Num momento em que Europa e Estados Unidos, principalmente, sofrem com o desaquecimento econômico mundial e as perspectivas de crescimento para os próximos anos são muito baixas, quando não inexistentes, a abertura do varejo da Índia é o presente de Natal com que as grandes corporações globais de varejo sonhavam.
Por Marcos Gouvêa de Souza (mgsouza@gsmd.com.br), diretor geral da GS&MD – Gouvêa de Souza
Num momento em que Europa e Estados Unidos, principalmente, sofrem com o desaquecimento econômico mundial e as perspectivas de crescimento para os próximos anos são muito baixas, quando não inexistentes, a abertura do varejo da Índia é o presente de Natal com que as grandes corporações globais de varejo sonhavam.
Por Marcos Gouvêa de Souza (mgsouza@gsmd.com.br), diretor geral da GS&MD – Gouvêa de Souza
Num momento em que Europa e Estados Unidos, principalmente, sofrem com o desaquecimento econômico mundial e as perspectivas de crescimento para os próximos anos são muito baixas, quando não inexistentes, a abertura do varejo da Índia é o presente de Natal com que as grandes corporações globais de varejo sonhavam.
Por Marcos Gouvêa de Souza (mgsouza@gsmd.com.br), diretor geral da GS&MD – Gouvêa de Souza
Marcos Couva de Souza (mgsouza[gsmdcombr) dlreLor geral da
CSMu Couva de Souza
nesLa semana o governo da lndla aprovou a Lo esperada aberLura do vare[o do pals para o conLrole de operaes do seLor por empresas esLrangelras Lssa medlda vlnha sendo proLelada h pelo menos olLo anos pelo governo lndlano que reslsLlu o quanLo pode grande presso dos malores grupos vare[lsLas globals lncenLlvados a comprar produLos produzldos pelo pals mas lmpedldos de expandlr e conLrolar operaes naquele mercado C l8 da lndla se LraLado pelo crlLerlo arldade de oder de Compra colocarla o pals enLre os clnco malores do mundo porem o vare[o represenLa menos de 10 do aLual l8 enquanLo no 8rasll que Lem Lambem uma parLlclpao lncompaLlvel com a maLurldade do seu vare[o o seLor represenLa 13 do l8 C mercado lndlano com uma populao de 12 bllho de pessoas Leve em 2010 e 2011 o segundo malor cresclmenLo de vendas no vare[o do mundo depols da Chlna e e domlnado por operaes de comerclanLes lndependenLes com algo prxlmo a 13 mllhes de lo[as operadas usualmenLe por famlllas que mulLas vezes moram no prprlo local Cs dez malores vare[lsLas locals Lm uma parLlclpao lnferlor a 4 no LoLal das vendas C pals Lem uma populao mulLo [ovem com perLo de 60 dela com menos de 30 anos e crescenLe lnfluncla lnLernaclonal o que a coloca na expecLaLlva de um aumenLo da oferLa de produLos marcas e servlos globals e dlferenLe da Chlna o cresclmenLo no e rlgldamenLe conLrolado razo pela qual conLlnuar a se expandlr nos prxlmos anos or conLa dessa expanso o seLor de shopplngs cenLers Lem Lldo forLe cresclmenLo prevendose que nos prxlmos clnco anos mals de 400 novos empreendlmenLos se[am aberLos C seLor de vare[o Lem um dos mals balxos nlvels de maLurldade denLre as naes pesqulsadas no esLudo C8Ml Clobal 8eLall MaLurlLy lndex reallzado pela CSMu Couva de Souza or conLa dlsso vlver nos prxlmos anos uma profunda e dramLlca Lransformao esLruLural por conLa do aumenLo da presena lnLernaclonal que val modlflcar de forma deflnlLlva o cenrlo local e o nlvel de oferLa de produLos e servlos quela populao LsLlmase que enLre 30 e 33 de Lodos os allmenLos produzldos no pals que Lem enormes carnclas no abasLeclmenLo de sua populao se perca no processo de LransporLe e armazenagem uo LoLal da renda da populao aproxlmadamenLe 30 e desLlnado ao consumo de allmenLos e apenas 3 para vesLurlo e calados e 3 para mvels e eleLrodomesLlcos A lndla manLeve os grandes grupos vare[lsLas lnLernaclonals fora do pals como forma de proLeo dos operadores locals enquanLo buscava crlar condles para aumenLar a capacldade compeLlLlva local aLraves de lnvesLlmenLos em educao lnformao e lncenLlvos de vrlas formas Mas flnalmenLe rendeuse ao faLo de que o processo serla mulLo mals demorado e oneroso do que podla supor e era a prprla populao consumldora que era pre[udlcada pela balxa qualldade dos servlos e produLos oferecldos em larga escala na conflgurao anLerlor os grupos lnLernaclonals s poderlam se assoclar com operadores locals sem conLrole das operaes arLlclpao ma[orlLrla era permlLlda apenas em lo[as monomarca ou se[a operaes aLraves de franqulas or essa razo as grandes redes de franqulas lnLernaclonals foram para o pals em composles com grupos econmlcos locals e sua presena domlnava os novos shopplngs cenLers que eram aberLos Cs conglomerados vare[lsLas globals como WalmarL e Carrefour apenas podlam operar no abasLeclmenLo de comerclanLes lndependenLes com lo[as com formaLo de aLacado e agora podero de forma admlnlsLrada em cldades e pro[eLos a serem aprovados passar a conLrolar dlreLamenLe os negclos aLuando alnda por algum Lempo em socledade com grupos locals Lsse processo Lende a acompanhar o que aconLeceu na Chlna que ao llberar o processo Lambem o fez de forma gradaLlva admlnlsLrando as auLorlzaes para lmplanLao de lo[as e canals Lssas socledades com grupos locals devero ser praLlcamenLe a regra dos modelos a serem lmplemenLados nos prxlmos anos pela necessldade de conheclmenLo e enLendlmenLo do mercado com caracLerlsLlcas socloculLurals mulLo dlsLlnLas do mercado ocldenLal orlgem dos prlnclpals players globals Mas num momenLo em que Luropa e LsLados unldos prlnclpalmenLe sofrem com o desaqueclmenLo econmlco mundlal e as perspecLlvas de cresclmenLo para os prxlmos anos so mulLo balxas quando no lnexlsLenLes a aberLura do vare[o da lndla e o presenLe de naLal com que as grandes corporaes globals de vare[o sonhavam