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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 1a série – Volume 4
Páginas 4 - 5
1. A vida vegetal é um fenômeno complexo. É o resultado biológico de uma interação
complexa de um conjunto de fatores e condições vinculadas aos domínios naturais:
litosfera (os tipos de relevo e de solo); hidrosfera (as diversas formas de presença da
água); atmosfera (as condições climáticas). Dependendo dessas condições, a vida
vegetal é mais pujante ou não.
2.
a) Domínio natural é a combinação das esferas inorgânicas (sem vida) da natureza:
litosfera, hidrosfera e atmosfera. Podemos também chamar domínios abióticos (sem
vida).
b) Biosfera é a combinação dos elementos abióticos que constituem os domínios
naturais (litosfera, hidrosfera e atmosfera) com a vida vegetal e a fauna associada que
se desenvolvem nos domínios naturais.
3.
a) Solo é o resultado da degradação da litosfera (das rochas que se desagregam),
que acontece devido à ação do clima (atmosfera) e das águas (hidrosfera). Resulta
também da incorporação do material decomposto dos seres vivos. Constitui-se uma
fina camada onde prospera a vida.
b) O solo é uma camada de transição entre a rocha (mundo sem vida) e a vida que
se desenvolve em seu interior. Ampliando a análise é possível considerar que o solo
mais profundo apresenta características da rocha, enquanto o solo mais superficial
apresenta mais matéria orgânica.
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1. Sim, as áreas de relevo de baixa altitude, planas, com temperatura média elevada e
com muita umidade são lugares que apresentam condições ideais para a vida se
manifestar de modo exuberante e volumoso. Esse é o caso da Amazônia.
2. Sim. Exemplo disso são as áreas de relevo muito irregular, com altas altitudes,
temperaturas médias muito baixas, secas. Esses fatores tornam difícil a proliferação
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da vida. Nelas a vida vegetal e a animal são raras e somente poucas espécies
conseguem se adaptar e sobreviver.
Páginas 6 - 8
1.
a) O porte das formações vegetais diminui significativamente. Se estivermos numa
zona climática temperada, nas altas altitudes a vida desaparece quase completamente.
b) Na medida em que as altitudes aumentam, as temperaturas caem cerca de 0,6 ºC
a cada 100 metros. Assim, com cálculos simples é possível saber as diferenças de
temperatura entre uma base de montanha e seu topo.
c) A partir dos 3 000 metros, nas zonas temperadas, a vida começa a desaparecer e
começam a predominar rochas nuas; nas zonas tropicais, ainda podem aparecer
algumas estepes, mas, à medida que as altitudes aumentam, a vida vegetal vai
diminuindo, até não ocorrer mais.
2. O elemento-chave é o estrato. Esse conceito se constrói com base na classificação
dos tipos de plantas: árvores, arbustos e gramíneas. Segundo essa ideia, as formações
vegetais podem ser classificadas com critérios facilmente observáveis em todas as
circunstâncias em que a vida vegetal floresce.
3. Florestas: formações vegetais nas quais o estrato arbóreo é dominante.
Savanas: formações vegetais nas quais o estrato arbustivo é dominante, mas que
possui áreas em que os estratos diferentes não têm um domínio claro.
Estepes: formações vegetais nas quais o estrato dominante é o herbáceo.
Página 8
Fazer o glossário seguindo os exemplos propostos ao final deste gabarito (páginas
16-18). Nesta Lição de casa, alguns verbetes podem ser: estrato; floresta; herbáceo;
savana.
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1. Alternativa d. Nessas condições descritas, o desenvolvimento da vida vegetal é
bastante favorecido, pois a abundância de água e as temperaturas elevadas a
beneficiam.
2. Nessas condições pode haver florestas, mesmo com precipitação de neve. Isso
acontece com as florestas de coníferas em regiões que abrangem a faixa das zonas
climáticas temperadas às zonas frias. No entanto, tais florestas têm poucas espécies
de árvores, que são as que se adaptaram a essa situação. Por isso a denominação
“florestas homogêneas”.
3. Alternativa c. Sob essas condições descritas, a vida vegetal é favorecida para várias
espécies, o que resulta em muita biodiversidade (diversidade biológica) e possibilita
a formação de florestas heterogêneas.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Páginas 11 - 12
1. Os alunos devem observar mapas de clima, relevo e vegetação, de preferência com a
mesma escala para facilitar a leitura e a interpretação.
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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 1a série – Volume 4
2.
Localidades megadiversas
3. Espera-se que os alunos percebam que uma boa parte deles está localizada na zona
intertropical. São arquipélagos ou têm grande extensão territorial; possuem diversos
ambientes que se diferenciam por altitude, como a Colômbia, etc.
4. Se a relação fundamental que se estabelece na distribuição da vegetação ocorre
segundo as condições climáticas, as mudanças climáticas que estariam sendo
provocadas pelo aquecimento global terminariam por interferir nessa distribuição.
Por exemplo: áreas que passam parte do ano congeladas e que somente no verão
veem o aparecimento da tundra (vegetação herbácea de pequeno porte), com o
aquecimento poderão ser palco do crescimento de outras formações vegetais.
Páginas 13 - 14
1. Denominamos glaciação períodos na história do planeta (na escala de tempo da
natureza) em que a Terra ficou mais fria. A razão das alterações está na menor
disponibilidade de energia solar nesses períodos e essa diminuição deve-se, entre
outros motivos, às diferentes inclinações do eixo da Terra em relação ao Sol.
2. A Terra voltou a aquecer com o aumento da radiação solar sobre o planeta, o que
provocou novas alterações na biosfera, como o retorno da tropicalidade em áreas nas
quais ela tinha deixado de existir. Portanto, os ambientes propícios para a proliferação
de novas espécies vegetais voltaram a ser significativos em termos de extensão.
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3. Pode-se fazer uma comparação com o que ocorreu na fase de aquecimento global
com a retomada da tropicalidade após o período da glaciação há 12 mil anos com o
aquecimento global que estaríamos vivendo agora. Sabemos que no passado isso
permitiu que houvesse uma retomada da tropicalidade para o ponto em que ela está
agora e, com mais um incremento no aquecimento, a tropicalidade poderia avançar
mais ainda para zonas temperadas, mas também o excesso de calor poderia elevar o
nível dos oceanos, diminuir as áreas continentais, ampliar a extensão de desertos
quentes e secos etc. Estamos, no momento, sob um nível intenso de especulações
sobre o que poderá resultar desse aquecimento global atual.
4. Sim, houve perda de tropicalidade, isto é, das condições ambientais mais propícias
para a multiplicação da vida e do número de espécies.
5. Não se recompôs por dois motivos: não havia sobrado sequer sementes e as espécies
que se adaptaram às condições mais frias da glaciação não deixaram o terreno que
ocupavam com o retorno da tropicalidade – ao contrário, ficaram mais fortes (mais
competitivas) com a maior disponibilidade de água.
Páginas 15 - 19
1.
a) Diferentemente do desflorestamento do período da glaciação, que ocorria devido
a razões naturais, atualmente ele é provocado pelos grupos humanos, que o fazem no
seu processo produtivo, para a manutenção de seu mundo e para a construção de
novos espaços.
b) A desertificação é o avanço de ambientes em que a vida se torna muito difícil em
razão principalmente da perda da umidade (isso pode se dar em condições de
temperaturas muito frias ou muito quentes). Tal avanço é em geral provocado por
causas naturais, mas atualmente quem contribui para isso é o ser humano, que está
acelerando esse processo em determinadas áreas.
2.
a) A desertificação é elevada nas proximidades das zonas de clima árido e
semiárido como se pode observar ao sul do Saara. Por meio do mapa, pode-se
observar que o fenômeno da desertificação distribui-se em todo o mundo, tendo
índice elevado nas proximidades das zonas de clima árido e semiárido. Na resolução
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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 1a série – Volume 4
h) Sim, a porção oriental do Nordeste brasileiro (no litoral e um pouco mais para o
interior) sofre intenso desmatamento e, muito próximo dessa área, encontra-se o
sertão, que apresenta clima semiárido e onde há forte tendência à desertificação.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 1a série – Volume 4
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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 1a série – Volume 4
Página 24
A ideia aqui é refletir acerca dos aspectos estudados até o momento nas Situações de
Aprendizagem, acrescentar mais informações, por meio de pesquisas breves (os
estudantes podem utilizar os livros didáticos a que tiverem acesso), e, na sequência,
produzir um texto. Esse texto deve se organizar em torno destas questões propostas:
integração dos impactos das ações humanas com fenômenos naturais e o papel do clima
como amplificador escalar dos impactos de eventos catastróficos em outras esferas.
Páginas 25 - 27
1. Esse é um mapa quantitativo e ordenado sobre o consumo de energia per capita de
cada país do globo. Mostra quantidades e ordena um processo específico – do mais
intenso para o menos intenso.
2. O recurso visual utilizado para ordenar o fenômeno do consumo de energia foi uma
gradação de tonalidades do laranja (do laranja-escuro ao laranja-amarelado). Nos
pontos destacados com laranja-escuro, a ocorrência do fenômeno é mais intensa.
Assim, para um tipo de fenômeno, há uma cor (uma gradação de tonalidades).
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Página 28
Na proposta desta atividade, organizou-se o tema na forma de dois esquemas que
procuram sintetizar as lógicas que percorrem a natureza e a ação do ser humano nos
sistemas naturais, que foram trabalhadas nesta Situação de Aprendizagem.
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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 1a série – Volume 4
Páginas 28 - 29
1. Esta questão pressupõe que os alunos antecipem conteúdos do texto, apresentando o
que já sabem sobre aquecimento global. Alguns aspectos que podem ser lembrados:
o nível de emissão de CO2 tem se elevado muito (e o ser humano teria
responsabilidade nisso) e, assim, o sistema atmosférico estaria retendo mais calor, o
que provocaria a elevação das temperaturas, até mesmo em áreas como as regiões
polares. Em decorrência disso, haveria o derretimento de geleiras e a elevação do
nível dos oceanos, o que poderia resultar em inundações de áreas litorâneas e em um
conjunto de outros desdobramentos.
2.
a) Os fenômenos climáticos resultam de múltiplas interações e são um sistema
aberto: o sistema atmosférico recebe um grau elevado de influências, e, portanto, é
suscetível a variadas influências em diversas escalas. As influências podem vir do
relevo, do nível de radiação solar, da ação humana etc. Tudo isso justifica afirmar
que eles são fenômenos complexos.
b) Um dos motivos da controvérsia é que não se sabe o quanto a escala da
intervenção humana no sistema atmosférico seria suficiente para promover mudanças
do quilate que se apregoa. Se as medições atuais estão no quadro “normal” de
variações climáticas ou se trata realmente de outro evento (a ação humana). De todo
modo, o indiscutível é que é necessário verificar a hipótese do aquecimento global e
saber também o quanto o ser humano e suas emissões estariam implicados nessa
questão.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
Páginas 30 - 31
1. O desmatamento não se coaduna com a Convenção sobre diversidade biológica, que
é um tratado internacional assinado pelo Brasil, em 1992, no Rio de Janeiro. O
tratado foi transformado em lei brasileira, a qual enquadra várias situações de
desmatamento que ocorrem ilegalmente no Brasil. Caso tais situações estiverem
sendo negligenciadas pelo governo brasileiro, ele próprio estará desrespeitando uma
lei nacional.
2. Alternativa b. Há avanços na produção de tratados internacionais, o que faz da
questão ambiental algo que está sob o compromisso de uma esfera internacional. Isso
é, sem dúvida, um avanço.
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Páginas 32 - 33
Pesquisa 1 – A proposta dessa pesquisa aborda alguns exemplos de institucionalização
(uma solidificação em prol da questão ambiental) da defesa do meio ambiente. Em
especial, neste caso, um dos temas mais importantes na questão ambiental global: a
diversidade biológica. Ainda mais, conferências ocorreram, acordos e tratados foram
assinados e criaram-se entidades. Em decorrência de tudo isso, é necessária essa cultura
para saber quais os atores envolvidos na questão ambiental e também é importante
distinguir as instituições cuja ação se dá na escala nacional e/ou regional daquelas que se
organizaram para atuar na escala global. Além disso, é necessário mostrar as diferenças
entre as instituições (e os tratados e acordos) segundo as funções e os temas de que
tratam. Somando-se as pesquisas realizadas pelos diversos grupos, pode-se chegar a um
bom painel desse quadro, agora global, de defesa do meio ambiente.
Página 34
1. Os alunos podem consultar dicionários, livros didáticos e sites sobre os termos
indicados para o glossário. É importante que o professor oriente os alunos a consultar
pelo menos duas fontes diferentes para cada termo do glossário.
2. Alternativa e. Na Eco-92, a questão das mudanças climáticas já sensibilizava muitas
pessoas e várias instituições. Ela é um marco nessa área de ação em defesa do meio
ambiente.
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Glossário
Páginas 35 - 40
Abaixo é apresentada a definição de alguns conceitos trabalhados. No Caderno do
Aluno, há espaço para outros conceitos sugeridos pelos alunos e referentes aos temas
explorados.
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