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Comunicado 210

Técnico ISSN 0103-9458


Novembro, 2002
Porto Velho, RO

Introdução e Avaliação de Variedades de Cana-


de-Açúcar em Presidente Médici, Rondônia
1
Claudio Ramalho Townsend
2
Newton de Lucena Costa
1
Ricardo Gomes de A. Pereira
3
Francelino Goulart da Silva Netto

Introdução A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) é


uma cultura perene, podendo produzir por 4 a 6
Em Rondônia a pecuária é uma das atividades anos. Relativamente fácil de ser implantada e
econômicas que tem apresentado um acelerado manejada, com baixo custo, podendo atingir
crescimento. Entre os anos de 1985 e 1996, rendimentos superiores a 120 t de matéria
efetivo bovino apresentou taxa de crescimento verde (MV)/ha, 30 t de matéria seca (MS)/ha e
próxima a 16% ao ano, sendo estimado em mais 15 t de nutrientes digestíveis totais (NDT)/ha,
de 7,5 milhões de cabeças (IDARON, 2000). No obtidos em um único corte. Normalmente sua
entanto, ainda prevalecem baixos índices de maturação se dá durante o período seco,
produtividade, quando comparados aos obtidos quando a oferta de forragem das pastagens é
em outras regiões do país e do mundo, como por bastada limitada à produção animal. Portanto a
exemplo, a taxa de 5% de desfrute anual do formação de um canavial representa uma
rebanho de corte e a produção leiteira de 580 medida apropriada e econômica para
l/vaca/ano. suplementação alimentar do gado, neste
período (Ganem, 1997).
As pastagens cultivadas representam o principal
suporte alimentar do rebanho bovino. Estas Conforme Peixoto (1986), ao contrário das
apresentam marcada estacionalidade na outras gramíneas tropicais, a cana-de-açúcar
produção, implicando em déficit quantitativo e mantém seu valor nutritivo praticamente
qualitativo da forragem ofertada, marcadamente inalterado por períodos de tempo relativamente
durante a estação seca (junho a setembro), longos (12 a 18 meses), devido ao aumento da
representando um dos principais fatores que concentração de sacarose, com o avanço na
contribuem para o baixo desempenho zootécnico idade da planta, já que este carboidrato
do rebanho e queda na capacidade de suporte apresenta digestibilidade próxima a 100%.
das pastagens. Uma das alternativas a fim de Havendo simultaneamente redução na
contornar esta situação seria o uso de concentração de componentes da parede
suplementação alimentar do rebanho durante o celular, que apresentam baixa digestibilidade.
período crítico (Costa et al., 1996).

1
Zootec., M.Sc., Embrapa Rondônia, Caixa Postal 406, CEP 78900-970, Porto Velho, Rondônia
1
Eng. Agrôn., M.Sc.
3
Med. Vet., M.Sc., Embrapa Rondônia
2 Introdução e avaliação de variedades de cana-de-açúcar em Presidente Médici, Rondônia

Ravelo et al. (1978), citados por Rodrigues et al. Rodrigues et al. (1997) constataram que aos 15
(1997), relatam que um dos principais fatores meses de crescimento, a participação de
que limitam a utilização da cana-de-açúcar na colmos nas plantas oscilou entre 73 % ( CB 47-
alimentação de ruminantes é a baixa 355) e 88 % (RB 76-5418), a de folhas 11 %
degradabilidade ruminal da fibra, o que eleva o (RB 76-5418) e 27 % ( CB 47-355), havendo
tempo de permanência no rúmen, refletindo na relação direta entre os teores de fibra
diminuição do consumo voluntário dos animais, e detergente neutra (FDN) da planta e a
consequentemente na ingestão de energia. participação de folhas e inversa com as de
Outro fator limitante, refere-se aos baixos teores colmos. No entanto, quanto maior a
de proteína bruta (PB), que oscilam entre 1,8 e participação de colmos, a quantidade de
5,8 % da MS, uma vez que níveis inferiores a 7% açúcares solúveis é aumentada, refletindo
restringem a produção animal, em função do positivamente na digestibilidade. A PB na
baixo consumo voluntário, menor digestibilidade planta inteira manteve-se próxima a 1,78 %,
da forragem e balanço nitrogenado negativo, havendo marcada diferença entre os colmos e
principalmente com relação a aminoácidos folhas, mas em qualquer das situações não
essenciais. atenderia as exigências nutricionais de bovinos,
que é de no mínimo 7% de PB na forragem
Segundo Torres e Resende (1997), a seleção de consumida, tendo-se que se lançar mão de
variedades adaptadas e produtivas constitui um suplementação protéica na dieta. Os níveis de
dos fatores mais importantes na cultura da cana. açúcares mantiveram-se entre 16,4 °Brix (CO
Dentre as principais características agronômicas 413) e 19,9 °Brix (RB 76-5418). Ao
desejáveis para a escolha de uma cultivar, considerarem os atributos qualitativos como:
destacam-se: alto índice de produtividade, FDN na planta inteira menor que 52%; relação
elevado teor de açúcar (sacarose), boa FDN/Brix menor ou igual a 2,7; e a participação
capacidade de rebrota, ausência de de colmos superior a 83 %, as variedades SP
florescimento ou flechamento, fácil despalha ou 71-1284, SP 79-1011, RB 76-5418 e NA 56-79
ausência de joçal e resistência a pragas e foram as mais promissoras para serem
doenças; as quais são marcadamente afetadas utilizadas na alimentação de bovinos.
pelas condições ecológicas da região de plantio.
No Amapá, Meirelles e Mochiutti (1999)
Torres et al. (2001) avaliando uma coleção de 13 testaram nove variedades de cana (CO 419,
variedades de cana-de-açúcar nas condições CR 45-3, SP 71-799, SP 71-6163, SP 70-1143,
edafoclimáticas de Coronel Pacheco-MG. Os RB 72-454, RB 73-9359, RB 78-5148 e RB 73-
resultados médios de nove safras (1993 a 2001) 9735). Aos 17 meses de crescimento os
demonstram que a produção de MV foi crescente rendimentos médios foram de 86 t de MV/ha e
da primeira (186 t/ha) para a segunda (221t/ha) de 28 t de MS/ha, com teores médios de 33 %
colheita, se mantendo próxima a 200 t/ha nos de MS, 1,5 % de PB e ° Brix de 18. As
anos de 1995, 96, 98 e 99, havendo decréscimos variedades RB 72-454, RB 78-5148 e SP 70-
nas safras de 1997, 2000 e 2001, com 1143 destacaram-se das demais, sendo as
rendimentos próximos a 150 t de MV/ha. A mais promissoras para serem utilizadas na
produtividade média das nove safras foi de 187 t alimentação de bovinos e bubalinos.
de MV/ha, oscilando entre 217 (RB 73-9735) e
162 t/ha (SP 71-0799), com as variedades CB Para Santa Catarina, Rocha et al. (1998)
45-3, SP 71-1406 e CO 419 produzindo entre recomendaram o cultivo das variedades RB 72-
190 e 211 t de MV/ha, enquanto que CB 47-355, 2454, RB 80-6043 e RB 76-5418, as duas
NA 56-79, SP 70-1143, SP 71-6163, RB 72-454, primeiras em função da elevada produtividade,
RB 73-9359, RB 76-5418 e RB 78-5148 acima de 150 t de MV/ha, e a terceira devido
renderam entre 170 a 190 t de MV/ha. Quanto à ao alto teor de sólidos solúveis, Brix superior a
época de colheita, as variedades RB 76-5418, 18°. A produtividade média obtida com as
NA 56-79 e SP 70-1143, foram consideradas variedades introduzidas (SP 71-6163, SP 71-
precoces (maio a julho) e as CB 45-3 e RB 72- 1406 e RB 78-5750) foi de 146 e 35 t/ha de MV
454 tardias (agosto a novembro), enquanto que e MS, com teores médios de 16°; 3,9; 24 e 45
as demais variedades foram médias a tardias, % de Brix, PB, MS e NDT, respectivamente.
iniciando o corte em junho/julho e estendendo-se Com aumento da idade de corte (8, 10 e 12
até setembro/outubro. meses) houve incrementos nas produções de
MV e MS, nos teores de Brix e MS e
Ao testarem 11 variedades cana-de-açúcar, decréscimos nos de PB e NDT.
Introdução e avaliação de variedades de cana-de-açúcar em Presidente Médici, Rondônia 3

Material e Métodos Resultados e Discussão


O ensaio foi conduzido no campo experimental A partir de abril/maio todas as variedades
da Embrapa Rondônia, localizado no município introduzidas iniciaram o processo de
de Presidente Médici 390m de altitude, 11o 17’ pendoamento, em média o florescimento dos
de latitude sul e 61o 55’ de longitude oeste), estandes foi de 42% (Tabela 1), o menor índice
durante o período de novembro de 1999 a junho (14%) foi constado com a SP 71-1406 e o
de 2001. O clima da região é do tipo Am, com maior (67%) com a RB 72-454, enquanto que a
precipitação anual entre 2.000 a 2.300 mm e testemunha local obteve 40 %, indicando que a
estação seca bem definida (junho a setembro). A resposta das variedades aos estímulos que
temperatura média anual é de 24,5°C e a induzem ao florescimento, tais como alta
umidade relativa do ar em torno de 89%. temperatura, umidade e luminosidade, que
ocorrem na região, foi diferenciado entre elas.
O solo da área experimental foi classificado Este comportamento deve ser considerado na
como Podzólico Vermelho-Amarelo, textura seleção de variedades, buscando-se aquelas
média, com as seguintes características que apresentem menor pendoamento, pois ao
químicas, à profundidade de 0 a 30 cm: pH em florescer a planta cessa a fase vegetativa,
água (1:2,5) = 5,2; Al = 1,1 cmolc/dm3; Al + H = induzindo a senescência das folhas e o
26,4 cmolc/dm3, Ca + Mg = 8,6 cmolc/dm3; K = chochamento dos colmos, com isso, os teores
0,79 cmolc/dm3 e P = 1,0 mg/dm3. de açúcar diminuem drasticamente, enquanto
que os de fibra aumentam, comprometendo o
O delineamento experimental foi em blocos valor nutritivo da cana (Matsuoka e Hoffman,
casualizados com três repetições. Os 1993).
tratamentos consistiram de 10 variedades
introduzidas e uma testemunha local de cana-de- A altura média das plantas foi de 4,17 m
açúcar (Tabela 1). As parcelas foram (Tabela 1), com a SP 79-1011 atingindo o
constituídas por cinco fileiras de 8,0 m de maior porte (4,45 m) e a testemunha o menor
comprimento com espaçamento de 1,2 m. As (3,49 m). O acamamento de plantas oscilou
avaliações foram realizadas nos 6,0 m centrais entre 20 (NA 56-79) e 61 % (RB 83-5486), em
das três fileiras centrais. média 39 % das plantas acamaram, não
havendo uma relação direta entre os dois
Em novembro de 1999, realizou-se o plantio, parâmetros (Figura 1).
para tanto o solo foi arado, gradeado e sulcado
(1,2 x 0,30 m). Os colmos foram distribuídos, de Durante o ciclo vegetativo não se observou a
forma a se manter pé com ponta, em densidade ocorrência de pragas. No momento da colheita
de 12 a 15 gemas/m, sendo posteriormente foi atribuído nota quanto ao aspecto
seccionados. A correção do solo visou elevar a fitossanitário do estande, em uma escala de 1 a
saturação por bases à 50%. No plantio foram 5 (1 - baixa incidência de pragas, 5 - elevada
distribuídos nos sulcos 100 kg/ha de P2O5 incidência de pragas), todas as variedades
(superfosfato triplo), 33 kg/ha de K2O (cloreto de introduzidas receberam pontuação 1, indicando
potássio) e 33 kg/ha de N (uréia). Decorridos a resistência à pragas, ou que a pressão de
aproximadamente 60 e 90 dias do plantio, pragas e patógenos ainda é baixa no local de
repetiu-se as doses de K2O e N. avaliação.
O primeiro corte foi realizado manualmente em
junho de 2001, quando foram avaliados os Como se observa na Tabela 1 e Figura 2, a RB
seguintes parâmetros: florescimento do estande; 78-5148 atingiu maiores teores de MS (28,7
acamamento do estande; altura de planta; %), superiores aos observados na RB 76-5418,
aspectos fitossanitários, considerando-se escala SP 79-1011, CB 47-355, NA 56-79 (menores
de 1 (baixa incidência de pragas) a 5 (elevada que 25 %), que não diferiram das demais
incidência de pragas); concentração de sólidos variedades introduzidas, sendo todas
solúveis (°Brix), determinada em amostra de superiores a testemunha local (19,5). Estes
caldo extraído de quatro colmos, utilizando-se níveis são menores que os reportados por
refratômetro manual de alto contraste marca Torres et al. (2001), Meirelles e Mochiutti
Shibuya, modelo 121; teor de matéria seca; (1999) e próximos aos obtidos por Rocha et al.
produção de matéria verde e seca e participação (1998).
dos componentes da planta (colmos, ponteiras,
folhas verdes e secas).
4 Introdução e avaliação de variedades de cana-de-açúcar em Presidente Médici, Rondônia

altura de planta (cm)

acamamento (%)
500 100
400 80
300 60
200 40
100 20
0 0

A
78 8

73 8

83 9

71 6

79 6

1
76 4

55

EM 79
-3
1

14

35

48

40

01
5

H
45
4
-4

-3

ST 56-

N
-5

-5

-5

-1

-1
72

47

U
-

TE A
C
B

N
B

SP

SP
R

C
R

R
Altura de planta (cm) Acamamento (% do estande)

FIGURA 1 . Altura de plantas e acamamento do estande de variedades de cana-de-açúcar.


Presidente Médice-Rondônia/2001.

TABELA 1 . Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar. Presidente Médice-


Rondônia/2001.

Variedades Flores Altura Acama Aspecto Produção de Participação de


de cimento de mento fitossa % Brix MV MS colmos ponteiras folhas
cana - de - açúcar planta nitário de verdes secas
% do estande cm % do stand 1 a 5 (1) MS ° t/ha t/ha % % % %
RB 72-454 67 418 47 1 26,0ab 18,8 b 198 bc 51 bc 91 3 3 3
RB 76-5418 47 407 32 1 24,4 b 19,3ab 210 bc 51 bc 92 3 4 1
RB 78-5148 57 439 42 1 28,7a 19,3ab 199 bc 54 b 91 2 6 1
RB 73-9359 17 411 52 1 26,7ab 18,7ab 176 c 46 bc 94 2 2 2
RB 83-5486 43 439 61 1 26,3ab 20,7a 234abc 62 b 90 3 5 2
SP 71-1406 14 389 47 1 25,7ab 19,7ab 212 bc 50 bc 91 5 3 1
SP 79-1011 57 445 37 1 24,7 b 19,3ab 262ab 63ab 91 4 4 1
CB 45-3 57 433 27 1 27,3ab 16,5 cd 315a 85a 89 4 5 2
CB 47-355 17 436 24 1 24,6 b 17,7 bc 250abc 57 b 93 4 3 0
NA 56-79 43 424 20 1 24,5 b 19,3ab 218 bc 53 bc 95 2 2 1
TESTEMUNHA 40 349 35 1 19,5 c 15,5 d 177 c 35 c 86 7 6 1
Média 42 417 39 1 25,3 18,6 223 56 91 4 4 1
Desvio Padrão 20 118 16 0 2,6 1,7 69 17 25 2 2 1
CV (%) 49 28 41 0 10 9 31 32 28 48 44 61
D.M.S. (Tukey 1%) - - - - 3,1 2,0 83 21 - - - -
(1) Escala de 1 a 5: 1 - baixa incidência de pragas, 5 - elevada incidência de pragas;
Médias seguidas de letras diferentes nas colunas, diferem entre si (Tukey a 1%).

Os menores níveis de sólidos solúveis (Figura 2), SP 79-1011, enquanto que a testemunha
expressos em °Brix foram obtidos com a obteve os menores rendimentos (117 t MV e 35
testemunha (15,5) que se igualou a CB 45-3; já t MS/ha). Estes resultados são superiores aos
os maiores níveis (20,8) com a variedade RB 83- obtidos por Meirelles e Mochiutti (1999), em
5486, a qual não diferiu das variedades NA 56- Macapá, e Rocha et al. (1998) e se aproximam
79, SP 79-1011, SP 71-1406, RB 73-9359, RB dos obtidos por Torres et al. (2001), em Minas
78-5148 e RB 76-5418. Estes níveis são Gerais nas safras de 1994, 95, 96 e 98. Em
menores aos reportados por Torres et al. (2001) média as plantas estavam compostas por 91, 4,
e próximos aos obtidos por Rodrigues et al. 4 e 1 % de colmos, ponteiras, folhas verdes e
(1997) e Meirelles e Mochiutti (1999), mas secas, respectivamente, a testemunha
superiores aos descritos por Rocha et al. (1998). apresentou a menor participação de colmos
(86%) e a NA 56-79 a maior (95%). Todas as
Os rendimentos médios de MV e MS (Tabela 1, variedades tiveram a participação de colmos
Figuras 3 e 4) foram de 223 e 56 t/ha, superior a 80%, um dos atributos qualitativos
respectivamente, a CB 45-3 atingiu as maiores destacados por Rodrigues et al. (1997), na
produções ( 315 t de MV e 85 t de MS/ha) não seleão da cana para alimentação de
diferindo em relação a MV, das RB 83-5486 e ruminantes.
Introdução e avaliação de variedades de cana-de-açúcar em Presidente Médici, Rondônia 5

30,8
28,6
26,4
24,2
22,0
19,8
17,6 Aspecto MS nitário
15,4
13,2 Brix °
11,0
8,8
6,6
4,4
2,2
0,0

54 41
8
14
8
35
9
48
6
40
6
01
1 -3 55 -7HA
9
-4 45 -3 56
72 -5 -5 -9 -5 -1 -1 47 UN
76 78 73 83 71 79 CB NA M
RB RB RB RB RB SP SP CB E
ST
TE

FIGURA 2 . Teores de matéria seca (MS) e sólidos solúveis (°Brix) em variedades de cana-de-
açúcar. Presidente Médice-Rondônia/2001.
PRODUÇÃO (MV t/ha)

350,0
300,0 folhas secas
250,0
200,0 folhas verdes
150,0 ponteiras
100,0
50,0 colmos
0,0
8

6
54

55
6

9
-3

A
41

14

35

48

40

01

-7

H
45
-4

-3

56

N
-5

-5

-9

-5

-1

-1
72

47

U
B
76

78

73

83

71

79

EM
C
B

N
B

SP

SP
R

ST
R

TE

FIGURA 3 . Rendimento de matéria verde da parte aérea (colmos, ponteiras, folhas verdes e secas)
de variedades de cana-de-açúcar. Presidente Médice-Rondônia/2001.
PRODUÇÃO (MS t/ha)

90
80
70
60
50
40 MS t/ha
30
20
10
0
8

6
54

55
6

9
-3

A
41

14

35

48

40

01

-7

H
45
-4

-3

56

N
-5

-5

-9

-5

-1

-1
72

47

U
B
76

78

73

83

71

79

EM
C
B

N
B

SP

SP
R

ST
R

TE

FIGURA 4 . Rendimento de matéria seca de variedades de cana-de-açúcar. Presidente Médice-


Rondônia/2001.
6 Introdução e avaliação de variedades de cana-de-açúcar em Presidente Médici, Rondônia

Conclusões MEIRELLES, P.R. de L.; MOCHIUTTI, S. Avaliação


do potencial de variedades de cana-de-açúcar no
Amapá. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
As variedades de cana-de-açúcar SP 79-1011 e BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 36. Porto Alegre,
CB 45-3 introduzidas em Presidente Médice-RO RS. CD-ROOM. Porto Alegre: SBZ, 1999.
apresentaram produtividades superiores à
testemunha local. PEIXOTO, A.M. A cana-de-açúcar como recurso
forrageiro. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA
A SP 79-1011 se destacou das demais, pois PASTAGEM, 8. Piracicaba, SP. Anais... Piracicaba,
obteve elevada produtividade conciliada a SP, ESALQ, 1986, p. 17-47, 542 p.
satisfatórios teores de sólidos solúveis (açúcar) e
participação de colmos superior a 80%, podendo ROCHA, R.; MIRANDA, M.; GONDIM, P.;
ORTOLAN, A. Produtividade de cultivares de cana-
ser recomendada para cultivo nas condições
de-açúcar no oeste de Santa Catarina.
edafoclimáticas de Presidente Médice-RO. Agropecuária Catarinense, v. 11, n. 1, p. 8-10,
1998.
Referências Bibliográficas
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AGÊNCIA DE DEFESA SANITÁRIA S.N. Efeito da qualidade de variedades de cana-de-
AGROSILVOPASTORIL DO ESTADO DE açúcar sobre seu valor como alimento para bovinos.
RONDÔNIA-IDARON. Informe semestral de campo- Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 32,
referente a 2º etapa de vacinação. Porto Velho, maio, n. 12, p. 1333-1338, 1997.
2000, não paginado.
TORRES, R. de A.; RESENDE, H. Os fundamentos
COSTA, N. de L.; MAGALHÃES, J.A.; TAVARES, da cultura da cana In: FORRAGEIRAS PARA O
A.C.; TOWNSEND, C.R.; PEREIRA, R.G. de A.; GADO LEITEIRO: DIAS, J.C.; COSTA, J.L. org. São
SILVA NETTO, F.G. da. Diagnóstico da pecuária Paulo: Tortuga/Juiz de Fora: Embrapa - CNPGL, p.
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GANEM, M. É tempo de cana: plantio bem feito e REGIONAL AGRONEGOCIO LEITE, 1 . 2001, Ji-
tratos culturais garantem uma maior produtividade. Paraná, RO. Anais... Porto Velho, RO. Embrapa
Revista Produtor Parmalat, v.1, n. 8, p. 38-42, 1997. Rondônia/SEAPS-RO/EMATER-RO/SEBRAE-RO,
2001. p 102-111. 111 p. (no prelo).
MATSUOKA, S.; HOFFMAN, H.P. Variedades de
cana-de-açúcar. In: SIMPÓSIO SOBRE NUTRIÇÃO
DE BOVINOS, 5. Anais... Piracicaba, FEALQ, 1993,
p.17-35.

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