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Curso Preparatório para Auditores Fiscais, Técnicos, Analistas e Carreiras Afins. www.cursoparaconcursos.com.br
Julgue as afirmações a respeito do texto como verdadeiras (V) ou falsas (F), para marcar, a seguir, a opção correta.
I - As duas orações coordenadas que seguem a expressão “Na década de 90” (l.8), expressam, semanticamente, uma
relação que também pode ser escrita em apenas uma oração: com o fim dessas facilidades, a classe média passou a ter
mais gastos.
II - A conjunção “e”(l.7) coordena duas orações que, semanticamente, expressam um contraste; por isso equivale a mas.
III - O conectivo “Em compensação” (l.12) está empregado com valor adversativo, pois introduz um período sintático
que, semanticamente, contradiz o que afirma a primeira oração do texto.
a) V / F / F d) F / F / V
b) V / F / V e) V / V / F
c) F / V / F
1-E
I – VERDADEIRA
A relação de CAUSA permanece após a troca da primeira oração pela expressão “com o fim dessas facilidades”. Assim, a
sugestão é válida.
II - VERDADEIRA
O valor da conjunção “e” na passagem é ADVERSATIVA (sempre andou de executiva MAS AGORA tivesse de andar de
econômica), motivo pelo qual a sugestão também é viável.
III - FALSA
O período iniciado por “Em compensação” não contradiz de forma alguma a afirmação da primeira oração do texto: “A
classe média está mudando.”.
Ele traz mais uma informação: não é só a classe média que está mudando; existe uma classe baixa que ascendeu. Por
esse motivo, a assertiva está INCORRETA.
Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao
adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.
Considere as afirmações que seguem sobre o fragmento transcrito, respeitado sempre o contexto.
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Comentário 05 Português
Profª Cláudia Kozlowski
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I. A conjunção mas pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “entretanto”.
II. O advérbio Já introduz a idéia de que mesmo Platão percebera a similaridade que o autor comenta, baseado na
comparação feita pelo filósofo entre “cães de raça” e “nobreza”.
III. A expressão A princípio leva ao reconhecimento de duas informações distintas na frase, uma das quais está
subentendida.
2-C
I – FALSA - Não há divergência entre as duas orações. Pelo contrário, elas se completam: “não nascem do acaso são
produtos de uma disciplina consciente”.
II – FALSA - O vocábulo “Já” equivale a “por sua vez”: “Platão, por sua vez, a comparou ao adestramento de cães de
raça”.
É estabelecida, portanto, uma relação contrária entre as orações – um afirma isso; outro, por sua vez, afirma aquilo. Por
isso, está errada a afirmação de que o pensamento do autor se assemelha ao de Platão.
Ao afirmar que “a princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza”, podemos supor
que, posteriormente, o “adestramento” se estendeu a outras classes sociais. É essa a informação que está
subentendida.
grandes auditórios.
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- No texto acima, pode-se empregar não obstante no lugar do conector “mas” (R.6).
3 - ITEM ERRADO
No universo unificador da mídia, os políticos não se destacam por sua experiência, pelo programa de seu partido nem
mesmo por sua capacidade de liderança no processo político, mas pela simpatia que seus marketeiros conseguem
suscitar nos grandes auditórios.
São duas as afirmações: (1) eles não se destacam por sua experiência; (2) [eles se destacam] pela simpatia. Essas duas
orações apresentam informações “complementares”, e não “antagônicas”.
Seu valor, portanto, é ADITIVO, equivalente a “eles se destacam pela simpatia E NÃO por sua experiência”.
Além de não ser possível a troca da conjunção “mas” por “não obstante” (equivalente a “apesar de, embora”), haveria
emprego incorreto de preposição “por”, causando um truncamento sintático que prejudicaria a coerência textual: “... os
políticos não se destacam por sua experiência (...) não obstante PELA SIMPATIA que seus marketeiros...”.
(...)
Voltando à CPI dos Correios, cabe esclarecer por que há um oceano entre o relatório e o resultado. "Inquérito" é trabalho
de apuração. Se bem feito, propicia bom material aos julgadores. Se malfeito, facilita a "pizza", essa maravilhosa
invenção atribuída aos italianos em geral, mas que vem do sul da Itália. "Pizza" transformada em cambalacho e
tapeação? Não necessariamente. Muitas vezes o defeito da distância entre a apuração e o julgamento está naquela, e
não neste, principalmente se for judicial. O mal do julgamento político está em que não considera seu efeito paralelo do
desprestígio para o Parlamento como um todo. No caso atual, porém, não se pode negar que já houve resultados
apreciáveis. Para o relatório lido nesta semana cabe esperar pela travessia do oceano e torcer para que chegue a bom
porto.
4-C
Na passagem em destaque, a conjunção “se” possui valor condicional, equivalente a “caso”, “desde que” e
equivalentes. Outras, como a sugestão do item a, ainda que gramaticalmente possíveis, poderiam alterar as relações de
sentido das orações.
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Assinale a opção em que ao menos um dos conectivos propostos para preencher a lacuna provoca incoerência textual
ou erro gramatical.
O Brasil é um país grande, diversificado _____(a) visto como uma promessa que parece nunca se realizar. O potencial
existe, _______(b) há algo bloqueando o Brasil. Acho que é uma combinação de fatores como o sistema político e o
modo de trabalhar do cidadão, pouco engajado nos problemas da sociedade, ______(c) é muito freqüente o brasileiro
eleger políticos por seu nível de popularidade, sem avaliar seus programas e ações. É um país muito importante para a
economia mundial, _____(d) sermos sempre decepcionados. É, _______(e), um desafio delicado entender por que as
coisas não acontecem rapidamente no Brasil.
c) já que / pois
5-D
As conjunções embora e apesar de, a despeito de estarem situadas no mesmo campo semântico, levam o verbo a
conjugações verbais distintas. Enquanto a conjunção ‘apesar de’ exige o verbo no infinitivo (sermos), ‘embora’ leva a
flexão verbal ao subjuntivo (sejamos).
6 - (ESAF/ANEEL TÉCNICO/2006)
De fato, os jovens têm motivos para se sentirem inseguros. Começam a vida profissional assombrados pelos altos
índices de desemprego. Quase a metade dos desempregados nos grandes centros no Brasil é jovem. Além da falta de
experiência, há o despreparo mesmo. Grande parte tem baixa escolaridade. O mercado de trabalho ajuda a perpetuar a
desigualdade. Muitos jovens deixam de estudar para trabalhar. Mas a disputa é acirrada também entre os mais bem-
preparados. A grande oferta de mão-de-obra resulta em um processo cruel de avaliação, com testes de conhecimentos
e de raciocínio lógico, redação, dinâmicas de grupo, entrevistas. E não é só. O jovem deve demonstrar habilidades que
muitas vezes nem teve tempo de saber se possui ou de descobrir como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica
obsoleto muito rápido, a qualificação e o potencial comportamental é que definem um bom candidato, e não só o
preparo técnico.
6 - ITEM CERTO
O fato de que “[os jovens] começam a vida profissional assombrados pelos altos índices de desemprego” é a justificativa
(explicação) para a afirmação de que “têm motivos para se sentirem inseguros”.
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- Para respeitar as regras de regência da norma culta, tanto a preposição “de” como a conjunção que podem ser
empregadas após o verbo “têm” (R.6).
7 - ITEM CERTO
Modernamente, admite-se tanto o emprego de TER DE, quanto de TER QUE antes de infinitivo. Por isso, a afirmação foi
considerada pela banca como VERDADEIRA.
A descoberta da ambição
não enxerga o cume nem quando o atinge. O céu para ele não é o
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25 E o que há por trás desse mistério? O que faz com que uma
Os conectores são elementos que, além de permitirem o processo de coesão textual, fazem isso estabelecendo a
relação de sentido entre as idéias. Nesse sentido, assinale a opção correta, considerando o comportamento sintático-
semântico dos elementos de ligação do texto.
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A) A expressão “Em contrapartida” (R.5) apresenta valor sintático-semântico de um conector, pois, além da função de
ligar duas idéias, estabelece relação de sentido entre elas, no caso de oposição.
B) O conector “que” (R.9) pode ser substituído por as quais pelo fato de estar relacionado semanticamente apenas a
“descobertas geográficas” (R.8-9).
D) A passagem “embora ainda não totalmente satisfatórias” (R.33) tem valor condicional.
8-A
A expressão “em contrapartida” é um elemento de transição que serve para apresentar um argumento oposto às idéias
já apresentadas.
No texto, a princípio, a ambição é vista como um fator negativo, ao afirmar-se que foi responsável pelos maiores
desastres humanos. Em seguida, argumenta-se que “os mais espetaculares saltos intelectuais, científicos e políticos
trazem a assinatura de homens e mulheres ambiciosos”.
De um lado, um fator negativo; de outro, positivo. Por isso, a opção A está CERTA.
B) A estrutura permite inferir que o pronome relativo se refere a todos os elementos anteriormente mencionados: “as
aventuras, os desbravamentos, as descobertas geográficas” – tudo isso serviu para moldar o mundo.
D) A conjunção concessiva “embora” inicia uma oração de valor concessivo, e não condicional.
“Vamos assumir, também, que a existência desse tipo de pobreza é socialmente inaceitável e, portanto, que
desejamos erradicá-la o quanto antes.”
- A união entre as orações existentes no trecho “que a existência desse tipo de pobreza é socialmente inaceitável e,
portanto, que desejamos erradicá-la o quanto antes” (R.24-26) dá-se por processo de coordenação.
9 - ITEM CERTO
As orações “que a existência desse tipo de pobreza é inaceitável” e “que desejamos” estão coordenadas entre si e
complementam o sentido da oração principal “Vamos assumir”.
“Vamos assumir que a existência desse tipo de pobreza é socialmente inaceitável e, portanto, [que] desejamos erradicá-
la o quanto antes”
10 – (ESAF/ANEEL ANALISTA/2006)
A pichação é uma das expressões mais visíveis da invisibilidade humana. São mais do que rabiscos. São uma forma de
estabelecer uma relação de pertencimento com a comunidade – mesmo que por meio da agressão – e, ao mesmo
tempo, de dar ao autor um sentido de auto-identidade.
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- Os dois verbos antecedidos de preposição: “de estabelecer...” e “de dar”, coordenados entre si, estão subordinados ao
mesmo termo.
10 - ITEM CERTO
Em relação à palavra “forma”, há dois termos regidos: “de estabelecer uma relação...” e “de dar ao autor...”. Esses dois
termos estão subordinados ao mesmo termo regente e coordenados entre si pela conjunção aditiva “e”.
O terreno da ética é o próprio chão onde estão fincadas as bases de uma sociedade. Essa construção é feita todos os
dias. Há algo de imaterial em todos os edifícios políticos. Eles não estão aí por obra divina. Precisam ser reforçados
permanentemente, por meio de atos significativos em que as pessoas reconheçam o interesse público. É isso que
mantém a ordem pública, e não somente, nem, sobretudo, a força policial. Se as pessoas deixam de acreditar em uma
ética subjacente ao dia-a-dia em um código de conduta que rege a ação dos políticos, pode-se prever que todo o
edifício da sociedade estará ameaçado.
Acerca das relações lógico-sintáticas textuais, as opções seguintes apresentam propostas de associação, mediante o
emprego de conjunção, entre períodos sintáticos do texto acima.
A) primeiro e segundo
C) quarto conquanto quinto
11 - C
O quinto período vem apresentar uma justificativa para a afirmação aposta no período anterior (“... não estão aí por
obra divina” precisam ser reforçados por atos dos homens) sendo possível o emprego de um conectivo de valor
explicativo (pois, uma vez que, porque, porquanto) e não de um concessivo (conquanto).
A) A segunda oração acrescenta uma informação adicional à primeira. Tem, portanto, valor aditivo e poderia ser
iniciada pela conjunção coordenativa aditiva “e”.
B) Afirma-se, no terceiro período, que existe um elemento imaterial na construção de valores políticos (chamados pelo
autor de “edifícios políticos”), mas, em seguida, rechaça-se a possibilidade de ser fruto de vontade divina. A relação
entre “há algo imaterial” e “não estão aí por obra divina” indica a oposição de idéias. Em função disso, seria possível o
emprego de uma conjunção coordenativa adversativa (entretanto, porém) ou subordinativa concessiva (apesar de,
embora, conquanto), desde que feitos os ajustes necessários à conjugação verbal.
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D) A locução conjuntiva “já que” tem valor causal, como “dado que” ou “visto que”. Estabelece perfeita relação entre
esses dois períodos.
Outra medida que promove a pequena e média empresa brasileira é a instalação pela Agência de Promoção de
Exportações do Brasil – APEX de um centro de distribuição de produtos nacionais, em Miami, Estados Unidos. O centro
tem espaço para armazenagem de produtos, um showroom e um escritório comercial e administrativo.
As empresas podem ficar instaladas por um período de 12 a 18 meses para a consolidação de seus produtos no
mercado, ____________a idéia é reduzir a distância entre as empresas e seus clientes estrangeiros. O próximo centro
será instalado na Alemanha no segundo semestre deste ano.
b) porquanto
c) pois
d) conquanto
e) já que
12 - D
A conjunção “conquanto” não poderia ser empregada nessa passagem, uma vez que a oração a seguir apresenta idéia
CAUSAL ao período.
Todas as demais conjunções possuem essa idéia, exceto a da letra D, gabarito da prova.
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- O termo “embora”(l.9) pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituído por conquanto.
13 - ITEM CERTO
Tanto “embora” como “conquanto” podem ser usadas na passagem, pois são conjunções subordinativas concessivas.
14 - (ESAF/ANEEL Especialista/2006)
- O valor semântico da conjunção em “como categoria” (l.1 e 2) é semelhante ao valor dessa conjunção em “Como foi”
(l. 6) e “como condição” (l. 15 e 16): atribui causa ou razão aos substantivos a que se refere.
14 - ITEM ERRADO
A palavra “como” pode ser usada como preposição ou como conjunção. Esse vocábulo atua como conectivo
(preposição) nas passagens de linhas 1, 2 e 15, enquanto que, na ocorrência de linha 6, tem valor adverbial (conjunção).
Por isso, o sentido não poderia ser o mesmo, conforme afirma o examinador.
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15 - (ESAF/ACE TCU/2006)
Nem o “sim” nem o “não” venceram o referendo, e quem confiar no resultado aritmético das urnas logo perceberá a
força do seu engano. O vencedor do referendo foi o Grande Medo. Esse Medo latente, insidioso, que a todos nos faz tão
temerosos da arma que o alheio possa ter, quanto temerosos de não ter defesa alguma na aflição. Se um lado ou outro
aparenta vantagem na contagem das urnas, não faz diferença. O que importa é extinguir o Grande Medo. E nem um
lado nem outro poderia fazê-lo. Todos sabemos muito bem porquê.
a) Para o texto não apresentar nenhuma incorreção de ordem sintática, a concordância do sujeito composto ligado por
“nem... nem” (l. 7 e 8) deve ser feita com o verbo no plural, tal como se fez na ocorrência do mesmo sujeito composto,
na primeira linha do texto.
b) Apesar de sua posição deslocada na frase, o advérbio “logo” (l. 2) dispensa a colocação de vírgulas em virtude de ser
de pouca monta, de pouca proporção.
c) Um medo “latente, insidioso” (l.3 e 4) é um medo não manifesto, encoberto, enganador, traiçoeiro, pérfido.
d) O trecho contido nas linhas de 4 a 5 admite a seguinte reescritura, sem que se incorra em erro de linguagem: “... que
nos faz a todos não só temerosos da arma que o outro possa ter, mas também temerosos de ficarmos indefesos na
angústia.”
e) A última palavra do texto merece reparo. Há duas expressões que a substituiriam com a devida correção gramatical:
1) por quê e 2) o porquê.
15 - A
A conjunção “nem”, na primeira passagem do texto, apresenta valor aditivo, equivalente a dizer que “O “sim” e o “não”
não venceram o referendo.” – quem venceu foi um terceiro – o medo.
Já na passagem de linhas 7 e 8, tem valor alternativo – ou (qualquer dos lados) – “um lado ou outro poderia fazê-lo.” –
qualquer um dos dois poderia fazê-lo. Por isso, o verbo manteve-se no singular.
(A) Muita gente se agarra à imagem artificial de si mesma sem saber porquê.
(B) Não é fácil explicar o porquê do prestígio que alcança a imagem ilusória das pessoas.
(C) Não sei porque razão os outros querem nos impor a imagem que têm de nós.
(D) Se a ela aderimos, é por que nossa imagem ilusória traz alguma compensação.
(E) Queremos perguntar, diante do espelho artificial, por quê nossa imagem não está lá.
16 - B
O artigo “denuncia” ser, a seguir, um substantivo – “... explicar o porquê do prestígio que alcança a imagem ilusória
das pessoas.”.
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(A) Muita gente se agarra à imagem artificial de si mesma sem saber........ – como fica no lugar de “por qual motivo” e
está no fim da oração, é tônico e separado: “... sem saber por quê”.
(C) Não sei ...... razão – pronome interrogativo em pergunta indireta. É, portanto, separado e sem acento “por que
razão os outros querem nos impor a imagem que têm de nós”.
(D) Se a ela aderimos, é ........ – o que se segue é a explicação de “termos aderido a ela”. Trata-se, pois, de conjunção
explicativa: “... é porque nossa imagem ilusória traz alguma compensação”.
(E) Queremos perguntar, diante do espelho artificial, ...... – como é uma pergunta, deve ser escrita separadamente e
sem acento: “... por que nossa imagem não está lá”.
discípulos:
4 aborrecidas?
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chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão
31 o caminho de volta.
Mahatma Gandhi.
17 – De forma correta, a segunda oração do período situado nas linhas 6 e 7 assim pode ser reescrita na ordem direta e
em discurso indireto: O pensador questionou novamente por que se berrar quando a outra pessoa está ao lado.
17 - ITEM CERTO
No discurso indireto, não há a transcrição literal da fala. Normalmente esta é substituída por uma oração desenvolvida
(iniciada por uma conjunção integrante) após um verbo dicendi, como FALAR, DIZER, CITOU, PERGUNTOU, dentre
outros: “E o policiou ordenou que o meliante parasse em nome da lei.”. No discurso indireto, não há obrigatoriedade de
se manter as palavras originais, desde que respeitado o sentido da construção.
Na passagem, o discurso é DIRETO, demonstrado pela presença de um travessão, indicando o início da fala, do ponto de
interrogação e, em seguida, do verbo dicendi (questionou). O examinador sugere a mudança para discurso indireto.
Como se tratava de uma pergunta, devemos ter cuidado de manter o pronome interrogativo por que, grafado
separadamente.
O pensador questionou novamente por que se berrar quando a outra pessoa está ao lado.
18 - Nas linhas 5 e 8, grafa-se um só vocábulo, dado que se trata de conjunção que expressa circunstância de causa.
18 - ITEM CERTO
A conjunção causal é escrita em um só vocábulo. Além disso, há uma relação de causa e efeito: [CAUSA] perdemos a
calma / [EFEITO] gritamos. Portanto, está CORRETA a afirmação.
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(A) O típico destruidor de livros é um erudito que conhece profundamente determinada tradição religiosa ou ideológica...
(B) O trajeto histórico do livro começa no que hoje é o Iraque. Foi naquela região que apareceram as primeiras
evidências da escrita...
(C) ... na cidade egípcia de Alexandria que, fundada no século III a.C., tinha provavelmente o maior acervo de livros do
mundo antigo.
(D) Os danos começaram com os bombardeios, mas a devastação maior se deu quando os primeiros combates
cessaram.
(E) Contrabandeados para fora do país, livros raros e peças arqueológicas alimentaram o mercado negro internacional.
19 - E
Seria possível, inclusive, introduzir uma conjunção causal à oração reduzida de particípio, desenvolvendo-a: “Porquanto
tenham sido contrabandeados para fora do país, livros raros e peças arqueológicas alimentaram o mercado negro
internacional.”.
Somos todos da mesma espécie, mas o que encanta uns horroriza outros.
Caso o período acima iniciasse com a frase O que encanta uns horroriza outros, uma consecução coerente e correta
seria:
20 - D
A idéia entre as duas orações é contrária. Deve-se usar, portanto, uma conjunção adversativa ou concessiva. Por isso, foi
corretamente usada a conjunção conquanto.
Conquanto – concessiva
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(A) A conjunção “dado que” atribui um valor causal à oração (uma vez que, por causa de), quando o que se busca é
um valor concessivo ou adverso.
(B) O erro não está na conjunção, mas na flexão do verbo “tratar” que, acompanhado do pronome “se”, forma
sujeito indeterminado: “embora se trate da mesma espécie”.
(C) Além de ser inapropriado o emprego de “haja vista que” (cujo valor é causal), houve um erro ao acrescentar uma
preposição “de” à expressão.
(E) A conjunção “posto que”, corretamente utilizada por ter caráter concessivo, exige que o verbo seja conjugado no
subjuntivo (“posto que sejamos todos da mesma espécie”). Acertou na conjunção (concessiva), mas errou na
conjugação verbal.
21 - (ESAF/AFC STN/2005)
Verifique se o período a seguir foi transcrito com inteira correção gramatical.
- A última manifestação dos ativistas da soberania partilhada para a Amazônia veio-nos do francês Pascal Lamy, que
defendeu, em recente conferência realizada em Genebra, segundo o qual as florestas tropicais devem ser submetidas à
gestão da comunidade internacional.
21 - ITEM ERRADO
Houve uma quebra da estrutura sintática e, conseqüentemente, do raciocínio, prejudicando, assim, a coerência textual.
É o chamado “truncamento sintático”.
Curiosamente, no momento em que os marxistas (e, com eles, a esquerda em geral) sublinhavam a significação crucial
dos valores, da ética, a direita assumia a centralidade da economia e passava a acreditar que possuía a chave da
compreensão correta (e da solução) dos problemas que nos afligem no presente.
Assinale a alternativa correta quanto à classe gramatical e função sintática, respectivamente, das ocorrências da palavra
QUE grifadas no trecho acima.
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22 – E
Já aprendemos a distinguir um pronome relativo de uma conjunção integrante. Essa questão é uma ótima oportunidade
de vermos, também, a função sintática que podem ser exercidas.
Primeira providência - verificar se o "que" se refere a algum termo antecedente (PRONOME RELATIVO) ou inicia uma
oração substantiva (que pode ser substituída por "ISSO" - CONJUNÇÃO INTEGRANTE).
1º. "no momento em que" - esse "que" se refere a 'momento' - PRONOME RELATIVO (nesse momento)
2º. "passava a acreditar que possuía a chave" - passava a acreditar NISSO – CONJUNÇÃO INTEGRANTE
3º. "compreensão dos problemas que nos afligem" - "que" se refere a "problemas"- PRONOME RELATIVO (os problemas
nos afligem).
Vamos, agora, às opções - as letras a e e são as únicas que apresentam essa disposição (Já temos 50% de chances de
ganhar o ponto!!!).
A conjunção integrante não exerce função sintática nenhuma – é só um conectivo (como nos indica o título da aula de
hoje). Assim, podemos eliminar também a opção a, que indica a função de objeto direto.
Para começar, o verbo acreditar é transitivo indireto – Alguém acredita em alguma coisa. Como o objeto indireto está
sob a forma oracional, a preposição pode ser omitida (espero que você ainda se lembre dessa lição, hem????).
Só que quem exerce a função de objeto indireto não é a conjunção, mas toda a oração que foi iniciada por ela: “(em)
que possuía a chave da compreensão ...”.
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Os pronomes relativos, sim, exercem funções sintáticas nas orações adjetivas que iniciam:
1º. "no momento em que" - esse "que" se refere a 'momento' - refere-se a uma informação circunstancial (momento) -
sua função é ADJUNTO ADVERBIAL.
3º. "compreensão dos problemas que nos afligem" - "que" se refere a "problemas" - os problemas nos afligem - a
função é a de SUJEITO.
A ordem seria, portanto: adjunto adverbial / sem função sintática / sujeito, confirmando, assim, a resposta: letra e.
O brasileiro é como eu ou você. Já não digo como o presidente, pois este nem pecado tem, mas como eu, você ou o
vizinho. O povo é bom e honesto. Como demonstrou um programa para auxiliar famílias pobres do interior. Os pobres
não receberam a ajuda, que ficou com as famílias remediadas ou ricas mesmo. E, quando alguém que não precisa
recusa essa ajuda, a gente dá uma festa e bota no jornal, apesar de ser acontecimento tão trivial.
Em “Como demonstrou um programa para auxiliar famílias pobres do interior.”, a palavra destacada apresenta noção
de:
(A) causa.
(B) comparação.
(C) condição.
(D) conformidade.
(E) modo.
23 – D
Já no período em destaque, poderia ser substituída pela conjunção “conforme”: “Conforme demonstrou um programa
para auxiliar famílias pobres do interior”.
Mudou de idéia. Com 26 anos, percebeu que o hobby que tinha adquirido em Nova York se convertera em paixão. No
final de 2004, veio com sua família para duas semanas de férias em São Paulo. "Como sempre tive muito interesse em
estudar a América Latina, fui ficando." Soube então de uma experiência desenvolvida pelo colégio Miguel de Cervantes,
criado por espanhóis, na vizinha Paraisópolis.
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(C) concessão.
24 – A
25 - (ESAF/TRF/2003)
O panorama da sociedade contemporânea sugere-nos incontáveis abordagens da ética. À medida que a modernidade
— ou a pós-modernidade — avança, novas facetas surgem com a metamorfose do espírito humano e sua variedade
quase infinita de ações. Mas, falar sobre ética é como tratar da epopéia humana. Na verdade, está mais para odisséia,
gênero que descreve navegações acidentadas, lutas e contratempos incessantes, embates de vida e morte, ilusões de
falsos valores como cantos de sereias, assédios a pessoas e a propriedades, interesses contraditórios de classes
dominantes figuradas pelos deuses, ora hostis ora favoráveis. As aventuras de Ulisses sintetizam e representam o
confronto de ideais nobres e de paixões mesquinhas. Não obstante narram-se também feitos de abnegação, laços de
fidelidade entre as pessoas e suas terras, lances de racionalidade e emoção, a perseverança na reconquista de valores
essenciais. Os mitos clássicos são representações de vicissitudes humanas e situações éticas reais.
b) Ao se substituir “À medida que”(l.2) por À medida em que, preservam-se as relações semânticas originais do período.
c) A preposição “com”(l.3) está sendo empregada para conferir a idéia de comparação entre “novas facetas”(ls.2-3) e
“metamorfose do espírito humano”(l.3).
d) A expressão “Na verdade, está mais para odisséia”(l.4-5) e as informações que se sucedem permitem a inferência de
que “epopéia”(l.4) não traria a noção de dificuldades, fracassos.
e) O período permaneceria correto se a preposição na expressão “confronto de ideais”(ls.9-10) fosse, sem outras
alterações no período, substituída por entre.
25 - D
Enquanto ‘epopéia’ traz somente a idéia de uma luta, ‘odisséia’ indica uma série de dificuldades bem mais complexas
do que em uma simples luta. Está correta, portanto, essa afirmação da letra d.
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Comentário 05 Português
Profª Cláudia Kozlowski
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Na opção b, que trata de CONJUNÇÃO, não existe a conjunção “à medida em que”; existem as conjunções “à medida
que” (proporcional) e “na medida em que” (causal).
Essa chave é o instrumento simbólico mais eficiente da ideologia dominante (que, como dizia Marx, é sempre a
ideologia das classes dominantes): é ela que insiste em nos convencer que as desigualdades sociais são naturais, que
não há alternativa para o capitalismo, que o socialismo já foi tentado e fracassou.
A oração que não há alternativa para o capitalismo deve ser corretamente classificada como:
26 – D
O verbo CONVENCER é transitivo DIRETO (pronominal) e INDIRETO (alguém nos convence DE alguma coisa),
Como esse complemento vem sob a forma oracional, a preposição pode ser omitida. Contudo, a classificação como
OBJETO INDIRETO permanece.
Mas ainda não há um programa alternativo maduro que se contraponha à euforia do programa conservador, aplicado
por gente que foi de esquerda e aplaudido pela direita.
(C) quatro
27 – B
Mas ainda não há um programa alternativo maduro / que se contraponha à euforia do programa conservador /
aplicado por gente / que foi de esquerda / e aplaudido pela direita
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Maria Berlini não mentira quando dissera que não trabalhava, nem estudava.
Mas trabalhara pouco depois de chegada ao Rio, com minguados recursos, que se evaporaram como por encanto. A
tentativa de entrar para o teatro fracassara. Havia só promessas. Não era fácil como pensara. Mesmo não tinha a menor
experiência. Fora estrela estudantil em Guará. Isso, porém, era menos que nada! Acabado o dinheiro, não podia viver
de brisa! Em oito meses, fora sucessivamente chapeleira, caixeira de perfumaria, manicura, para se sustentar. Como
chapeleira, não agüentara dois meses, que era duro!, das oito da manhã às oito da noite, e quantas vezes mais, sem
tirar a cacunda da labuta. Não era possível! As ambições teatrais não haviam esmorecido, e cadê tempo? Conseguira o
lugar de balconista numa perfumaria com ordenado e comissão. Tinha jeito para vender, sabia empurrar mercadoria no
freguês. Os cobres melhoravam satisfatoriamente. Mas também lá passara pouco tempo. O horário era praticamente o
mesmo, e o trabalho bem mais suave - nunca imaginara que houvesse tantos perfumes e sabonetes neste mundo!
Contudo continuava numa prisão. Não nascera para prisões. Mesmo como seria possível se encarreirar no teatro,
amarrada num balcão todo o santo dia? Precisava dar um jeito. Arranjou vaga de manicura numa barbearia, cujo dono
ia muito à perfumaria fazer compras e que se engraçara com ela. Dava conta do recado mal e porcamente, mas os
homens não são exigentes com um palmo de cara bonita. Funcionava bastante, ganhava gorjetas, conhecera uma
matula de gente, era muito convidada para almoços, jantares, danças e passeios, e tinha folgas - uf , tinha folgas!
Quando cismava, nem aparecia na barbearia, ia passear, tomar banho de mar, fazer compras, ficava dormindo...
(E) quatro orações; entre elas, duas subordinadas e uma coordenada e subordinada, ao mesmo tempo.
28 – E
O primeiro período do texto se encerra com uma pausa bem marcada (normalmente por um ponto).
O período “Maria Berlini não mentira quando dissera que não trabalhava, nem estudava.” pode ser dividido nas
seguintes orações:
4ª oração: nem estudava – oração subordinada substantiva objetiva direta (em relação à oração principal) e oração
coordenada sindética aditiva (em relação à anterior)
No período, há, portanto, quatro orações, sendo duas subordinadas e uma coordenada e subordinada,
simultaneamente.
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