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HORA A
A BIOSFERA
A Terra está confinada a uma zona chamada biosfera que inclui todas as formas de
vida e respectivos ambientes.
Diversidade Biológica
Entre os seres vivos, podemos distinguir várias diferenças:
Forma
Tamanhos
Comportamentos
…
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BIOLOGIA E GEOLOGIA – 11º ANO – RESUMO TESTE INTERMÉDIO 17 DE MARÇO 2011
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Organização Biológica
Na teia de interacções ao nível do ecossistema, a matéria circula de forma cíclica e
unidireccional.
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Conservação de espécies
A criação de áreas protegidas permite preservar a riqueza dos territórios. Não basta apenas
preservar a espécie, também é necessário preservar o seu habitat para que ela sobreviva.
Robert Hooke, em 1665, foi um dos primeiros a publicar estudos e observações realizadas ao
microscópio.
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Organização celular
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Água
Moléculas orgânicas
o Glicidos
o Lipidos
o Proteinas
o Ácidos nucleicos
Água
Intervém nas reacções químicas
Meio de difusão de muitas substâncias
Regulador da temperatura
Intervém nas reacções de hidrólise (quebra)
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Compostos orgânicos
Glicose – base das moléculas dos glícidos
Ácidos gordos – entram na constituição dos lípidos
Aminoácidos – constituintes básicos das proteínas
Nucleótidos – constituintes básicos dos ácidos nucleicos
Através das reacções de condensação, os monómeros unem-se e formam cadeias maiores. Por
cada ligação de dois monómeros é removida uma molécula de água.
Trioses (3 carbonos)
Tetroses (4 carbonos)
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Lípidos
Têm fraca solubilidade em água, mas são solúveis em solventes orgânicos
Triglicerídeos:
Função de reserva
3 moléculas de ácidos gordos ligadas a uma de glicerol
Fosfolípidos
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Molécula anfipática
Reserva energética
Função estrutural
Função protectora
Função vitamínica e hormonal
Proteinas
Compostos quaternários (carbono, oxigénio, hidrogénio e azoto)
Aminoácidos – são muitos, mas apenas 20 entram na constituição dos péptidos e das proteínas
Péptidos:
2 moléculas de aminoácidos
1 ligação peptídica dá-se entre o grupo carboxilo de um aminoácido e o grupo
amina de outro
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Polipéptidos – mais do que dois aminoácidos ligados. Por cada ligação peptidica forma-se uma
molécula de água.
Proteinas
Folha ß pregueada
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O calor excessivo, radiações ou variações do pH pode levar a que as proteínas percam a sua
conformação normal e função biológica – desnaturação.
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Função estrutural
Função enzimática
Função de transporte
Função imunológica
Função motora
Função reserva alimentar
Ácidos Nucleicos
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Grupo fosfato
Pentose
Base azotada
Há 5 bases azotadas:
Adenina
Timina
Uracilo
Citosina
Guanina
DNA RNA
Grupo fosfato Grupo Fosfato
Desoxirribose Ribose
A, T, G, C A, U, G, C
Importância:
Contêm a informação genética
Intervêm na actividade celular
Transmissão de informação genética de geração em geração.
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Membrana plasmática
A membrana plasmática mantém a integridade da célula e protege-a. É uma fronteira
entre o meio intracelular e o extracelular.
Complexos lipoproteicos.
A proporção de lípidos e proteínas varia consoante o tipo de membrana.
Os lipidos da menbrana são principalmente fosfolipidos.
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Transporte de materiais
A membrana permite a entrada e saída de substâncias. Ela tem permeabilidade selectiva pois
facilita a passagem de substâncias e dificulta a passagem de outras.
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Digestão intracelular
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Digestão extracelular
Nos fungos, a digestão é extracelular e extracorporal. As hifas lançam enzimas digestivas para
o substrato, dando-se a disgestão deste. Posteriormente, através das hifas, absorvem as
moléculas resultantes.
O tubo digestivo pode ser incompleto, com uma única abertura (planaria), ou completo, com 2
aberturas: a boca e o ânus.
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Fotossíntese
A água e o dióxido de carbono captados e a luz são absorvidos pelas clorofilas existentes na
folha.
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As radiações com comprimento de onda da zona verde, são reflectidas, por isso vemos as
folhas de cor verde.
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Mecanismos da Fotossíntese
Nos seres fotossintéticos, ocorre:
Fases da fotossíntese:
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Fase fotoquímica:
O oxigénio é libertado
Forma-se TH2
Fase química:
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Uma parte das trioses vai para regeneração de moléculas receptoras de dióxido de
carbono.
Apesar de a fase química não depender directamente da luz, depende da fase fotoquímica
para obter energia proveniente do ATP formado.
Quimiossíntese
Existem 2 fases:
1ª
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2ª
Apesar deste processo representar uma pequna fracção na produção de compostos orgânicos,
as bactérias quimiossitéticas são importantes. Por exemplo, as bactérias fixadoras de azoto
que produzem compostos para a nutrição das plantas.
DISTRIBUIÇÃO DA MATÉRIA
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Sistemas de transporte
Raíz Caule
Folha
Xilema – Lenho ou tecido traqueano. Os elementos são os vasos xilémicos constituídos por
células mortas. Têm uma substância impermeável nas paredes – a lenhina.
Floema – Liber ou tecido crivoso. Os elementos condutores são os tudos crivosos constituídos
por células vivas e tem as paredes com orificos (placas crivosas). Existem também outro tipo
de células, as células de companhia que são células vivas com actividade importante no
funcionamento dos tubos crivosos.
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O sistema radicular
Fixação da planta
Captação de água e sais minerais
Captação selectiva de nutrientes
Sistema caulinar
Suporte às folhas
Transporte da seiva xilémica e floémica
Sistema foliar
Epiderme
Mesofilo
Lacunas (espaço/orifícios no mesofilo)
Estomas – localizam-se na epiderme das folhas
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Dentro das células da raiz, a concentração de soluto é maior do que no exterior o potencial
de água é maior n exterior, logo a água entra por osmose para a raiz.
Os iões minerais que estão na solução do solo em concentração elevada, entram por difusão
simples através da membrana das células.
Por vezes as raízes acumulam muitos iões minerais. Nestas condições o movimento faz-se
contra o gradiente, ou seja, por transporte activo.
O transporte activo – elevada concentração de soluto junto à raiz, leva a água a passar por
osmose até ao xilema Seiva xilémica
Transporte no xilema
Por vezes, a pressão é tão elevada que a seiva chega às folhas, provocando gutação.
Transpiração
Coesão e adesão
A ascensão de água cria um défice de agua no xilema da raiz entra mais água
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Controlo da transpiração
É controlado pelos estomas.
Intensidade luminosa
Concentração de dióxido de carbono
pH
Concentração de iões
Transporte no floema
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Sistemas de transporte
Dependem do grau de complexidade que os animais apresentam.
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Nos gafanhotos e outros insectos, os sistema de transporte é por vaso dorsal que possui
câmaras contrácteis no abdómen que correspondem a um coração tubular.
Quando se contrai, o sangue vai para a aorta dorsal que se estende até à cabeça.
O sangue sai da aorta dorsal por pequenos vasos e vai para as lacunas corporais, banhando os
tecidos.
Quando as câmaras contrácteis relaxam, o sangue regressa a essas câmaras pelos ostíolos que
existem na sua parede.
Na minhoca existe um vaso dorsal e outro ventral que se ligam por vasos laterais.
Na parte de trás do vaso dorsal existem vasos laterais chamados vasos aórticos ou corações
laterais, que têm zonas contrácteis. Estes vasos ramificam-se, banhando os outros tecidos.
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Num sistema aberto, o sangue flui mais lentamente e os anmais que o possuem têm
movimentos lentos e taxa metabólica baixa.
Com excepção do peixe, que tem circulação simples, ou seja, o sangue só passa uma vez no
coração, todos os outros vertebrados têm circulação dupla.
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Circulação pulmonar – o sangue venoso sai do coração e vai aos pulmões onde é
oxigenado e volta, pelas veias pulmonares, ao coração.
Circulação sistémica – o sangue arterial sai do coração, dirige-se a todos os órgãos e
regressa venoso à aurícula direita.
Na aurícula direita entra sangue venoso e na aurícula esquerda entra sangue arterial.
Por contracção das aurículas, o sangue passa para o único ventrículo.
As aurículas não se contraem simultaneamnte o que faz com que o sangue pouco
oxigenado vá para o circuito pulmocutâneo e a maior parte do sangue oxigenado vai
para o cicuito sistémico.
Dada à ocorrência de uma pequena mistura de sangues , embora a circulação seja dupla, é
incompleta.
O coração é constituído por um tecido pulmonar: o miocárdio, que é irrigado por artérias
coronárias.
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As veias apresentam paredes mais finas e têm maior diâmetro que as artérias.
Os capilares têm paredes muito finas constituídas por uma única camada de células.
É para a linfa intersticial que as células lançam produtos resultantes do seu metabolismo.
A linfa é lançada na corrente sanguínea em veias que abrem na veia cava superior.
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As leveduras degradam moléculas como a glicose, libertando-se energia, sendo uma parte
mobilizada na produção de ATP e outra que se dissipa sob a forma de calor. Esta mobilização
de energia de compostos orgânicos pode ser efectuada em meio anaeróbio por
fermentação ou em meio aeróbio por respiração aeróbia. Através da fermentação, a
degradação da glicose origina álcool etílico ou etanol (composto orgânico ainda muito rico em
energia) e dióxido de carbono. Através da respiração aeróbia, a degradação da glicose é
praticamente completa, originando-se dióxido de carbono e água, moléculas simples pobres
em energia. A respiração aeróbia proporciona mais energia às leveduras do que a
fermentação, levando à síntese de mais moléculas de ATP.
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Glicólise - Quebra da glicose em ácido pirúvico com libertação de energia, decorrendo este
processo no hialoplasma da célula sob controlo enzimático.
Fermentação alcoólica e
fermentação láctica
A fermentação é um dos
processos catabólicos
que ocorre na ausência de
oxigénio. Existem
vários tipos de
fermentação ma s só vamos
considerar a fermentação
alcoólica, que pode ocorrer nas leveduras e a fermentação láctica, efectuada, por exemplo
pelos bacilos lácteos.
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Respiração aeróbia
À medida que as células evoluíram, as suas necessidades energéticas foram aumentando. Nas
células eucarióticas surgiram organelos especializados, as mitocôndrias, capazes de realizar a
oxidação completa do ácido pirúvico obtido na glicólise, originando compostos muito simples:
água e dióxido de carbono. A designação de respiração aeróbia resulta do facto de este
processo só ocorrer na presença de oxigénio.
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A espécie dos animais possui superfícies respiratórias que garantem que a quantidade de
oxigénio difundido satisfaça as necessidades de todas as células do organismo. Portanto existe
uma camada que denomina se superfície respiratória onde a estrutura se realiza a difusão dos
gases entre o organismo e o meio que os envolve, e hematose um processo que é executado
nessa função de trocas gasosas com o ar atmosféricas.
Mas a difusão pode ocorrer directamente entre superfície respiratória e as células: difusão
directa, os insectos têm esses tipos de difusão ou difusão indirecta que pode ser realizada na
superfície respiratória e o liquido circulante nos outros animais.
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Os animais como minhoca ou planaria e outras espécies semelhantes podem utilizar como
superfície respiratória os seus tegumentos. Não necessitando de realizar as trocas gasosas
numa superfície específica, essas espécies possuem os tegumentos hidratados que são muito
finos e suficientemente extensa para realizar esta função excelente e eficaz, essa tarefa é
designado por hematose cutânea. A distribuição dos gases até ás células é executada através
da circulação sanguínea, pois o tegumento é muito vascularizado, sendo por isso é uma
difusão indirecta. Os animais aquáticos fazem a sua hematose através de brânquias são
extensões da superfície corporal como no caso dos peixes ósseos estão inseridas em cavidades
designadas por cavidades branquiais protegidas por uma placa óssea, este cavidade ligas se
com o exterior a favor de fenda oracular
Cada brânquia é suportada por um arco ósseo que ao fim constituída por duas fiadas de
filamentos branquiais subdivididos em números lamelas branquiais, dentro de cada lamela
branquial existe uma rede de capilares sanguíneos, o sangue movimenta neste capilares
hematose branquial, assim a difusão dos gases é indirecta.
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A água só possui pouco oxigénio disponível, existe oxigénio no ar mais de que a água, e
branquiais são muito eficiente na realização de hematose possuem grandes superfícies que
são bastante finas e irrigadas, que no sentido de circulação de água é oposto ao sentido do
movimento do sangue, este é designado por mecanismo de contracorrente, brânquias permite
que em qualquer ponto de contacto entre o sangue e a água esta possua constantemente
concentração superior de oxigénio relativamente ao sangue facilitando a difusão ao longo do
percurso e contribuindo para que o sangue que circula nas lamelas fica mais enriquecido em
oxigénio, é o mecanismo tão eficaz para os animais aquáticos, retira 80% de oxigénio
dissolvido no transporte.
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O pulmões uma espécies dos sacos ocos que os vertebrados terrestres possuem para realizar
as trocas gasosas, são semelhantes todos animais mas têm grau diferentes. Na anfíbia
subdivisão pulmonar vai aumentando nos anfíbios para os répteis fim para os mamíferos
permitindo que a área da superfície respiratória aumenta o seu volume, e realizando em
condição nas trocas gasosas. No sistema respiratório do homem, os pulmões são constituídos
por milhares de alvéolos que enchem e esvaziam periodicamente, permitindo trocas do ar que
se encontra dentro de dos alvéolos como trocas gasosas entre o sangue dos capilares que os
envolvem, difusão indirecta.
O volume de caixa torácica, por alargamento dos pulmões e entrada do ar, a contracções dos
músculos do diafragma intercostais é o relaxamento dos mesmos músculos que permite a
diminuição de volume da caixa e a saída ar dos pulmões. Nas aves o sistema respiratório é
diferente, pois apesar de ser constituído estes
têm tem uma diferente estrutura, são constituído por um conjunto de tubo designado por
parabrônquios onde ocorre hematose difusão indirecta, vinculado aos pulmões onde existe
um conjunto de sacos aéreos estes sacos são reservatório do ar no corpo de aves menos denso
o que facilita o seu locomoção, e ar entra para o sacos aéreos posteriores e só depois passa
para pulmões continuando para os sacos aéreos anteriores e por fim para exterior, é um
processo de renovação completa do ar que é muito eficaz nos aves.
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Um nervo é constituído por vários grupos de feixes de fibras nervosas e cada fibra nervosa é
formada por um prolongamento citoplasmático (axónio) de uma célula nervosa – neurónio.
A maior parte das acções que realizamos são desencadeadas por estímulos, que são sinais
detectáveis de natureza diversa. As estruturas do sistema nervoso que captam os estímulos
têm o nome de receptores sensoriais, e podem encontrar-se na pele, nos olhos, nos ouvidos e
em órgãos internos do corpo. A estimulação dos receptores sensoriais desencadeia nesses
receptores mensagens nervosas que são conduzidas aos centros nervosos, onde são
interpretadas. As decisões são transmitidas aos órgãos efectores que realizam a resposta. As
estruturas que realizam a resposta, em consequência de uma mensagem nervosa que
recebem, têm o nome de efectores (ex: músculos, glândulas endócrinas). Para que a
mensagem nervosa seja transmitida é necessário que possa passar de neurónio em neurónio.
A zona de comunicação entre dois neurónios tem o nome de sinapse. Globalmente pode
referir-se que o SNP recebe informações captadas pelos receptores sensoriais, que são
conduzidas pelos nervos sensitivos aos centros nervosos. Nele também circulam informações,
conduzidas pelos nervos motores, provenientes dos centros nervosos para os órgãos
efectores.
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constituem o sistema nervoso. A unidade básica deste sistema é a célula nervosa – neurónio.
A informação que circula ao longo dos neurónios designa-se por influxo nervoso, ou impulso
nervoso e considera-se que este tem uma natureza electroquímica. Isto significa que o impulso
nervoso resulta de modificações que são, simultaneamente, químicas e eléctricas.
Num neurónio não estimulado, a diferença de potencial é constante e cerca de -60 mV, sendo
expresso negativamente para lembrar que o interior da membrana é negativo em relação ao
exterior.
Potencial de repouso - diferença de potencial eléctrico entre as duas faces da membrana de
um neurónio em repouso. Este estado é consequência de uma permeabilidade muito desigual
da membrana a determinados iões.
Quando ocorre um estímulo há uma modificação local do potencial da membrana, designada
por potencial de acção.
O potencial de acção corresponde a uma inversão acentuada e localizada da polarização da
membrana no compartimento celular tornado positivo em relação ao exterior.
A onda (sucessão) de despolarização e repolarização constitui o impulso nervoso.
Este impulso bioeléctrico prossegue, ocorrendo assim a propagação da mensagem nervosa até
ao fim do axónio.
A propagação faz-se num único sentido, das dendrites para o axónio.
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Numa sinapse existe um espaço sináptico que separa a célula pré-sináptica (III) (que transmite
a informação) da pós-sináptica (II) (que a recebe).
As vesículas sinápticas armazenam neurotransmissores (I) - substâncias produzidas pelos
neurónios.
As vesículas fundem-se com a membrana e descarregam o seu conteúdo na fenda sináptica.
Os neurotransmissores ligam-se a receptores da membrana da célula seguinte (pós-sináptica),
desencadeando o impulso nervoso, que assim continua a sua propagação.
Numa sinapse neuromuscular o neurotransmissor é a acetilcolina, que é responsável pela
contracção muscular.
O percurso do impulso nervoso no neurónio é sempre no sentido dendrite --> corpo celular --
> axónio. A região de passagem do impulso nervoso de um neurónio para a célula adjacente
chama-se sinapse.
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Hormonas - Substâncias produzidas pelos seres vivos que actuam sobre o crescimento, a
diferenciação, o metabolismo, a função digestiva e o equilíbrio homeostático. Em geral,
actuam à distância, longe do seu ponto de origem. Nos animais as hormonas são segregadas,
pelas glândulas endócrinas, na corrente sanguínea, que as transporta para o local de actuação
(apesar de circularem no sangue por todo o organismo, as hormonas apenas actuam
nas células-alvo, com receptores específicos). .
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Osmorregulação em Vertebrados
Neste caso os fluidos corporais são hipertónicos em relação ao meio, o que desloca a água, por
osmose, para o interior do corpo, apesar da presença de mucos, escamas, etc.
Assim, estes animais não bebem água, possuem glomérulos muito desenvolvidos e eliminam
grande quantidade de urina muito diluída (hipotónica).
No entanto, este facto acarreta a perda de sais, pelo que nos peixes ósseos existem células
especializadas nas brânquias, que transportam activamente sais para o corpo
Ambiente de água doce
Coloca-se aqui o problema inverso, ou seja, os fluidos corporais são hipotónicos em relação ao
meio, tendendo o animal para a perda de água por osmose.
Os glomérulos são muito reduzidos ou mesmo ausentes, formando pouca quantidade de urina
isotónica com o meio (hipertónica em relação á dos peixes de água doce).
Como compensação, estes animais engolem grande quantidade de água mas como esta é
salgada excretam activamente grandes quantidades de sal, por células especializadas nas
brânquias. Aves e répteis marinhos apresentam glândulas do sal que abrem no bico e que
secretam activamente sais.
Na maioria dos vertebrados terrestres os rins actuam juntamente com a pele, pulmões e
sistema digestivo para realizar a osmorregulação:
Répteis – reabsorvem grandes quantidades de água e sais nos nefrónios mas a urina é
isotónica com o plasma;
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Este facto resulta do nefrónio destes animais apresentar ansas de Henle muito longas e que
penetram fundo na medula, onde o meio intersticial tem elevada pressão osmótica, atraindo
grande quantidade de água para fora do tubo. Nas aves a ansa de Henle é mais curta mas a
cloaca reabsorve, ainda, alguma água. Alguns mamíferos não bebem água, utilizando apenas a
água metabólica e a dos alimentos.
Fonte: curlygirl.no.sapo.pt
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Replicação do DNA
A replicação é um processo semiconservativo, pois cada uma das duas cadeias-filhas
formadas contém uma cadeia polinucleotídica da dupla cadeia progenitora. Na hipótese de
replicação semiconservativa podem considerar-se várias etapas:
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Síntese proteica
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O processo de transcrição permite não só a síntese de mRNA, mas também de outros
tipos de RNA, nomeadamente, RNA ribossómico (rRNA) e RNA transferência (tRNA), como
está esquematizado na figura – 2.
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A mitose é o processo que permite que um núcleo se divida originando dois núcleos-
filhos, cada um contendo uma cópia de todos os cromossomas do núcleo original e,
consequentemente, de toda a informação genética.
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O conjunto destas divisões celulares permite que, a partir de uma célula inicial, se
origine um organismo constituído por vários milhões de células. Além disso, mesmo depois do
organismo estar formado, a divisão celular continua a ocorrer, no sentido de proceder à
renovação de algumas células ou reparar as que foram lesadas.
Depois de uma célula se dividir é necessário algum tempo para que essa célula esteja
pronta para uma nova divisão, reiniciando-se todo o processo. A esta alternância de períodos
de divisão e períodos de não divisão chama-se ciclo celular.
Observe a figura da actividade que se segue e responda às questões que lhe são
propostas.
No final do período G2 , inicia-se a mitose, período durante o qual o núcleo da célula
experimenta um conjunto de transformações que culminam com a sua divisão. Embora a
mitose seja um fenómeno contínuo, por uma questão de facilidade de estudo, é comum
distinguir-se quatro fases: profase, metáfase, anafase e telofase. O quadro abaixo caracteriza
as diferentes etapas da mitose.
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Este anel
contráctil, ou
estrangulamento,
resulta da contracção
de um conjunto de
filamentos proteicos
que estão localizados
junto da membrana
plasmática. Este
estrangulamento
acentua-se até que a
célula-mãe seja
dividida em duas
células-filhas.
Nas células
vegetais o processo
mitótico é idêntico ao
descrito para as
células animais.
Contudo, existem
algumas diferenças.
Assim, nas células vegetais das plantas superiores não existem centríolos. As fibras do
fuso acromático são formadas a partir de estruturas que se localizam nos pólos, designadas
centros organizadores de microtúbulos. Mas a maior diferença ocorre durante a citocinese.
Nas células vegetais, a existência de parede esquelética não permite a citocinese por
estrangulamento. Assim, verifica-se que vesículas resultantes do complexo de Golgi, contendo
celulose, outros polissacarídeos e proteínas, são depositadas na região equatorial da célula
devido à acção orientadora de microtúbulos que se formam entre os dois pólos celulares. As
biomoléculas, transportadas pelas vesículas Golgianas, originam uma lamela mediana, que se
torna visível na telofase. A deposição de celulose na lamela mediana vai originar uma parede
celular, que se começa a formar do centro da célula para a periferia, até a célula-mãe originar
duas células-filhas.
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Reprodução
I – Reprodução Assexuada
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a) Bipartição
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a) Divisão múltipla
a) Fragmentação
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a) Gemulação
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a) Partenogénese
a) Multiplicação vegetativa
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Meiose
A meiose é um mecanismo de divisão nuclear típico dos seres vivos que se
reproduzem sexuadamente, já que é responsável pela redução do número de cromossomas
de uma célula e, logicamente, da quantidade de DNA.
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A quantidade de DNA sofre duas reduções; uma primeira redução durante a anafase I e
uma segunda redução durante a anafase II. No decorrer da anafase I o teor de DNA reduz-se
para metade, de 4Q para 2Q, devido à separação dos cromossomas homólogos, ficando dois
núcleos com metade dos cromossomas, logo com metade dos cromatídeos e, por isso, com
metade do DNA. Durante a anafase II dá-se a separação dos cromatídeos e a clivagem dos
centrómeros, migrando estes cromossomas-filhos para pólos opostos da célula. Como cada
cromossoma-filho é constituído por apenas um cromatídeo, possui, por isso, apenas uma
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cadeia de DNA, logo, o DNA de 2Q (dois cromatídeos) foi reduzido a metade, ou seja, Q (um
cromatídeo). O valor inicial de DNA durante a profase I deve-se à replicação do DNA durante o
período S da interfase que precedeu a meiose.
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Se compararmos dois fenómenos de divisão das células que estudámos podemos
construir uma tabela semelhante à tabela – II que está abaixo representada.
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Espirogira – alga verde filamentosa de água doce, que se reproduz assexuadamente por
fragmentação (nas épocas com condições mais favoráveis) e sexuadamente (nas épocas com
condições mais desfavoráveis).
Fecundação - cada gâmeta dador funde-se com um gâmeta receptor, formando-se, num dos
filamentos, vários ovos ou zigotos (2n), libertados após desagregação dos filamentos, ficando
em estado de vida latente. Ver Figura
Meiose - quando as condições voltam a ser favoráveis, o núcleo de cada ovo sofre uma meiose
que origina 4 núcleos haplóides - 3 dos quais degeneram e o que resta origina, por divisões
mitóticas sucessivas, um novo filamento de espirogira.
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Haplonte – apresenta meiose pós-zigótica, ocorrendo todo o ciclo de vida na fase haplóide (só
o ovo pertence à fase diplóide).
Polipódio – feto muito comum em Portugal, sobretudo em locais húmidos, que se reproduz
assexuadamente (através dos rizomas) ou sexuadamente.
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As células-mãe dos esporos sofrem uma meiose, originando esporos que, ao serem libertados,
caindo no solo, germinam, originando, cada um, uma estrutura verde e laminar, com cerca de
1 cm, denominada de protalo.
Na página inferior do protalo formam-se:
- gametângios masculinos (anterídios), produtores de anterozóides (gâmetas).
- gametângios femininos (arquegónios), produtores de uma oosfera (gâmeta) cada.
Fecundação – fusão de um anterozóide com uma oosfera – origina um zigoto que inicia o
desenvolvimento sobre o protalo, acabando por se formar uma nova planta.
O polipódio tem vida terrestre, mas a fecundação é dependente da água.
Os anterozóides (gâmetas masculinos) possuem organelos para se movimentarem na água até
aos arquegónios.
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Fixismo: admite que as espécies, desde o seu aparecimento, são imutáveis, ou seja, não sofrem
modificações. Tem os seguintes ramos:
Criacionismo: defendia que todos os seres vivos tinham sido obra divina e que por isso eram perfeitos e
não precisavam de sofrer alterações
Espontaneísmo: a vida surgia quando existissem condições favoráveis a isso, uma dessas condições era a
existência de uma força vital
Evolucionismo: admite que as espécies não são imutáveis e que sofrem modificações ao longo do tempo,
antes de Lamarck era também conhecido como transformismo
Lamarckismo
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- O meio é agente causador das modificações -> uma alteração do meio provoca nos seres vivos
oaparecimento de novas características que lhes permitem a adaptação a esse ambiente
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Darwin era fixista e acreditava que cada espécie tinha sido criada para ocupar um determinado local.
à Logo, a fauna e a flora das ilhas deveriam ser semelhantes entre si, por se tratarem de ambientes
semelhantes.
Dados Biogeográficos
No entanto, constatou (numa viagem a bordo do navio Beagle) que as espécies de Cabo Verde
(arquipélago) eram semelhantes às da Costa africana, mas diferentes das espécies das Galápagos
(arquipélago).
à A explicação encontrada por Darwin para esta situação foi a de que as espécies dessas ilhas eram mais
parecidas com as do continente por partilharem um ancestral mais recente, logo as semelhanças seriam
resultado de uma descendência comum.
Nas Galápagos, ao analisar tentilhões, Darwin apercebeu-se que estes eram diferentes de ilha para ilha.
Mas apesar dessas diferenças apresentavam grandes semelhanças entre si. Também eram parecidos aos
da costa americana.
à Portanto deveriam ter uma origem comum. As condições existentes em cada ilha condicionariam, então,
a evolução de uma espécie de tentilhão, conduzindo à diversidade observada.
Mas não o observou somente com os tentilhões. Também com as tartarugas se passava o mesmo.
Dados geológicos
Também a leitura da obra de Charles Lyell, mais especificamente, a Teoria do Uniformitarismo (princípio
das causas actuais e gradualismo) influenciou Darwin: assim como acontecia com os fenómenos
geológicos, também as espécies teriam evoluído lenta e gradualmente, modificando as características
presentes nalgumas espécies. Os fósseis e fenómenos vulcânicos que Darwin tinha observado,
contribuíram para a aceitação desta teoria por parte dele, assim como a idade da Terra estimada na altura
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(vários milhões de anos), que era considerada suficiente para permitir essa evolução lenta e gradual.
Dados demográficos
Num estudo demográfico de Thomas Malthus, tinha sido determinado que a população humana tinha a
tendência de crescer geometricamente (progressão geométrica), ao passo que os recursos alimentares
cresciam segundo uma progressão aritmética.
Darwin transpôs esta teoria para os animais em geral. Assim admitia que apesar da tendência de
crescimento das populações ser geométrica, na realidade isso não se verificava. Isto seria devido a uma
série de factores exteriores: condições climáticas, escassez de alimento, competição, doenças, etc.
Darwin tinha verificado, por experiência própria, que a selecção artificial, recorrendo a cruzamentos
controlados, permitia a selecção de determinadas características, ao seleccionar progenitores com as
características pretendidas. Seria, então, mais provável que os descendentes também as apresentassem,
o que se tornaria mais visível com o passar das gerações. Darwin transportou esse conceito de selecção
para a Natureza, passando a chamá-la de selecção natural.
à Assim, consoante os factores ambientais, vão sobrevivendo e reproduzindo-se os indivíduos com maior
capacidade de sobrevivência naquelas condições, os mais aptos. No decorrer do tempo e das gerações, as
modificações vão-se tornando mais visíveis, no contexto da população.
Foi com base nestes pressupostos que Darwin propôs uma teoria evolucionista.
O que Darwin não conseguiu explicar: porque existiam variações entre os indivíduos de uma
determinada espécie e como eram transmitidas as características aos descendentes
Darwinismo
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- Variabilidade intra-específica
- As populações tendem a crescer segundo uma progressão geométrica, produzindo mais
descendentes do que os que acabam por sobreviver
- Alguns indivíduos (os mais aptos) possuem características que são favoráveis à sua sobrevivência
num determinado meio
- Os mais aptos vivem mais tempo (sobrevivência diferencial) e reproduzem-se mais (reprodução
diferencial)
- A lenta e gradual acumulação de características conduz, passadas várias gerações, ao aparecimento
de novas espécies
A1: Biogeográficos
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à Estruturas vestigiais (órgãos atrofiados, que não apresentam uma função evidente nem
importância fisiológica, num grupo de seres vivos, mas que se mantêm funcionais noutros grupos de seres
vivos): sugerem que estes órgãos foram úteis a um ancestral comum que, sujeito a pressões selectivas
diferentes, evoluiu em sentidos diferentes – evolução divergente
A3: Paleontológicos
à Fósseis de transição
A4: Embriológicos
B1: Citológicos
à A Teoria Celular, ao considerar que todos os seres vivos são constituídos por células e que estas são
a sua unidade estrutural e funcional, sugere uma base comum para todos os seres vivos
B2: Bioquímicos
à A sequenciação do DNA tem revelado homologias de código genético que apontam para uma
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à A hibridação do DNA permite estimar proximidade entre duas espécies diferentes, através do
emparelhamento de cadeias de DNA de espécies distintas
à Os indivíduos com genes que lhes conferem características mais adaptativas para um determinado meio
(os mais aptos) sobrevivem e reproduzem-se mais (sobrevivência e reprodução diferencial), transmitindo
aos descendentes os seus genes, através das células reprodutoras, estes genes serão mais
frequentes nas gerações futuras
à A acumulação lenta e gradual (gradualismo) destes genes ao longo de muitas gerações leva a alterações
do fundo genético da população à surge uma nova espécie
Fonte: http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/fixismovsevolucionismo.htm
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1. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Os primeiros sistemas de classificação visavam o agrupamento dos seres vivos de acordo
com um sentido prático da sua importância ou perigosidade para os seres humanos
– Classificações Práticas.
Enquanto dominaram as ideias fixistas os sistemas de classificação propostos não
consideravam o factor tempo e eram portanto Classificações Horizontais.
Mais tarde o reconhecimento do conceito de evolução obrigou a considerar a relevância
do tempo no processo evolutivo. Surgem as Classificações Verticais.
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Agrupam os seres vivos de acordo com a sua utilidade para o Homem. Por exemplo,
Práticos comestíveis/não comestíveis, venenosos/não venenosos.
Artificiais
Horizontais
Partem do princípio da Baseiam-se num pequeno número de características.
imutabilidade das espécies
(fixismo), priveligiando Naturais
características estruturais
dos organismos, sem
considerar o factor tempo. Baseiam-se no maior número possível de características,
transmitindo maior quantidade de informação. Os grupos
formados reúnem indivíduos com maior grau de semelhança
e mais relacionados.
Racionais
Agrupam os Fenéticas
seres vivos de
acordo com
Verticais Baseiam-se nas semelhanças entre os organismos e não têm
as
características em conta as relações evolutivas. Baseadas em características
que Consideram o tempo na objectivas, fáceis de identificar, permitindo uma
apresentam. evolução e na identificação rápida dos organismos.
proximidade/semelhança
entre os seres vivos. As
Filogenéticas ou Cladísticas
semelhanças resultam da
existência de um ancestral
comum. O grau de Agrupam os seres vivos de acordo com o grau de parentesco
semelhança entre dois entre eles. Baseiam-se em critérios estruturais, fisiológicos,
grupos é tanto maior paleontológicos, citológicos, embriológicos, genéticos e
quanto menor o tempo da bioquímicos. Interpretam a semelhança entre os seres vivos
divergência entre dois como consequência da existência de um ancestral comum a
grupos, a partir do partir do qual os grupos divergiram. Quanto mais afastado
ancestral comum. no tempo estiver o ancestral comum, maior será a
divergência entre as espécies.
Recorrem à construção de árvores filogenéticas.
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Fonte de Carbono
Fonte de Energia AUTOTRÓFICOS HETEROTRÓFICOS
(utilizam CO2 ou CO) (utilizam compostos orgânicos)
FOTOAUTOTRÓFICOS (CO2) FOTOETEROTRÓFICOS
FOTOTRÓPICOS (Plantas e algumas bactérias) (algumas bactérias)
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1.2. Taxonomia e Nomenclatura
Lineu é considerado o pai da Taxonomia. A Taxonomia é o ramo da Biologia que trata
da classificação dos seres vivos e da nomenclatura dos grupos formados.
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2. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE WHITTAKER MODIFICADO
O agrupamento dos seres vivos em reinos, taxon de mais abrangente, tem variado ao
longo da história.
De acordo com Aristóteles, existiam dois reinos: vegetal e animal. Este sistema vigorou
até meados do século XIX.
Haeckel propôs a existência de um terceiro reino – protista – incluindo fungos
unicelulares, protozoários e bactérias.
Copeland tendo em conta as diferenças entre eucariontes e procariontes, incluiu os
procariontes num grupo à parte, propondo a existência de quatro
reinos: plantas, animais, protistas, monera.
Em 1968, Whittaker, propôs um sistema de classificação em cinco reinos, colocando os
fungos num reino separado – reino Fungi. Passam a existir 5
Reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.
Este sistema foi modificado pelo autor em 1979, introduzindo-lhe algumas alterações.
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3. OUTROS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Recentemente, novos dados levaram outros autores a propor novos sistemas de
classificação.
Um desses sistemas, baseado no facto de existirem duas linhagens distintas de organismos
procariontes, propõe que o Reino Monera seja extinto e substituído por dois novos
Reinos: Archaeobacteria (ou Arqueobactérias) e Eubacteria (ouEubactérias).
Outro sistema de classificação propõe a criação de uma nova categoria taxonómica,
superior ao Reino, denominadaDomínio. Assim, são propostos três
domínios: Archaebacteria, Eubacteria (os dois constituídos por seres procariontes)
eEukariota (contendo todos os outros seres vivos).
Fonte: http://www.ebs-santana.pt/cn/index.php?
option=com_content&view=article&id=28:sistematica-dos-seres-
vivos&catid=75:biologia&Itemid=39
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