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Luiz Ozanan
1. INTRODUÇÃO
OZANAN, Luiz. As jóias dos negros: usuários e artífices nas Minas Gerais do século XVIII. Revista da FADOM, Divnópolis, n. 13,
p. 61-77, 1º semestre de 2003.
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chega a ser uma organização tal qual foi promovida no Sul dos Estados Unidos1, mas
era necessário um mínimo para que o Estado português não perdesse o controle da
situação.
Nesse contexto, deparamo-nos com uma complexidade social e o que Sérgio
Buarque de Holanda chamou de “plasticidade social” (HOLANDA, 1994). A mistura
das raças, que já existia na própria metrópole, agora ganha dimensões fantásticas em
Minas Gerais. Além disso, ganha mais força o escravo como agente histórico, que
constrói sua vida através do trabalho, acordo e outros meios – como a sexualidade, por
exemplo, que deve ser mais estudada.
Em Minas Gerais, a escravidão tomou um rumo bastante diferente daquele
que perpassa o nosso imaginário. O conhecimento técnico fez do negro africano um
trabalhador que poderia comprar sua liberdade. Também em Minas Gerais, a economia
caminhou por outras direções. Diversificou-se e dinamizou, causando um afluxo de
homens e mulheres livres, além dos escravos nascidos no Brasil.
Nas Minas Gerais de tantas diferenças, onde a mobilidade física, cultural e
social se fez presente,
1
Que possibilita trabalhos de pesquisa fantásticos como o Tempo da Cruz, pelos autores FOGEL,
Robert William e ENGERMAN, Stanley, ainda sem tradução mas que mostra em seu volume primeiro,
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interessante quando observado pelo lado da aceitação do branco por tais ornamentos,
mesmo que não tenham a mesma investidura nos negros e mestiços, pois demonstra
uma certa forma de resistência e em alguns casos, demonstra uma vitória dos costumes
de várias nações, permanecendo no Brasil quase que inalterados.
As questões que foram estudadas nesta pesquisa mostram tanto a
impermeabilidade quanto o hibridismo cultural presentes no cotidiano escravista da
colônia – notadamente em Minas Gerais do século XVIII.
Foi nossa companheira na pesquisa, que ora apresentamos o relatório final, a
preocupação de dar vozes aos que produziram e consumiram jóias típicas de negros,
como os amuletos que em pouco tempo de divulgação na então Colônia passaram a ter a
aceitação da Igreja católica que ,num primeiro momento, condena e persegue quem
utiliza de tal ornamento.
A descoberta de ouro nas Minas Gerais ,no final do século XVII, fez com
que, durante o século XVIII, boa parte do tráfico interno de escravos fosse direcionada
para esta região, que chegou ao final dos setecentos? com uma população de escravos e
libertos superior a outras partes da colônia.2
A sociedade formou-se com a ajuda das tradições culturais de vários
personagens, alcançando dimensões fantásticas. A particularidade mineira reside
exatamente neste hibridismo cultural, apesar das impermeabilidades fazerem-se
presentes. Condições interessantes o negro aqui encontrou, como a mobilidade social e
cultural e a formação do pecúlio para a compra da liberdade (PAIVA, 1995).
Nossa pesquisa apontou para um nome:Bárbara Gomes de Abreu e Lima,
crioula forra – provavelmente através de coartação3- que deixou em testamento no ano
entre outras coisas, a condição material do escravo no Sul dos Estados Unidos, com uma base documental
muito boa.
2
Em 1776, a Capitania contava com uma população total de 319.769 indivíduos. A Bahia contava com
288.848 habitantes. No fim do período colonial, Minas possuía 23,6% de brancos, 33,7 africanos e
mestiços livres, 40,9% eram escravos e 1,8% da população mineira era de índios. Ver ALDEN, p.286.
3
Coartação significa o pagamento parcelado da alforria, efetuado pelo próprio escravo.
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de 1735, alguns bens, entre eles a casa onde residia (em Sabará, no Largo da Matriz) e
uma interessante descrição de suas jóias e amuletos, abaixo transcrito:
4
MO/CPO-TEST – códice 2, ff. 86v-91. Testamento de Bárbara Gomes de Abreu e Lima – Sabará,
12/07/1735.
5
Ver MOTT (1994) para saber mais sobre o processo de Luzia Pinta em Sabará.
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Escreveu ele:
Mais ou menos todos os tipos de jóias clássicas podem ser encontradas nas
nações latinas; grande parte dela é comum no Brasil. Antigos fetiches e
amuletos, inclusive a figa, são tão comuns quanto eram em Tebas, Éfeso ou
Roma. (...) Além das cruzes, crucifixos, coroas, palmas, glórias e outras
pequenas peças de bijuteria religiosa, cada estojo contém verdadeiros
amuletos de ouro, prata, pedra, marfim etc. (EWBANK, 1976, p. 132).
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[...] Não foram poucos os africanos artífices de ouro que entrava escravizados
e trabalhavam em várias regiões da Colônia. O trabalho de todos eles
possibilitou a injeção de valores culturais, de objetos e de material africano e
afro-brasileiros na ourivesaria colonial e facilitou também,a apropriação de
emblemas e representações e estéticas européias pela população negra e
mestiça. (PAIVA, 1999a, p. 17).
Nossa pesquisa foi muito proveitosa, pois podemos contribuir para uma
melhor compreensão das jóias-amuletos. Podemos perceber também a forte carga
cultural e resistente por trás de um amuleto, a ponto da Igreja que tanto o combateu no
início da colonização, passa a aceitá-los em sua gente, desde que devidamente benzido.
Esta pesquisa é um ponto de partida para uma reflexão mais aprofundada
sobre o sincretismo e a impermeabilidade culturais no Brasil. Sabemos também que
muitos costumes africanos foram preservados na América Portuguesa, quase que
inalterados, mas que parece ter passado desapercebido pelos olhares europeizados
durante a colonização.
Após a introdução de tais amuletos e jóias no Brasil pelos africanos, tais peças recebem
outra investidura, passando de um simples ornamento feminino para significar uma
conquista social ou econômica. Os usos seculares (e até milenares) os costumes e as
representações arraigadas entre os povos Yorubá, Fon, Asanti, do Congo, de Angola e
de Moçambique, atravessaram o Atlântico e se instalaram mais uma vez nas mãos dos
negros que souberam tirar proveito de uma situação pouco vantajosa. Ainda sobre a
investidura, O professor Eduardo França Paiva (1999b), em sua tese de doutorado,
levanta tal questão. Ele escreve “Mas será que os objetos de coral tiveram significados
idênticos para seus diversos usuários?”
Segundo consta, a base do uso dos amuletos era africana, mas o uso pode ter
adquirido outras conotações com o passar do tempo e variou também de pessoa a
pessoa. Um cristão só usaria um amuleto se este fosso devidamente benzido pelo padre.
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4. AS JÓIAS-AMULETOS
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análise, Ewbank também notou que havia amuletos, colares e pulseiras que “mais
parecem amuletos contra a fome do que contra a feitiçaria”. Arguto observador,
continua escrevendo: “Um destes, que vejo diante de mim, é feito do ouro, e reproduz
facas, garfos, um cadeado e chave, caçarola, jarra d’água, pratos, travessas, jarros e
bacia e mais vinte outros artigos culinários e domésticos” (EWBANK, 1976, p. 133).
Retrocedendo no tempo mais um pouco, deparamo-nos com outro viajante.
O local é Pernambuco e o tempo entre 1637 a 1644, ou seja, no tempo do Brasil
Holandês, temos a figura de um pintor que chega em Recife a pedido de Johan Mauritiz
von Nassau-Siegen, o príncipe indicado pelas Cia. das Índias Ocidentais para governar
aquela capitania. O pintor em questão é Albert Eckhout, dinamarquês que veio ao Brasil
para retratar o modo de vida dos habitantes da Capitania de Pernambuco. No Brasil
nassoviano, Eckhout retratou vários indivíduos, sendo a figura mais interessante para o
nosso estudo o da Mulher africana, de 2,67 x 178cm, feita em 1641. A Mulher Africana
era uma escrava vinda de Angola e que, segundo consta, “o primeiro esboço (...) foi
retratada sem chapéu, nem cesta ou jóias; esses acessórios foram acrescentados
posteriormente ao quadro”.6
6
Cátálogo de exposições: Albert Eckhout e seu tempo. Brasil Holandês 1637 – 1644. MASP, 1991
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Intrigante isso não? Será que o uso das jóias não era permitido no Brasil do
século XVII? Notamos que tais jóias parecem com as usadas por qualquer mulher
européia. O pintor deve ter colocado as requintadas jóias para demonstrar riqueza da
terra aos soberanos europeus, uma vez que essas obras de arte seriam vistas nos palácios
e museus da Europa.
Não queremos dizer que Eckhout inventou tais ornamentos. Notamos uma
preocupação em realçar as jóias, mas dando ao europeu uma visão que ele estava
acostumado. Como deveria ter sido a reação dos espectadores europeus se o pintor
mostrasse uma penca de balangandãs, uma figa ou uns corais engranzados em ouro?
Minas Gerais não foi a pioneira, como notamos. Os melhores trabalhos de
pencas de balangandãs estão na Bahia. Minas Gerais foi um importante centro difusor
destas tradições, preservou a cultura e impulsionou ainda mais a contribuição africana
na formação da identidade cultural brasileira, justamente por ter sido o local da colônia
onde um maior número de escravos concentrou, uma maior variedade de nação africana
e o maior índice de miscigenação já conseguido na colônia até o século XVIII.
A importância de Minas Gerais no circuito cultural africano resume-se no
fato de para essas terras terem sido deslocado milhares de negros e mestiços, dezenas de
tribos africanas, criando um universo cultural sem precedente na Colônia.
Vários relatos apontam a mistura das raças praticadas em Minas Gerais.
Vários relatos dão conta da presença de negros especializados no serviço de ourives.
Lembrando novamente o professor Eduardo França Paiva, que estudou a fundo a
sociedade setecentista mineira, que nos brinda com uma passagem muito intrigante a
respeito dos ourives em Minas Gerais. Conta ele que um hábil ourives, possivelmente
mestiço, nascido no Rio de Janeiro, declarava em seu testamento:
Que em poder do doutor Manoel Lobo se acha outro crédito meu, da quantia
de uma quarta de ouro, cujo lhe passei para patrocinar uma causa, haverá
cinco anos, de Manoel Correa Neves, com que mandara eu um pleito, pediu-
me o dito Doutor, logo em princípio da demanda, que lhe fizesse uma
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corrente, digo, que lhe fizesse e vendesse uns corais engranzados em ouro
trancelim. (PAIVA, 1999b, p. 295).
Thomas Ewbank, conta que o primeiro dinheiro que um escravo ganha era
para comprar uma figa, que às vezes era esculpida em raiz de pau-rosa. Sendo assim, o
artífice dessa figa só poderia ser um de sua espécie, ou seja, uma pessoa que conhecesse
bem a investidura e a importância de tal amuleto.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A lista ainda continua com “uma breve marca com seus trancelim” e
“cadeados com aljôfares e diamantes.”7
Com técnicas de fundição introduzidas pelos negros “Malês”, as jóias
ganham as ruas e as residências, saindo da senzala ou dos terreiros de candomblé. Essas
jóias são originalmente feitas na África pelos negros conhecidos por “ferramenteiros de
santos” já que produziam ferramentas para os orixás como as figas, colares, pulseiras e
outros atributos, e o material escolhido para este fim era quase sempre o ferro. Também
eram produzidos objetos corporais femininos como os ibós e idés (pulseiras), copos
(punhos), braçadeiras e outras jóias que funcionavam como emblemas, símbolos de
cada entidade divina nas danças ritualísticas.
No Brasil, as jóias africanas mais difundidas foram as pulseiras escravas
(punhos) os colares de contas enfeitadas com filigranas, colares com contas coloridas e
os colares de coral.
Sobre os corais, deve ser debruçada uma maior atenção. No Brasil colonial,
muita gente possuía corais, seja negra, parda ou branca. Transportado da África para o
Brasil, estes objetos de coral foram muito bem assimilados pelos colonos, já que
7
MR/INV - -caixa 145. Inventário post-mortem de Joana da Silva Machada
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serviam de amuleto para os escravos, mas com certeza não tinha o mesmo significado
para os seus diversos usuários.
Catherina Pereira Barboza lista no inventário “dois fios de corais da Costa
da Mina”, bem como outra preta forra Izabel Pinheyra lista que Dom Mayor de Castro
devia-lhe 15 oitavas de ouro “precedidas de um cabeção e uns corais da Costa da Mina
engranzados em ouro”.8
Os corais eram largamente utilizados na África desde o século XV. Feitos
particularmente no antigo reino de Benin, (de onde boa parte de negros saíram para
trabalhar no Brasil) era possível encontrar peças feitas com corais polidos, engranzados
e sob a forma de cilindros. Como observa Eduardo Paiva:
Às vezes, toucas de coral com fios do mesmo material pendendo delas, tudo
molhado em cobre, cobriam as tradicionais cabeças feitas pelos artistas de
Benin, essa região que, a partir do século XVI, forneceria grande número de
escravos ao Brasil. (PAIVA, 1999a, p. 17).
8
MO/CPO-TEST – códice 4, ff. 79v-83. Testamento de Izabel Pinheira
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OZANAN, Luiz. As jóias dos negros: usuários e artífices nas Minas Gerais do século XVIII. Revista da FADOM, Divnópolis, n. 13,
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FONTES MANUSCRITAS
Testamentos MO/CPO-TEST códices: 1,2,4,8,11,12,13,16,19,48,49,50 e 51
Inventários MR/INV - inventário post-mortem.
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