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Uma das tendências é a computação na nuvem, que não é um assunto novo. Ela
consiste no armazenamento ou compartilhamento de arquivos, por exemplo, em uma
memória não-física. Na prática, significa algo existir sem ocupar espaço no mundo
real. Porém, o seu uso ainda é limitado. É bastante provável que, em 2011, essa
tecnologia se consolide e seja lançada mais fortemente durante os próximos anos. Os
fabricantes mais e mais voltarão seus olhos para a 'cloud computing' e oferecerão a
tecnologia para o público em maior escala.
Um estudo do site Gartner prevê que, até o final de 2010, mais de 1,2 bilhão de
pessoas terão dispositivos móveis avançados no mundo, como smartphones e tablets.
O grande impulso para o desenvolvimento deste nicho foi dado em 2010, mas é a
partir de 2011 que este potencial poderá ser usado de forma plena. É possível falar,
então, em uma expansão da plataforma de convergência de serviços em um único
"superaparelho" e da disseminação dos aplicativos para acesso à web.
Outra tecnologia que deve ganhar fôlego em 2011 e se fundamentar como importante
meio para a comunicação global é a 4G. A grande diferença desta tecnolgia para a 3G
é a possibilidade de convergência de sinal de diversos serviços - telefonia móvel,
internet e TV a cabo, por exemplo. Em 2010, foi lançado ao espaço o maior satélite
para a implantação do 4G no mundo, uma antena refletora chamada SkyTerra-1,
dispositivo construído pela Boeing. Em 2011, a empresa americana LighSquared deve
lançar o SkyTerra-2, de seis toneladas, o que permitirá que, até 2015, mais de 90% do
território norte-americano seja coberto pela tecnologia. No Japão, por exemplo, a
empresa NTT DoCoMo alcançou, em um teste realizado em 2010, a velocidade de
100 Mbps de conexão a mais de 200 km/h.
Construções Limpas
Há muito tempo se discutem soluções para a economia de energia e o aproveitamento
máximo de recursos naturais de maneira autossustentável. Segundo o site TechFlash,
uma aposta que deve se firmar como tendência a partir de 2011 são as chamadas
"construções limpas". Usar o calor humano para esquentar ambientes, otimizar o
sistema de circulação de ar frio para diminuir o uso de ar-condicionado e utilizar a
arquitetura em benefício da captação e uso da luz natural para iluminar ambientes vão
se tornar cada vez mais comuns.