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Aplicações
São poucos os sensores magnetoresistivos que existem nos
automóveis, encontramos mais sensores de efeito hall, os sensores
magnetoresistivos existem com alguma frequência nos sensores de
velocidade, mas podemos encontrar noutros sensores, como exemplo:
Ligações
Os sensores magnetoresistivos contem 2 ligações, uma é de
alimentação e a segunda é de massa, estas ligações normalmente são
controladas pela unidade. O sinal transmitido a unidade pelo sensor é um
sinal digital, este em amperes, deve-se efectuar as medições com o
amperímetro em serie ou com o osciloscópio, nota: não se pode medir a
resistência interna do sensor, pode danifica-lo.
Como testar
Na maioria das vezes, antes do controlo dos sensores de velocidade
das rodas, houve uma falha num sistema de travão ABS/ASR/ESP. Após a
lâmpada de advertência acender-se, existem as seguintes possibilidades de
localização de erros e diagnóstico:
Aparelho de diagnóstico
Leitura da memória de erros;
Avaliação dos parâmetros;
Comparação das velocidades das rodas no banco de ensaio de travões.
Multímetro
Voltímetro;
Controlar a alimentação de tensão (positivo e terra);
Ohmímetro;
Não aplicável, pois a medição da resistência pode danificar o sistema elec-
trónico do sensor.
Osciloscópio
Representação do sinal;
Avaliação do decurso do sinal
Os requisitos para um diagnóstico seguro incluem:
Documentação suficiente na forma de dados técnicos;
Reclamação do cliente
O seu cliente informa haver uma falha no fun-
cionamento do sistema ABS.
A luz de advertência do ABS mantém-se ace-
sa durante a condução.
Preparação do diagnóstico
Para poder classificar a viatura correctamente, é importante que os
documentos estejam anexados ao pedido (livrete).
Verifique a tensão da bateria. Uma alimentação inadequada pode cau-
sar falhas do sistema, medições incorrectas ou quedas de tensão.
Verifique os fusíveis relacionados ao sistema. Uma inspecção visual da
caixa de fusíveis já pode eliminar a primeira fonte de erro.
Localização de erros
1. Verificação do travão de serviço
Faça a condução no banco de ensaio do travão. Para isso, recomenda-
se a utilização de um banco dinamométrico de rolos. Podem-se deter-
minar eventuais deficiências no sistema mecânico do travão até mes-
mo sob leve travagem. Um desequilíbrio no disco de travão origina
velocidades diferentes das rodas durante a travagem e, desta manei-
ra, altera as informações ao dispositivo de comando acerca da veloci-
dade das rodas.
Determinar o efeito de travagem.
2. Controlo visual
Colocar a viatura no elevador.
Verificar o conjunto e o tamanho correcto das rodas.
Controlar a pressão e a escultura dos pneus.
Controlar a folga do rolamento da roda e a suspensão do eixo.
Verificar o nível do líquido para travões.
Verificar se os calços do travão apresentam desgaste.
Verificar a ficha e a cablagem dos sensores quanto à posição, à fixa-
ção e à presença de avarias grosseiras.
5. Analisar os detalhes
Aqui são memorizadas as primeiras indicações relativas a uma causa
potencial do erro.
O código de erro visualizado não indica necessariamente um defeito real do
componente. Antes de iniciar a substituição dos componentes isolados,
deverá ler cuidadosamente tais informações para determinar a próxima
medida a tomar no diagnóstico.
6. Leitura dos blocos de parâmetros/medição
Aqui são indicados os valores reais para a
avaliação posterior.
Neste caso, vê-se nitidamente o decurso incor-
recto do sinal em relação ao sensor HR. Devido
às irregularidades visíveis no decurso do sinal,
pode localizar-se a falha.
7. Controlo da alimentação de tensão
Aqui se recomenda fazer directamente a medi-
ção na ficha do sensor, a fim de verificar a linha com-
pleta entre o dispositivo de comando e o sensor.
8. Verificação da base do sensor e do anel de impulso
Desmontar o sensor.
Verificar se o sen-
sor e o anel de impulso apresentam ava-
rias.
No nosso exemplo, detectou-se uma falha no
cabo do sensor: Uma interrupção no cabo de
alimentação, causada por danos mecânicos, pro-
vocou um mau contacto na ficha.