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ANEXO I

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
ALFABETIZADO ( REQUISITO: 4ª SÉRIE COMPLETA )
CARGOS: GARI,AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS,COZINHEIRA E COVEIRO
CONHECIMENTOS GERAIS: conceito de cidadania, direitos e deveres de um
cidadão, Estados, divisão regional do Brasil e suas características tipos de orientação,
poluição, transportes e meios de comunicação, impactos ambientais, atualidades.
MATEMÁTICA : (: 1 Conjuntos numéricos. 2 Números naturais, inteiros. 3 Sistemas
de numeração decimal. 4 As quatro operações fundamentais (adição subtração,
multiplicação e divisão). 5 Situações problema envolvendo as quatro operações.
PORTUGUÊS : Interpretação de texto, separação de silabas, ortografia – principais
dificuldades ortográficas. Sinais de pontuação.

O CONCEITO DE CIDADANIA

A cidadania é exercida pelos cidadãos. Cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e
deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. A idéia de cidadania ativa é ser
alguém que cobra, propõe e pressiona o tempo todo. Para o educador brasileiro Demerval Saviani, ser
cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres: “Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a
participar da vida da cidade e, extensivamente, da vida da sociedade”. É importante lembrar que as
mudanças na economia e na sociedade beneficiaram mais algumas categorias sociais do que outras. Só
determinadas parcelas da sociedade alcançarão, na prática, os direitos de cidadania em sua plenitude,
como o de receber os serviços públicos de água encanada e tratada, rede de esgoto, luz elétrica, etc.
Outro indicador de grau de cidadania de uma nação é o tratamento que se dá aos idosos. Crianças e
idosos são os dois extremos frágeis de uma sociedade. Uma sociedade que não respeita suas crianças e
seus idosos põe em risco a vida de cada pessoa em particular.

Cidadão brasileiro, Sociedade, Direitos e deveres. Palavras simples, mas que abrigam
sentidos tão complexos. Todos os indivíduos têm direitos e deveres. Devemos lutar para
que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter consciência dos deveres e
cumpri-los.

Na constituição brasileira os artigos referentes a esse assunto podem ser encontrados no


Capítulo I, Artigo 5º que trata Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Cada um
de nós tem o direito de viver, de ser livre, de ter sua casa, de ser respeitado como
pessoa, de não ter medo, de não ser pisado por causa de seu sexo, de sua cor, de sua
idade, de seu trabalho, da cidade de onde veio, da situação em que está, ou por causa de
qualquer outra coisa. Qualquer ser humano é nosso companheiro porque tem os mesmos
direitos que nós temos. Esses direitos são sagrados e não podem ser tirados de nós; se
forem desrespeitados, continuamos a ser gente e podemos e devemos lutar para que eles
sejam reconhecidos. Às vezes cidadãos se vêem privados de usufruírem de seus direitos
por que vivem cercados de preconceito e racismo; é incrível mas ainda nos dias de hoje
encontramos pessoas que se sentem no direito de impedir os outros de viverem uma
vida normal só porque não pertencem a mesma classe social, raça ou religião que a sua.
Nós cidadãos brasileiros temos direitos e devemos fazer valer o mesmo independente do
que temos ou somos, ainda bem que a cada dia que passa muitas pessoas estão se
conscientizando e acabando com o preconceito e aquelas que acabam sofrendo por isso
estão correndo atrás de seus direitos.

Mas como cidadão brasileiro não temos apenas só direitos, mas deveres para com a
nação, além de lutar pelos direitos iguais para todos, de defender a pátria, de preservar a
natureza, de fazer cumprir as leis e muito mais. Ser cidadão é fazer valer seus direitos e
deveres civis e políticos, é exercer a sua cidadania. Com o não cumprimento do dever o
cidadão brasileiro pode ser processado juridicamente pelo país e até mesmo privado de
sua liberdade.

Por fim, se realmente queremos ser cidadãos plenos e conscientes de nossos deveres de
cidadania, temos que lutar para que seja cumprida todas as leis!

Direitos e deveres individuais

O que são os direitos e deveres do cidadão? Antes de qualquer coisa, o que é ser um
cidadão?

Cidadão é aquele que se identifica culturalmente como parte de um território, usufrui


dos direitos e cumpre os deveres estabelecidos em lei. Ou seja, exercer a cidadania é ter
consciência de suas obrigações e lutar para que o que é justo e correto seja colocado em
prática.

Os direitos e deveres não podem andar separados. Afinal, só quando cumprimos com
nossas obrigações permitimos que os outros exercitem seus direitos.

Veja alguns exemplos dos direitos e deveres do cidadão

Deveres

- Votar para escolher nossos governantes.

- Cumprir as leis.

- Respeitar os direitos sociais de outras pessoas.

- Educar e proteger nossos semelhantes.

- Proteger a natureza.
- Proteger o patrimônio público e social do País.

- Colaborar com as autoridades.

Direitos

- Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.

- Saúde, educação, moradia, segurança, lazer, vestuário, alimentação e transporte são


direitos dos cidadãos.

- Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

- Ninguém deve ser submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

- A manifestação do pensamento é livre, sendo vedado o anonimato.

- A liberdade de consciência e de crença é inviolável, sendo assegurado o livre exercício


dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto.

A Constituição de 1988 reserva cinco capítulos aos direitos fundamentais do cidadão,


com várias categorias sobre os direitos individuais e coletivos.

Existem leis importantes que não podem deixar de ser conhecidas como o Estatuto da
Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso.

Quer saber mais sobre seus Direitos e Deveres? Visite o site oficial da presidência e leia
o texto da Constituição.

Saiba mais sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos no Portal Brasil
O Brasil é uma República Federativa formada por 26 estados e pelo Distrito Federal, onde está situada a
capital do país, Brasília. Desses 26 Estados, 17 são litorâneos e 9 são interioranos, e estão divididos em
municípios que têm como sede a cidade, e os municípios estão divididos em distritos que têm como sede
as vilas.

O território brasileiro possui uma extensa área de 5.547.403,5 Km2, que compreende quase a metade do
continente sul-americano.

Divisão regional:

De acordo com o IBGE, o território brasileiro está dividido em cinco regiões constituídas por extensos
blocos territoriais.

São elas:

Norte: AM, PA, AC, RO, RR, AP e TO.


Nordeste: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA.
Centro-oeste: GO, MT, MS e DF.
Sudeste: SP, RJ, MG e ES.
Sul: PR, SC e RS.

Região Norte:
A região Norte possui sete Estados muito, onde podemos localizar a Bacia Amazônica e a Floresta
Amazônica.
É a maior das regiões, porém a menos povoada. O clima predominante da região é equatorial.

Região Nordeste:

A região nordeste possui nove Estados. É a segunda região que possui o maior número de habitantes. O
clima varia de acordo com a localização, sendo úmido nas partes oriental e ocidental, e semi-árido no
centro.

Região Centro-Oeste:

A Região Centro-Oeste possui três Estados, além do Distrito Federal. É a segunda região mais extensa
do Brasil, porém a menos populosa. O clima predominante é o tropical. A principal atividade econômica
da região é a agropecuária.

Região Sudeste:

A Região Sudeste possui quatro Estados. É a região brasileira mais evoluída, devido ao grande
desenvolvimento econômico, industrial e agrícola, além de ser a mais populosa e povoada. O clima varia
de acordo com a localização, sendo tropical atlântico no litoral, e tropical de altitude nos planaltos.

Região Sul:

A Região Sul possui três Estados. É a menor região brasileira, que apresenta grande influência européia,
especialmente italiana e germânica. O clima predominante é o sub-tropical.

POLUIÇÃO

O termo “poluição” refere-se à degradação do ambiente por um ou mais fatores prejudiciais


à saúde deste. Ela pode ser causada pela liberação de matéria, e também de energia (luz,
calor, som): os chamados poluentes.

Poluição sonora, térmica, atmosférica, por elementos radioativos, por substâncias não
biodegradáveis, por derramamento de petróleo e por eutrofização, são alguns exemplos.

Problemas neuropsíquicos e surdez; alterações drásticas nas taxas de natalidade e


mortalidade de populações, gerando impactos na cadeia trófica; morte de rios e lagos; efeito
estufa; morte por asfixia; destruição da camada de ozônio; chuvas ácidas e destruição de
monumentos e acidificação do solo e da água; inversão térmica; mutações genéticas;
necrose de tecidos; propagação de doenças infecciosas, dentre outras, são apenas algumas
das consequências da poluição.

O marco desse problema foi a Revolução Industrial, trazendo consigo a urbanização e a


industrialização. Com a consolidação do capitalismo, propiciado por este momento histórico,
o incentivo à produção e acúmulo de riquezas, aliada à necessidade aparente de se adquirir
produtos novos a todo o momento, fez com que a ideia de progresso surgisse ligada à
exploração e destruição de recursos naturais.

Como se não bastasse este fato, a grande produção de lixo gerado por esta forma de
consumo ligada ao desperdício e descarte, faz com que tenhamos consequências sérias. A
fome e a má qualidade de vida de alguns, em detrimento da riqueza de outros, mostra que
nosso planeta realmente não está bem. Em um mundo onde a maior parte de lixo produzido
é de origem orgânica, muitas pessoas têm, como única fonte de alimento, aquele oriundo de
lixões a céu aberto.

Assim, para que consigamos garantir um futuro digno ao nosso planeta e,


consequentemente, às gerações de populações vindouras, devemos repensar nossa forma de
nos relacionarmos com o mundo. O simples fato de, por exemplo, evitarmos sacolas e
materiais descartáveis feitos de plástico, poderia ter impedido a formação da camada
flutuante de 1000 km com 10 metros de profundidade que compromete a vida de
organismos que têm o Oceano Pacífico como habitat.

Assim, podemos identificar diversos tipos de poluições que interferem em um ou mais


dos aspectos citados acima:

* Poluição sonora: a poluição sonora é aquela causada pelo excesso de ruídos como
aqueles causados pelos carros, máquinas e etc. , bastante comuns nos grandes centros
urbanos e aos quais o homem, de certa forma, acabou se acostumando (o que na
signifique que não seja prejudicial). Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o
limite máximo tolerável para a saúde humana é de 65dB. O efeito sobre a saúde humana
dependerá, contudo, do nível de ruído e do tempo de exposição. Por exemplo uma
pessoa que trabalhe 8 horas por dia, todos os dias, com ruídos do nível de 85dB, após
dois anos, apresentará, com certeza, problemas auditivos causados pela poluição sonora.
Uma forma de amenizar a poluição sonora é a utilização de equipamentos de segurança
(fones de ouvido por exemplo) e a aplicação de tecnologias menos ruidosas ou que
abafem os ruídos.

* Poluição visual: outra grande fonte de poluição, principalmente nos meios urbanos é a
poluição visual. As imagens de outdoors, cartazes, e diversos outros meios de
comunicação servem para transmitir informações, entretanto, o uso excessivo destes
recursos pode ser considerado poluição. O tema “poluição visual” é algo ainda bastante
novo e, talvez por isso, ainda muito controverso. De um lado, estão os que defendem
que o excesso de propagandas e informações causa inúmeros problemas (como stress,
desconforto visual, distração para os motoristas, etc.) e de outro estão aqueles que
acreditam que isso tudo não passa de um “policiamento estético” do meio urbano.

* Poluição atmosférica: a poluição atmosférica é aquele que afeta as condições do ar


que respiramos. Suas principais fontes são as indústrias e os automóveis que lançam
diversos tipos de gases na atmosfera como o dióxido de carbono, óxidos de enxofre e
materiais particulados. Estes gases podem causar diversos danos à saúde humana como
doenças respiratórias e alergias que são especialmente graves para crianças e idosos.

* Poluição da água: a poluição dos corpos hídricos (rios, lagos, etc.) é talvez a mais
comum de todas as poluições. Durante toda a sua historia o homem sempre procurou
locais próximos a cursos d’água para se estabelecer e acabou comprometendo a
qualidade das águas ao lançar esgotos de indústrias, residências, e toda sorte de
empreendimentos. Atualmente existem leis que proíbem este tipo de destinação para os
esgotos, mas ainda são muitos os locais onde isso acontece devido, dentre outras coisas,
à fiscalização deficiente. Outro agravante é que praticamente toda forma de poluição
atmosférica e do solo acaba indo parar na água quando ocorrem as chuvas.

* Poluição do solo: todo resíduo que é despejado no solo sem cuidado algum (o que não
é o caso de aterros sanitários, por exemplo) caracteriza um tipo de poluição. Os
conhecidos “lixões”, locais para onde eram levados os resíduos produzidos em uma
cidade, e que hoje em dia são ilegais, constituem uma fonte de poluição do solo assim
como os agrotóxicos e defensivos agrícolas que, se usados indiscriminadamente podem
provocar a contaminação do solo e, na ocorrência de chuva, dos corpos hídricos
(quando a água da chuva arrasta para os rios e lençóis freáticos toda a poluição que
estava no solo).

* Poluição Nuclear

MEIOS DE COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE

VEJA SITES:

http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia91.htm

http://pt.scribd.com/doc/3793109/MEIOS-DE-TRANSPORTE-E-
TELECOMUNICACOES-2

Meio de Transporte é o movimento de pessoas e mercadorias entre localidades.


Os meios de transportes também podem ser classificados como coletivo ou individual.
O individual ou particular, é o transporte que pertence ao indivíduo, como por exemplo,
carros, motos. E o coletivo é o meio de transporte usado por mais de uma pessoa, como
ônibus, metrô, trem.

O termo "meio de comunicação" refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo


utilizados para a realização do processo comunicacional. Quando referido a
comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. Entretanto, outros
meios de comunicação, como o telefone, não são massivos e sim individuais (ou
interpessoais).
Sonoro: telefone, rádio.
Escrita: jornais, diários e revistas.
Audiovisual: televisão, cinema.
Multimídia: diversos meios simultaneamente.
Hipermídia: NTICs, CD-ROM, TV digital e internet, que aplica a multimédia (diversos
meios simultaneamente, como escrita e audiovisual) em conjunto com a
hipertextualidade (caminhos não-lineares de leitura do texto).

impactos ambientais,

impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio
ambiente, surgiu a partir da evolução humana, ou seja, no momento em que o homem começou a evoluir
em seu modo de vida. Nos primórdios da humanidade o homem mantinha uma relação de submissão
com o meio ambiente.

Com o passar do tempo o homem descobriu o fogo, mas o impacto gerado por este era irrelevante para a
natureza, depois passaram a cultivar alimentos e criar animais, com isso o impacto ambiental começou a
aumentar gradativamente. Pois para plantar e para o gado pastar era necessário derrubar árvores de
determinados lugares, além do mais, a madeira derrubada servia para construir abrigos mais confortáveis
e obtenção de lenha. A partir desse momento, começou a se tornar mais visível os impactos ambientais
causados pelo homem como, por exemplo, a alteração em certas cadeias alimentares.
Alguns impactos ambientais:

• Diminuição da biodiversidade;
• Erosão;
• Inversão térmica;
• Ilha de calor;
• Efeito Estufa;
• Destruição da camada de ozônio;
• As chuvas Ácidas;
• Mudanças climáticas, etc.

O que fazer para diminuir os impactos ambientais:

• Reflorestar as áreas desmatadas;


• Criar um processo de despoluição dos nossos rios, córregos, etc.
• A aplicação do desenvolvimento sustentável;
• Uso consciente dos recursos naturais;
• Evitar qualquer tipo de poluição.
• Conscientizar as gerações futuras sobre a preservação ambiental;
• Criar lei que garantam essa preservação, etc.

Impactos Ambientais

A sua consciência pode ajudar o ambiente.

Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade.


Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de transição, o homem está revendo seus
conceitos sobre natureza. Esta conscientização da humanidade está gerando novos
paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão
de recursos do meio ambiente.

Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito aos recursos hídricos. Problemas
como a escassez e o uso indiscriminado da água estão sendo considerados como as questões
mais graves do século XXI. É preciso que tomemos partido nesta luta contra os impactos
ambientais, e para isso é importante sabermos alguns conceitos relacionados ao assunto.

Poluição é qualquer alteração físico-química ou biológica que venha a desequilibrar um


ecossistema, e o agente causador desse problema é denominado de poluente.

Como já era previsto, os principais poluentes têm origem na atividade humana. A Indústria é
a principal fonte, ela gera resíduos que podem ser eliminados de três formas:

Na água: essa opção de descarte de dejetos é mais barata e mais cômoda, infelizmente os
resíduos são lançados geralmente em recursos hídricos utilizados como fonte de água para
abastecimento público.
Na atmosfera: a eliminação de poluentes desta forma só é possível quando os resíduos
estão no estado gasoso.

Em áreas isoladas: essas áreas são previamente escolhidas, em geral são aterros
sanitários.

Classificação dos resíduos:

Resíduos tóxicos: são os mais perigosos e podem provocar a morte conforme a


concentração, são rapidamente identificados por provocar diversas reações maléficas no
organismo. Exemplos de geradores desses poluentes: indústrias produtoras de resíduos de
cianetos, cromo, chumbo e fenóis.

Resíduos minerais: são relativamente estáveis, correspondem às substâncias químicas


minerais, elas alteram as condições físico-químicas e biológicas do meio ambiente. Exemplos
de indústrias: mineradoras, metalúrgicas, refinarias de petróleo.

Resíduos orgânicos: as principais fontes desses poluentes são os esgotos domésticos, os


frigoríficos, laticínios, etc. Esses resíduos correspondem à matéria orgânica potencialmente
ativa, que entra em decomposição ao ser lançada no meio ambiente.

Resíduos mistos: possuem características químicas associadas às de natureza biológica. As


indústrias têxteis, lavanderias, indústrias de papel e borracha, são responsáveis por esse tipo
de resíduo lançado na natureza.

Resíduos atômicos: esse tipo de poluente contém isótopos radioativos, é um lixo atômico
capaz de emitir radiações ionizantes e altamente nocivas à saúde humana.

Atualidades

ACESSAR SITES

http://www.algosobre.com.br/atualidades/

:MATEMATICA

VEJA SITE:
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/fundam.htm

Conjunto dos Números Naturais


São todos os números inteiros positivos, incluindo o zero. É representado pela letra
maiúscula N.
Caso queira representar o conjunto dos números naturais não-nulos (excluindo o zero),
deve-se colocar um * ao lado do N:
N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, …}
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, …}

Conjunto dos Números Inteiros


São todos os números que pertencem ao conjunto dos Naturais mais os seus respectivos
opostos (negativos).
São representados pela letra Z:

Z = {… -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, …}

O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos, eles são:

- Inteiros não negativos


São todos os números inteiros que não são negativos. Logo percebemos que este
conjunto é igual ao conjunto dos números naturais.
É representado por Z+:

Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, …}

- Inteiros não positivos


São todos os números inteiros que não são positivos. É representado por Z-:

Z- = {…, -5, -4, -3, -2, -1, 0}

- Inteiros não negativos e não-nulos


É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se esse subconjunto por Z*+:

Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, …}

Z*+ = N*

- Inteiros não positivos e não nulos


São todos os números do conjunto Z- excluindo o zero. Representa-se por Z*-.

Z*- = {… -4, -3, -2, -1}

Números Inteiros
Interseção do conjunto dos naturais e dos inteiros.

Pertencem ao conjunto dos números inteiros os números negativos, os números


positivos e o zero. Fazendo uma comparação entre os números naturais e os inteiros
percebemos que o conjunto dos naturais está contido no conjunto dos inteiros.

N = { 0,1,2,3,4,5,6, ... }

Z = { ... , -3,-2,-1,0,1,2,3,4, ... }

N Z

O conjunto dos números inteiros é representado pela letra Z maiúscula. Os


números positivos são representados com o sinal de (+) positivo na frente ou com sinal
nenhum (+2 ou 2), já os números negativos são representados com o sinal de negativo (-) na
sua frente (-2).

►Os números inteiros são encontrados com freqüência em nosso cotidiano, por exemplo:

♦ Exemplo 1:

Um termômetro em certa cidade que marcou 10°C acima de zero durante o dia, à noite e na
manhã seguinte o termômetro passou a marcar 3°C abaixo de zero. Qual a relação dessas
temperaturas com os números inteiros?

Quando falamos acima de zero, estamos nos referindo aos números positivos e quando
falamos dos números abaixo de zero estamos referindo aos números negativos.

+10° C ------------- 10° C acima de zero


- 3° C --------------- 3° C abaixo de zero

♦ Exemplo 2:

Vamos imaginar agora que uma pessoa tem R$500,00 depositados num banco e faça
sucessivas retiradas:

• dos R$500,00 retira R$200,00 e fica com R$300,00

• dos R$300,00 retira R$200,00 e fica com R$100,00

• dos R$100,00 retira R$200,00 e fica devendo R$ 100,00

A última retirada fez com que a pessoa ficasse devendo dinheiro ao banco. Assim:
Dever R$100,00 significa ter R$100,00 menos que zero. Essa dívida pode ser representada
por – R$100,00.

►Oposto de um número inteiro

O oposto de um número positivo é um número negativo simétrico. Por exemplo: o oposto de


+2 é -2; o oposto de -3 é +3.

►O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos:

- Inteiros não – nulos


São os números inteiros, menos o zero.
Na sua representação devemos colocar * ao lado do Z.
Z* = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3,...}

- Inteiros não positivos


São os números negativos incluindo o zero.
Na sua representação deve ser colocado - ao lado do Z.
Z_ = {..., -3, -2, -1, 0}

- Inteiros não positivos e não – nulos


São os números inteiros do conjunto do Z_ excluindo o zero.
Na sua representação devemos colocar o _ e o * ao lado do Z.
Z*_ = {..., -3, -2, -1}

- Inteiros não negativos


São os números positivos incluindo o zero.
Na sua representação devemos colocar o + ao lado do Z.
Z + = { 0,1 ,2 ,3, 4,...}
O Conjunto Z + é igual ao Conjunto dos N

- Inteiros não negativos e não - nulos


São os números do conjunto Z+, excluindo o zero.
Na sua representação devemos colocar o + e o * ao lado do Z.
Z* + = {1, 2, 3, 4,...}
O Conjunto Z* + é igual ao Conjunto N*

Por Danielle de Miranda


Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola

Veja mais!

Sistemas de numeração decimal

http://www.colegioweb.com.br/matematica-infantil/sistema-de-numeracao-decimal.html

. O sistema de numeração que usamos é um sistema decimal, pois contamos em grupos de 10. A palavra
decimal tem origem na palavra latina decem, que significa 10. Ele foi inventado pelos hindus,
aperfeiçoado e levado para a Europa pelos árabes. Daí o nome indo-arábico.

Esse sistema de numeração apresenta algumas características:

Utiliza apenas os algarismos indo-arábicos 0-1-2-3-4-5-6-7-8-9 para representar qualquer quantidade.


Cada 10 unidades de uma ordem formam uma unidade da ordem seguinte. Observe.

10 unidades = 1 dezena = 10
10 dezenas = 1 centena = 100
10 centenas = 1 unidade de milhar = 1000

Outra característica é que ele segue o principio do valor posicional do algarismo, isto é, cada algarismo
tem um valor de acordo com a posição que ele ocupa na representação do numeral.

Temos, então, o seguinte quadro posicional (ou de ordens):

4º ordem 3º ordem 2º ordem 1º ordem

unidade de milhar centena de unidades dezena de unidades unidades

Observe:

Neste número: 632

o algarismo 2 representa 2 unidades e vale 2 (1º ordem) ;


o algarismo 3 representa 3 dezenas, ou seja, 3 grupos de 10 unidades e vale
30 (2º ordem);
o algarismo 6 representa 6 centenas, ou seja, 6 grupos de 100 unidades e vale
600 (3º ordem).
Ou seja, 600 + 30 + 2 é igual a 632, que lemos seiscentos e trinta e dois.

Neste número: 7.156 o algarismo 6 representa 6 unidades e vale 6 (1º ordem).


o algarismo 5 representa 5 dezenas e vale 50 (2º ordem).
o algarismo 1 representa 1 centena e vale 100 (3º ordem).
o algarismo 7 representa 7 unidades de milhar e vale 7000 (4º ordem).

ATIVIDADES:

1) Leia as charadas, e descubra qual é o número.

a) Este número tem 4 centena, 7 dezenas e 6 unidades. Qual é este número?

b) Este número tem 9 unidades de milhar, 1 centena, 3 dezenas e 8 unidades.


Qual número é este?

c) Este número tem 3 unidades de milhar, 6 centenas, 9 dezenas e 4 unidades.


Qual número é este?
d) Este número tem 1 dezena, e 3 unidades. Qual número é este?

e) Este número tem 4 centenas, 3 dezenas, e 7 unidades. Qual número é


este?
VEJA SITE:
http://www.qieducacao.com/2010/09/as-quatro-operacoes-fundamentais-i.html
http://www.exatas.mat.br/opfundamentais.htm

Operações fundamentais

Adição: 1. Ato ou efeito de adir. 2. Arit. Reunião de todas as unidades ou frações


de unidade de vários números; soma, total. 3. Acréscimo, aumento.

Exemplo:

a) 2254 + 1258 = 3512

Milhar Centenas Dezenas Unidades


1 1
2 2 5 4
1 2 5 8
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3 5 1 2

Para o cálculo da adição, ordenamos os números em unidades, dezenas, centenas,


milhar... Feito isso, efetuamos a soma. Notem que os números 2254 e 1258 foram
agrupados para serem somados.
O resultado da soma das unidades (4+8 = 12) é igual a 1 dezena e 2 unidades.
Portanto, adiciona-se 1 dezena a sua respectiva "casa".
O resultado da soma das dezenas (1+5+5 = 11) é igual a 1 centena e 1 dezena.
Portanto, adiciona-se uma centena a sua respectiva "casa".
A soma da "casa" das centenas (1+2+2 = 5), ou seja, 5 centenas.
Finalmente, a soma da "casa" do milhar é igual a 3 (1+2=3).

A soma de 2254 + 1258 = 3512.

*Observação: as cores auxiliam a compreensão do processo.

Subtração: 1. Ato ou efeito de subtrair(se). 2.Tirar de outro número parcela,


quantia etc.; diminuir.

Exemplo:

a) 2234 - 1258 = 976


Milhar Centenas Dezenas Unidades
2 2 3 4
1 2 5 8
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Primeiramente, vamos agrupar os números em unidades, dezenas, centenas,


milhar, etc...
Feito isso, observamos que não é possível a subtração das unidades (4 - 8). É
preciso, portanto, "pedir emprestado" à casa das dezenas:

Milhar Centenas Dezenas Unidades


2 2 3-1 = 2 4+10 = 14
1 2 5 8
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Observamos que não é possível a subtração das dezenas


(2 - 5). Vamos "pedir emprestado" a nossa "vizinha" centena:

Milhar Centenas Dezenas Unidades


2 2-1=1 10+2=12 14
1 2 5 8
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7 6

Vamos efetuar a subtração das centenas: Oras, não é possível efetuar o cálculo (1
- 2) das centenas sem pedir emprestado à casa do milhar...

Milhar Centenas Dezenas Unidades


2-1=1 10+1=11 12 14
1 2 5 8
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

0 9 7 6

Agora sim! Vamos efetuar o cálculo das centenas


(11 - 2 = 9). E, também, do milhar (1 - 1 = 0).

A subtração de 2234 - 1258 = 976.


Cálculo da adição e subtração envolvendo números não inteiros

Exemplos:

a) 235,65 + 45,758 = 281,408

Cent. Dez. Uni. Dec. Cent. Mil.


1 1 1
2 3 5 ,6 5 0
4 5 ,7 5 8
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2 8 1 ,4 0 8

Siga os mesmos passos do cálculo com números inteiros, não se esquecendo,


porém, de agrupar os algarismos de acordo com suas "casas" (milhar, centena,
dezena, unidades,...).

b) 254,65 - 144,732 = 109,918

Cent. Dez. Uni. Dec. Cent. Mil.


2 5 4 ,6 5 0
1 4 4 ,7 3 2
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Cent. Dez. Uni. Dec. Cent. Mil.


2 5 4-1=3 ,16 5-1=4 10
1 4 4 ,7 3 2
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

,9 1 8

Cent. Dez. Uni. Dec. Cent. Mil.


2 5-1=4 13 ,16 4 10
1 4 4 ,7 3 2
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1 0 9 ,9 1 8

Siga os mesmos passos do cálculo da subtração com números inteiros, agrupe as


algarismos de acordo com suas "casas" e "peça emprestado" à "casa" do vizinho
quando não for possível efetuar a subtração.
Multiplicação: 1. Ato ou efeito de multiplicar. 2.Arit. Operação aritmética, que
consiste em repetir um número, chamado multiplicando, tantas vezes quantas são
as unidades de outro, chamado multiplicador, para achar um terceiro que
representa o produto dos dois. 3.Repetir (um número) tantas vezes quantas são as
unidades de (outro).

Exemplo:

a) 236 x 25 = 5900

Milhar Centenas Dezenas Unidades

2 3 6
2 5
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Vamos inicialmente multiplicar 236 por 5:

Milhar Centenas Dezenas Unidades


1 3
2 3 6
2 5
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1 1 8 0

1) 6x5 = 30 (3 dezenas e 0 unidades)


2) 3x5 = 15 + 3 = 18 (1 centena e 8 dezenas) - Não se esqueça de somar as 3 a
casa das dezenas.
3) 2x5 = 10 + 1 = 11

Agora vamos multiplicar 236 por 2. Estamos efetuando o cálculo da casa das
dezenas, portanto, vamos colocar os resultados em sua respectiva casa. Após a
multiplicação, some os resultados.

Milhar Centenas Dezenas Unidades


1
2 3 6
2 5
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1 1 8 0
4 7 2 +
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5 9 0 0
Multiplicação de números não inteiros

Vamos efetuar os mesmos cálculos dos com os números inteiros e tomar um pouco
de cuidado com a vírgula.

Exemplo:

a) 45,5 x 8,1 = 368,55

Observe:

Mil. Cent. Dez. Uni. Dec.


4 5 ,5
8 ,1
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O número 45,5 possui 1 casa após a vírgula. O número 8,1 também apresenta 1
casa após a vírgula. O resultado terá, portanto, 2 (1+1) casas após a vírgula.
Vamos agora efetuar a multiplicação sem nos preocupar com a vírgula. Afinal, já
sabemos que o produto terá 2 casas após a vírgula.

4 5 5
8 1
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4 5 5
3 6 4 0 +
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3 6 8 5 5

Bom, sem nos preocuparmos com as vírgulas o resultado seria 36855, porém
sabemos, como visto acima, que o número deve possuir 2 casas após a vírgula.
Vamos colocar as vírgulas então!

3 6 8 ,5 5

Simples não? Mas vamos recapitular: Contamos e somamos a quantidade de casas


após a vírgula dos números que iremos multiplicar. O resultado apresentará esse
número de casas após a vírgula. Resolvemos, então, a multiplicação e depois
colocamos as vírgulas :)

Divisão: 1. Ato, efeito ou operação de dividir.


2. Fragmentação. 3. Parte de um todo que se dividiu. 4. Mat. Operação com que se
procura achar quantas vezes um número se contém noutro.

A divisão é, sem dúvidas, o principal problema dos estudantes. Vamos resolver


alguns exercícios, observe as resoluções e os esquemas.
Exemplos: Por favor, espere e siga a resolução.

a) 756 : 21 = 36

b) 202 : 5 = 40,4

c) 17,4 : 3 = 5,8

Vejam a questão da FUVEST 2003 - Primeira fase:

Num bolão, sete amigos ganharam vinte e um milhões, sessenta e três mil e
quarenta e dois reais. O prêmio foi dividido em sete partes iguais. Logo, o que cada
um recebeu, em reais, foi:
(a) 3.009.006,00
(b) 3.009.006,50
(c) 3.090.006,00
(d) 3.090.006,50
(e) 3.900.060,50

Resposta: (a)

PORTUGUÊS : Interpretação de texto

Dicas de
Interpretação
sobre Redação Por Eraldo Cunegundes
eraldocunegundes@terra.com.br

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Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um.
Na realidade isto é para fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de
sofisma (=argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que
supõe má fé por parte de quem o apresenta).

Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso,


devemos observar o seguinte:

01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim,
ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa,
errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que,
às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais
completa;
12. Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que
melhor se enquadre no sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a
mensagem;
17. O autor defende idéias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na
interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de
"ele").
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão
coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão,
aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.

Nota: Diante do que foi dito, espero que você mude o modo de pensar, pois a
interpretação não depende de cada um, mas, sim, do que está escrito. "O que está escrito,
escrito está."

Separação Silábica

A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das
letras que formam cada sílaba, cada uma de uma vez.

Usa-se o hífen para marcar a separação silábica.

Normas para a divisão silábica:

Não se separam os ditongos e tritongos: Como ditongo é o encontro de uma vogal com
uma semivogal na mesma sílaba, e tritongo, o encontro de uma vogal com duas
semivogais também na mesma sílaba, é evidente que eles não se separam silabicamente.
Por exemplo:

Ex. Au-las / au = ditongo decrescente oral.


Guar-da / ua = ditongo crescente oral.
A-güei / uei = tritongo oral.

Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas
diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Cuidado, porém, com a
sinérese ee e uu, conforme estudamos em encontros vocálicos. Por exemplo:

Ex. Pi-a-da / ia = hiato


Ca-ir / ai = hiato
Ci-ú-me / iú = hiato
Com-pre-en-der ou com-preen-der (sinérese)

Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu:


Ex. Cho-ca-lho / ch, lh = dígrafos inseparáveis.
Qui-nhão / qu, nh = dígrafos inseparáveis.
Gui-sa-do / gu = dígrafo inseparável.

Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs:


Ex. Ex-ces-so / xc, ss = dígrafos separáveis.
Flo-res-cer / sc = dígrafo separável.
Car-ro-ça / rr = dígrafo separável.
Des-ço / sç = dígrafo separável.

Separam-se os encontros consonantais impuros: Encontros consonantais impuros, ou


disjuntos, são consoantes em sílabas diferentes.

Ex. Es-co-la
E-ner-gi-a
Res-to

Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç: Lembre-se de que


há autores que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, aceitam como hiato ou como
ditongo essas vogais idênticas.

Ex. Ca-a-tin-ga
Re-es-tru-tu-rar
Ni-i-lis-mo
Vô-o
Du-un-vi-ra-to

Prefixos terminados em consoante:

Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada consoante fica em uma sílaba, pois
haverá a formação de encontro consonantal impuro.

Ex. Des-te-mi-do
Trans-pa-ren-te
Hi-per-mer-ca-do
Sub-ter-râ-neo

Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da


palavra.

Ex. Su-ben-ten-di-do
Tran-sal-pi-no
Hi-pe-ra-mi-go
Su-bal-ter-no

Translineação

Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra
no final da linha superior e parte no início da linha inferior.
Regras para a translineação:

a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de
linha.

Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "pesso-a", "a-í",


samambai-a", "a-meixa", "e-tíope", "ortografi-a".

b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar
formar-se palavra estranha ao contexto. Por exemplo: em translineações são inadequadas
as separações: "presi-dente", "samam-baia", "quero-sene", "fa-lavam", "para-guaia".

c) Na translineação de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos


elementos, não se deve repetir o hífen na linha seguinte. Por exemplo:

pombocorreio
e não
pombo--correio

Ortografia

Emprego do h

O h é uma letra que se mantém em algumas palavras em decorrência da etimologia ou da


tradição escrito do nosso idioma. Algumas regras, quanto ao seu emprego devem ser
observadas:

a) Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso idioma assim


determina.
homem, higiene, honra, hoje, herói.

b) Emprega-se o h no final de algumas interjeições.


Oh! Ah!

c) No interior dos vocábulos não se usa h, exceto:


- nos vocábulos compostos em que o segundo elemento com h se une por hífen ao primeiro.
super-homem, pré-história.

- quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh.


Passarinho, palha, chuva.

Emprego do s

Emprega-se a letra s:

- nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade,
profissão, estado social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.

- nos sufixos –oso e –osa (qua significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos.
delicioso, gelatinosa.

- depois de ditongos.
coisa, maisena, Neusa.

- nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos.


puser, repusesse, quis, quisemos.

- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s.


análise: analisar, analisado
pesquisa: pesquisar, pesquisado.

Emprego do z

Emprega-se a letra z nos seguintes casos:


- nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos.
rigidez (rígido), riqueza (rico).

- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z.


cruz: cruzeiro, cruzada.
deslize: deslizar, deslizante.

Emprego dos sufixos –ar e –izar.

Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém –s, caso
contrário, emprega-se –izar.
análise – analisar eterno – eternizar

Emprego das letras e e i.

Algumas formas dos verbos terminados em –oar e –uar grafam-se com e.


perdoem (perdoar), continue (continuar).

Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-se com i.
atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir).

Emprego do x e ch.

Emprega-se a letra x nos seguintes casos:

- depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa.

- depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar,


enchumaçar e seus derivados).

- depois de me- inicial: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados).

- palavras de origem indígena e africana: xavante, xangô.

Emprego do g ou j

Emprega-se a letra g

- nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio.


- nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem.

Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau.

Emprego de s, c, ç, sc, ss.

- verbos grafados com ced originam substantivos e adjetivos grafados com cess.
ceder – cessão.
conceder - concessão.
retroceder - retrocesso.
Exceção: exceder - exceção.

- nos verbos grafados com nd originam substantivos e adjetivos grafados com ns.
ascender – ascensão
expandir – expansão
pretender – pretensão.

- verbos grafados com ter originam substantivos grafados com tenção.


deter – detenção
conter – contenção.

Por Marina Cabral


Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

Principais dificuldades ortográficas 1

Uma mesma letra pode representar fonemas distintos e um mesmo fonema pode ser
representado por várias letras. Ver os exemplos.
-Quando usar R e RR
• no início de palavras: roda, rico. - Pronúncia de R
R • depois de consoante: honra, bilro - Pronúncia de R
• entre vogais: ferida, morala - Pronúncia de r

RR • entre vogais: ferro, morrer. - Pronúncia de R

-Quando usar E e I.
• Prefixo ante (antes): antepasto, anteontem.
• Prefixo des (ação contrária): despentear, desarrumar.
E • Ditongos nasais ãe, õe no final de palavras: mãe, põe.
• Formas do subjuntivo dos verbos terminados em oar e uar:
perdoe, ressoe, continue, atue.

• Prefixo anti (contra): antiaéreo, antinatural.


I • Prefixo dis (perturbação): disfunção, disenteria.
• Presente dos verbos em air, oer, uir: cai, sai, remói.

-Quando usar S e SS
• no início de palavras: sapo, solidão - Pronúncia de s
• depois de consoante: pensar, bolsa- Pronúncia de s
S • entre vogais: casa, pesado - Pronúncia de z
• na palavra obséquio e no prefixo trans.- Pronúncia de z

SS • só é usado entre vogais: pêssego, missa. - Pronúncia de s

-Quando usar AM e ÃO
• É átono e finaliza verbos no passado, no presente e em outros tempos,
AM mas nunca no futuro do presente da 3ª pessoa do plural: foram,
estaram, estavam, eram.

• É quase sempre tônico e finaliza, em geral, substantivos: canhão,


canção.
• Verbos no futuro do presente do indicativo da 3ª pessoa do plural:
ÃO estarão, serão, chegarão, sairão.
Atenção: Alguns verbos irregulares também terminam em ão no
presente: são, estão, vão.
-Quando usar M e N

M • Antes de p e b: campo, rombo.

N • Antes de qualquer outra consoante: dente, pinga.

Dicas da Língua
Setembro 2003
Dicas de meses anteriores

1- POR QUE - PORQUÊ


2- Regras de acentuação gráfica
3- Há de haver, hão de existir
4- Muda o gênero, muda o sentido
5- Alguns adjetivos e suas respectivas equivalências
6- Formação do imperativo
7- Expressões idiomáticas
8- Mau x Mal
9- Classificação das palavras pela posição da sílaba
tônica
10- Falsos Amigos
11- Ter, pôr, vir e ver
12- Função da palavra SE
13- Principais dificuldades ortográficas 1

Regras de acentuação gráfica


O português, assim como outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico. Toda palavra da
língua portuguesa de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das
palavras arte, gentil, táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai sobre a sílaba inicial em
arte, a final em gentil, a inicial em táxi e a final em mocotó. Além disso, você notou que a sílaba
tônica nem sempre recebe acento gráfico. Portanto, todas as palavras com duas ou mais sílabas
terão acento tônico, mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade
(fala) assim como o acento gráfico está para a escrita (grafia).

Para você acentuar uma palavra:

1º - Divida-a em sílabas;
2º - Classifique-a quanto à tonicidade (oxítona, paroxítonas, proparoxítonas)
3º - De acordo com sua terminação, encaixe-a nos exemplos abaixo.-

Oxítonas
São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam em a, e e o abertos, e com
acento circunflexo as que terminam em e e o fechados, seguidos ou não de s:

A: já, cajá, vatapá


AS : ás, ananás, mafuás
E: fé, café, jacaré
ES: pés, pajés, pontapés
O: pó, cipó, mocotó
OS: nós, sós, retrós
E: crê, dendê, vê
ES: freguês, inglês, lês
O: avô, bordô, metrô
OS: os bisavôs, borderôs, propôs

NOTA
Incluem-se nesta regra os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las: dá-lo, matá-los,
vendê-la,fê-las, compô-lo, pô-los etc.

OBSERVAÇÃO: Nunca se acentuam: (a) as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes — ali,


caqui,rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor etc.; (b) os infinitivos em i, seguidos dos pronomes
oblíquos lo, la, los, las — fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las.

2. Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em -em e -ens: alguém,
armazém, também, conténs, parabéns, vinténs.
Paroxítonas
Assinalam-se com acento agudo ou circunflexo as paroxítonas terminadas em: i dândi, júri, táxi is
lápis, tênis, Clóvis ã/ãs ímã, órfã, ímãs ão/ãos bênção, órfão, órgãos us bônus, ônus, vírus l amável,
fácil, imóvel um/uns álbum, médium, álbuns n albúmen, hífen, Nílton ps bíceps, fórceps, tríceps r
César, mártir, revólver x fênix, látex, tórax.

NOTAS
a) O substantivo éden faz o plural edens, sem o acento gráfico.
b) Os prefixos anti-, inter-, semi- e super-, embora paroxítonos, não são acentuados graficamente:
anti-rábico, anti-séptico, inter-humano, inter-racial, semi-árido, semi-selvagem, super-homem,
super-requintado.
c) Não se acentuam graficamente as paroxítonas apenas porque apresentam vogais tônicas abertas
ou fechadas: espelho,famosa, medo, ontem, socorro, pires, tela etc.

Proparoxítonas
Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente: abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido,
mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora etc.

Casos Especiais
1. Acentuam-se sempre os ditongos tônicos abertos éi, éu, ói: boléia, fiéis, idéia, céu, chapéu, véu,
apóio, herói,caracóis etc.
2. Acentuam-se sempre o i e o u tônicos dos hiatos, quando estes formam sílabas sozinhas ou são
seguidos de s: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, etc.
3. Acentua-se com acento circunflexo o primeiro o do hiato ôo, seguido ou não de s: abençôo,
enjôo,corôo, perdôo, vôos etc.
4. Mantém-se o acento circunflexo do singular crê, dê, lê, vê nas formas do plural desses verbos —
crêem, dêem, lêem, vêem — e de seus compostos — descrêem, desdêem, relêem, revêem etc.
5. Acentua-se com acento agudo o u tônico pronunciado precedido de g ou q e seguido de e ou i,
com ou sem s: argúi, argúis, averigúe, averigúes, obliqúe, obliqúes etc.
6. Acentuam-se graficamente as palavras terminadas em ditongo oral átono, seguido ou não de s:
área, ágeis,importância, jóquei, lírios, mágoa, extemporâneo, régua, tênue, túneis etc.
7. Emprega-se o trema no u que se pronuncia depois de g ou q, sempre que for seguido de e ou i:
agüentar, argüição, ungüento, eloqüência, freqüente, tranqüilizante etc.
8. Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação etc.

Acento diferencial
O acento diferencial é utilizado para distinguir uma palavra de outra que se grafa de igual maneira.
Usamos o acento diferencial — agudo ou circunflexo — nos vocábulos da coluna esquerda para
diferenciar dos da direita:

côa/côas coa/coas

(verbo coar) (com + a/as)

fôrma forma

(molde; peça de madeira (limites exteriores da maté-que imita o pé) ria com configuração
ou aspecto particular)

pára para (3.ª pessoa do sing. do (preposição) pres. do ind. de parar) péla/pélas e péla
pela/pelas (verbo pelar e subst.) (per + a/as) pêlo/pêlos e pélo pelo/pelos (subst. e
verbo pelar) (per + o/os) péra pera (arcaísmo-subst. pedra) (arcaísmo-prep. para) pêra
pera (subst. fruto da pereira) (arcaísmo-prep. para) pôde pode

(pret. perf. do ind. de poder) (pres. do ind. de poder)

pólo/pólos polo/polos (subst. eixo em torno do (aglutinação da prep. por e qual uma coisa
gira) dos arts. arcaicos lo/las)

pôr por (verbo) (preposição)

Até a próxima !!!!

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