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O sistema GPS foi desenvolvido por razoes militares pelos EUA, é amplamente usado para fins
civis e em diversas aplicaçoes como: localizar (localizaçao de qualquer ponto da Terra),
navegar (navegaçao quer de barcos quer de avioes), conduzir (fornece informaçao precisa
sobre um dado percurso) e mapear (criaçao de mapas mais rigorosos).
O GPS é constutuido por uma rede de 24 satelites. Cada um dá a volta à terra em 12h e emite
sinais identificadores na banda de microondas, em tempos predeterminados em intervalos de
1ms. Em qualquer instante, pelo menos 4 satelites estao acessiveis à comunicaçao de qualquer
ponto da terra.
O receptor GPS, ao receber o sinal emitido por um satelite identifica-o e por comparaçao com
o que tem registado em memoria, lozaliza-o com exactidao.
Para localizar um lugar na Terra, recorre-se ao metodo da triangulaçao apos calcular a sua
distancia a 3 satelites. 1. O sinal emitido por um satlite informa qual a posiçao na orbita e qual
a hora, t, marcada no seu relogio atomico. 2. O receptor recebe o sinal no instante t+Δt, que
coincide com a hora marcada no seu relogio de quartzo. 3. Como o sinal (radiaçao
electromagnetica) se desloca a velocidade da luz (c), desprezando a influencia da atmosfera, o
receptor calcula a distancia, d, que o separa do satelite, d=c.Δt 4. Trançando superficies
esfericas de raio d (a distancia ao satelite), obtém-se 1 ou 2 pontos. Na maioria das casos, esse
segundo ponto está fora da terra e por isso é ignorado. Mas quando nao esta, tem de se
recorrer a um quarto satelite que, pelo mesmo metodo, determina qual dos pontos o correcto.
5. O quarto satlite serve tambem para sincronizar os relogios atomicos extramemente precisos
que equipam os satelites e os menos precisos que equipam os receptores, uma vez que a
determinaçao do tempo, Δt, que o sinal leva a chegar ao receptor, é crucial.
COORDENADAS GEOGRAFICAS
2. Longitude(θ) que é a medida na horizontal, que varia entre 0 e 180 graus e pode ser Este(E)
ou Oeste(O), caso esteja abaixo dos 0 graus ou acima, respectivamente. 3. Altitude(h) que é a
medida que transforma as coordenadas anteriores num modelo 3D. É a distancia na vertical,
medida em relaçao ao nivel medio das aguas do mar, podendo ser positiva ou negativa, caso
esteja acima ou abaixo do nivel medio das aguas do mar, respectivamente.
COORDENADAS CARTESIANAS
Trajectoria: é o conjunto sucessivo de pontos ocupado por uma particula. Por exemplo, um
automovel a percorrer uma estrada com curvas. Distancia percorrida: é a medida de todo o
percurso, medida exactamente na trajectoria. Deslocamento: é a medida da linha que une o
ponto incial e o ponto final da trajectoria. (ignoram-se as curvas).
RAPIDEZ E VELOCIDADE
1. de Contacto: quando o corpo que exerce a força esta em contacto com o corpo que sofre a
acçao.
Sempre que há interacçoes entre dois corpos, manifestam-se duas forças que constituem um
par acçao-reacçao. Estas forças apresentam:
1. mesma direcçao
2. mesma intensidade, em modulo.
3. sentidos opostos.
4. pontos de aplicaçao em corpos diferentes.
*Se uma força (A) exerce uma força sobre outro (B), este reage e exerce sobre o primeiro, uma
força de igual intensidade, a mesma direcçao, mas com sentidos opostos ou seja: [Fa,b=-Fa,b]
Dois corpos quaisquer atraem-se mutuamento com forças Fg, cuja intensidade é
[Fg=G((m1*m2)/r²)]. G é a constante de gravitaçao universal.
Se a resultante das forças que actuam sobre um corpo for nula, o corpo permanece em
repouso ou em movimento rectilineo uniforme.
MOVIMENTOS RECTILINEOS
Fg=G(mT.m)/RT²
O movimento pode ser decomposto em: 1. m.r.u.r, quando sobe 2. m.r.u.a, quando desce
Formulas: [v=√(2gh)][a=-g];[v=v0-g.t];[y=y0+v0t-(1/2)g.t²] Graficamente: [grafico aceleraçao,
linha recta paralela ao eixo X];[grafico velocidade, linha recta e descendente]; [grafico posiçao,
parabola com concavidade -X].
Nem sempre a resistencia do ar pode ser desprezavel. É o caso da queda livre de um pára-
quedista: enquanto o pára-quedas nao abre, o valor da resistencia do ar é muito inferior ao da
força gravitica, logo, a resultante das forças tem o sentido descendente e a velocidade
aumenta. Quando se abre o pára-quedas, a resistencia do ar aumenta muito, provocando uma
diminuiçao da velocidade, pois a resultante tem sentido ascendente. Como a velocidade
diminui, diminui tambem a intensidade da resistencia do ar até que se atinge uma situaçao de
equilibrio, ou seja, a resultante é nula e o pára-quedista continua a descer mas com velocidade
constante que se designa velocidade terminal.
Se um corpo for lançado na horizontal, fica submetido apenas à acçao da força gravitica, caso
se despreze a resistencia do ar, descrevendo uma trajectoria parabolica no plano xOy.
[velocidade=√(v0²+2.g.h)] Segundo a direcçao horizontal, o movimento é rectilineo uniforme.
Aceleraçao: nula (eixo dos X é onde está v0) x=v0t Segundo a direcçao vertical, o movimento é
m.r.u.a. Aceleraçao: constante (eixo dos Y é onde está Fg=-g.t) y=y0-(1/2).g.t²
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME Uma particula move-se com m.c.u quando a resultante
das forças é uma força centripeta que é radial e dirigida para o centro. Grandezas
caracteristicas:
Um sinal é uma perturbaçao, ou seja, a alteraçao de uma propriedade fisica do meio. Um pulso
é um sinal de pouca duraçao produzido num dado instante. Uma onda é a propagaçao de uma
perturbaçao no espaço. Os sinais podem ser periodicos se repetem as suas caracteristicas em
intervalos de tempo iguais e dizem-se nao periodicas quando tal nao acontece. As ondas
podem ser: 1. Mecânicas: necessitam de um meio material para se propagar, é o caso do som.
2. Electromagneticas: Nao necessitam de um meio material para se propagarem porque
progam-se quer exista ou nao esse material. É o caso de por exemplo, das ondas radio que se
podem propagar no vazio. Em relaçao ao modo como se propagam, podem ser: 1.
Transversais: se a direcçao em que se deu a perturbaçao é perpendicular á direcçao de
propagaçao. 2. Longitudinais: se a direcçao da perturbaçao e da propagaçao sao iguais.
ONDA PERIODICA Uma onda periodica resulta da propagaçao de pulsos iguais em intervalos
de tempo iguais. 1.Periodo (T) é o intervalo de tempo decorrido entre o começo de um pulso e
o final desse pulso, ou seja, corresponde a uma onda completa (2 meia-ondas).
2.Comprimento de onda (lambda) é a distancia a que se propaga cada onda no periodo.
Graficamente, corresponde ao mesmo do periodo, mas em graficos diferentes. [v=lambda/T];
[v=lambda.f] 3.Amplitude (A) é o maximo afastamento em relaçao à posiçao de equilibrio.
Graficamente é a altura da onda. Exprime-se em metro, no SI. 4. Frequencia (f) é o numero de
oscilaçoes por unidade de tempo. (SI-Hz). [f=1/T]. 5. Velocidade de propagaçao da Onda:
v=distancia-percorrida/intervalo de tempo.
SOM, UMA ONDA MECANICA LONGITUDINAL Os sons sao ondas mecanicas, vulgarmente
utilizadas na comunicaçao. Podem ser produzidos de diversas maneiras, por exemplo, a fala
que resulta da vibraçao das cordas vocais. O som, tem por isso, origem na vibraçao de uma
particula do meio material elastico. As caracteristicas de uma onda sonora (frequencia e
Amplitude) sao determinadas pela fonte sonora, isto é, pela frequencia e amplitude do sinal
sonora. As vibraçoes das particulas geram sucessivas zonas de maior densidade, ZONAS DE
COMPRESSAO e de menor densidade, ZONAS DE RAREFACÇAO. Os sons distinguem-se por: 1.
Intensidade: pela variaçao da amplitude, pode classificar -se o som como fraco ou forte, caso a
Amplitude seja baixa ou alta, respectivamente. 2. Altura: pela variaçao da frequencia, pode
classificar-se o som como grave ou agudo, caso a frequencia seja baixa ou alta,
respectivamente.
SONS SIMPLES E SONS COMPLEXOS. ESPECTRO SONORO
O espectro sonoro, contempla os INFRA-SONS (nao audiveis por seres humanos, e frequencia
entre 0 e 20 Hz), os SONS AUDIVEIS (que podem ser ouvidos por seres humanos e
correspondem a frequencias entre 20Hz[som grave] e 20Khz[som agudo]) e por ULTRA-SONS
(nao audiveis por seres humanos e correspondem a frequencias superiores a 20Khz).
CAMPO MAGNETICO
Um campo magnetico é criado por um íman ou corrente electrica. O vector campo magnético
(B) é uma grandeza vectorial que caracteriza em cada ponto, o campo magnetico. (SI-Tesla[T]).
Um campo magnetico pode ser vizualizado tanto por linhas de campo como por linhas de força
que por convençao, saem do polo norte (N) e entram no polo sul (S). As linhas de campo
magnetico sao tangentes ao vector campo e tem o sentido deste, tendo tambem as seguintes
propriedades: 1. Fecham-se sobre si mesmas; 2. Nunca se cruzam; 3. Sao mais densas em
regioes onde o campo é mais intenso; O campo criado por um iman em U ou por um solenoide
é um campo magnetico uniforme. As linhas de campo, sao, dentro do U, dirigidas de norte
para sul e paralelas entre si e fora, tomam o sentido normal. O vector campo é entao
constante.
4. É centripeto se a carga criadora por negativa e centrifugo se a carga criadora for positiva. O
campo electrico criado por varias cargas, é igual à soma dos campos criados por cada carga.
Propriedades das linhas de campo: 1. Sao tangentes em cada ponto ao vector campo electrico
e têm o sentido deste. 2. Por cada ponto do campo, corresponde uma unica linha de campo. 3.
Quanto mais linhas de campo tiver, maior a intensidade do campo. 4. Num campo criado por
varias cargas, as linhas saem da carga positiva e entram na carga negativa. O campo criado por
duas placas condutoras paralelas, de sinais opostos é um campo electrico uniforme. As linhas
de campo sao paralelas entre si e dirigem-se da placa positiva para a negativa.
Microfone: Quando o som atinge a membrana, esta entra em oscilaçao devido ás variaçoes de
pressao, provocadas pela onda sonora, onda de pressao. Como a membrana esta ligada à
bobina, esta passa a oscilar com a mesma frequencia. Durante este movimento, o fluxo
magnetico do campo criado pelo íman varia induzindo uma força electromotriz que dá origem
a uma corrente electrica na bobina do microfone. Esta corrente alternada induzida na bobina
apresenta as mesmas caracteristicas do som original quer em frequencia, quer em intensidade.
Altifalante: Quando a corrente electrica passa na bobina, varia de acordo com os sinais
electricos recebidos (resultantes, por exemplo, da conversao no microfone de um sinal
sonoro), dando origem a um campo magnetico variavel que, ao interagir com o campo
magnetico criado pelo iman, provoca na bobina um movimento oscilatorio. Uma vez que a
bobina está ligada a uma membrana, passa a vibrar com a mesma frequencia e com a mesma
intensidade, reproduzindo o som original, ou seja, a membrana oscilante nao é mais do que
uma fonte sonora.
Neste tipo de comunicaçao, sao usadas ondas electromagneticas que nao precisam de um
meio material para se propagarem e cuja absorçao no ar é pequena.
TRANSMISSAO DE INFORMAÇAO
EMISSAO
PROPAGAÇAO
Ocorre quando um feixe incidente é reflectido. 1. Reflexao difusa: o feixe incidente é reflectido
irregularmente e em multiplas direcçoes. 2. Reflexao regular: o feixe incidente é reflectido
numa só direcçao.
Ocorre quando um feixe incidente penetra na superfície incidente e passa para outro meio.
Conclui-se que: O raio refractado aproxima-se da normal quando passa para um meio onde a
velocidade de propagaçao da luz é menor (meio mais denso) e afasta-se mais da normal,
quando essa velocidade é maior. (meio menos denso).
Quando a luz passa de um meio opticamente mais denso para um meio menos denso, o raio
refractado afasta-se da normal. Aumentando o angulo de incidencia, o angulo de refracçao vai
aumentando e o raio refractado, aproximando cada vez mais da superficie de separaçao dos
dois meios. O angulo de incidencia para o qual o angulo de refracçao é 90 graus, é designado
por angulo critico, Ic. Repara-se que para angulos de incidencia supeiores a Ic, a refracçao
deixa de acontecer e toda a luz se reflecte. Isto designa-se por reflexao total. A tecnologia de
um dos suportes mais eficientes na transmissao de informaçao a longas distancias, a fibra
optica, fundamenta-se na reflexao total da luz. Uma fibra optica é um filamento muito
estreito, comprido e flexivel que, para alem de uma protecçao exterior é cosntituida por: 1.
Uma parte central, o nucleo, em vidro enriquecido em fosforo ou em germanio, de indice de
refracçao muito elevado. 2. Uma parte externa, o revestimento, em vidro muito puro e de
indice de refracçao inferior ao do material do nucleo. A luz entra no nucleo por uma das
extremidades da fibra, propagando-se até à outra extremidade devido a sucessivas reflexoes
totais nas superficies de separaçao entre o nucleo e o revestimento, porque os angulos de
incidencia são superiores aos angulos criticos.