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Vivemos na era Pós-industrial, um novo mundo, onde o trabalho físico é
feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores.Nela cabe ao homem
uma tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter idéias.
Durante dois séculos, tempo que durou a sociedade industrial (1750-
1950), o maior desafio foi a eficiência, isto é, fazer o maior número de coisas
no menor tempo. Assim, o ritmo de vida deixou de ser controlado pelas
estações do ano e tornou-se mais dinâmico. Enquanto a agricultura precisou
de dez mil anos para produzir a indústria, esta precisou de apenas 200 anos
para gerar a sociedade ou era Pós-industrial.
O homem, definido pelo poeta clássico grego Píndaro como "aquele que
esquece", "o esquecedor", pensou que a máquina poderia ajudá-lo a lembrar.
Mas a máquina multiplicou o número de informações com que o homem lida
a cada dia, chegando a níveis absurdos. Hoje uma pessoa pode ter acesso num
só dia a um número equivalente de informações que um sujeito teria a vida
inteira na Idade Média. De acordo com uma pesquisa recente feita pela Price
Waterhouse, o volume de conhecimento necessário para se manter atualizado
no mundo dos negócios dobra a cada ano. (...) Os cérebros se tornam
verdadeiras esponjas, onde a informação entra num momento e, já descartável,
é atirada ao lixo da memória, logo em seguida. As pessoas se expõem ao
estresse informativo, recebendo esse bombardeio desordenado, sem ter
controle sobre isso e sem saber como se proteger, ou pelo menos, como
selecionar de maneira correta.
Com o advento dessa nova era, mudam também os países. Alguns
países menos desenvolvidos não produzem produtos pós-industriais, mas
produtos agrícolas e industriais. Consomem, no entanto, produtos agrícolas,
industriais e pós-industriais. Consomem telenovelas, jornais, moda, cinema,
serviços os mais diversos. Alguns deles já são pós-industriais também na
produção. Outros, só no consumo.
Com
isso, muda também a Divisão Internacional do Trabalho e
hegemônicos, portanto, são só os países pós-industriais na produção e no
consumo. Os países hegemônicos formam um pequeno grupo (G7/ G8/ G12
etc.). Daí ser possível dizer que o mundo é governado por uma minoria de
países. Talvez até apenas por uma tríade (Japão, Alemanha e EUA).
O capital humano
Para
acompanhar este novo processo de desenvolvimento do mundo
onde os serviços e a criatividade dão o tom, o capital físico, que era a
variável-chave do crescimento econômico, perde lugar hoje para o capital
humano, representado pelo conjunto de capacitações que as pessoas adquirem
através da educação, de programas de treinamento e da própria experiência
para desenvolver seu trabalho com competência, bem como pelo
desenvolvimento de várias competências do ponto de vista profissional. A
teoria do Capital Humano foi desenvolvida na década de 60 por dois
economistas que mais tarde receberiam o prêmio Nobel (Theodore Schultz e
Gary Becker). Segundo essa teoria poderíamos dizer de forma resumida que o
progresso de um país é alavancado pelo investimento em pessoas.
Essa
nova sociedade que está se formando, e que tem por base o capital
humano ou intelectual, é chamada de Sociedade do Conhecimento. Nessa
sociedade onde as idéias, portanto, passam a ter grande importância, estão
surgindo em várias partes do mundo os Think Thanks, que nada mais são do
que grupos ou centros de pensamento para a discussão de idéias. Esses centros
têm por objetivo a construção de um mundo, de uma sociedade mais saudável
do ponto de vista econômico e social, que possa desfrutar de uma melhor
qualidade de vida.
As profissões
Diante
desse quadro, é óbvio que as profissões também passem por um
processo de mutação bastante espetacular. Dado o maior valor atribuído ao
conhecimento, à cultura, à arte e à estética, encontramos como profissões em
alta, o design, a moda, a fotografia, a culinária, a hotelaria, a engenharia
clínica, a informática médica e o direito internacional.
1. A educação não termina com o último certificado que você consegue obter;
Cria-se muito, mas sem valor, com a ilusão mentirosa de que a quantidade
pode fazer as vezes da qualidade. A estatística mata-nos, subjuga-nos e
desmoraliza-nos com a fascinação dos números. Estamos sempre a perguntar:
"Quantos?" e esquecemo-nos do "Como?". Esta situação é a origem da
superprodução desnecessária que não satisfaz, nem de longe, as necessidades
de tantos famintos e nus, e constitui a exploração irracional de uns bens que
deveriam ser conservados para as gerações futuras. A cura desse mal sobrevirá
justamente quando a pergunta "quanto" se veja substituída por "como" ou
seja, quando nos pusermos acima do êxito momentâneo.
A outra atitude diz respeito à ética, ou seja, à atitude que deve pautar
nossas vidas, nossas disputas nessa sociedade globalizada, altamente
competitiva e que induz as pessoas ao individualismo exacerbado,
esquecendo-se do que o filósofo lituano Levinás tomou como base de sua
escola filosófica, a preocupação com o "Outro".
A Sociedade do Conhecimento, a
Democratização do Conhecimento e o
Desenvolvimento.
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A Era do Conhecimento tem sido caracterizada por constantes mudanças impostas pelo
mundo moderno levando a sociedade a uma competitividade cada vez mais acirrada,
sendo a “inovação” e a “produtividade” as molas propulsoras dessa mutação.
O cenário que tem sido construído, principalmente a partir do século XX, seja ele no
âmbito empresarial ou nas relações entre países, é marcado pela busca de inovação
tecnológica, objetivando introduzir no mercado novas idéias que, conseqüentemente,
levam à criação de novos produtos, serviços, novas técnicas de gestão e planejamento.
A Revolução Digital, assim como qualquer outra revolução que já marcou a história,
cria no ser humano certa resistência ao novo. Tal resistência se transforma em barreiras
enormes que impedem o crescimento, dificultando a comunicação que é a espinha
dorsal para o sucesso do indivíduo nesse novo mundo que exige muita informação, e,
sobretudo, ousadia.
As fronteiras estão sendo removidas conforme ocorrem as transformações no espaço e
no tempo. O valor da comunicação advinda dos avanços na computação e nas
telecomunicações propicia a criação de uma nova forma de sociedade, “a Sociedade em
Rede” (CASTELLS, 1999, p. 78), transformando as relações.
A questão é, até que ponto todos os seres humanos estão “conectados” nessa mesma
direção? Será possível ao ser humano assimilar com a mesma rapidez tamanhas
mudanças em seu cotidiano? Quais os problemas que uma sociedade em rede pode
acarretar?
Sem dúvida há muitas questões e contradições, pois apesar da internet permitir uma
maior conexão, também gera isolamento. Esse processo tem um sentido dicotômico, ou
seja, ao mesmo tempo em que promove a inclusão digital, desencadeia a exclusão
social. Um exemplo simples decorrente dessas mudanças são os novos termos que têm
sido incorporados ao nosso vocabulário como “E-mail”, “Internet”, “E-commerce”,
“Web” e outros, tomando conta do “mundo das informações”. A Internet tem sido a
base das atividades econômicas, sociais, políticas e culturais, aproximando culturas,
agilizando negócios, e, por fim, conectando as pessoas em diversos lugares.
Referências:
Fonte: http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/1813704-sociedade-conhecimento-
uma-sociedade-sem/#ixzz1NEgRt8Bc
Espaço RH
No início da década dos anos 90, com o advento da Globalização e a conseqüente abertura do
mercado brasileiro para os produtos estrangeiros, oriundos das mais diversas partes do
mundo, assim como o ingresso do Brasil no Mercosul e os processos de downsizing, rightsizing,
reengenharia, que na realidade representaram reduções dos tamanhos das empresas,
reestruturações e em cortes de funcionários por parte das empresas, a Área de Recursos
Humanos vem passando de lá para cá, principalmente, transformações significativas e
históricas, de modo especial dentro do contexto de assumir novos desafios importante e
focados em atrair, reter e, principalmente desenvolver seus talentos humanos, tendo ainda
como seu principal objetivo, preservar a auto-estima, a motivação e o estímulo dos
colaboradores, mantendo-se um clima organizacional positivo e favorável tanto para as
empresas, quanto para os empregados.
Hoje, os profissionais, independentemente das áreas onde eles atuam: médicos, dentistas,
vendedores, jardineiros, borracheiros, professores, jogadores de futebol, administradores de
empresas, mecânicos, cozinheiros, advogados etc, devem a todo o momento, desenvolverem
suas competências, visando a plena capacitação profissional, num mundo altamente
competitivo e qualificado. onde todos nós devemos estar preparados para prestarmos serviços
em nossas empresas, com qualidade, eficiência e produtividade.
Há poucos anos atrás, para se ingressar no mercado de trabalho, a escolaridade exigida era
oitava. Hoje, já se exige o segundo grau para alguns cargos nível superior com especialização
na área de atuação, conhecimentos de informática e, em alguns casos, a escrita e fluência de
uma segunda ou terceira língua (inglês, espanhol, italiano etc). Com o rápido avanço da
tecnologia, muitas máquinas e equipamentos utilizados para a produção, existentes nas
empresas, possuem sofisticados sistemas de computadores e da robótica, motivo pelo qual os
operadores destas máquinas deverão necessariamente conhecer informática e, em alguns
casos, até o inglês básico.
Perdoem-me os prezados leitores e não vai aí nenhuma crítica, muito menos qualquer
comentário que envolva a qualidade de vida das pessoas, mas, muitas vezes em nossa vida,
não aproveitamos adequadamente nosso tempo disponível para aplica-lo em nosso
desenvolvimento e crescimento profissional. Muitas vezes saímos de nossos trabalhos e, ao
invés de freqüentarmos escolas, cursos profissionalizantes, treinamentos etc, encostamos
"nossos umbigos" nos balcões de bares, muitas vezes jogando tempo, conversa e dinheiro
fora. Poderíamos perfeitamente estar aproveitando este tempo para investir em nós mesmos,
permitindo aumentar a cada dia nosso conhecimento e, o mais importante, estar aplicando
este conhecimento em nosso próprio trabalho ou a favor da comunidade onde atuamos. Hoje
se falam muito em trabalhos voluntários junto às escolas e entidades filantrópicas. Talvez seja
uma oportunidade de estarmos transferindo nossos conhecimentos para outras pessoas
carentes e interessadas em aprender algo de novo.
Por outro lado, cabe também às empresas investir em treinamentos e na educação para seus
funcionários. Temos o caso da Telemar, a maior empresa de telecomunicações da América do
Sul. Os estados que hoje integram a área de atuação são: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito
Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará,
Maranhão, Pará, amazonas, Amapá e Roraima – correspondem a 64% do território nacional,
gerando mais de U$ 300 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB) e atendendo a 87 milhões de
pessoas, mais da metade da população brasileira. A Telemar possui o programa da
Universidade Corporativa, que foi criado em dezembro de 1999, quando o Projeto
Universidade Telemar tornou-se realidade. Idealizado através de Colleges Crenças & Valores,
Formação, Desenvolvimento Gerencial e Liderança, Negócios e Atendimento e Programas
Especiais, atua com um portfólio bastante amplo e focado na estratégia da Empresa. A
Universidade Telemar UNITE foi criada pra diferenciar o desempenho de seus colaboradores,
atuando efetivamente na gestão do conhecimento, na identificação das competências, dos
valores da organização, na formação de sua massa crítica e de um time de classe mundial. Na
Universidade Telemar UNITE a educação corporativa é tida como um processo contínuo de
aprendizagem, como condição fundamental na construção e consolidação da cultura Telemar
e no desenvolvimento da capacidade de seus colaboradores em pensar e repensar a empresa
diante da competitividade e da busca permanente de melhores resultados.
Hoje o profissional deverá possuir algumas características básicas: ser pró-ativo, ser
generalista, ser flexível, estar propenso a mudanças, entre outras coisas. O que era bom
ontem, hoje já não é tão bom e amanhã, com toda certeza, tornará ultrapassado. Vale a pena
lembrar aquela estória, que diz o seguinte: "todos os passageiros de um avião, em chamas,
foram obrigados a saltar de pára-quedas. Caíram em um determinado lugar da selva africana,
um japonês e um norte-americano que, foram abordados por um leão faminto e disposto a
devorar a primeira presa que encontrasse. O japonês, mais que depressa, tirou as calças, a
camisa, o paletó e a gravata e colocou um shorts, uma camiseta e um tênis, pronto para iniciar
um grande corrida. O americano, inconformado, perguntou ao japonês: você acha que pode
correr mais que este leão faminto. O japonês respondeu: mais que o leão não, mas mais que
você, com certeza".
Email: pauloovieira@ig.com.br
Nota: O artigo publicado nesta seção, é de propriedade intelectual do respectivo autor, cujo o
conteúdo poderão ser utilizados para diversos fins, mediante a expressa autorização dos
mesmos. A Sato Consultoria não se responsabiliza pelo seu conteúdo. Caso encontre algum
material não autorizado, protegido pela lei de direitos autorais, favor entrar em contato,
através do e-mail abaixo, para que possamos remover imediatamente e citar o referido
problema.
O Perfil do Profissional do Futuro
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Hoje, para se ingressar no mercado de trabalho, já se exige o segundo grau completo para
alguns cargos e nível superior, com especialização, em outros cargos. Conhecimentos de
informática, escrita e fluência de uma segunda língua, como o inglês ou o espanhol, são
requisitos indispensáveis para os profissionais da atualidade.
Hoje o profissional deverá possuir algumas características básicas: ser pró-ativo, ser
generalista, ser flexível, estar propenso a mudanças, entre outras coisas. O que era bom
ontem, hoje já não é tão bom e amanhã, com toda certeza, tornará ultrapassado. Concluindo,
gostaria de apresentar o quadro abaixo, que reflete o Perfil do Profissional do Século:
Paulo Roberto Vieira, administrador de empresas, profissional que atua há mais de 16 anos na
Área de Recursos Humanos e professor universitário.
E-mail: vieirapr@terra.com.br..
O campo de trabalho para ao administrador é bem amplo: Cerca de metade dos cargos de uma
empresa é para funções administrativas. Mas o mercado é muito competitivo.
Aproximadamente 2 milhões de estudantes formam-se por ano, e não há vagas formais para
absorvê-los. Ainda existe a concorrência de graduados de outras áreas que fazem
especialização ou MBA e conseguem emprego em Administração.
Apesar disso, o mercado de trabalho para administradores no Brasil está crescendo junto com
a economia. Grandes companhias estão ampliando seus quadros de funcionários, e as
empresas familiares se profissionalizando e buscando candidatos com boa formação para fazer
parte de seus quadros. "Empresas que tradicionalmente contratavam apenas profissionais de
áreas técnicas, como Engenharia e Química, por exemplo, começam a perceber a necessidade
de preencher cargos administrativos e de negócios, como compras, logística e marketing, com
os formados na área e dotados de visão estratégica", afirma Marcos Amatucci, diretor nacional
dos cursos de graduação em Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing
(ESPM), de São Paulo.
Uma resolução do MEC, datada de 2005 e que passou a vigorar em 2007, estabeleceu que as
linhas de formação específicas nas diversas áreas da Administração não podem constituir uma
extensão ao nome do...
» Excelência no atendimento
Competências Técnicas X
Comportamentais
Postado em 15 de abril de 2010 ·por Profª. Rita Alonso (Entrevista por Competência)
Porém, as várias mudanças ocorridas nas empresas nos últimos anos (globalização,
aumento da competitividade, necessidade da utilização de técnicas avançadas de
negociação), trouxeram com elas a necessidade do trabalho em equipe e
consequentemente a valorização das COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS (QE).
Uma vez identificadas estas competências por meio da elaboração das descrições de
cada função, assim como ações de seleção, acompanhamento, avaliação,
desenvolvimento e remuneração dos profissionais, elas passam a ser regidas sob o foco
de dotar a empresa dos níveis de competências necessários ao alcance e gestão de um
diferencial competitivo baseado em seus recursos humanos.
Como exemplo listo abaixo um pequeno modelo, onde faço a divisão entre Habilidades
e Competências Técnicas e Comportamentais, e os elementos que as compõem.
Competências Técnicas
Entendo como Competências Técnicas todas aquelas que são obtidas através de
educação formal, treinamentos e experiência profissional, são elas:
Competências Comportamentais
Entendo como Competências Comportamentais todas aquelas que possibilitam maior
probabilidade de obtenção de sucesso na execução de determinadas atividades, podem
ser inerentes às características de personalidade de um indivíduo, ou obtidas no
convívio social, bem como podem ser obtidas e aprimoradas através de treinamentos e
auto-desenvolvimento. Subdividido essas competências em cinco grupos: Intelectuais,
Comunicativas, Sociais, Comportamentais e Organizacionais, com conceitos a saber:
Redação e Gramática – Comunicar-se por escrito de maneira mais clara e mais eficaz.
Inclui diretrizes específicas de como preparar memorandos, cartas, e-mails, propostas
e outros tipos de comunicação. Escrever centrado no leitor e formatar suas
comunicações de tal forma que sejam fáceis de ser lidas, que causem o impacto
desejado e que o ajudem a alcançar seus objetivos.
Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida sobre os dados aqui analisados.
Acesse www.catho.com.br/salario e obtenha mais informações sobre Remuneração.
Você também pode entrar em contato conosco pelo e-mail infopesquisa@catho.com.br.