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Ambiente Transicional,

Plataformal e de águas
profundas.
Processos de transporte, sedimentação, formas de leito e estruturas
sedimentares geradas.
Introdução
• Ambientes de sedimentação constitui uma entidade geográfica
natural onde ocorre acumulação de sedimento;
• Consistem em porções da crosta / superfície da Terra com
propriedades físicas, química e biológicas bem definidas e diferentes
das propriedades apresentadas em áreas adjacentes.
Parâmetros físicos: velocidade, direção, profundidade da água;
velocidade, direção do vento;
Parâmetros químicos: salinidade, pH, Eh, temperatura;
Parâmetros biológicos: Fauna, flora.
PROCESSOS AMBIENTES PRODUTO: FÁCIES SEDIMENTARES

Físicos (ação de ondas, São os diversos sedimentos que


marés, vento), químicos Área geográfica da se depositam simultaneamente
(Eh, pH, solubilidade) e sedimentação. em vários ambientes.
biológicos (bactérias).
Classificação dos ambientes
Continentais Leque aluvial;
Fluvial (entrelaçado e meandrante);
Desértico (eólico);
Lacustre;
Glacial;

Transicionais Deltáico (deltas);


Ambiente lagunar / litorâneo (praia ou
planície de maré);

Marinho Raso (plataformal) Profundo (leque submarino);

Ambiente deposicionais de carbonatos: Litorâneo a marinho raso/plataformal


Ambiente Transicional

Ambiente Deltaico
Conceito:
• Acumulação de sedimentos que se estende acima e abaixo do nível
d’água formada quando um curso fluvial desemboca num corpo
aquoso (mar, laguna ou lago).
• Local onde uma corrente fluvial carregada de sedimentos desemboca
numa bacia receptora (oceano, baía, lago);
• Depósito sedimentar subaéreo / subaquoso na transição entre um rio
e um corpo d’água (lago / mar);
• Fluxo canalizado de água e sedimento que, ao entrar num corpo
desconfinado, se expande e desacelera, depositando a carga
sedimentar.
Ambiente Transicional
Ambiente Transicional

Fatores que influenciam nos processos deltaicos

• Regime fluvial;
• Processos costeiros (ondas, marés);
• Comportamento tectônico (subsidência);
• Fatores climáticos.
Ambiente Transicional

Componentes do sistema fluvial

• Bacia de drenagem
• Vale aluvial
• Delta
• Bacia de recepção

Fonte: http://pt.slideshare.net/jeansantos06/delta
Ambiente Transicional

Classificação de deltas
RIOS
• Deltas dominados por rios:
ocorrem em lagos ou golfos. Ex:
Delta do Rio Mississipi;
• Deltas dominados por ondas:
frente deltaica com cordões praiais
bem desenvolvidos. Ex: Delta Rio ONDAS MARÉS
São Francisco;
• Deltas dominados por marés
(estuários): formam uma série de
barras alongadas (barras de
marés). Ex: Delta do Rio Amazonas.
Fonte: L. Martin. As flutuações de nível do mar durante o quaternário
superior e a evolução geológica de "deltas" brasileiros.
Ambiente Transicional

Morfologia da planície Deltaica


• Planície deltaíca subárea;
Superior (ativa e abandonada)
Inferior (ativa e abandonada)
• Planície deltaíca subaquosa;
• Frente deltaica.
• Prodelta.
Ambiente Transicional

Fonte: Silva A. J. C. L. P. et al. Ambiente de


Sedimentação Siliciclática do Brasil. Editora Beca.
Ambiente Transicional

Imagens de satélite Landsat mostrando o delta do Rio


Nilo no Egito e delta do Rio Fly, Papua Nova Guiné
Ambiente Transicional
Ambiente Transicional

Sedimentação deltaica (subambientes deltaico)

• Planície Deltaica – parte subaérea, com influência fluvial.


• Canais distributários com diques marginais.
• Canais ativos e abandonados, ambiente fluvial meandrante, curso
sinuoso.
• Ciclos “fine up” com areias e pelitos.
• Planícies interdistributárias (lagos / pântanos).
• Depósitos de rompimento de diques marginais, pelitos com gretas de
ressecamento, turfa.
Estruturas Deltaícas
Frente Deltaica
– área frontal de sedimentação deltaica, subaquosa.
• A velocidade da corrente fluvial unidirecional decresce radialmente.
Depositam-se areias espessas com estratificação cruzada acanalada,
estratificação sigmoidal. A progradação gera ciclos com granocrescência
e espessamento ascendentes.
Barra de desembocadura – arenitos grossos c/ estratificações cruzadas.
Barra distal – arenito com intercalações pelíticas.
• Migração de barras digitiformes radiais sobre o pró-delta. Elevada taxa
de sedimentação e a superfície inclinada geram escorregamentos, falhas
de crescimento e diápiros de argila.
Pró Delta

• Sedimentação argilosa com matéria


orgânica (folhelho carbonoso) e fauna
marinha, depositadas por acresção
vertical próximo da desembocadura
(foz). Diápiros de lama podem ocorrer
projeções de argilas pró-deltaicas
dentro das barras de desembocadura.
Referências
• L. Martin; K. Suguio; J.M. Flexor. As flutuações de nível do mar durante o quaternário superior e
a evolução geológica de "deltas" brasileiros. Boletim IG-USP. Publicação Especial, Bol. IG-USP,
Publ. espec. no.15 São Paulo maio 1993.

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