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Química 2007/2008
Trabalho nº1:
Determinaçãode
Volumes
Grupo nº 4
1 de Abril de 2008
1
ÍNDICE
Objectivos-------------------------------------------------------------------------3
Introdução-------------------------------------------------------------------------3
Material Utilizado---------------------------------------------------------------7
Procedimento Experimental----------------------------------------------------8
Resultados e Cálculos-----------------------------------------------------------8
Discussão e Conclusão---------------------------------------------------------13
Problema Teórico----------------------------------------------------------------15
Bibliografia----------------------------------------------------------------------16
2
OBJECTIVOS
INTRODUÇÃO
Instrumentos de medição
3
A pipeta é um instrumento de medição e transferência
rigorosa de volumes líquidos. Esta pode ser de dois tipos:
graduada (possuiu uma escala para medir volumes variáveis)
e volumétrica (não é graduada e só permite medir um volume
único de líquido) sendo esta mais rigorosa que a graduada.
Fig.1-pipeta graduada
4
Balões volumétricos são aparelhos construídos para
conter precisamente um dado volume líquido que se utiliza,
essencialmente, para preparar soluções ou para a diluição a
volumes previamente determinados. São frascos em forma de
pêra, fundo chato e gargalo comprido, providos ou não com
tampa esmerilada, e calibrados para conter entre 5 ml e 5 L.
Como a marca de calibração se estende por toda a volta do
gargalo, é fácil evitar o erro de paralaxe.
Fig. 4- Balão volumétrico
Fig.5 – Proveta
5
Erros de medição
Quando se efectuam medições podem ocorrer erros, que podem ser classificados
em: erros sistemáticos e erros aleatórios.
Erros sistemáticos são parcelas de erros que tendem a se repetir nas medições.
Factores humanos são as causas mais comuns (exemplos: instrumento não calibrado,
leitura em ângulo de um instrumento com escala e ponteiro, procedimento incorrecto,
presença de impurezas na amostra a analisar, etc.). Teoricamente os erros sistemáticos
podem ser antecipados, medidos ou deduzidos e os resultados podem ser corrigidos
após as medições.
Erros aleatórios, como o nome indica, ocorrem ao acaso e não podem ser
previstos (exemplos: falhas de contagem, ruídos em um circuito eléctrico, etc.). Assim,
os erros aleatórios não podem ser eliminados e não há medições sem a sua presença.
Mas podem ser reduzidos através da repetição das medições, uma vez que, em média, os
erros aleatórios tendem a se cancelar. Os efeitos destes dois últimos erros vão ser
diferentes, os aleatórios afectam a precisão e a reprodutibilidade, ou seja, os dados
dispersam-se em relação ao seu valor correcto simetricamente. Os erros sistemáticos
produzem distorções que alteram a acuracidade, isto é, provocam um desvio em relação
a valor exacto.
6
Leitura do menisco
MATERIAL UTILIZADO
1 Garrafa de 1 Bureta
7
1 Pipeta graduada 1 Pipeta graduada
de 10±0,04ml de 50±1ml.
MÉTODO EXPERIMENTAL
2-Mediu-se 50 ml de água destilada para cada um dos balões volumétricos por cinco
instrumentos de medição diferentes: balão volumétrico de 50 ml, bureta graduada de 50
ml, proveta graduada de 50 ml, pipeta graduada de 10 ml (5 vezes) e pipeta graduada de
50 ml.
RESULTADOS E CÁLCULOS
8
Cálculo da incerteza da medida
Y = 50 +/- 0,06
∆y = 50 +/- ( 0,06 ) 2 =
= 50 +/- 0,06
• Bureta de 50ml
Erro de graduação: 0,07ml
Y = 50 +/- 0,07
Δy = 50 +/- ( 0,05 ) 2 + ( 0,05 )
2
= 50 +/- 0,07 ml
• Proveta de 50ml
Erro de graduação: 1.0ml
Y = 50 +/- 0,1
∆y = 50 +/- (1.0)2 =
= 50 +/- 0,1
• Pipeta de 10ml
Erro de graduação: 0,05ml
9
= 50 +/- 0,1 ml
• Pipeta de 50ml
Erro de graduação: 0,053ml
Y = 50 +/- 0,2
∆y = 50 +/- ( 0,053 )2 =
= 50 +/- 0,053
Balão (instrumento a
Massa de balão Massa do balão+agua Massa de agua
que se recorreu para
(g) (g) (g)
enche-lo)
Balão volumétrico 1 438.327 939.937 50.161
Balão volumétrico 2
431.051 931.255 500.204
(bureta)
Balão volumétrico 3
374.460 867.160 49.27
(proveta)
Balão volumétrico 4
358.605 856.527 497.922
(pipeta 10ml)
Balão volumétrico 5
308.966 808.648 499.682
(pipeta 50 ml)
Tabela 1 – Pesagens efectuadas
Balão-1
0,0001 2 0,000001 2
V= (50,161/0,99640) ±(50,161 /0,99640) ( ) +( )
50,161 0,99640
V=50,22931186±0,0001001
V=50,2293±0,0001cm3
Balão-2
10
0,0001 2 0,000001 2
V= (50,0204/0,99640) ±(50.0204/0,99640) ( ) +( )
50 ,0294 0,99640
V=50,08852±0,0001001
V=50,0885±0,0001cm3
Balão-3
0,0001 2 0.000001 2
V= (49,27/0,99640) ±(49,27/0,99640) ( ) +( )
49 ,27 0,99640
V=49,3370985±0,0001001
V=49,3371±0,0001cm3
Balão-4
0,0001 2 0,000001 2
V= (49,7422/0,99640) ±(49,7422/0,99640) ( ) +( )
49 ,7422 0,99640
V=49,809941±0,0001001
V=49,8099±0,0001 cm3
Balão-5
0,00001 2 0,000001 2
V= (49,6682/0,99640) ±(49,6682/0,99640) ( ) +( )
49 ,6682 0,99640
V=49,73584±0,0001001
V=49,7358 ±0,0001cm3
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Balão 1 49,94<X <50,06 X=50,2293
Balão 2 49.93<X <50,07 X=50,0885
Balão 3 49.00<X <51,00 X=49,3371
Balão 4 49.9<X <50,1 X=49,8099
Balão 5 49.947<X <50,053 X=49,7358
Tabela 4-apresentação dos erros de medição
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Após a conclusão deste trabalho experimental e analisando os resultados obtidos,
conclui-se que não há medição sem que ocorram erros, esses erros podem ser de
medição ou instrumentais (má calibração), geralmente estão ambos presentes em cada
medição. Para além destes erros, posteriormente, podem sempre ocorrer erros ditos
aleatórios que não podem ser eliminados e não há medições sem a sua presença. Logo é
difícil atingir os 50ml certos.
Estes resultados, contudo, não são muito verdadeiros uma vez que segundo o
erro a proveta deveria ser o instrumento com menor precisão e a pipeta de 50ml com
maior precisão. Estes resultados devem-se as medições terem sido efectuadas “a olho” e
por diferentes pessoas, sendo a sensibilidade de cada indivíduo diferente. Não nos
podemos esquecer também de o facto de ficar sempre água retida nos instrumentos.
Mas, contudo, podemos concluir que os objectivos aos quais nos propusemos
foram cumpridos.
Problema teórico
13
Determinar qual das operações seguintes, de determinação do volume de uma lâmina de
cobre (volume aproximado 2cm3), produz resultados mais precisos e porquê.
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Dados: (cobre) =8,875g/cm3
V (cobre)=2 cm3
(cobre)=m(cobre)/v(cobre)
m(cobre)=17,75g
Erro = +/-2√[(0,0001/17,75)2+(0,093/8,875)2]
= +/-0,02 cm3
Conclusão:
BIBLIOGRAFIA
15
1- Simões, Teresa sobrinho; Queirós, Maria Alexandra; Simões, Maria
Otilde – Técnicas Laboratoriais de Química I – Texto Editora, 1ª Edição,
Lisboa (1999)
16