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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL – 5º ANO

HORA A

A FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL

Durante a reconquista cristã, os reis cristãos tiveram de pedir auxílio aos outros
reinos cristãos da Europa.

D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, pediu auxílio aos cavaleiros cristão
(cruzados) para lutar contra os Muçulmanos. Entre esses cruzados, destacaram-se dois
cavaleiros franceses – D. Raimundo e D. Henrique de Borgonha.

 D. Raimundo casou com D. Urraca, filha legítima do rei, e foi-lhe dado o


condado da Galiza.
 D. Henrique casou com D. Teresa, em 1096, filha ilegítima do rei, e
recebeu o Condado Portucalense.

D. Afonso VI cedeu o Condado Portucalense ao conde D. Henrique, mas este


devia prestar obediência, lealdade e auxílio militar a D. Afonso VI.
Quando em 1112, D. Henrique faleceu, o seu filho, D. Afonso Henriques era
apenas uma criança e que ficou a governar o condado foi D. Teresa.
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Em 1125, ao completar 16 anos, D. Afonso Henriques armou-se a si próprio


cavaleiro.
D. Teresa mantinha uma relação muito íntima com Castela, o que prejudicava a
independência do Condado Portucalense.
Assim, em 1128 deu-se a batalha de S. Mamede, onde se defrontaram tropas
de D. Afonso Henriques e de D. Teresa. As tropas de D. Afonso Henriques saíram
vitoriosas. A partir desta data, D. Afonso Henriques passou a governar o Condado
Portucalense.

D. Afonso Henriques tinha dois objectivos:


 Lutar contra D. Afonso VII para conseguir a independência do Condado
 Lutar contra os Muçulmanos para aumentar o território para sul.

Após as vitórias portuguesas em algumas batalhas, D. Afonso VII fez um tratado


de paz com D. Afonso Henriques – Tratado de Zamora – assinado a 5 de Outubro de
1143. Neste tratado, D. Afonso VII reconhece a independência do Condado
Portucalense que passou a chamar-se Reino de Portugal e também D. Afonso
Henriques como rei.

Em 1179, o papa Alexandre III era o papa que através da Bula Manifestis
Probatum reconheceu D. Afonso Henriques como rei, em virtude de este ter
conquistado muitos territórios aos Muçulmanos e fazer muitas obras em favor da
igreja.

O ALARGAMENTO DO TERRITÓRIO PORTUGUÊS


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A reconquista portuguesa fez-se aos avanços e recuos pois alguns territórios


foram conquistados e perdidos várias vezes.

Em 1145, conquistou-se definitivamente Leiria, o que garantiu a segurança de Coimbra


e permitiu às tropas deslocarem-se para Santarém e Lisboa.

Nas zonas onde os ataques Muçulmanos eram frequentes, os cristãos construíram


castelos.

Em 1147, D. Afonso Henriques conquistou Santarém (tomou a cidade de assalto) e


Lisboa.

Na conquista de Lisboa, os Portugueses foram ajudados pelos cruzados vindos do


norte da Europa que foram recompensados com terras.

Entre 1147 e 1168, os portugueses alargaram o seu território


mais para Sul, ocupando grande parte do Alentejo.

Em 1185 more D. Afonso Henriques.

A CONQUISTA DEFINITIVA DO ALGARVE

As conquistas de terras foram continuadas pelos sucessores de D. Afonso Henriques:


D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III.

Tabela Cronológica
Anos Conquistas Reinado
1189 Silves D. Sancho I
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1189 Alvor
Álcacer do
1217 D. Afonso II
Sal
Q2Q123 Moura
2
1234 Beja
1234 Aljustrel
D. Sancho III
1238 Mértola
1239 Cacela
1239 Tavira
1239 Alvor
1249 Faro
D. Afonso III
1249 Silves

A PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO

Na reconquista participou quase toda a população.

Na guerra contra os Muçulmanos participaram:

 O rei – comandava
 Senhores nobres e monges guerreiros – combatiam a cavalo e
receberam terras
 Homens do povo – combatiam a pé

O TRATADO DE ALCANISES

Este tratado foi feito entre D. Dinis rei de Portugal, e D. Fernando, rei de Leão e
Castela e definiu definitivamente as fronteiras entre os dois Reinos

O REINO DE PORTUGAL E DO ALGARVE


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A DISTRIBUIÇÃO DAS TERRAS

Os reis fizeram distribuição das terras conquistadas:

 Reservaram parte para si


 Deram propriedades ao clero e à nobreza para que as
povoassem, defendessem e cultivassem

Com estas doações, os senhores nobres e clérigos ficaram donos das


propriedades, mas era o povo que em troca de protecção e comida as cultivavam.

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