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Acidente é por definição, o acontecimento que determina, fortuitamente, dano que poderá ser à coisa,
material, ou pessoa.
O artigo 19 da Lei 8.213/91, estabelece que acidente do trabalho é todo aquele decorrente do trabalho a
serviço da empresa que provoca lesão corporal ou perturbação funcional que causa a morte, perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Por seu turno, os artigos 20 e 21 da
Lei em comento, trazem outras entidades mórbidas que também são consideradas para efeitos de acidente
de trabalho. O Decreto nº 2.172/97, em seus artigos 131 a 133, também regula sobre a matéria e, de modo
específico, o artigo 131 do referido decreto dispõe que acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, e provoca
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o
trabalho, quer seja permanente, quer seja temporária.
Assim, acidente do trabalho compreende, para a legislação previdenciária, a doença profissional, a doença
do trabalho e aquelas equiparadas a acidente de trabalho.
Outrossim, destaca-se que o infortúnio pode ser classificado como típico ou atípico, o primeiro decorrente
de um acontecimento na prática do labor e o segundo proveniente de doença profissional relacionada a
determinado tipo de atividade. Oportuno mencionar que o acidente de trabalho pode ocorrer no trajeto
entre a residência do trabalhador e o local de trabalho, e vice-versa.
Ainda sob esta ótica, importante dizer que todos aqueles acidentes sofridos fora do local e horário de
trabalho, desde que o trabalhador esteja sob ordens da empresa também são considerados acidente de
trabalho. Muito embora exista esta diferenciação, o fato é que todos atingem a integridade do trabalhador,
quer seja física, quer seja psíquica.
A - A causalidade: o acidente do trabalho apresenta-se como um evento, acontece por acaso, não é
provocado.
B - A nocividade: o acidente deve acarretar uma lesão corporal, uma perturbação funcional física ou
mental.
Destes quatro elementos, vale a pena comentar um detalhe importante contido no último que é
pressuposto para se falar de acidente de trabalho: é a subordinação, já que protegido pelas regras de
acidente só serão aqueles que estejam em um sistema hierárquico. Assim sendo, o trabalhador eventual
que sofra uma lesão ao prestar serviço à dada empresa poderá ser ressarcido no âmbito civíl, já que a ele
não alcança o seguro acidentário.
Disso se extrai que fora do contrato de trabalho típico, não há acidente de trabalho, de acordo com a
legislação especifica.
Tendo ocorrido o infortúnio, a autarquia previdenciária, via perícia médica, e tão-somente após a
comunicação do acidente de trabalho (pela empresa, pelo trabalhador, por seus dependentes, pela
entidade sindical, pelo médico ou ainda, por autoridade pública), via Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT), é a responsável pela caracterização técnica, e esta se dá mediante a presença do nexo causal entre o
trabalho e o acidente. A Lei nº 8213/91, trata sobre esta comunicação no artigo 22, caput, e § 2º. Por sua
vez, o Decreto nº 2.172/97 dispõe, no artigo 134, caput, e § 3º, a respeito da comunicação do acidente.
Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o acidente quando se verificar nexo técnico
epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada
na Classificação Internacional de Doenças (CID).
Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o
agravo, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito, e uma indenização para
a reparação dos danos sofridos.
De outra banda, há que se dizer que, no intuito de prevenir acidentes laborais, as empresas adotam
medidas coletivas e individuais para a proteção e segurança do trabalhador, as quais, se forem inócuas
geram, via de consequência, aos empregadores, o dever de indenizar, vez que, o pagamento pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), de prestações decorrentes do acidente do trabalho não exclui a
responsabilidade civil da empresa ou de terceiros, desde que, como já dito, haja o nexo causal entre o
acidente e o trabalho.
Ocorrido o acidente do trabalho, é possível, à vítima, interpor ações tanto na área previdenciária, como na
área trabalhista, visto que este infortúnio gera muitas consequências, não só para o trabalhador, mas
também para o empregador.
Assim, de acordo com a lei, face à relevância social do tema aqui abordado, possibilita a interposição de
ações relacionadas ao acidente do trabalho, quais sejam: ações acidentárias, trabalhistas e indenizatórias.
A primeira hipótese citada, qual seja, ação acidentária, tem por escopo lides que envolvam benefício
previdenciário. Mediante estas ações o empregado vítima do acidente do trabalho pleiteia o recebimento
de benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente, e
ainda, seguro contra acidentes do trabalho. Todas estas ações são ajuizadas face à Previdência Social, caso
a esfera administrativa não reconheça o benefício postulado.
Por sua vez, a Reclamação Trabalhista que tem por objeto questões afetas a relação de trabalho, inclusive
de natureza indenizatória (dano moral e material) e o foro competente é a Justiça do Trabalho, situação
essa já pacificada.
A ação acidentária tomará por base a responsabilidade civil, com fulcro tanto no artigo 7º., inciso XXVIII da
CF e os artigos 186, 187 e 927 e parágrafo único, todos do Código Civil, onde se verificará, conforme o caso,
a aplicação da teoria da responsabilidade subjetiva ou, quando a atividade exercida pelo trabalhador
implicar por sua natureza risco, a teoria objetiva.
Autor: Christie Danielle Sikorki, advogada, especialista em Direito Processual pela Unisul e professora
universitári
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"Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho".
"Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas"
"Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente
para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para a sua recuperação;
...
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
...
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades
fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
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A propósito, prescreve o artigo 167, II, do decreto n.º 77.077 de 24-01-1976 que "equipara-se ao
acidentado o trabalhador acometido de doença do trabalho.
As moléstias geradas pelo trabalho são divididas em dois grupos: doenças profissionais típicas ou
tecnopatias, que são conseqüência natural de certas profissões desenvolvidas em condições insálubres, e
que normalmente relacionadas pelo próprio legislador ( ver exemplo no apêndice) e as doenças
profissionais atípicas, ditas mesopatias, que não são peculiares determinados tipos de trabalho, mas que o
operário vem a contrair por fato eventualmente ocorrido no desempenho da atividade laboral.
Mesopatia pode decorrer do excessivo esforço, de posturas viciosas, de temperaturas extremas, etc...
A distinção é importante, porque nas doenças profissionais típicas o nexo etiológico com a atividade do
trabalhador é presumido pela lei, enquanto nas doenças atípicas inexiste qualquer presunção, cabendo, por
isso, à vitima, o ônus de provar que a enfermidade teve causa em evento provocado pelo desempenho do
contrato de trabalho.
É necessário frisar que as concausas geram efeitos, já que não há necessidade da causa única para a
configuração do acidente do trabalho. Isso significa que as concausas são igualadas às causas propriamente
ditas. É justa tal paridade porque no acidente poderemos ter reflexos no que toca ao estado anterior da
vítima, ou as suas eventuais superveniências mórbidas. O estado anterior principalmente: o ferimento no
diabético ou no hemofílico.
Uma vez porém, comprovado que a lesão súbita ou a doença se originaram do trabalho, o regime jurídico
do infortúnio é o mesmo ( Lei n.º 6.367/76 ).
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Risco Profissional
De acordo com Carnelutti, o trabalho, por si só não gera o acidente. É necessário que algo ocorra para que
se dê a sua concretização. E isso é o risco profissional. Quando se fala em risco tem-se a idéia de alguma
coisa em potencial que influirá ou não para o aparecimento do acidente, i. e., do dano na pessoa do
empregado, se nesse risco se verifiquem a presença de fatores capazes de produzirem aquele resultado, o
acidente. O empregado está sujeito a três modalidades de risco Como homem, expõe-se ao risco, o mesmo
a que se expõe todos os homens, o do risco genérico. Como empregado, expõe-se ao risco específico do
trabalho. Em determinadas circunstâncias, entretanto, o risco genérico poderá agravar-se em função do
trabalho executado . É o caso do telhadeiro, que passa o dia sobre o telhado, expondo-se, durante o verão,
ao risco genérico, provocado pelo calor e irradiações solares, mas agravado, de sofrer os efeitos da
insolação. Os fatores do risco profissional estão ai.
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O que o empregado recebe da Previdência Social nem sequer pode ser qualificado como indenização, pois
trata-se na verdade, de "um beneficio especial, de caráter alimentar, que lhe permite sobreviver enquanto
subsistir a causa incapacitante. "
Daí a jurisprudência atual do STF, seguida pela grande maioria dos tribunais locais, no sentido de que a
Súmula 229, que autoriza a cumulação da indenização acidentaria e da indenização de Direito comum, nos
casos de dolo ou culpa grave do patrão, "não só continua em vigor como tem ampliada a margem da sua
incidência."
O dolo ocorre quando o acidente deriva da intenção criminosa de lesar o operário; e a culpa grave consiste
na omissão das medidas de segurança do trabalho, com a consciência do grave risco a que se expõe o
trabalhador na empresa.
A cumulação é plena e não apenas complementar, dado que a causa jurídica de cada uma das reparações é
totalmente diversa da outra.
Ensina Maria Helena Diniz que "sendo o dano um pressuposto da responsabilidade civíl, será obrigado a
repará-lo aquele a quem a lei onerou com tal responsabilidade, salvo se ele puder provar alguma causa de
escusa.
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O instrumento formal de registro dos acidentes do trabalho seu equivalentes na Previdência Social é a
Comunicação do Acidente do Trabalho - C. A . T..
De posse da C.A .T. , o Trabalhador dirige-se ao Serviço de Urgência ou ao Serviço médico da Empresa,
quando esta é credenciada para realizar este tipo de atendimento. O verso da C. A . T. é preenchido pelo
médico que atende o acidentado.
O decreto 611 de 21.07.1992 em seu artigo 142 estabelece que a empresa deve fornecer cópia da C. A . T.
ao acidentado ou dependentes, e ao sindicato da categoria do trabalhador. Além disso, prevê que, nos
casos em que a empresa não emitir a C. A . T., podem formalizar a comunicação do acidente o próprio
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer
autoridade pública.
A caracterização do acidente de trabalho deve ser feita pelo INSS, conforme estabelece o artigo 143 do
Decreto 611/92:
I - administrativamente, através do setor de benefícios do INSS, que estabelecerá o nexo entre o trabalho
exercido e o acidente;
II - tecnicamente, através da Perícia Médica do INSS, que estabelecerá o nexo de causa e efeito entre:
a) o acidente e a lesão;
b) a doença e o trabalho
Os primeiros quinze dias de tratamento do acidente ou da doença profissional devem ser remunerados
integralmente pelo empregador - o que tem sido alegado como um dos motivos do sub-registro dos
acidentes leves. Se o afastamento do trabalho deve se prolongar por período superior a quinze dias, o
paciente terá que submeter-se à Perícia de Acidente do Trabalho, tendo-se comprovado o nexo causal, o
trabalhador terá acesso aos benefícios do Seguro de Acidente do Trabalho do INSS, que é financiado por
contribuição das empresas, num percentual sobre a folha de pagamento proporcional ao grau de risco da
atividade. (1a 3%).
Jurisprudência
Acidente de Trabalho
ementa - Embargos rejeitados. A quitação, recebida do acidentado em termos amplos, com a declaração de
que o indenizado nada mais reclamaria a qualquer titulo pelo evento, não exclui a promoção da
responsabilidade fundada no art. 159 do CC.
Acórdão
Relatados estes autos de recurso Extraordinário n. 50.297, da Guanabara, embargante Cia. Ferro Carril
Carioca e embargado João Cardoso Oliveira,
RESOLVE o Supremo Tribunal Federal, em sessão plena, desprezar dos embargos, unanimemente, ut notas
taquigráficas.
Custas ex lege.
RELATÓRIO
O Sr. Ministro Vilas Boas: Decidiu a 4.º Câmara Cível, relator o ilustre desembargador Aguiar Dias:
"responsabilidade civíl. Acidente do Trabalho. Cumulação de ações. A índole transacional da reparação por
acidente do trabalho exclui a sua cumulação com a indenização de Direito comum".
Embargos da Companhia ferro Carril Carioca, a fls. 152 e seguintes; impugnação do embargo, João Cardoso
de Oliveira, a fls. 159.
À Mesa.
VOTO
Para rejeitar os embargos, limito-me a reproduzir, com um pequeno acréscimo, o que disse o eminente
Ministro Hahnemann Guimarães, no rec. Extr. 19473 (fls 84.): "A responsabilidade, quea lei atribui ao
empregador nos acidentes do trabalho, não exclui a responsabilidade pela culpa, que obriga o empregador
a reparar o dano segundo o artigo 159 do Código Civíl"
O adendo é que não obsta à demanda a plena e rasa quitação, recebida do acidentado, com a declaração
de que nada mais reclamaria a qualquer titulo da empresa, pois é defesa, por ilícita, a cláusula que elimina
a prestação de que o dolo, ou a culpa lata equiparável ao dolo, seja causa.
Desprezo os embargos.
DECISÃO
Tomaram parte no julgamento os Exmos. Srs. Ministros Pedro Chaves, Victor Nunes, Gonçalves de Oliveira,
Vilas Boas, Candido Motta Filho e Ary Franco.
Ausentes, por se acharem licenciados ,os Exmos. Srs. Ministros Luiz Gallotti, Ribeiro da Costa e Barros
Barreto.
(STF, RE, 50.297, Pleno , ac de 10.05.63, in Jardel Noronha e Odaléa Martins, Referencias da Súmula do STF,
v 12 p. 49-50
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BIBLIOGRAFIA
BALERA, Wagner. Curso de Direito Previdenciário 2ºedição São Paulo editora LTr. Texto Trabalhado:
Anníbal Fernandes -pag 99 a 107.
CAMPOS, José Luiz Dias. Responsabilidade penal, civíl e acidentária do trabalho. Editora Ltr. 1996 5º edição
São Paulo SP.
ROCHA, Lys Esther. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. Editora Vozes - SP - São
Paulo.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Acidente do Trabalho e Responsabilidade civíl comum. Editora Saraiva São
paulo SP 1987
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INTRODUÇÃO
Acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a
morte. Considera-se também acidente de trabalho, o ocorrido:
b) quaisquer dos locais já referidos e o local de pagamento da retribuição, ou o local onde deva ser
prestado assistência ou tratamento decorrente de acidente de trabalho;
2. Quando o trajeto normal tenha sofrido interrupções ou desvios determinados pela satisfação de
necessidades atendíveis do trabalhador, bem como por motivo de força maior ou caso fortuito;
ACIDENTE DO TRABALHO
Incorre em culpa o empregador que altera o contrato de trabalho de empregado (desvio de função) para
deslocá-lo para exercer a função de vigia em canteiro de obras, sem observar a exigência de prévia
qualificação para o exercício desta atividade. Sobrevindo a morte do empregado (homicídio) no exercício
da função, deve o empregador indenizá-lo, nos termos do inciso XXVIII do art. 7º/CF. Apelo provido para
condenar o recorrido a pagar a recorrentes danos morais e materiais, tudo sem prejuízo da constituição de
um capital, que deve ser depositado em conta judicial com correção monetária e à disposição do juízo, para
garantir o pagamento da pensão mensal alimentícia decretada neste juízo, na eventualidade de
inadimplência. DANOS PROVENIENTES DE ACIDENTE DO TRABALHO - INCISO XXVIII DO ART. 7º/CF - MORTE
- HOMICÍDIO CONSUMADO POR TERCEIRO DURANTE A JORNADA LABORAL - RESPONSABILIDADE
CONTRATUAL E LEGAL DO EMPREGADOR PERANTE O INFORTÚNIO - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS. (TRT-RO-6106/00 - 4ª T. - Rel. Juiz Antônio Álvares da Silva - Publ. MG. 07.10.00)
Se o acidente do trabalho ocorreu na vigência de contrato de safra, que constitui modalidade de contrato a
termo, impossível a hipótese de "despedida obstativa" ao gozo da estabilidade provisória do art. 118 da Lei
n. 8.213/91, garantia de emprego aplicável somente aos contratos por prazo indeterminado. Entender de
outro modo seria dar guarida à insegurança e à incerteza nas relações jurídicas, pois os efeitos legais dos
contratos por prazo determinado seriam idênticos para os contratos por prazo indeterminado, o que
distorceria em demasiado a lei e inviabilizaria o instituto da CLT, art. 443, § 2º, "b", que se aplica às
empresas que contratam mão-de-obra agrícola em época de safra. ACIDENTE DO TRABALHO - CONTRATO
DE SAFRA - PRAZO DETERMINADO - ESTABILIDADE PROVISÓRIA - IMPOSSIBILIDADE. (TRT-RO-3465/01 - 4ª
T. - Rel. Juiz Antônio Álvares da Silva - Publ. MG. 19.05.01)