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Caractersticas da epopeia
Planos
Proposio - I
Sindoque
Proposio - II
E tambm as memrias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A F, o Imprio, e as terras viciosas
De frica e de sia andaram
devastando;
E aqueles que por obras valerosas
Se vo da lei da Morte libertando.
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte
1 pessoa do
singular
envolvimento
do poeta
Gerndio
processo de
continuidade
Enumerao
E aqueles reis que estiveram
envolvidos na reconquista crist
/nas cruzadas contra os
mouros/infiis em frica e na sia
E aqueles que fazem obras com valor e
que, por isso, no cairo no
esquecimento se vo
imortalizando
O sujeito potico compromete-se a
exaltar, a louvar e a cantar os feitos
daqueles que enumerou
anteriormente. Usando a primeira
pessoa plano do poeta.
Imperativo
Proposio - III
Proposio
Canto I, est. 1-3,
Funcionamento da lngua
I
As armas, e os bares assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados,
Passaram ainda alm da Taprobana,
Em perigos e guerras esforados
Mais do que prometia a fora humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
Funcionamento da lngua
Porque
Porque
III
Cessem do sbio Grego e do Troiano
As navegaes grandes que fizeram;
de Alexandro e de Trajano
A fama das vitrias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Narrao
Comea no Canto I, est. 19
Jpiter decide ajud-los, pois considera que os portugueses, pelos seus feitos passados,
so dignos de tal ajuda.
Baco, pelo contrrio, no queria que os portugueses fossem para a ndia, com medo de
perder a sua fama no Oriente.
Vnus apoia Jpiter, pois v refletida nos portugueses a fora e a coragem do seu filho
Eneias e dos seus descendentes, os romanos. Vnus defende os portugueses no s por
se tratar de uma gente muito semelhante do seu amado povo latino e com uma lngua
derivada do Latim, como tambm por terem demonstrado grande valentia no norte de
frica.
Marte - deus defensor desta gente lusitana, porque o amor antigo que o ligava a Vnus o
leva a tomar essa posio e porque reconhece a bravura deste povo. Marte consegue
convencer Jpiter a no abdicar da sua deciso e assim, os portugueses sero recebidos
num porto amigo. Pede a Mercrio - o Deus mensageiro - que colha informaes sobre a
ndia, pois comea a desconfiar da posio tomada por Baco.