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Abordagem
ergológica
DO trabalho
Yves Schwartz
(UNIVERSIDADE DE PROVENCE – FRANÇA)
05 e 06 de Se tembr o de 2007
Local : FAE /UF MG
EMEN TA
A emergência dos debates em torno do conceito de atividade nos coloca no ponto de encontro de
diferentes disciplinas: Filosofia, Psicologia, Sociologia, Lingüística, Ergonomia e Engenharia de
interfaces homens-máquinas. O aparecimento desse conceito apresenta um quadro teórico
alternativo de tipo construtivista e sócio-interacionista ao paradigma racionalista, cientificista e
objetivista do conhecimento produzido nas ciências humanas, bem como no campo dos estudos
sobre o trabalho humano. Ao re-estabelecer os sentidos, significados, razões, valores, motivos e
crenças nas ações do sujeito humano no trabalho – o ponto de vista da atividade -, os estudos do
trabalho que levam em conta a atividade humana reintegram as dimensões psicológicas, sociais e
culturais, tomando o próprio ato de trabalho como “encarnado”, significante e motivado, dimensões
evacuadas pelo racionalismo científico.
A ergonomia nos convida, depois dos anos 70, a observar o trabalho nos meios profissionais
ligando condições materiais e organizacionais a partir do ponto de vista da atividade real de
trabalho. O trabalho é atividade reguladora individual e coletiva que faz funcionar o sistema em
seus acontecimentos aleatórios de todas as ordens, através das antecipações e gestões
simultâneas de múltiplos horizontes temporais que se apresentam numa situação profissional. O
objetivo é compreender como o trabalho se realiza, compreender seu movimento, para tirar as
conseqüências necessárias tanto para uma renovada concepção dos sistemas técnico-
organizacionais quanto para a vida em comum (DURAFFOURG et al., 1997: 10).
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Estamos compreendendo que os desafios atuais postos pelos estudos sobre o trabalho humano apontam para uma perspectiva
transdisciplinar onde a meta seria instaurar uma metodologia unificada para pesquisar zonas de incultura entre as ciências.
que a ergologia assume as contribuições da ergonomia da atividade francesa como uma
propedêutica pertinente a uma epistemologia interessada do trabalho humano.
PÚBLICO-AL VO
PR OGRA MAÇ ÃO
QUARTA-FEIRA 05/SETEMBRO:
QUINTA-FEIRA 06/SETEMBRO:
Faïta, Daniel. “Gêneros de atividade e estilos de Conduzir em trem”. In: Análise Dialógica da
Atividade Profissional. Rio de Janeiro: Imprinta Express Editora, 2005.
Schwartz, Yves. “Circulações, dramáticas, eficácias da atividade industriosa“. In: Revista Trabalho,
Educação e Saúde (Fiocruz), volume 1 e 2, p. 33-55, mar 2004.
Schwartz, Yves. “C’est compliqué, activité sympolique et activité industrieuse“. In : Travail et
Philosophie : Covocations mutuelles. Toulouse : Octares Éditions, 1992, 2ª edição. (Collection
Travail)
OR GANIZAÇÃO
GR UPO S DE PE SQUISA