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RESIDÊNCIAIS
VOLUME I –
ASSUNTOS EQUACIONADOS COM
A TELEFÔNICA (SÃO PAULO)
COORDENAÇÃO E PATROCÍNIO:
SECOVI / SINDUSCON / ABRASIP
Apresentação
Assunto 1– Sala de telecomunicações
Sumário:
1.1.2 – Utilização
1.1.3 – Localização
1.1.4 – Detalhes de construção
1.1.5 – DG de ferragens
1.1.6 – Dimensões
1.2.2 – A sala não precisa, necessariamente, ser projetada para uso exclusivo da
Telefônica. Vários serviços com função de telecomunicações/Operadoras poderão
estar compartilhando a mesma sala devendo haver um estudo/projeto prévio sobre
a distribuição e posicionamento dos equipamentos e cabeamento de cada
serviço, de responsabilidade do projetista devendo ser evitados cruzamentos de
cabos e/ou tubulações.
1.2.5 – Até 280 pontos telefônicos, a solução mais adequada ainda é a caixa ou
sala de DG do tipo de parede com prancha de madeira.
Nota:
- Recomendável que o estudo/projeto de DG de ferragem seja feito a
partir das especificações do fabricante e/ou com o mesmo, preferencialmente.
Sumário:
a) em áreas comuns;
b) obrigatoriamente em áreas internas e cobertas da edificação;
c) em “halls” de serviço quando existirem.
2.1.4 – Como regra geral, a caixa de distribuição geral de um prédio deve ser
prevista preferencialmente no andar térreo em local/posição que ofereça
condições satisfatórias de acesso para a realização de serviços e manutenção das
linhas telefônicas no prédio.
Soma-se a isto as dimensões que a própria caixa poderá ter: 200x200x20 cm por
exemplo.
2.1.6 – Não havendo espaço disponível, local ou mesmo posição adequada para a
caixa no andar térreo, temos como alternativa localizar a caixa de distribuição
geral nos pavimentos imediatamente abaixo ou excepcionalmente acima deste
nível (situação/estudo atípico).
2.2 – Condições/critérios para localização de caixa de distribuição em
subsolo
Sumário:
3.3.1 – A citada NBR 13726 foi elaborada com base no Capítulo 11 do Manual da
TELESP, porém não chega a abordar determinados aspectos construtivos.
Nota:
No caso de mais de uma tubulação de entrada, as mesmas devem
ter suas paredes externas distanciadas entre si o suficiente para possibilitar o
embolsamento/conexão dos dutos da Telefônica.
3.5 – Caixa subterrânea de entrada
Nota:
Normalmente esta(s) tubulação(ões) é (são) projetada(s) junto ao
teto (laje) do subsolo.
b) o número máximo de curvas por lance é dois, não podendo estas curvas
terem deflexão maior que 90º.
Para evitar mais de duas curvas em lances muito extensos, são
projetadas caixas de passagem (em parede ou coluna) tantas quantas
forem necessárias.
Nota:
Cumpre lembrar que os eletrodutos ou curvas só podem ser
instalados nas caixas, na sua parte superior ou inferior e excepcionalmente na
lateral esquerda ou direita (sempre nos cantos) e nunca do fundo.
· tipo
· capacidade
· quantidade final de cabos
· peso
· raio de curvatura
· etc.
Nota:
Ver anexa, a relação dos cabos de entrada utilizados pela Telefônica
com as respectivas características construtivas.
Nota:
Multiplica-se este valor pela quantidade de cabos previstos. Exemplo:
Observação:
Se no trecho da instalação houver forro, este deve ser do tipo
removível em toda extensão da eletrocalha ou leito.
Motivo:
Problemas durante a instalação do cabo (puxamento ou colocação) e
também em trabalhos de manutenção.
Observação:
Em locais sob trânsito de veículos, a altura mínima de instalação
deve ser de 2,30 m
g) restrições:
Motivo:
Não danificar o cabo durante seu puxamento e/ou instalação
· não devem ser utilizados cotovelos e “Tês” retos e sim curvas compatíveis
com os raios de curvaturas dos cabos
b) as características ou dimensões
c) o trajeto e interferências
d) as vantagens e desvantagens
b) dimensões mínimas
c) trajeto e interferências
a) dimensões definitivas
b) sistema(s) de fixação
d) acabamento
g) detalhes de instalação
3.8.6 – Conclusões:
3.10.2 – Poderá interferir tanto num projeto com tubulação convencional, como um
projeto com sistema de eletrocalha ou leito metálico, uma sala de
telecomunicações, etc.
3.11.2 – Estes cabos são constituídos por condutores de cobre nu, isolados por
polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com material não higroscópico e
protegido por uma capa de APL – fita de alumínio politenada fixa, aderida à capa
externa de pelietileno preta.
3.11.4 – Também podem ser utilizados cabos CTP-APL-SN que são constituídos
por condutores com diâmetro de 0,50 mm de cobre estanhados, isolados com
polipropileno, núcleo enfaixado com material não higroscópico e protegido por
uma capa APL.
CABO CTP-APL-40:
CABOS CTP-APL-SN-50:
3.11.7 – Muitas vezes que utilizar eletrocalha ou leito para conduzirmos o(s)
cabo(s) telefônico(s) da rede interna do prédio propriamente dita, como por
exemplo: trecho no subsolo que vai da sala de telecomunicações à prumada.
3.11.8 – Neste caso, é utilizado um outro tipo de cabo, próprio para instalações
internas denominadas cabos CI.
Nota:
Informações técnicas obtidas na Pirelli Telecomunicações Cabos e
Sistemas do Brasil S.A.
ASSUNTO 4 – “SHAFT” EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS
Sumário:
4.3.3 – Neste caso, é projetado o “shaft” ou poço de elevação que nada mais é
que um tipo especial de prumada constituída de cubículos e vãos na laje que
fazem as vezes respectivamente das caixas e tubulações de uma prumada
convencional.
4.4.1 – Considerando:
· TV a cabo
· Alarme patrimonial
· Dados
· Circuito fechado de TV
· Interfone
· e outros
Conclui-se:
4.4.3 – Como para os demais serviços possíveis citados na alínea a) do ítem 4.1
podem existir vários fabricantes, torna-se impossível ter-se uma tabela com os
espaços e condições de instalação necessários para cada tipo de serviço.
Somente para a instalação da rede interna dos cabos e fio telefônicos é que se
pode ter um espaço (dimensões inclusive) pré-determinado ou determinado em
tabela: mínimo de 40x40x15 e máximo de 60x60x15.
Nota:
Com exceção das caixas e tubulações, para efeito de projeto, trata-
se do mesmo princípio da prumada residencial dirigida – Cap. 15 ítem 15.06 do
Manual de Tubulação da TELESP.
Observação:
Atendendo às exigências do Corpo de Bombeiros, todos os shafts
devem ser vedados com elementos resistentes a 2 horas de fogo (lã de rocha,
concreto, etc.)
ASSUNTO 5 – NÚMERO DE PONTOS TELEFÔNICOS EM
APARTAMENTOS
Sumário:
· Breve histórico
· Maior demanda de linhas telefônicas
· Oferta de novos serviços
· Antigos atuais critérios
· Novos critérios
Observamos que:
Nota:
Não confundir com prédios de interesse social
5.3.2 – Pelo exposto, vamos fazer uma comparação com os atuais critérios, ainda
utilizados para previsão de pontos telefônicos:
Nota:
Não confundir ponto telefônico com tomada telefônica (ver ítem 03)
Nota:
Para prédios de luxo e alto luxo, cuja quantidade de ambientes
internos (dormitórios, sala, escritórios, etc) foge dos padrões convencionais,
recomenda-se adotar critérios diferenciados (mais de 3 pontos telefônicos)
inclusive até, baseados num trabalho de “marketing” da
Incorporadora/Construtora.
Observa-se também que nestes tipos de apartamentos não raro acontecer de ser
instalada uma central telefônica doméstica de pequeno porte.
Sumário:
· Definições importantes
· Critérios
· Responsabilidades
6.3.1 – Não deve se confundir ponto telefônico com ponto para telefone ou
tomada telefônica ou extensão.
Observação:
O padrão de tomada é do tipo RJ-11, não sendo mais utilizado o tipo
de 4 pinos – Padrão TELEBRÁS.
Nota:
É importante ressaltar essa diferenciação pois é somente a quantidade de
pontos telefônicos que determina o dimensionamento de uma rede telefônica
interna (cabos e tubulação).
6.4 – Critérios para localização de pontos para telefones (tomadas
telefônicas)
Sumário:
· Materiais tradicionais
· Materiais correlatos disponíveis no mercado
· Análise de algum material/produto
· Recomendações e restrições
Observação:
Desaconselhável a utilização para cabos com capacidade superior a
06 pares os quais apresentam limitações em seus raios de curvatura (veja
catálogos de fabricantes).
c) Perfilados:
Sumário:
8.2 – Situações
· Tipos de situações/definições
· Legislações municipais
· A entrada telefônica
· A rede telefônica interna
· Procedimentos para projeto
· Responsabilidades
8.2 – Situações
8.2.1 – Neste tipo de situação, via de regra, temos uma sala de DG ou sala de
telecomunicações, localizada na entrada principal do empreendimento onde são
terminados os cabos da entrada telefônica e os cabos da rede interna.
c) ninguém entra sem uma devida autorização pois todas as ruas internas
são particulares
a) o acesso a esta área, casas ou prédios é/deve ser público pois todas as
ruas “internas” são ruas públicas;
Nota:
1 – Quase em todas as situações de implantação de um “loteamento
fechado” a construção da “sala de DG” e da “tubulação de entrada” é executada
pelo empreendedor mediante orientação da própria Telefônica.
Nota:
Por se tratar de uma rede pública, não é admissível o
compartilhamento com outros serviços.
Nota:
Não se descarta a possibilidade de uma negociação Condomínio ou
empreendedor x Telefônica
Nota:
Também existe a possibilidade de uma negociação por interesse de ambas
as partes.
ASSUNTO 9 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA
APRESENTAÇÃO NA TELEFÔNICA DO PROJETO DE
TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA
Sumário:
a) Para desenho:
Notas:
– devem estar indicados os respectivos dimensionamentos
– plantas em escala 1:50 ou 1:100
– plantas de situação e localização onde são representados:
Nota:
Devem estar indicados os respectivos dimensionamentos
· corte
· perfil do terreno
· detalhes, catálogos de materiais
· outros que se fizerem necessários naquele caso específico
a) Dados básicos:
· endereço completo;
· nome do prédio (se houver);
· proprietário (pessoa física ou jurídica);
· construtora: nome e endereço;
· engenheiro responsável: nome, endereço e CREA;
· responsável pelo projeto: nome, endereço, telefone e CREA;
· responsável pela instalação da tubulação telefônica (se houver): nome,
endereço, telefone e CREA;
· previsão para início e término da construção do prédio
Nota:
Na descrição geral do projeto devem ser referenciados detalhes,
desenhos ou catálogos anexos.
Nota:
– A formatação e as dimensões da legenda não são padronizadas
– O projeto deve ser assinado pelo responsável técnico e ter
anexada a A.R.T. original ou xerox autenticada.
– O projeto completo deve ser encaminhado a Telefônica por meio
de carta assinada pelo responsável.
9.5 – Considerações finais
Sumário:
10.6 – Responsabilidades
· Procedimentos vigentes
· Responsabilidades
10.5.3 – Estas linhas são ligadas com jampeamentos no PTR e conexões de fios
telefônicos nas caixas de distribuição internas e destas para as tomadas/aparelhos
telefônicos dos Clientes.
10.6 – Responsabilidades
Nota:
De acordo com os procedimentos/regulamentação vigente, a
Telefônica ou seus contratados não podem executar serviços nas redes internas
dos edifícios (caixas de distribuição, fiação, etc.) ou seja, após o PTR.
Nesta condição, para a ligação de linhas telefônicas em prédios, a Telefônica deve
encontrar no local a identificação dos respectivos pares da rede interna, para
poder fazer a devida conexão par da rede externa x par da rede interna.
Nota:
Consequentemente nesta etapa, deve ser feita a identificação dos
pares da rede disponibilizados para cada apartamento (par(es) da rede interna x
apartamento).
Notas:
- Quando não encontrar no local o par da rede interna prévia e
devidamente identificado, a Telefônica não será responsável pela conexão par da
rede externa x par da rede interna através de fio jamper.
10.7.1 – Esta identificação pode vir a ser feita em duas situações distintas:
10.8.2 – A identificação geral dos pares da rede interna deve fazer parte integrante
do respectivo projeto executivo.
Edifício:___________________________________________________________
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End.:_____________________________________________________________
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a) 16 andares;
b) 2 aptos/andar;
c) Prumada dirigida;
d) Rede dirigida com 3 cabos de 20 pares;
e) 3 caixas de distribuição de 20 pares cada;
f) cada caixa de distribuição atende a 5 andares/10 apartamentos.