual
Caruncho das tulhas Araccerus faciculatus
Gorgulho do feijão Zabrotes subfasciatus
Gorgulho do trigo Sitophilus oryzae
Resultado: % números inteiros Traças Plodia interpunctella

Procedimentos NÚMERO DE SEMENTES SEM CASCA

Para sementes que normalmente se


• Amostra média  2 x 100 sementes apresentam com glumas ou outras
estruturas. Ex.: Amendoim, Arroz
• ANÁLISE: Sementes com larvas, ovo, lagarta, pupa,
inseto adulto, e orifício de saída do inseto. Objetivo

Verificar a quantidade de sementes sem


• Exame individual, com cortes quando necessário revestimento, cuja ocorrência acima de
certos limites prejudica a qualidade do
lote

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Procedimentos NÚMERO DE SEMENTES COM CASCA

Realizado simultaneamente com a pureza Para sementes que normalmente se


apresentam sem glumas ou outras
 Separa sementes puras
com e sem casca estruturas. Ex.: trigo, centeio
 Contar e anotar as sem
casca Objetivo
 Juntar as duas porções no
final Verificar a quantidade de sementes com
revestimento, cuja ocorrência acima de
certos limites prejudica a qualidade do
Resultados: n° de sementes por amostra de
trabalho lote

Procedimentos PESO DE MIL SEMENTES

Realizado simultaneamente com a pureza


Dá idéia da qualidade das sementes, usado
 Separa sementes puras para cálculo da densidade de semeadura
com e sem casca
 Contar e anotar as com
casca Objetivo
 Juntar as duas porções no
final Determinar o peso médio de mil
sementes
Resultados: n° de sementes por amostra de
trabalho

Procedimentos VALOR CULTURAL

• Amostra de trabalho: Porcentagem de sementes puras viáveis


- toda as sementes puras (pesa e conta) contidas num lote

- 8 x 100 sementes Baseia-se nos resultados de pureza e


germinação do lote
• Calcular Média e CV(%)

Palhentas - CV ≤ 6% % Pureza X % Germinação


Sementes VC = -----------------------------------
Demais espécies – CV ≤ 4% 100

Resultados: % com uma casa decimal


PMS= Média x 10

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Procedimentos Brachiaria brizantha – sacos de 20kg

FATOR = kg de sementes/ha Pureza 50% - 10kg de sementes puras


VC
Germinação 80% - 8kg das sementes puras germinam
Fatores de semeadura para Brachiaria spp em 28 dias, em condições favoráveis
de umidade, temperatura e luz
Semeadura
Condições Linhas Lanço Aérea VC = 40%
Ideais* 240 300 450
Médias 280 340 510 Semeadura em linha, condições ideais
Adversas 320 380 570 240
* Época normal, solo preparado e corrigido, semeadura isolada. QS = ------------- = 6kg de sementes/ha
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