You are on page 1of 12

DIREITOS DIFUSOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS NO

DIREITO BRASILEIRO

Por Lucas de Sá*

1. Os Direitos Difusos e Coletivos

O termo difuso, hoje empregado de forma bastante cotidiana, e


porque não dizê-lo, já do domínio público, juridicamente não foi criado
modernamente, visto que tem a sua origem na doutrina romana. Segundo o
ministro Mauricio Correia (RE 163.231-SP) “Vittorio Scialoja já se referia ao
conceito de difuso, no século passado, ao mencionar que ‘direitos difusos, que
não se concentram no povo considerado como entidade, mas que têm por
próprio titular realmente cada um dos participantes da comunidade".(Procedura
Civile Romana, Anonima Romana Editoriale, Roma 1932, parágrafo 69, pág.
345)”.

Importa distinguir entre interesses difusos e interesses coletivos


uma vez que são distintos embora possamos classificar a ambos como de
caráter transindividual, de todo modo, do ponto de vista acadêmico é
importante a distinção entre um e outro. Assim podemos conceituar como
difuso o interesse que abrange número indeterminado de pessoas unidas pelo
mesmo fato, enquanto que os interesses coletivos seriam aqueles pertencentes
a grupos ou categorias de pessoas determináveis, possuindo uma só base
jurídica.
Dessa forma, um ponto importante para a distinção entre um e
outro é a possibilidade de se poder determinar as pessoas titulares desses
direitos, assim temos que, se determináveis tais pessoas temos interesses
coletivos, enquanto que se intermináveis temos interesses difusos. Ainda
segundo o mestre Maurício Corrêa no referido acórdão: Teori Albino Zavasky
classifica esses direitos, sob o aspecto subjetivo, os difusos como
transindividuais, como aqueles que não têm titular individual, sendo que a
ligação entre os seus vários titulares decorre de mera circunstância de fato; e
os coletivos, também transindividuais, com determinação relativa de seus
titulares, ou seja, que não têm titular individual e a ligação entre os vários
titulares coletivos nasce de uma relação jurídica-base.

Édis Milaré aborda o tema da seguinte forma: ‘Embora a


distinção entre interesses difusos e interesses coletivos seja muito sutil por se
referirem a situações em diversos aspectos análogos, tem-se que o principal
divisor de águas está na titularidade, certo que os primeiros pertencem a uma
série indeterminada e indeterminável de sujeitos, enquanto os últimos se
relacionam a uma parcela também indeterminada mas determinável de
pessoas. Funda-se, também, no vínculo associativo entre os diversos titulares,
que é típico dos interesses coletivos ausente nos interesses difusos.’ (A Ação
Civil Pública na Nova Ordem Constitucional, Saraiva, 1990, págs. 27/28).

Para Fiorillo (2005, p. 6) o direito difuso apresenta-se como um


direito transindividual, tendo um objeto indivisível, titularidade indeterminada e
interligada por circunstâncias de fato.

A questão então extrapola a idéia de indivíduo em busca de


seu direito, estendendo a titularidade na defesa de um direito a todas as
pessoas que, de forma direta ou indireta, tenham sido afetadas por um abalo
de direito provocado por um agente da sociedade.
Nessa esteira se revela desnecessário determinar quais ou
quantas pessoas teriam, ou poderiam ter sido, afetadas pelo ato danoso. Dano
este ao meio ambiente, tendo-se como parâmetro a idéia de que bem
ambiental é de titularidade indeterminável, posto que é de todos e de ninguém
a um só tempo.

Outro aspecto relevante dos interesses difusos diz respeito à


parcela que cabe a cada um, uma vez que não é possível também determinar
tais titulares daquele direito violado. Claudia Lima Marques (2006, p. 975)
afirma que “são exemplos de direitos difusos o direito à saúde” ... “sendo
caracterizado, igualmente, o direito ao meio ambiente sadio, previsto no art.
225 da Constituição da República”, com tais exemplos não resta dúvida sobre a
natureza indivisível e indeterminável dos interesses difusos.

Aplicando-se os conceitos aqui expostos, verificamos que no


caso de um prédio que por falta de manutenção e negligência de seus
proprietários deixam de restaurar a fachada, e com isso desnaturam sua a
arquitetura original, e em conseqüência, a paisagem urbana passa por uma
transformação na qual a harmonia das formas fica comprometida. O meio
ambiente artificial se transforma, tornando-se desagradável para as pessoas
em geral.

Embora o edifício seja um bem particular, o meio ambiente é


bem de uso comum, assim todos que de alguma forma sejam afetados pelo
edifício em mau estado são titulares de direitos, razão pela qual podemos dizer
que o condomínio edilício, e tudo aquilo que lhe diga respeito, está sob a ótica
dos interesses difusos.
1.1 Os Direitos Difusos no Direito Brasileiro

O Direito Romano, base de toda a estrutura jurídica que instrui


nossa cultura, se baseia numa tutela de interesses individuais, posto que eram
os interesses individuais que estavam no centro das atenções da sociedade
antiga. Após a revolução francesa, se acentua a idéia do direito individual como
fundamento da tutela jurisdicional.

Assim, tradicionalmente, a classificação do direito é dividida


entre público e privado, sendo que tal divisão caracteriza a noção de
fortalecimento do Estado como ente de direito, mas ainda assim tratado como
sujeito de direito individual, pois o Estado tem personalidade jurídica própria,
embora seja da sua natureza a defesa dos interesses e dos bens públicos, ou
seja, de toda a coletividade, assim compreendida os cidadãos.

Segundo Fiorillo (2005), após a segunda grande guerra se


destaca certos conflitos de caráter coletivo, sendo que a forma de defesa dos
interesses individuais não é mais suficiente para promover a composição dos
conflitos. Surgem então os direitos metaindividuais.

No Brasil a tutela de tais interesses começa a ser tratada já na


década de 1960 através da lei 4.717/65 – lei da Ação Popular, pois a defesa do
erário constituía, já naquela época, um interesse metaindividual, na medida em
que trata-se de bem público.

Mais tarde, já na década de 1980, é editada a lei 7347/85 – lei


que disciplina a Ação Civil Pública, que constitui um instrumento importante no
combate à lesão ao meio ambiente, consumidor, alem de outros direitos de
interesse difuso.
Em 1988 a Constituição Federal, marco histórico da
redemocratização do país revela enorme preocupação com interesses que
dizem respeito a todas as pessoas indistintamente, tendo como um dos
fundamentos da própria existência do Estado (a essa altura democrático) a
dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III). Mais especificamente, o artigo 5º
dessa Constituição estabelece os Direitos Individuais e Coletivos, cuja
abrangência se mostra metaindividual, rompendo com o modelo estatal
inflexível experimentado até então. Nas palavras do saudoso Ulisses
Guimarães – A Constituição Cidadã.

É no inciso XXXII do artigo 5º da Constituição Federal que


encontramos a ordem para que o Estado promova, na forma da lei, a defesa do
consumidor, o que se deu através da lei 8078/90 com a edição do Código de
Defesa do Consumidor, que se constitui em mais uma demonstração
inequívoca da vocação difusa embutida na Carta Magna.

Ainda na Constituição Federal se verifica no artigo 225 a


fixação das bases institucionais para o desenvolvimento dos direitos difusos ao
determinar que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder publico e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Segundo Mancuso (2004) são características básicas dos


interesses difusos: a indivisibilidade do objeto, a intensa conflituosidade e a
duração efêmera.

Podemos conceituar a idéia de interesses difusos nos termos


de Mancuso (2004, p. 144) “Os interesses difusos pertencem ao gênero
“interesses metaindividuais”, aí compreendidos aqueles que depassam a órbita
individual, para se inserirem num contexto global, na “ordem coletiva”, lato
sensu. Nesse campo, o primado recai em valores de ordem social, como “o
bem comum”, a “qualidade de vida”. Os “direitos humanos” etc”.

Nessa ótica os interesses difusos podem ser adaptados às


mais diversas realidades da vida humana cotidiana, cuja defesa se dará com
base nesses primados.

A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, se


fortaleceu em larga medida os conceitos de Direito Ambiental e por via de
conseqüência se deu tratamento diferenciado a própria idéia de meio ambiente,
note-se o artigo 225 da Constituição Federal.

Mesmo antes da edição da Carta Magna, já dispunha o


ordenamento jurídico pátrio, de instrumentos legais para a defesa do meio
ambiente, a lei 6.938/81, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, que
considera o meio ambiente como patrimônio público e pauta-se pela
racionalização do uso do solo (arts. 2º e 4º), não fez nenhuma distinção entre
as modalidades de meio ambiente quando da sua definição (art. 3º, I).

A Constituição reconheceu a autonomia do direito ambiental no


plano legal ao conferir competência concorrente à União, aos Estados e ao
Distrito Federal para sua produção legislativa (art. 24, I) e avançou no conceito
e distinção de outras formas de defesa do meio ambiente.

O Código de Defesa do Consumidor tratou do tema de forma


inovadora trazendo um conceito legal ao estabelecer, no artigo 81 que:

“Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código,
os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código,
os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria
ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os
decorrentes de origem comum.”

O Código de defesa do consumidor conceituou a forma de


defesa de interesses difusos ampliando o modo de sua proteção, seja na lesão
de direitos das pessoas individualmente consideradas e em grupos definidos
ou não. Assim as lesões praticadas podem ser reparadas a partir de uma
interpretação da situação de fato e à luz da melhor forma de conduzir essa
defesa, se o individuo com seus próprios meios, em grupo a partir de uma
entidade de proteção desses direitos ou ainda de forma indeterminada a partir
do Poder Público na pessoa do Ministério Público.

Para Claudia Lima Marques (2006: p. 975) a promulgação do


Código de Defesa do Consumidor em 1990, trouxe profundo impacto sobre o
processo civil, pois possibilita a tutela simultânea de um número incontável de
pessoas titulares de determinados direitos lesionados, sem que seja necessário
o reconhecimento processual dessas pessoas e nem mesmo a especifica lesão
que cada um tenha sofrido.

A reparação desses direitos também dar-se-á de forma


diferenciada, seja pela pena pecuniária na forma de multas, seja pela pena de
restauração da coisa danificada ou seja pela compensação. Nisso os direitos
difusos também inovam, já que transpassou a idéia de pena consubstanciada
no direito penal (prisão o pena de multa), ou a idéia de reparação do direito civil
tradicional (indenização ou ressarcimento do dano). No direito ambiental é
possível a compensação de uma área devastada com o plantio de outra área,
ou mesmo a simples obrigação de praticar determinada ação a fim de cessar o
dano provocado.

Assim os interesses difusos são tutelados já há muito tempo no


direito brasileiro e de forma diversificada com inovações profundas no
ordenamento jurídico sem com isso provocar os costumeiros traumas que as
mudanças radicais trazem à sociedade.

1.2 A Classificação dos Direitos

Nas palavras de Nelson Nery (2002, p. 1328), o que caracteriza


um direito como difuso é a tutela jurisdicional que se pretende, ou seja, o fato
jurídico é que determinará os instrumentos de sua defesa.

Nessa esteira de pensamento a idéia de estudar os interesses


difusos em relação ao condomínio toma contornos mais específicos, pois
pendem questões a serem melhor definidas.

A lei de Ação Civil Pública (Lei 7.347/85), com suas recentes


alterações, trouxe forma particular de tutela de interesses difusos. Diz seu
artigo 1º:
“Art. 1º. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular,
as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
(Redação dada pela Lei nº 8.884, de11.06.1994):
I - ao meio ambiente;
II - ao consumidor;
III - à ordem urbanística; (NR) (Redação dada ao inciso pela Lei nº 10.257, de
10.07.2001, DOU 11.07.2001, com efeitos a partir de 90 dias da publicação)
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; (Inciso acrescentado pelo
artigo 110, da Lei nº 8.078, de 11.09.1990)
V - por infração da ordem econômica e da economia popular. (Redação dada
ao inciso pela Medida Provisória nº 2.180-34, de 27.07.2001, DOU 28.07.2001
- Ed. Extra)
Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões
que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos
beneficiários podem ser individualmente determinados. (NR) (Parágrafo
acrescentado pela Medida Provisória nº 2.180-34, de 27.07.2001, DOU
28.07.2001 - Ed. Extra)”

Especialmente no inciso IV podemos notar que os interesses


protegidos por esta lei são difusos ou coletivos, o que para efeitos da tutela em
geral não trás maiores problemas de entendimento.

A partir dessa determinação legal a tutela jurisdicional se dará


em razão do dano ou de sua proteção, sendo certo que os meios processuais
serão aqueles escolhidos sob a ótica da conveniência do detentor do direito e
não pela ordem jurídica instituída.

A pessoa passa a ocupar posição de destaque no espectro


jurídico pátrio, pois a lei não determina a forma de defesa dos direitos, mas
aponta alternativas possíveis a serem empregadas nos embates forenses.

A lesão que atinge a um ou mais indivíduos pode ser defendida


de forma individual ou coletiva, ou mesmo pelo Poder Público em nome da
sociedade genericamente considerada. Alem disso amplia o espectro dos
setores a serem protegidos porque extrapola os temas tutelados quando afirma
que a proteção se estende “ a qualquer outro direito difuso ou coletivo” assim
considerado.
Dessa forma a lei desloca a atenção do individuo para o fato
concentrando-se em regular os fatos sociais fazendo com que os
acontecimentos da vida em sociedade se submetam ao regramento legal, sem
com isso estabelecer previamente a formula de sua solução, mas oferecendo
caminhos diversos.

A própria essência do conceito de interesses difusos nos leva a


uma nova caracterização dos direitos. A dicotomia público/privado destoa
dessa moderna concepção de direito, pois leva em conta a qualidade jurídica
da pessoa sem se preocupar em atentar para a lesão por ela sofrida, e por via
de conseqüência, sem atentar para a reparação do dano em si mesmo.

Maria Helena Diniz (2005) aponta que o direito público é


aquele em que o Estado é parte, seja em relação a outro Estado ou em relação
ao particular, e o direito privado é aquele onde figuram particulares a
defenderem seus interesses. É de se notar que tal conceituação não leva em
conta a lesão nem sua forma de reparação, mas apenas as pessoas envolvidas
no litígio, estreitando o espectro jurídico, deixando de contemplar aqueles
direitos que não estão na esfera pública ou privada, mas que dizem respeito a
todos indistintamente.

Isso ocorre em razão da forma tradicional de enfrentar as


questões jurídicas a partir do individualismo encravado na sociedade que se
reflete na lei, na medida em que o ordenamento jurídico é espelho de seu
tempo.

O Código de Processo Civil preceitua, no artigo 6º, que:

“Art. 6o Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando
autorizado por lei.”
A classificação que emerge com o novo ordenamento jurídico é
resultado da sociedade de massa que surge no século XX e se aprimora no
século XXI, na qual as relações jurídicas não se projetam em indivíduos
determinados, mas em fenômenos coletivos, cujos danos são de uma nova
espécie cuja extensão e a forma de reparação não podem mais ser
determinadas individualmente, conforme aponta Claudia Lima Marques (2006:
p. 974).

Essa percepção nos remete à idéia de que se o fato jurídico


atinge indistintamente a sociedade, então sua tutela é difusa e os instrumentos
de sua defesa serão também dessa natureza.

* Lucas de Sá
Advogado, Pós-graduado em Direito do
Consumidor, pós-graduado em Educação,
Mestrando em Direitoambiental, Autor do livro
Condomínio, a responsabilidade do Síndico,
Editora LTr. 2001, Professor universitário de
Direito Civil, Introdução ao Estudo do Direito e
Direito do Consumidor
Referências Bibliográficas

ABREU FILHO, Nylson Paim de. (Org.) Constituição Federal – promulgada


em 5 de outubro de 1988. Texto atualizado até a Emenda Constitucional nº 45,
de 08/12/2004 com notas remissivas e o texto original revogado. Porto Alegre:
Verbo Jurídico, 2005.

ADEDE Y CASTRO, João Marcos. Tutela Civil do Meio Ambiente. Porto


Alegre: Sergio Antonio Fabris. 2006.

DINIZ, Maria Helena. Compendio de Introdução à Ciência do Direito. São


Paulo: Saraiva, 2005.

FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. Direito Ambiental e a Saúde dos


Trabalhadores. São Paulo: LTR, 2000.

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 6ª


ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

___________________. Princípios do Processo Ambiental. São Paulo:


Saraiva, 2004.

GRINOVER, Ada Pellegrini et. al. Código de Defesa do Consumidor.


Comentado pelos autores do Anteprojeto. 6ª ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1999.

MACRUZ, João Carlos. O Estatuto da Cidade e seus Instrumentos


Urbanísticos. São Paulo: LTR, 2002

___________________. Interesses Difusos. 6ª ed. São Paulo:RT, 2004.

MARQUES, Claudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do


Comsumidor. 2ª ed. São Paulo: RT, 2006.

MARQUES, José Roque Nunes. Direito ambiental. São Paulo: LTR, 1999.

MUKAI, Toshio. O Estatuto da Cidade. Anotações à Lei nº 10.257 de 10-7-


2001. São Paulo: Saraiva, 2001.

NERY JUNIOR, Nelson e NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de


Processo Civil Comentado. 6ª ed. São Paulo: RT, 2002.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 25ª ed. 2ª tiragem. São


Paulo, Saraiva, 2001
SMANIO, Gianpaolo Poggio. Interesses Difusos e Coletivos. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 1999.

You might also like