You are on page 1of 4

Mimetismo Como Estratégia Evolutiva.

A evolução e sobrevivência dos organismos através dos tempos está


relacionada a um conjunto de elementos como: adaptações morfológicas,
fisiológicas e comportamentais. A interação destes fatores de forma favorável
possibilitando o êxito das espécies. Com objetivo de dfeinir e exemplicar
alguns destes mecanismos serão apresentados conceitos de mimetismo(
formas e variabilidade) e camiflagem. A exemplicação destes conceitos está
baseada em espécies com caracteres selecionados que atuam de forma
favorável a sua perpetuação.

defesas animais
Todo animal precisa alimentar-se de algo; no caso dos predadores, esse algo corresponde a outros
animais. Mecanismos de defesa são muito importantes para toda a vida animal. Os animais
precisam comer para sobreviver. Com os predadores sempre à procura de uma refeição, as presas
devem sempre evitar serem comidas. Qualquer adaptação da presa adiciona as chances de
sobrevivência para a espécie. Algumas adaptações são mecanismos de defesa que podem dar à
presa uma vantagem contra os inimigos. Os predadores utilizam sentidos e recursos de ataque
bem desenvolvidos, como uma visão aguçada, grande velocidade e longas garras ou presas. Mas
isso não significa que os animais perseguidos se rendam docilmente: eles se defendem de
diferentes maneiras. Muitos escapam voando, correndo ou escondendo-se em tocas. Outros fazem
exatamente o oposto: permanecem absolutamente imóveis confundindo-se com seu entorno.

Existem várias maneiras de animais evitarem ser predados. Algumas das mais eficazes defesas
contra os predadores são a camuflagem e o mimetismo. Por exemplo, as cores de determinados
animais das regiões árticas se modificam de modo a combinar com a paisagem circundante nas
diferentes estações. Branca no inverno e marrom no verão, essa camuflagem torna difícil
identificar o animal em seu meio. Outra maneira é muito direta e vem naturalmente. Imagine que
você é um coelho e nota uma raposa se preparando para atacar. Qual seria sua reação inicial?
Certo, você iria sair correndo. Os animais podem usar a velocidade como um meio muito eficaz de
escapar dos predadores. Lembre-se, você não pode comer o que você não pode pegar!

Outros tipos de mecanismos de defesa podem ser físicos ou químicos. Algumas características
físicas dos animais fazem com que se tornem uma refeição muito indesejável. Porcos espinhos,
por exemplo, tornam-se muito perigosos para os predadores com seus espinhos extremamente
afiados. Os predadores demoram um tempo, por exemplo, tentando chegar a uma tartaruga
através da sua carapaça protetora.

Características químicas podem ser muito eficazes. Nós todos sabemos os perigos de assustar um
gambá! As substâncias químicas liberadas resultam em um aroma desagradável que o atacante
nunca esquecerá. O sapo-dardo também usa produtos químicos (venenos segregados da sua pele)
para deter os predadores. Todos os animais que comem estas pequenas rãs são susceptíveis de
ficar muito doentes ou morrer.

Relação predador-presa
Resumindo, a relação predador-presa é importante para manter o equilíbrio entre as diferentes
espécies animais. Adaptações que são benéficas para a presa, tais como defesas químicas e
físicas, certificam que a espécie sobreviva. Ao mesmo tempo, os predadores devem ser
submetidos a determinadas mudanças adaptativas para encontrarem e capturarem presas mais
facilmente.

Sem predadores, algumas espécies de presas iriam conduzir outras espécies à extinção através da
concorrência. Sem presa, não haveria predadores. Assim, essa relação é vital para a existência de
vida como a conhecemos.
Adaptação das Presas
Assim como os predadores têm suas estratégias e adaptações para a caça, as presas têm suas
adaptações para fugir da predação. Dependendo da relação entre predador e presa, esta pode
tentar se esconder, escapar ou lutar. Dependendo do lugar onde a presa vive não há locais para
se esconder, como em um campo, e então ela precisa detectar seu predador antecipadamente e
dispor de uma rápida movimentação.

Como as plantas não dispõem de estruturas para se locomover, suas defesas são espinhos e
substâncias químicas.

Já outros animais dispõem de locais seguros para se esconderem e regulam seu comportamento
para isso. Porém, isso pode ser prejudicial para sua reprodução e alimentação.

Animais, que não têm onde se esconder precisam adotar medidas protetoras, como corrida ou
armas químicas. Vários insetos borrifam líquidos nocivos nos predadores. Outros possuem gosto
muito ruim e chegam a ser impalatáveis (com gosto intolerável), provocando o vômito do
predador quando mastigados. Alguns se protegem com estruturas corporais como espinhos e
cascos, como é caso do porco-espinho e tatu, respectivamente. Normalmente o combate físico é
evitado, mas as presas que combatem normalmente são evitadas. Os organismos indefesos
adotam as estratégias citadas acima.

Para evitar a detecção dos predadores, algumas presas adotam aparências camufladas e de
repouso. Isso é uma vantagem para aumento da seleção natural: os mais bem camuflados
conseguem sobreviver e deixar descendentes. Os que não conseguem se esconder são
descobertos e comidos.

A coloração críptica é uma estratégia dos animais comíveis ou palatáveis. Nela o animal combina
sua cor com a do ambiente onde vive, assemelhando-se a galhos, folhas, troncos, pedras, etc. O
comportamento desses animais deve condizer com o objeto com que se assemelha para não ser
descoberto.

Animais com coloração mais fortes e notáveis possuem sabor ruim. Algumas combinações de
cores indicam que a presa é nociva, podendo conter substâncias tóxicas, como é o caso da cobra
coral que possui as cores vermelho, preto e branco. Isso se chama coloração de advertência ou
aposematismo. Essa coloração de aviso é muito útil também para os predadores, que após
“experimentarem” a presa, passam a evitá-la.

Alguns animais sem defesas químicas e palatáveis podem imitar a coloração de animais que
possuem essas características. Essa imitação é chamada de mimetismo batesiano.

Quando organismos impalatáveis compartilham o mesmo padrão de coloração de advertência


chama-se mimetismo mülleriano.

Adaptado de: http://www.infoescola.com/evolucao/adaptacao-das-presas/ (consultado em


15/09/10, às 23h03min).

Assim como os predadores têm suas estratégias e adaptações para a caça,


as presas têm suas adaptações para fugir da predação.

Dependendo da relação entre predador e presa, esta pode tentar se esconder, escapar
ou lutar.

Dependendo do lugar onde a presa vive não há locais para se esconder, com em um
campo e para isso ela precisa detectar seu predador antecipadamente e dispor de uma
rápida movimentação.
Como as plantas não dispõem de estruturas para se locomover, suas defesas são
espinhos e substâncias químicas.

Já outros animais dispõem de locais seguros para se esconderem e regulam seu


comportamento para isso. Porém isso pode ser prejudicial para sua reprodução
e alimentação. Algumas presas precisam ficar escondidas em locais pobres em
alimentação e isso prejudica o crescimento e a reprodução.

Animais que não têm onde se esconder precisa adotar medidas protetoras,
como corrida ou armas químicas. Vários insetos borrifam líquidos nocivos nos
predadores. Outros possuem gosto muito ruim e chegam a ser impalatáveis,
provocando o vômito do predador quando mastigados. Alguns se protegem com
estruturas corporais como espinhos e cascos, como é caso do porco-espinho e tatu,
respectivamente. Normalmente o combate físico é evitado, mas as presas que
combatem normalmente são evitadas. Os organismos indefesos adotam as estratégias
citadas acima.

Para evitar a detecção dos predadores, algumas presas adotam aparências camufladas
e de repouso. Isso é uma vantagem para aumento da seleção natural: os mais bem
camuflados conseguem sobreviver e deixar descendentes. Os que não conseguem se
esconder são descobertos e comidos.

A coloração críptica é uma estratégia dos animais comíveis ou palatáveis. Nela o animal
combina sua cor com a do ambiente onde vive, assemelhando-se a galhos, folhas,
troncos, pedras, etc. O comportamento desses animais deve condizer com o objeto com
que se assemelha para não ser descoberto.

Animais com coloração mais fortes e notáveis possuem sabor ruim. Algumas
combinações de cores indicam que a presa é nociva, podendo conter substâncias
tóxicas, como é o caso da cobra coral que possui as cores vermelho, preto e branco.
Isso se chama coloração de advertência ou aposematismo. Essa coloração de aviso é
muito útil também para os predadores, que após “experimentarem” a presa, passam a
evitá-la.

Alguns animais sem defesas químicas e palatáveis podem imitar a coloração de animais
que possuem essas características. Essa imitação é chamada de mimetismo batesiano.

Quando organismos impalatáveis compartilham o mesmo padrão de coloração de


advertência chama-se mimetismo mülleriano.

http://www.blogadao.com/camuflagem-animal/
http://idealismodebuteco.wordpress.com/2008/11/10/animais-e-suas-estrategias-de-
camuflagem/

Antes de começar a estudar sobre mimetismo convém ressaltar que, diferente da


camuflagem - onde o animal tem a vantagem de se confundir com o meio ambiente, o
animal mimético se parece com outro animal.
Assim, camuflagem e mimetismo são características bastante diferentes!
Mimetismo é um fator de adaptação evolutiva de algumas espécies onde, nesse caso,
duas espécies distintas compartilham da mesma característica física que é reconhecida
por outros animais. Desta forma, uma espécie mimética, ou até mesmo as duas, podem
levar vantagem.
Uma situação bastante conhecida de mimetismo é o caso das cobras corais. A cobra
coral verdadeira é bastante temida, sendo uma das mais perigosas em razão da
potência de seu veneno neurotóxico, entretanto, a cobra coral falsa não apresenta
dentes inoculadores e, dessa forma, não apresenta grande potencial de ataque. A
coloração das duas serpentes é bastante semelhante, apesar de não pertencerem à
mesma família – a coral verdadeira pertence ao gênero Micrurus, enquanto a coral falsa,
ao gênero Erithrolampus.
A explicação para essa semelhança não está na coincidência, mas na seleção natural,
uma vez que os ancestrais da coral falsa se beneficiavam dessa semelhança adaptativa
e por isso tiveram essa característica transmitida a seus descendentes.

utra forma mimética é em relação à borboleta monarca e a borboleta vice rei. A


borboleta monarca possui coloração laranja e preta, muito vistosa, sendo um animal
facilmente visto em seu ambiente natural, entretanto, essa espécie de borboleta produz
uma toxina que a torna não palatável aos seus predadores. Quanto à borboleta vice rei,
essa tem um sabor agradável, mas nenhum animal a caça. Adivinhe o porquê?
Exatamente, a borboleta vice rei se assemelha e muito ao padrão de cor e desenho
apresentado pela borboleta monarca. Desta forma, ela garante sua segurança ao
apresentar semelhança com a outra borboleta.
Vejamos alguns detalhes:
1. Mimetismo e camuflagem são fatores adaptativos totalmente diferentes.
2. A espécie mimética tem semelhança física com a outra espécie e essa semelhança
pode trazer vantagens defensivas, ofensivas ou reprodutivas.
3. Nenhuma espécie se transforma em mimética, quem realiza esse processo é a
seleção natural, e isso demora muito tempo.
Antes de concluirmos, mais um caso de mimetismo; e esse agora com uma planta.

As flores da orquídea Ophrys apifera mimetizam fêmeas de abelhas, liberando um odor


para atrair os machos. Assim, quando o zangão tenta copular com a flor, ele se enche
de pólen e contribui para a reprodução da orquídea.

http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/camuflagem-marinha/

You might also like