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1 – INTRODUÇÃO
3.1 – Pacientes com ECG CSST ou BRE e dor torácica tipo A/B são diagnosticados
como IAM CSST e devem ser internados preferencialmente em UCO e tratados
conforme rotina específica (ver rotina para IAM CSST).
3.2 – Pacientes com ECG SSST (infradesnível ou inversão de T) ou BRE com dor
torácica tipo B/C, ou ainda com ECG inespecífico, porém com dor torácica tipo A/B
devem permanecer em observação na Sala de Dor Torácica e submetidos a dosagens de
enzimas (CK-MB /CKT) seriadas a cada 3h e ECG 6/6h por 9 a 12h. Neste período,
qualquer evidência de necrose miocárdica justifica transferência à UCO. Caso contrário,
deve-se utilizar um teste provocatico (TE ou cintilografica miocárdica) tardio (i.e, após
controle da dor), podendo-se considerar alta caso o teste seja negativo ou internação em
UCO e cateterismo cardíaco caso positivo para isquemia.
3.3 – Pacientes com ECG inespecífico e dor torácica tipo C tem baixo risco de angina
instável, porém, devem seguir protocolo semelhante ao cenário 2, com tempo de
observação menor (6h).
3.4 – Pacientes com dor torácica não isquêmica, mas com suspeita de TEP ou SATA
devem ser internados em UCO e seqüenciados conforme protocolos específicos.
3.5 – Paciente com ECG normal ou inespecífico e dor torácica tipo D podem receber
alta do PS com seguimento ambulatorial posterior, excetuando-se, obviamente, os que
apresentem outro diagnóstico que necessite cuidados médicos de urgência.
4. RESUMO
4.1 – O ECG deve ser realizado em até 10 min da admissão de um paciente com dor
torácica no PS;
4.3 – Dor torácica tipo A, ao repouso, com duração de 20min, é considerada angina,
independente do ECG normal ou de enzimas cardíacas normais;
4.5 – Troponina deve ser solicitada na admissão e/ou após 12 horas do início dos
sintomas; caso elevada, permanecerá por 7 a 14 dias. Sua positividade significa
paciente de alto risco.
4.7 – Para todos os pacientes com dor torácica, independente da etiologia, ECG
radiografia de tórax, analgesia, O2 sob cateter nasal e AAS 300mg são condutas
iniciais de baixo custo e alto benefício (exceção possível do uso do AAS na
suspeita de SATA).
BIBLIOGRAFIA