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(Paulo Freire)
5
Dedicatória
Aos meus pais, que com muito amor e sacrifício, proporcionaram os meios para a
conclusão deste Curso.
6
Agradecimentos
Aos meus pais, Aldo e Kathia, que com muito amor me incentivaram nesta
caminhada de formação profissional.
Aos meus avós maternos e paternos, Alonso e Marina, Aldo e Nelza, pela estrutura
familiar com que fui criada e amada todos os dias de minha vida.
À Dra. Maria Olívia que desempenhou papel fundamental na minha vida acadêmica,
contribuindo para minha formação.
__________________________________
Prof. MSc. Rafael Murillo Digiácomo.
Presidente
__________________________________
Profª Vera Lúcia Teixeira.
Membro da Banca
__________________________________
Maria Olívia de Brito Ramos
Membro da Banca
8
SUMÁRIO
Dedicatória
IV
Agradecimentos V
Lista de Abreviaturas IX
Resumo X
INTRODUÇÃO 03
CONSIDERAÇÕES FINAIS 58
BIBLIOGRAFIA 60
11
LISTA DE ABREVIATURAS
Art. - Artigo
NR – Norma Regulamentadora
RESUMO
INTRODUÇÃO
13
Pretende-se fazer uma análise do acidente do trabalho desde a sua origem, relação
com a Previdência Social e, em especial, verificar se a implantação de um novo modelo de
Seguro Acidente do Trabalho (SAT), em função da extinção do monopólio da Previdência
Social, irá garantir proteção integral aos trabalhadores segurados.
Na Antigüidade o trabalho era visto como uma atividade vil, onde as castas mais
baixas da sociedade é que laboravam, não merecendo nenhum tipo de proteção. “Os escravos
podiam ser mortos ou mutilados por seus amos, de modo que mal se pode falar em qualquer
tipo de proteção contra as conseqüências de um acidente dessa natureza”.1
Neste contexto, em 286 a.C., é que se pode dizer que começou a proteção contra o
acidente do trabalho, através da Lex Aquilia.2 “Menciona-se a morte injusta do escravo alheio
e os danos causados por incêndio, fratura ou qualquer forma de deterioração”.3
1
RUPRECHT, Alfredo J. Direito da Seguridade Social. São Paulo: LTr, 1996. p.187
2
Tratava da reparação dos danos causados às coisas alheias, contudo, para o dano ser reparado, deveria haver
culpa. (RUPRECHT, 1996:186).
3
RUPRECHT, A. Op. Cit., p.187.
16
4
COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo 2. São Paulo; Saraiva, 1992. p.71.
5
Idem, ibidem, p.74
6
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 1998. p.687.
7
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas, 1998. 9 ed. p.351.
17
Fundamenta-se, no caso de dolo ou culpa do agente, que este é responsável por todos
os danos provenientes desse fato. Ressalte-se que a vítima, para obter uma indenização, devia
8
Idem, ibidem, p.351.
9
RUPRECHT, A.J. Op. Cit., p.188.
10
Vide nota nº 3
18
produzir uma prova tríplice: que havia sofrido o acidente; em seguida, que seu adversário
havia cometido uma falta e, finalmente, que o dano provinha da mesma falta.11
“(...) foi uma solução muito mais utópica do que efetiva. Em primeiro
lugar, os acidentes se produzem, na maioria dos casos, por motivos
alheios à vontade do empregador, que poucas vezes é responsável por
dolo ou culpa. Em segundo lugar, a prova que estava a cargo do
trabalhador era verdadeiramente diabólica, razão pela qual muito
poucas vezes podia ganhar reclamações”.
11
RUPRECHT, A.J. Op.Cit., p.207.
12
Idem, ibidem, p.207.
13
Idem, ibidem, p.208.
14
FERNANDES, Anníbal. Acidentes do Trabalho. São Paulo: LTr, 1995. p.47.
19
Assim, o empregador deve indenizar não porque tenha culpa, mas por ser o dono da
maquinaria ou das coisas inanimadas que venham a ocasionar o evento danoso.
15
Artigo 1.382, parte final, e artigos 1.385 e 1.386, prescreviam a responsabilidade dos proprietários de animais
e de prédios em ruínas de responderem pelos danos causados a terceiros, de forma objetiva.
16
FERNANDES, A. Op. Cit., p.47.
17
MARTINS, S.P. Op. Cit., p.353.
20
Nesse sentido, são as empresas que devem assumir o ônus do acidente, arcando com
os custos de indenização, reabilitação, assistência médica e, se possível, reintegração do
trabalhador à atividade produtiva. Para se precaver do sinistro, as empresas excepcionalmente
têm auto-seguro, nos países que aceitam essa modalidade, ou contratam seguradoras no setor
privado que, em um regime predominantemente concorrencial organizado por meio de um
marco regulatório público, administram seus preços conforme o grau de risco das atividades e
a cobertura dos planos.
18
Entende-se como risco profissional, de acordo com RUPRECHT (1996:209), “o que se produz como
conseqüência inevitável do trabalho e afeta com maior ou menor perigo aquele que o executa”.
19
RUPRECHT, A.J. Op. Cit., p.210
20
Idem, ibidem, p.210.
21
Idem, ibidem, p.211.
21
A teoria do risco social tem como pressuposto a solidariedade, onde o que se pode
observar é que os riscos dos acidentes do trabalho são socializados, divididos entre todos da
sociedade.22 A responsabilidade passa a ser do Estado, que paga uma indenização ao segurado
que for vítima de acidente do trabalho, enquanto permanecer impossibilitado para o trabalho.
A primeira legislação brasileira que tratou a respeito do acidente do trabalho foi a Lei
nº 3.724, de 15 de janeiro de 1.919.
Esta lei acolhe o princípio da unicasualidade, onde “apenas os eventos que eram
decorrentes única e exclusivamente do contrato de trabalho eram beneficiados”.24
22
Idem, ibidem p.354.
23
MARTINS, S.P. Op.Cit., p.355.
24
Idem, ibidem p.357.
22
O acidente passou a ser conceituado como aquele que provoca lesão corporal,
indicando-se a causa e foi abrangido, amparando também aqueles que ocorressem durante o
intervalo para as refeições, ou destinado a satisfazer necessidades fisiológicas ou para o
descanso no local de trabalho.
25
Art.7º, Decreto-lei nº 7.036/44
26
FERNANDES A. Op.Cit., p.111.
27
MARTINS, S.P. Op. Cit, p.359.
28
FERNANDES, A. Op. Cit, p.115.
24
29
FERNANDES, A. Op. Cit, p.119.
25
Faz–se necessário salientar que a Constituição de 1988, no seu art.7º, caput, rompeu
com a diferenciação existente entre trabalhador rural e urbano, tratando-os assim, de forma
igualitária e “assegurando os direitos sociais, que englobam o direito previdenciário, no qual
se inclui a proteção acidentária, a CF/88 dá um grande passo no sentido de valorização ao
trabalhador”.31
30
MARTINS, S.P. Op. Cit., p.360.
31
TRISTÃO, Herlon Schveitzer. Prestações Acidentárias: Destaque para o benefício de auxílio-acidente.
Monografia do curso de graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, 1999, p.21.
32
Idem,ibidem p.22.
26
Mais tarde foi editada a Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1.995 que, dentre todos os
seus enfoques, pode-se destacar aquele que vinculou os benefícios acidentários ao salário-de-
benefício e o que preconizou o pagamento do auxílio-acidente por indenização da redução da
capacidade laborativa em acidentes de qualquer natureza na proporção de 50% (cinqüenta por
cento) do salário-de-benefício.33
33
Preceituava a Lei 8.213/91, no seu § 1º, do art.86 que “O auxílio-acidente, mensal e vitalício, corresponderá,
respectivamente, às situações previstas nos incisos I, II e III deste artigo, a 30% (trinta por cento), 40% (quarenta
por cento) ou 60% (sessenta por cento) do salário-de-contribuição do segurado vigente no dia do acidente, não
podendo ser inferior a esse percentual do seu salário-de-benefício”.
27
De acordo com TRISTÃO34, uma das inovações deste Decreto foi dar ao acidente de
qualquer natureza o mesmo tratamento do acidente do trabalho, incluindo o primeiro no
capítulo específico de acidente do trabalho.
Cabe salientar que o Decreto nº 3.048/99 não dispõe de um capítulo específico sobre
os acidentes do trabalho.
Desta forma, o tema aludido se encontra no Livro IV, onde trata Das Disposições
Gerais, deixando a cargo da Lei nº 8.213/91, nos seus artigos 19 a 23, complementá-lo, já que
não trata do conceito de acidentes do trabalho, da caracterização, de sua equiparação.
34
TRISTÃO, H.S. Op. Cit. p.51.
28
Faz-se necessário ressaltar que a partir dessa dogmática, nasceu a teoria do risco
profissional, “que considerava ser a indústria uma fonte permanente de riscos, e o
35
NASCIMENTO, Tupinambá Miguel Castro do. Curso de Direito Infortunístico. Porto Alegre: Sulina, 1973.
p.09.
36
PEIXOTO, Edison Araújo apud BASTOS, Celso Ribeiro. Revista da Previdência Social. Ano 22, nº 209, abril
1998, p.290.
37
NASCIMENTO, T.M.C. Op. Cit., p.10.
29
empregador, sendo o responsável pela atividade de produção, e dela obtendo lucros, era o
criador desses riscos”.38
Por sua vez, cabe salientar que a Constituição da República Federativa do Brasil de
1988, introduziu a teoria do risco social.40
38
PEIXOTO, E. A. Op. Cit., p.290.
39
Idem, ibidem, p.290.
40
Vide item 1.2.6.
30
Ela está inserida na Constituição Federal de 1988, na Seção III, do Capítulo VIII, nos
artigos 201 e 202, regulamentados pela Emenda Constitucional nº 20/98.
O artigo 2º, da Lei nº 8213/91, regulamentado pelo artigo 1º, parágrafo único, do
Decreto nº 3048/99, alude que são princípios da Previdência Social:
41
MARTINEZ, W.N. apud MARTINS, S.P. Op. Cit., p.269.
42
O conceito de segurado é feito no item 2.1.1, onde se trata dos beneficiários da Previdência Social.
43
MARTINS, S.P. Op. Cit., p.270.
44
CASTRO, Carlos Alberto Pereira e LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 2ed. São
Paulo: LTr, 2002. 624p
31
45
Idem, ibidem, p.80.
46
CASTRO e LAZZARI (2002:81) ensinam que “tal princípio não significa, contudo, que haverá idêntico valor
para os benefícios, já que equivalência não significa eqüidade. Os critérios para concessão das prestações de
seguridade. social serão os mesmos, porém, tratando-se de previdência social, o valor de um benefício pode ser
diferenciado(...)”.
47
Idem, ibidem, p.82
32
- dependentes.
MARTINS define como segurados “as pessoas físicas que exercem, exerceram ou não
atividade, remunerada ou não, efetiva ou eventual, com ou sem vínculo empregatício”.48
Os segurados obrigatórios são todos que contribuem compulsoriamente para a
Seguridade Social, ou seja, todos aqueles que exercem atividade remunerada, conforme
preceitua o artigo 9º, do Decreto nº 3048/99, nas palavras de CASTRO e LAZZARI:
“O segurado obrigatório exerce atividade remunerada, seja com
vínculo empregatício, urbano, rural ou doméstico, seja sob regime
jurídico público estatutário (desde que não possua sistema próprio de
previdência social), seja trabalhador autônomo ou a este equiparado,
trabalhador avulso ou segurado especial. 49 A atividade exercida pode
ser urbana ou rural”.50
48
MARTINS, S.P. Op.Cit., p.95.
49
Considera-se, de acordo com a Lei nº 8213/91, regulamentada pelo Decreto nº 3048/99:
a) empregado aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua
subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) empregado temporário aquele que, contratado por empresa, por prazo não superior a três meses,
prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente
ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas, na forma da legislação própria; para trabalhar como
empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e
administração no País;
c) empregado doméstico aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou
família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos;
d) trabalhador avulso aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas
empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos
termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria;
e) trabalhador autônomo - a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza
urbana, com fins lucrativos ou não;
f) segurado especial - o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o pescador artesanal e seus
assemelhados, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem
auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de
33
Por sua vez, segurado facultativo, conforme preceitua o artigo 11, do Decreto nº
3048/99 é todo aquele maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de
Previdência Social, mediante contribuição, desde que não exerça atividade remunerada que o
enquadre como segurado obrigatório da Previdência Social. São exemplos de segurados
facultativos: dona-de-casa, estudante, síndico de condomínio (não remunerado).
Dessa forma, pode-se verificar, de acordo com os autores supra citados, que deve-se
levar em conta não só a dependência econômica, mas também os laços familiares.
dezesseis anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar
respectivo.
50
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.132.
51
Idem, ibidem, p.166.
34
Período de carência é, de acordo com o artigo 24, da Lei nº 8213/91 e artigo 26, do
Decreto nº 3048/99, o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais
52
A suspensão significa paralisação do trabalho, onde se mantém o vínculo empregatício e não são devidos os
salários, como nos casos de força maior, auxílio-doença até o 15º dia útil, serviço militar.
53
Licença significa a ausência consentida do emprego, remunerada ou não, conforme os casos previstos em lei,
como por exemplo: licenças para fins particulares, de mandatos ou representações sindical ou encargos públicos.
35
Existem, pois, prestações que não dependem do período de carência.54 Entre elas
tem-se: pensão por morte; auxílio-acidente; entre outros.
O modo de inscrição dos segurados e dos dependentes está disposto no artigo 17, da
Lei 8213/91 e nos artigos 18 a 21 do Decreto nº 3048/99, sendo o ato pelo qual o segurado é
cadastrado no Regime Geral da Previdência Social por meio de comprovação dos dados
pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização.
54
Preceitua o artigo 30, do Decreto nº 3048/99:
“Art. 30. Independe de carência a concessão das seguintes prestações;
I – pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente de qualquer natureza;
II – salário-maternidade, exceto para a segurada especial, que observará o disposto no § 2º do art. 93;
III – auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa, bem
como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma
das doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelo Ministério da Saúde e da Previdência e
Assistência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
IV – aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos
segurados especiais, desde que comprovem o exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao
requerimento do benefício, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à carência
do benefício requerido; e
V – reabilitação profissional.
36
Por outro lado, para a inscrição do dependente, o segurado deve qualificá-lo perante
à Previdência Social, apresentando:
Parágrafo único. Entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumática e por
exposição a agentes exógenos (físicos, químicos e biológicos), que acarrete lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, a perda, ou a redução permanente ou temporária da capacidade laborativa”.
55
Preceitua o art. 11, VII da Lei nº 8213/91:
“Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (...)VII - como segurado
especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro, o pescador artesanal e o
assemelhado, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com
o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 14
(quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo.
(O garimpeiro está excluído por força da Lei nº 8.398, de 07.01.92, que alterou a redação do inciso VII do art. 12
da Lei nº 8.212, de 24.07.91)”.
37
Da leitura do artigo em tela, vê-se com meridiana clareza que a definição trazida pelo
texto legislativo preocupou-se em apenas apontar quem são os segurados que têm direito à
proteção acidentária. Assim, fazem jus ao benefício acidentário: 58
b) os trabalhadores avulsos;
c) os segurados especiais; e
d) os médicos residentes.
Caracteriza-se, pois, o acidente do trabalho clássico por ser: “Um fato súbito,
externo, anormal, que agride e lesa a integridade psicofísica do trabalhador, constituindo
produto da tarefa que realiza em relação de subordinação.”61
56
Lesão Corporal é o dano anatômico, tal como exemplo uma fratura.
57
Perturbação Funcional é o dano, permanente ou transitório, da atividade fisiológica ou psíquica, tal como a
dor, a perda da visão, a diminuição da audição, convulsões, espasmos, tremores, paralisia, etc.
58
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.434.
59
O fato de o empregado não estar registrado não implica a perda do direito ao benefício. O mesmo ocorre se a
empresa não recolhe as contribuições previdenciárias, pois o empregado continuará tendo direito aos benefícios.
60
RUPRECHT, A. J. Op. Cit., p.194.
61
Idem, ibidem, p.195
62
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.435.
38
63
CASTRO E LAZZARI (2002:435) ensinam que “é da violência do evento que resulta a lesão corporal ou
pertubação funcional que torna o indivíduo incapaz, provisória ou definitivamente, ou lhe causa a morte.”
64
Não se confunde nexo causal com nexo etiológico. Neste se verifica o fato que origina ou desencadeia o
acidente do trabalho, enquanto naquele pode haver a abrangência sobre o agravamento das lesões ou doenças
decorrentes do trabalho.
65
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.439.
66
RUPRECHT (1996:197) ressalta que “originariamente estes acidentes só atribuíam responsabilidade ao
empregador quando este provia os meios de transporte ou se aconteciam quando o trajeto, que devia seguir o
39
“Ambos têm em comum que o fato ocorre por causa do trabalho, num
de uma forma mais direta que o outro, mas este elemento está
presente. Diferem, por sua vez, com relação ao local onde se produz o
fato danoso. O do trabalho clássico, no local da realização da tarefa;
o in itinere, quando o trabalhador vai cumprir a tarefa ou regressa
após havê-la cumprido, quer dizer, distante de seu centro de
trabalho”.70
trabalhador para chegar ao emprego, passava por zonas perigosas que, por sua natureza, deviam ser consideradas
inerentes à empresa.”
67
Idem, ibidem, p.198.
68
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B, Op. Cit., p.436.
69
RUPRECHT, A.J., Op. Cit, p.199.
40
Não há que se confundir o acidente in itinere com o presente caso, pois o primeiro se
resume no “fato de não mediar uma ordem ou instrução patronal que leve o trabalhador
para fora de seu local de trabalho, enquanto a serviço do empregador está cumprindo uma
função inerente ao seu trabalho, isto é, está em pleno cumprimento do contrato de trabalho
que o une a seu empregador”.71
70
Idem, ibidem, p.199.
71
Idem, ibidem, p.200.
72
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.438.
73
A distinção é importante, porque nas doenças profissionais típicas o nexo etiológico com a atividade do
trabalhador é presumido pela lei, enquanto nas doenças atípicas inexiste qualquer presunção, cabendo, por isso, a
vitima, o ônus de provar que a enfermidade teve causa em evento provocado pelo desempenho do contrato de
trabalho.
31
74
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.438.
32
Faz-se necessário ressaltar que não são consideradas doenças do trabalho: a doença
degenerativa; a inerente a grupo etário; a que não produza incapacidade laborativa; a doença
endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.75
2.2.5. Concausalidade
MARTINS assevera que “tendo o fato ocorrido como uma condição fundamental
para o acidente do trabalho, estará configurado o infortúnio. É o que ocorre quando o fato
superveniente a um evento vem a resultar, por exemplo, a morte do empregado”.77
75
Artigo 20, § 1º, Lei nº 8213/91
76
CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.440.
77
MARTINS, S. P. Op. Cit., p.367.
78
HORVATH JUNIOR, Miguel. Uma Análise do Risco Acidente do Trabalho sob a Ótica Histórica, Doutrinária
e Jurisprudencial, com ênfase na aplicação da Teoria da Norma Jurídica. Revista da Procuradoria Geral do INSS.
v.4, n.3, Out./Dez 1997. p.37.
33
O auxílio-doença acidentário será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu
trabalho ou para sua atividade por mais de 15 dias consecutivos. Será devido, pois, a partir do
16º dia seguinte ao do afastamento do trabalho em conseqüência do acidente, sendo o
empregador responsável pelos primeiros 15 dias.80
79
Como visto no Capítulo 1, a partir da Lei nº 5367/67, o acidente do trabalho passou a ser uma prestação
previdenciária.
80
Conforme preceitua o artigo 63, da Lei nº 8213/91, o empregado que goza deste benefício é considerado
licenciado pela empresa.
81
Dispõe o artigo 29, da Lei nº 8213/91 que “o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de
todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou
da data da entrada do requerimento, até o máximo de 36 (trinta e seis), apurados em período não superior a 48
(quarenta e oito) meses.”
34
desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não-
recuperável, for aposentado por invalidez.
2.3.1.2. Auxílio-acidente
Esta prestação acidentária independe de carência. Será devida a partir do dia seguinte
ao da cessação do auxílio-doença e corresponde a 50% (cinqüenta por cento) do salário-de-
benefício que deu origem ao auxílio-doença do segurado e está prevista no artigo 86, da Lei nº
8213/91.
82
Artigo 104, Decreto nº 3048/99.
83
RUSSOMANO apud CASTRO, C.A.P. e LAZZARI, J.B. Op. Cit., p.459
35
É importante ressaltar que o artigo 45, da Lei nº 8213/91, preceitua que ao segurado
que necessitar de assistência permanente de outra pessoa será acrescido o valor da
aposentadoria por invalidez em 25% (vinte e cinco por cento).
A pensão por morte está prevista nos artigos 74 a 78, da Lei nº 8213/91 e será devida
ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
O valor mensal da pensão por morte será de 100% (cem por cento) do valor da
aposentadoria a que o segurado teria direito se estivesse aposentado por invalidez, neste caso,
100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
84
Artigo 105, Decreto nº 3048/99.
36
85
Artigo 136, Decreto nº 3048/99.
86
Dispõe o artigo 140, do Decreto 3048/99 que “não constitui obrigação da previdência social a manutenção do
segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro para o qual foi reabilitado, cessando o processo de
reabilitação profissional com a emissão do certificado(...)”.
37
Feita a CAT receberão uma cópia fiel, o acidentado, seus dependentes – no caso de
morte -, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
Existe a possibilidade da empresa não registrar a CAT. Caso isso ocorra, podem
formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o
médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo
previsto neste artigo.
87
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da
incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em
que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.(Art. 23, Lei nº 8213/91)
88
NASCIMENTO, A. M. Op. Cit., p. 546.
38
Nesse sentido, o segurado que sofreu acidente do trabalho, depois de ter feito a
caracterização deste, seja administrativamente, tecnicamente ou judicialmente, tem garantido
o seu emprego pelo prazo de doze meses após a cessação do auxílio-doença.
O artigo em tela não estipula que a estabilidade ocorre a partir da alta médica, mas
após a cessação do auxílio-doença acidentário. O auxílio-acidente não é o fato gerador da
garantia de emprego, mas a cessação do auxílio-doença acidentário.
89
São exemplos: o art. 429 da CLT, que impõe emprego a menores aprendizes; o art. 513 da CLT, que prioriza a
admissão de trabalhadores sindicalizados, etc.
39
Outra forma de garantia de emprego está prevista no artigo 93, parágrafo 3º, da Lei
nº 8213/91 que estabelece que o trabalhador reabilitado não pode ser dispensado se não
houver a contratação de substituto de condição semelhante.
90
MARTINS, S. P. Op. Cit., p.382
91
MARTINS, S.P. ibidem, ibidem, p.382.
40
Como bem salienta RUPRECHT, “o que se objetiva com uma adequada legislação e
controle eficaz pelas autoridades competentes, é a redução, tanto quanto possível, desses
infortúnios que afetam a classe trabalhadora, assegurando-lhe, no que for viável, que não
sofrerá prejuízo nem em sua integridade nem em sua saúde”.92
Para uma boa realização do trabalho, supõe-se que este deve ser desenvolvido em
local físico bem determinado e com condições necessárias de higiene e segurança para que o
trabalhador possa desenvolver sua tarefa em boas condições que evitem ou reduzam o perigo
dos acidentes do trabalho.
A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 7º, inciso XXII, assegura aos
trabalhadores direito à saúde, higiene e segurança.93
92
RUPRECHT, A.J. Op. Cit., p.191.
93
Preceitua o art.7º, XXII, da CF/88: “Art.7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social. (...) XXII – a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de
normas de saúde, higiene e segurança. (...)”.
41
Como indica o termo, a prevenção dos acidentes do trabalho visa prevenir, suprimir
ou reduzir os fatos que se possam refletir como conseqüência do trabalho, na saúde ou
integridade dos dependentes. Tais métodos têm duplo objetivo:
94
RUPRECHT, A.J. idem, ibidem, p.193.
95
“Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que versam sobre as condições específicas de instalação do
estabelecimento e de suas máquinas, visando à garantia do trabalhador contra a natural exposição aos riscos
inerentes à prática da atividade profissional.” NASCIMENTO, A. M. Op. Cit., p. 689.
96
Higiene do trabalho ou higiene industrial é uma parte da medicina do trabalho, restrita às medidas preventivas
– conservação da saúde.
97
NASCIMENTO, A. M. Op. Cit., p.688.
42
Para observância no que diz respeito à prevenção dos acidentes do trabalho, há que
se destacar alguns aspectos no que diz respeito à fiscalização, à empresa, aos empregados e à
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
Cabe às DRTs: 99
98
CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 26 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
p.158
99
Artigo 156, CLT
43
3.1.3. Empresa
100
Artigo 157, CLT.
44
3.1.4. Empregados
Por sua vez, os empregados devem fazer observância das normas de segurança e
medicina do trabalho, inclusive as instruções expedidas pela empresas quanto às precauções
sobre acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.
A CIPA tem como objetivo observar e relatar condições de risco nos ambientes de
trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os
mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMET e ao empregador o resultado
45
101
Compete ao vice-presidente da CIPA:
- executar atribuições que lhe forem delegadas;
- substituir o presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários
47
Como visto no Capítulo 1, item 1.3., em princípio, no Brasil, o SAT foi estruturado a
partir do setor privado, conforme noção do risco profissional e, em 1967, passou a ser
monopólio estatal, incorporando a noção de risco social.
102
Baldur Schubert, é Médico Especialista em Saúde Pública; Gerente de Projetos, Diretoria Colegiada do INSS/
MPAS - Brasil; Presidente da Comissão Americana de Prevenção dos Riscos do Trabalho (CAPRT/ CISS) –
México; Presidente da Comissão Técnica Permanente de Riscos Profissionais – OISS/ Espanha; Vice-presidente
da Comissão Técnica do Seguro de Acidentes do Trabalho e Doenças Profissionais AISS/ Suíça
103
SCHUBERT, Baldur. A Segurança e a saúde do Trabalhador no Brasil. O papel do Seguro de Acidentes do
Trabalho – Perspectivas 2002. p. 32
104
Idem, ibidem, p.32.
48
- oferecimento de planos mais acessíveis o que acarreta uma cobertura parcial dos
serviços, restando ao Estado complementá-la;
105
Idem., ibidem, p.33.
49
- outro ponto que decorre da mesma teoria é que sendo os riscos do acidente do
trabalho suportados / repartidos por toda sociedade, os produtos produzidos sob condição de
risco elevado se tornam relativamente mais acessíveis;
106
Idem, ibidem, p.33.
50
Cabe neste ínterim salientar que, apesar de todas as medidas aplicáveis à matéria,
seja na prevenção, fiscalização, etc., o Brasil aborda fundamentalmente, no que diz respeito
ao acidente do trabalho, a reparação e compensação financeira do dano.
A cada dia aumenta o número de trabalhadores os quais não estão cobertos pelo
SAT.
Vê-se claramente que existe uma desproporção entre o número de PEA, pessoas
ocupadas contribuintes da Previdência Social e pessoas ocupadas com carteira de trabalho
assinada, resultando uma insuficiência de cobertura quantitativa.
107
Idem,ibidem, p.24.
51
Outro fato que não deve ser esquecido é que existe um elevado número de
empregados sem carteira assinada, perfazendo o percentual 38% (trinta e oito por cento).
Estas pessoas não mantêm qualquer vínculo com a Previdência Social, trabalhando na
ilegalidade.
108
Anuário estatístico da Previdência Social – ano 2000.
109
Número médio de contribuintes de 2000 – 17.931.895 (dezessete milhões, novecentos e trinta e um mil,
oitocentos e noventa e cinco)
52
Ressalte-se que no ano de 2000 ocorreram 343.996 (trezentos e quarenta e três mil,
novecentos e noventa e seis) acidentes do trabalho, dos quais 11% (onze por cento) dizem
respeito a acidentes de trajeto e 6% (seis por cento) a doenças profissionais.
Mantém-se até a presente data o INSS como órgão exclusivamente pagador dos
benefícios pecuniários pós-factum prestados à guisa de reparação, traduzindo em alto custo
para a população brasileira.
110
Os números de trabalhadores no mercado informal foram trazidos no item 3.3.1.
111
Informe da Previdência Social – Abril 2001.
53
Reitera-se que o SAT sempre foi e continuará sendo o mais importante mecanismo
de proteção do trabalhador.
112
SCHUBERT, B. Op. Cit, p.35.
54
3.4.2. Objetivos
113
Idem., ibidem, p.40
55
O SAT, por meio de suas entidades (INSS, Seguradoras privadas e Mútuas), deve
abordar o segurado na integralidade, isto é, devem ser proporcionadas ações de Prevenção,
Reabilitação, no sentido amplo (assistência médica, reabilitação profissional e social) e
compensação financeira (auxílios, aposentadorias e pensões).
3.4.3.2. Da Empresa
Por sua vez, o SAT será uma responsabilidade da empresa, que deve contratar os
serviços das sociedades seguradoras, cujo objetivo é de garantir a proteção e indenização aos
trabalhadores.
O prêmio a ser pago pela empresa à seguradora será definido por critérios que
levarão em conta os graus de risco da empresa.
As seguradoras privadas são entidades abertas, com fins lucrativos, que funcionam
sob a supervisão da Superintendência do Seguro Privado – SUSEP, de acordo com normas
expedidas pelo Conselho Nacional do Seguro Privado – CNSP e, subsidiariamente pelo
Conselho Nacional da Previdência Social – CNPS.
114
Deve conter necessariamente: descrição da atividade da empresa; normas e procedimentos para antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos de natureza física, química, biológica e ergonômica;
mapeamento dos riscos pela seguradora e os “órgãos de prevenção de acidentes da empresa”; medidas e ações
decorrentes do mapeamento; ações e metas.
58
Já as mútuas são entidades fechadas, de direito privado, sem fins lucrativos, que
funcionam sob a supervisão do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS.
115
São aparelhos de auxílio ao acidentado, como por exemplo muletas.
116
São aparelhos de substituição de membros lesados.
59
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Isto posto, tem-se aqui uma oportunidade histórica de elaborar-se uma legislação,
gerada pela discussão aberta com a sociedade e que leve à ampla proteção do trabalhador
dentro de um novo paradigma que valorize o trabalho sem risco – prevenção.
De 1822 a 1919 (1ª fase), a reparação pelos acidentes estava sob a égide do direito
comum, adotando-se a Teoria da Culpa Aquiliana, ou seja, era responsável quem tinha culpa.
De 1967 até os dias atuais (3ª fase), o Seguro Acidente do Trabalho (SAT) passou a
ser a cargo da Previdência Social, com características da Teoria da Responsabilidade
Objetiva, sendo que a reparação do dano não ficaria mais a cargo do empregador e sim do
Estado, com sobrecarga para toda a sociedade.
Nos dias atuais o acidente do trabalho está regulamentado pela Lei nº 8213/91, sendo
conceituado como aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,
60
Em busca por uma avaliação crítica dos dados referentes ao fato acidente do
trabalho, constatou-se que, mesmo tendo evoluído quanto aos problemas do risco do trabalho
no âmbito das instituições, especialmente no que diz respeito ao Seguro Social, o modelo
brasileiro deverá ser revisto, tendo em vista alguns fatores significativos como o grande
número de óbitos decorrentes do acidente do trabalho, a carência no tratamento médico
adequado, o alto custo dos eventos para a população e a ausência total de uma política
prevencionista.
Conclui-se, dessa forma, que o novo modelo a ser regulamentado, deverá corrigir
substancialmente aspectos hoje não contemplados pela Previdência Social, garantindo a
proteção integral do trabalhador, através de estímulos às ações de prevenção do dano e
promoção de condições saudáveis de trabalho.
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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doutrinária e jurisprudencial, com ênfase na aplicação da teoria da norma jurídica. Revista da
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62
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RUPRECHT, Alfredo J. Direito da Seguridade Social. São Paulo: LTr, 1996. 296p.