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UTI
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Introdução:
O paciente em UTI é considerado um paciente com alto grau
de gravidade necessitando acompanhamento sistemático e
intensivo.
Tal fato não diminui quando se trata de paciente internado
por condições neurológicas.
De qualquer em todo o paciente em UTI deve ser examinado
diariamente e sistematicamente, além de todos os outros
sistemas que devem ser observados neste paciente, a parte
neurológica deve ser analisada com controle de nível de
consciência; pupilas; escala de coma de Glasgow; déficit
motor; PIC, PPC, SjO2; sedação (escalas de Ramsay/Coock),
doses de sedativos; resultados de exames deve ser
ostensivo.
Referências:
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Referências:
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Referências:
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Avaliação do Paciente em COMA
Referências:
* Lembrando que hiperventilação profilática é contra indicada.
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Referências:
Plum F, Posner JB. The diagnosis of stupor and coma. 3. ed. Philadelphia: FA Davis, 1980.
Filho e Westphal. Manual Prático de Medicina Intensiva 8ª Edição. Ed. Segmento. 2011
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Referências:
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
O Paciente com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi)
• A
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Critérios de inclusão:
1. AVCi de território vértebro basilar ou circulação anterior.
2. Início dos sintomas menor do que 3 horas. Se dúvida quanto ao Δt: contra-indicado.
3. À TAC de crânio: ausência de sinais de infarto recente “major”: edema, efeito de massa, sangramento.
4. Acima de 18 anos de idade.
Critérios de exclusão:
1. AVCi com pouca sintomatologia (< 4 pontos na escala NIH).
2. AVCi com rápida melhora neurológica.
3. Uso de anticoagulantes orais ou RNI acima de 1,7.
4. Uso de heparina nas últimas 48 horas.
5. Plaquetas abaixo de 100.000/mm3
6. AVC ou TCE grave nos últimos 3 meses.
7. Cirurgia de grande porte nos últimos 14 dias.
8. PAS > 185 e PAD > 110 mmHg, não-controlável
9. Glicemia < 50mg% ou > 400mg% .
10. Crise convulsiva no início dos sintomas.
11. Sangramento gastrintestinal ou urinário nos últimos 21 dias.
12. Infarto do miocárdio recente (controverso)
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AVCi
Referências:
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AVCi
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Hemorragia meníngea (HM) - Definição
• Deve-se considerar que qualquer cefaléia de início súbito, associada ou
não a perda de consciência, náuseas ou vômitos, rigidez de nuca ou
qualquer sinal neurológico focal, pode ser manifestação de HM.
• Se houver suspeita clínica, realizar a tomografia de crânio (TAC) nas
primeiras 24 horas. A TAC de crânio é anormal em 90% dos casos de
hemorragia meníngea. Se a TAC é negativa e a suspeita clínica é grande,
deve-se realizar a punção lombar, tomando-se o cuidado de diferenciar
uma punção traumática de uma verdadeira HM (prova dos 3 tubos;
xantocromia)
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
HM: Escala de Hunt e Hess e Escala Tomográfica de
Fischer
Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Tratamento cirurgico
• Embolização x clipagem:a escolha dependerá da idade do paciente, da
localização do aneurisma, e morfologia deste.
• Sempre que possível, realizar tratamento precoce: até o 3º dia.
• Evitar cirurgia do 4º - 12º dia pelo risco aumentado de vasoespasmo.
• A tendência atual é a embolização durante a angiografia diagnóstica
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Avaliação Do Paciente Neurológico –UTI
Delírio em unidade de terapia intensiva - Conceito e
diagnóstico.
Conceito
• Estado confusional agudo, causado por uma disfunção mental
global, com comprometimento da consciência, da percepção
do ambiente e desatenção. Prevalente, potencialmente
reversível e comsignificante morbimortalidade.
Diagnóstico
• Diferenciar de psicose, depressão, demência e transtornos
conversivos. Pontos-chave: início súbito, curso flutuante,
alteração do nível de consciência ( hipo/hiperativo), ciclo
sono/vigília alterado, origem multicausal.
• Utilizar critérios do DSM-V.
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Delírio na UTI
• Abordagem inicial
• 1. História clínica: • Investigação básica
– a. Procurar abstinência alcoólica, geralmente • 1. Exames primários:
– precedida por convulsão. Delírio de padrão – a. Hemograma, gasometria, creatinina, uréia,
– hiperativo com descarga simpática – glicemia, Na+, K+, Ca++, Mg++, PO-4,
– b. Descartar quadro infeccioso urinálise
• 2. Verificar o estado cognitivo basal – b. Hemocultura, urocultura
com o cuidador – c. ECG, radiografia de tórax
• 3. Exame físico:
– Normalmente não há déficits focais. • 2. Exames secundários:
– Utilizar o CAM com o cuidador do paciente – a. TSH, T4 livre, enzimas cardíacas, vitamina
ou enfermagem B12 e ácido fólico, TAP, AST, ALT, VDRL, anti-
HIV
• 4. Suspender todos os medicamentos
– b. Líquor
psicoativos – c. Drogas (lítio, antidepressivo, BZD,
• 5. Causas menos comuns: anticonvulsivos, corticosteróide)
hipotireoidismo, hipertireoidismo, – d. EEG, TAC ou RNM de crânio
encefalite, estado de mal-epiléptico
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