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Redes e Instalações

Abastecimento de á gua e drenagem


água
de á guas residuais
águas

Filipa Ferreira Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Índice da apresentação 2

¾Introdução
¾Regulamentação

¾Distribuição de água
¾Drenagem de águas residuais

•Aspectos gerais
•Interligação entre sistemas prediais e arquitectura
•Regras gerais de concepção
•Materiais e acessórios
•Implantação
•Dimensionamento hidráulico

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Introdução 3

4000 AC a 2500 AC
Cidades de Ur e Babilonia, na Mesopotâmia. Dispunham de sarjetas e colectores
em tijolo e asfalto. Por baixo das habitações havia uns reservatórios para dejectos
(“cesspools”, em terminologia anglo-saxónica).

As primeiras tubagens conhecidas tiveram origem nestas cidades.

Tês e curvas a 90º da rede da Babilónia.

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


ddd 4

Rua de Pompeia com zona central para


escoamento águas pluviais (anterior à erupção
do Vesúvio em 24/Ago/79 AD).

Ruínas de uma latrina pública do século I, em


Ephessos, Turquia.

Boca da verdade (Roma) – antigo sumidouro da civilização romana.

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


ddd 5

Visita em barco aos esgotos de Paris, em 1896

Medição de caudal com molinete no colector


pombalino da R. Augusta, Lisboa.
Abastecimento de água e drenagem de águas residuais
Introdução 6

As tubagens/infra-estruturas como elemento arquitectónico:

Centre Pompidou (Paris)

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Regulamentação 7

Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de. Distribuição de


Água – Decreto-Lei nº 207/94, de 6 de Agosto, e Decreto Regulamentar
nº 23/95, de 23 Agosto.

Curso de dimensionamento de redes de distribuição e drenagem de


águas residuais – LNEC, 28 e 29 de Abril de 1993, Processo
088/71/1060.

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Distribuição de água
8

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Distribuição de água 9

Aspectos gerais

A rede geral de distribuição alimenta, por meio de ramais de ligação (tubagem


que assegura o abastecimento predial de água, desde a rede pública até ao limite da propriedade a servir),
os diversos edifícios ou instalações a servir.
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Distribuição de água 10

Interligações entre os sistemas prediais e a arquitectura

Localização de contadores

Localização de aparelhos sanitários e equipamentos

Necessidade de galerias verticais (para instalação de colunas), tectos falsos e


calhas (para instalação de tubagens horizontais) – fácil acesso para
manutenção!

Instalações complementares:
• depósitos de água
• instalações sobrepressoras

⇒ espaço, segurança, salubridade, manutenção, atenuação de ruído e vibrações

Localização bocas de incêncio (e portas corta-fogo, vias de fuga…)

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Distribuição de água 11

Regras gerais de concepção

Existência rede pública: localização e pressão disponível

Economia de 1º investimento e de exploração

Conforto: acústico (purgar ar nos pontos altos; limitar velocidade máxima)


temperatura
assegurar necessidades de caudal e pressão;

Traçado (Art. 95º):


• O mais curto possível (reduzir perdas de carga, custos, etc.)
• Troços rectos, horizontais (i>0,5% ⇒ favorecer a circulação de ar) e
verticais, unidos por acessórios
• Canalização de água quente ⇒ dist.>0,05 m da de água fria, instalada
paralelamente e sempre acima desta
• Troços em derivação ⇒ criar zonas passíveis de serem isoladas

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Distribuição de água 12

• Evitar traçados:
• muito expostos a choques mecânicos
• em zonas de difícil detecção/reparação de avarias

Instalação (Art. 96º):


• Tubagens não devem ficar:
• sob elementos de fundação
• embutidas em elementos estruturais
• embutidas em pavimentos (excepto se flexíveis e embainhadas)
• em sistemas de ventilação e chaminés
• Tubagens devem ficar:
• à vista, em galerias, caleiras, tectos falsos, embutidas…
• no exterior: em vala, em paredes ou caleiras

Prevenção contra corrosão (Art. 97º)

Isolamento térmico (Art. 98º)

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Distribuição de água 13

Materiais …

Ex.: Tubagens em aço inox


D com e D int
[mm] [mm] [mm]
12 0.6 10.8
15 0.6 13.8
18 0.7 16.6
22 0.7 20.6
28 0.8 26.4
35 1.0 33.0
42 1.1 39.8

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Distribuição de água 14

… e acessórios
contadores (instalados em espaços adequados: logradouros, zona de entrada…)

torneiras e fluxómetros

válvulas

criar zonas isoláveis para que a


reparação de dispositivos/troços
não inviabilize o abastecimento
noutras zonas

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Distribuição de água 15

Implantação
Rede convencional: Rede PEX:

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Distribuição de água 16

Dimensionamento

Simbologia – Anexo II

Constituição da rede – Anexo III:

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Distribuição de água 17

Dimensionamento hidráulico

Caudais instantâneos – Anexo IV:


Dispositivos de utilização Simbolo Qmín
[-] [-] [l/s]
Lavatório individual Lv 0.10
Lavatório colectivo LvC 0.05
Bidé Bd 0.10
Banheira Ba 0.25
Chuveiro individual Ch 0.15
Autoclismo de bacia de retrete Br 0.10
Mictório com torneira individual Mi 0.15
Pia lava-loiça Ll 0.20
Bebedouro B 0.10
Máquina de lavar loiça Ml 0.15
Máquina de lavar roupa Mr 0.20
Bacia de retrete com fluxómetro BrF 1.50
Mictório com fluxómetro MiF 0.50
Boca de rega D15 Br_15 0.30
Boca de rega D20 Br_20 0.45

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Distribuição de água 18

Coeficiente de simultaneidade – Anexo V ⇒ Caudais de cálculo


(Art. 93º)

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Distribuição de água 19

Dimensionamento hidráulico (Art. 94º):


• caudais de cálculo
• velocidade ⇒ 0,5 m / s ≤ V ≤ 2,0 m / s (admitir inicialmente V=2m/s)
• rugosidade do material (Ks = 90 a 100 m1/3/s)

Equação da continuidade Fórmula de Manning-Strickler


2
4×Q ⎛ Q × 45 / 3 ⎞
Q = V .A ⇒ D= Q = Ks × A × Rh2 / 3 × J ⇒ J = ⎜⎜ ⎟
V ×π 8/ 3 ⎟
⎝ Ks × π × D ⎠

Caudais de dimensionamento e diâmetros


Troço Qa Qc D aprox D com D int V

[-] [l/s] [l/s] [mm] [mm] [mm] [m/s]


F6.1.2 - F6.1.1 0.20 0.27 13 15 13.8 1.52
F6.1.1.1 - F6.1.1 0.10 0.20 11 12 33 1.78
F6.1.1 - F6.1 0.30 0.32 14 22 20.6 0.85
F6.3 - F6.2 0.20 0.27 13 15 13.8 1.52
F6.2 - F6.1 1.05 0.58 19 22 20.6 1.53
F6.1 - F6 Abastecimento
1.05 0.58de água19e drenagem
28 de águas
26.4 residuais
0.94
Distribuição de água 20

Pressão (Art. 87º):


- regulamentar → 5 a 60 m.c.a (50 a 600 kPa)

- de conforto → 15 a 30 m.c.a (150 a 300 kPa)


Pmín = 100 + 40 n (kPa) (n = nº de pisos acima do solo incluindo piso térreo)

¾ Pressão na rede pública (≈ 30 m.c.a)


ΔH total = ΔH contínuas + ΔH localizadas ≈ 1,2 × J ⋅ L
Q
Qacum DDint P = Prede − Desnível − ΔH acum
acum int
Verificação da pressão
Troço Qc D com J L Δ H total Δ H acumu Desnível Pressão
(x 9.8)
[-] [l/s] [mm] [m/m] [m] [m] [m] [m] [m.c.a.] [kPa]
Rede - F1 2.12 50 0.173 2.00 0.41 0.41 1.00 28.59 280
F1 - F2 2.12 50 0.173 1.00 0.21 0.62 2.00 27.38 268
F2 - F3 2.07 50 0.166 9.00 1.80 2.42 2.00 25.58 251
F3 - F4 2.03 50 0.160 8.00 1.53 3.95 2.00 24.05 236
F4 - F5 0.63 30 0.055 2.00 0.13 4.08 2.00 23.92 234
F5 - F6 0.63 28 0.108 1.00 0.13 4.21 2.00 23.79 233

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Distribuição de água 21

Instalações complementares

Reservatórios (Art. 108º):


• Armazenamento de água à pressão atmosférica
• Reserva destinada à alimentação das redes prediais
• Necessários quando a rede pública não oferece
garantias de caudal e pressão à operação da rede predial
• Entidade gestora ⇒ autorização
⇒ definição de aspectos construtivos,
localização e dimensionamento

Instalações elevatórias e sobrepressoras (Art. 109º):


• Elevar água armazenada em reservatórios
• Aumentar a pressão disponível na rede pública
(caso esta seja insuficiente para garantir boas condições de
utilização do sistema)
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Distribuição de água 22

Verificação, ensaios e desinfecção

Verificação (Art. 110º): com canalizações e acessórios à vista

Ensaio de estanquidade (Art. 111º)

Desinfecção do sistema (Art. 112º)

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Drenagem de águas residuais
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Drenagem de águas residuais 24

Aspectos gerais

Redes públicas: unitárias vs separativas.

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Drenagem de águas residuais 25

Interligações entre os sistemas prediais e a arquitectura

Necessidade galerias verticais (para instalação de tubos de queda e colunas de ventilação)


e tectos falsos (para instalação de ramais de descarga - tubagens horizontais) – fácil acesso
para manutenção

Localização de aparelhos sanitários e equipamentos (para traçado dos ramais de


descarga/tubos de queda)

Instalações complementares:
• Instalações elevatórias
• Câmaras retentoras de sólidos ou de gorduras

⇒ espaço, manutenção, atenuação de ruído e vibrações

Estudar a recolha de águas pluviais


(tipo de cobertura, dimensões e declives das caleiras, localização de tubos de queda – não danificar
elementos estruturais, estética da fachada)

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Drenagem de águas residuais 26

Regras gerais de concepção

Obrigatória a separação dos sistemas de drenagem doméstica e pluvial


(Art.198º), a montante das câmaras de ramal de ligação à rede pública.

Existência rede pública : conhecer características dos colectores públicos


(diâmetros, profundidades e localização)

Economia

Conforto: evitar ruído,


entupimentos
desforragem dos sifões

Evitar acumulação de água em zonas de circulação e na cobertura

Manter distância > 1 m entre rede água e de esgotos

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Drenagem de águas residuais 27

Proteger edifícios de infiltrações ⇒ rebaixamento de nível freático e ligação


águas colectadas a sistema predial de águas pluviais

Caves (Art. 205º) – elevar águas residuais acima do arruamento para evitar o
funcionamento em carga e inundações das caves

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Drenagem de águas residuais 28

Materiais …

PVC rígido
Ex.: Tubagens em aço inox
ferro fundido
D com e D int
ferro galvanizado [mm] [mm] [mm]
40 1.8 38.2
aço inox 50 1.8 48.2
63 1.8 61.2
grês 75 1.8 73.2
etc…. 90 1.8 88.2
110 2.2 107.8
125 2.5 122.5
140 3.5 136.5
160 3.5 156.5

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Drenagem de águas residuais 29

… e acessórios

Câmaras de inspecção (Art. 261º)

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Drenagem de águas residuais 30

Sifões (Art. 253º a 256º)

Ralos (Art. 257º a 260º)

Sumidouros

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Drenagem de águas residuais 31

Principais componentes

Ramal de descarga
• transporta as águas residuais dos aparelhos sanitários para o tubo de queda
ou colector predial

Tubo de queda
• recebe a descarga dos pisos mais elevados e drena para o colector predial
• ventila as redes pública e predial

Colectores prediais
• recebe a descarga dos tubos de queda e ramais de descarga e transporta-as
para jusante, até ao ramal público

Ramal de ventilação
• assegura o fecho hídrico do sifões, se necessário

Colunas de ventilação
• completa a ventilação feita pelos tubos de queda

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Drenagem de águas residuais 32

Implantação

Traçado (Art. 217º e 249º):


• Troços rectilíneos
• Separar ramais de água de sabão
e de águas de retrete
• Ligações a tubos de queda através
de forquilhas

• Ligações a colectores prediais


através de câmaras de inspecção
(afastamento máximo de 15 m)

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Drenagem de águas residuais 33

Dimensionamento hidráulico

Simbologia – Anexo XIII

Caudais de descarga – Anexo XIV:


Dispositivos de Simbolo Caudal Ramal Sifão
utilização descarga descarga Dmin
[-] [-] [l/min] [mm] [mm]
Bacia de retrete BR 90 90 (a)
Banheira Ba 60 40 30
Bidé B 30 40 30
Chuveiro Ch 30 40 30
Lavatório L 30 40 30
Máquina de lavar loiça ML 60 50 40
Máquina de lavar roupa MR 60 50 40
Mictório de espaldar Me 90 75 60
Mictório suspenso Ms 60 50 (a)
Pia lava-loiça LL 30 50 40
Tanque T 60 50 30
(a) incorporado no aparelho

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Drenagem de águas residuais 34

Coeficiente de simultaneidade – Anexo XV ⇒ Caudais de cálculo


(Art. 213º)

Nota (redes pluviais):


• Áreas a drenar
• Coeficiente de escoamento
• Precipitação
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Drenagem de águas residuais 35

Ramais de descarga e colectores prediais

Dimensionamento hidráulico (Art. 214º e 246º):


• declives: 1 a 4%
• dimensionamento a meia secção para águas residuais (e a secção cheia
para águas pluviais)
Nota: os ramais de descarga individuais podem ser dimensionados a secção
cheia se forem respeitadas as distâncias máximas do Anexo XVI.

• rugosidade do material (Ks = 90 a 100 m1/3/s)

Diâmetros mínimos (Art. 215º e 247º):


• ramais de descarga ⇒ Anexo XIV

• colectores prediais ⇒ 100 mm


( diâm. afluentes)

A secção não pode diminuir para jusante!


Abastecimento de água e drenagem de águas residuais
Drenagem de águas residuais 36

Fórmula de Manning-Strickler: Q = K s × A × Rh 2 / 3 × J

Dimensionamento de ramais de descarga e colectores prediais ⎛ Q ⎞


0,6
θ n+1 = senθ n + 6,063 ⎜⎜ ⎟
⎟ D −1,6θ n0,4
⎝K i ⎠
Diâm. Caudal [l/min]
Inclinação
[mm] 1% 2% 3% 4%
Ramais de descarga
40 19 26 32 37
50 35 49 60 69
63 65 92 113 131
75 105 149 182 210
90 173 245 300 346
110 295 418 512 591
125 415 587 719 831
Colectores prediais
110 295 418 512 591
125 415 587 719 831
140 554 784 960 1109
160 798 1129 1382 1596
200 1425 2015 2468 2850 NOTA: Caudais calculados admitindo escoa-
250 2552 3609 4420 5104 mento a meia secção, pela fórmula de
315 4647 6572 8049 9295 Manning-Strickler (K = 120 m1/3/s).

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Drenagem de águas residuais 37

Tubos de queda

Taxa de ocupação (Art. 229º e Anexo XVII):


• não exceder 1/3 em sistemas com ventilação secundária
• em sistemas sem ventilação secundária:
Diâmetro do tubo Taxa de
de queda ocupação
[mm] [-]
D = 50 1/3
50 < D ≤ 75 1/4
75 < D ≤ 100 1/5
100 < D ≤ 125 1/6
D > 125 1/7 (evitar a formação de “tampões” de ar)

Diâmetros mínimos (Art. 232º):


• tubo de queda ⇒ 50 mm
( diâm. afluentes)

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


−5 / 8
D = 4,4205 × Qc × tx oc
3/8

Drenagem de águas residuais 38

Dimensionamento hidráulico (Art. 231º):


• diâmetro constante em toda a extensão do tubo de queda
−5 / 8
D = 4,4205 × Qc × tx oc
3/8
• (D em mm; Qc em l/min)

Dimensionamento de tubos de queda


Diâm. Caudal [l/min]
Taxa de ocupação
[mm] 1/3 1/4 1/5 1/6 1/7
50 103 64 44 33 25
63 191 118 82 60 47
75 305 189 130 96 74
90 495 307 211 156 121
110 846 524 361 266 206
125 1189 736 508 375 290
140 1609 996 687 507 392
160 2297 1422 980 724 560
200 4165 2579 1778 1312 1015
250 7552 4675 3223 2379 1840

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Drenagem de águas residuais 39

Traçado (Art. 231º):


• vertical, preferencialmente
• se necessário, mudanças de direcção através de
curvas de concordância

Bocas de limpeza (Art. 235º):


• diâmetro  Dtubo queda
• localização:
– nas mudanças de direcção
– na mais alta inserção dos ramais no tubo de queda
– de 3 em 3 pisos
– na parte inferior do tubo, se não existir uma
câmara de inspecção

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Drenagem de águas residuais 40

Ventilação

Primária: assegurar sempre (prolongamento dos tubos de queda até à sua abertura
para a atmosfera)

(Anexo XX)

Secundária: através de colunas ou ramais de ventilação, quando necessário


(Q>700 L/min e Htubo queda>35 m)
Abastecimento de água e drenagem de águas residuais
Drenagem de águas residuais 41

Ventilação (Art. 203º): a ventilação da rede de águas residuais deve


ser independente doutros sistemas de ventilação

Ramais de ventilação

Art. 221º e 222º:


• implantação no ramal de descarga:

• não podem ser interceptados pelas linhas


piezométricas

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Drenagem de águas residuais 42

Instalações complementares

Instalações elevatórias (Art. 262º):


• assegurar fácil inspecção e manutenção
• minimizar ruídos, vibrações e odores
• com ventilação secundária

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Drenagem de águas residuais 43

Câmaras retentoras de sólidos ou de gorduras (Art. 263º e 266º):


• separar gorduras, hidrocarbonetos e sólidos
• não é permitida a introdução de águas residuais provenientes de
bacias de retrete e urinóis
• dotadas de ventilação e sifão

⇒ espaço, manutenção, atenuação de ruído e vibrações

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais


Distribuição de água 44

Regras de exploração e ensaios

Ensaio de estanquidade (Art. 269º)


• com ar, fumo ou água
• exemplo:

Ensaio de eficiência (Art. 270º e Anexo XXII)


• comportamento dos sifões quanto a fenómenos de auto-sifonagem
e sifonagem induzida

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais

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